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Salário mínimo será de R$ 1.210 em 2022, sem aumento real

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O relator do Orçamento de 2022, deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), elevou para R$ 1.210 o valor previsto para o salário mínimo no próximo ano. O valor aparece em relatório apresentado nesta segunda-feira (20) pelo deputado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização da Câmara.

O salário mínimo está atualmente em R$ 1.100. O valor citado no relatório de Leal leva em conta um aumento em 2021 de 10,04% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador de inflação que é usado como referência para o reajuste do salário mínimo. Assim, o novo valor para o próximo ano leva em conta apenas a reposição da inflação, sem aumento real.



O valor exato do salário mínimo no próximo ano somente será conhecido no início de janeiro, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgará o porcentual consolidado do INPC para o ano de 2021.

O valor de R$ 1.210 é R$ 41,44 superior aos R$ 1.169 estimados originalmente pelo governo na divulgação da proposta de Orçamento para 2022, em agosto deste ano.

O relatório de Leal precisará passar pela comissão da Câmara e, depois disso, pelo plenário.

Espaço fiscal de R$ 113,1 bilhões
O relatório de Hugo Leal também traz novos cálculos para o espaço fiscal aberto pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios, que foi promulgada na semana passada pelo Congresso. De interesse do governo de Jair Bolsonaro, a PEC bancará o Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família) de R$ 400 durante o ano de 2022.

Pelo relatório de Leal, o espaço fiscal criado pela PEC será de R$ 113,1 bilhões. O Poder Executivo terá acesso a R$ 110 bilhões deste total. Pelos cálculos do Tesouro Nacional, a folga fiscal seria menor, de R$ 106,1 bilhões.

A PEC trouxe duas mudanças principais.

Em primeiro lugar, ela muda o teto de gastos, a regra fiscal constitucional que limita a despesa pública ao Orçamento do ano anterior corrigido pela inflação. Em segundo lugar, permite o adiamento do pagamento de parcela dos precatórios devidos pela União em 2022.

Precatórios são títulos que representam dívidas do governo com pessoas e empresas. Quando há uma decisão judicial definitiva, o precatório é emitido, e o governo é obrigado a pagar.

Com estas duas mudanças, projeta o relatório, o espaço fiscal será de R$ 113,1 bilhões.

Auxílio Brasil
O relatório do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) prevê que, com o espaço fiscal adicional de R$ 113,1 bilhões criado pela PEC dos Precatórios, R$ 54,395 bilhões sejam direcionados ao Auxílio Brasil. Outros R$ 34,669 bilhões já estavam programados, na proposta original de Orçamento, para o programa.

Deste modo, o Auxílio Brasil terá um total de R$ 89,064 bilhões em recursos para o ano de 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará a reeleição. Conforme Leal, os recursos bancarão o auxílio de R$ 400 para 17,9 milhões de famílias.

O número difere do que constou na MP (Medida Provisória) que criou o Auxílio Brasil. Nela, a previsão era de pagamento do auxílio para cerca de 20 milhões de famílias em 2022.

Mais dinheiro para campanhas
Em seu relatório, o deputado Hugo Leal também elevou os recursos disponíveis para campanhas eleitorais em 2022. O documento prevê R$ 5,128 bilhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, também conhecido como Fundão.

Originalmente, a previsão era de que o fundo receberia R$ 2,128 bilhões no próximo ano. Houve aumento de R$ 3 bilhões (140%) das verbas disponíveis.

com informações de Ac24horas

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Acre avança na gestão documental e celebra a recriação do Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da Unesco

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Ingrid Andrade

O Estado do Acre comemora avanços na preservação e gestão do patrimônio documental brasileiro com a recriação do Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, (MoWBR). A iniciativa, oficializada em cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, nesta última quarta-feira, 18, confirma o compromisso nacional com a valorização da memória e da história coletiva.

Os ministérios da Gestão, das Relações Exteriores e da Cultura recriaram, por meio de portaria, o Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco. Foto: Adalberto Marques

Como parte integrante da Rede Nacional de Arquivos Estaduais, o Acre tem avançado na implementação de políticas arquivísticas. “Estamos construindo o nosso Arquivo Público e consolidando uma política documental que integra o estado às iniciativas nacionais e internacionais de preservação da memória”, afirma a secretária adjunta de Gestão Administrativa da Secretaria de Estado de Administração (Sead), Keuly Tavares.

A recriação do Comitê Nacional é resultado da união do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Cultura (MinC). O novo comitê terá um papel estratégico na identificação, preservação e democratização do acesso a coleções documentais de importância mundial.

A portaria conjunta, publicada no Diário Oficial da União, estabelece diretrizes claras para o funcionamento do Comitê, que contará com uma Comissão Consultiva composta por representantes da sociedade civil. O objetivo é ampliar a participação social e fomentar políticas de preservação em todo o território nacional.

O secretário de Administração, Paulo Roberto Correia, destacou a importância da memória histórica como ferramenta para fortalecer valores sociais e democráticos: “A memória é um patrimônio coletivo que nos permite compreender o passado e traçar melhores rotas para um futuro próspero”.

O Programa Memória do Mundo da Unesco, criado em 1992, tem como propósito salvaguardar e promover o acesso universal ao patrimônio documental da humanidade. A reintegração do Brasil ao programa reforça os laços entre as esferas global e local, impactando diretamente estados como o Acre, que já atua na valorização de seu acervo histórico.

O Arquivo Público do Acre está ganhando uma nova sede em Rio Branco, unindo a preservação da história do estado à inovação. Render: Marcos Haluen/Seop

No Acre, os esforços para fortalecer a gestão documental são reflexo dessa conexão. “Fazemos parte de um movimento maior, que reconhece o papel do patrimônio documental na construção de uma sociedade democrática e plural”, ressaltou o governador Gladson Cameli.

Com o lançamento de editais previstos para 2025, que incluirão a seleção de novos representantes para o Comitê e o reconhecimento de acervos documentais no âmbito nacional, o Acre mantém seu compromisso com a preservação da memória, fazendo parte da Rede Nacional de Arquivos Estaduais com ações coordenadas e sustentáveis.

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Após denúncia, Imac e BPA apreendem materiais de pesca proibidos durante o período de defeso

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Da Redação

 

Após receber uma denúncia anônima, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), em ação conjunta com o Batalhão de Policiamento Ambiental do Acre (BPA), realizou uma operação no Rio Iquiri, no município de Acrelândia, onde foram apreendidos petrechos pesqueiros – material utilizado para a pesca. A operação ocorreu nesta quarta-feira, 18.

A operação ocorreu em um rio no município de Acrelândia. Foto: Divulgação/Imac.

Aproveitando o Período do Defeso, que ocorre anualmente de 15 de novembro de 2024 a 15 de março de 2025, o Imac vem promovendo algumas linhas de ações, como capacitação de técnicos, reuniões com pescadores, assim como fiscalização e atendimento de denúncias referentes ao tema.

Foram apreendidas malhadeiras – redes de pesca, consideradas petrechos pesqueiros -, em observância aos regramentos normativos, Portaria do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) n° 8/96 e Instrução Normativa do Ibama n° 48/07, que se referem às proibições gerais de pesca e período do defeso nos rios da Bacia Amazônia, respectivamente. Também foi feita a notificação de um pescador profissional licenciado que, posteriormente, deve se apresentar para os devidos esclarecimentos.

Na oportunidade, o BPA flagrou, ainda, uma área de alteração/limpeza, que quando não autorizado pelo órgão ambiental, configura-se crime ambiental contra a flora, baseado no art. 48 do Decreto n° 6514/08, onde também foi feita a autuação.

A chefe da Divisão de Fauna do Imac, Paula Joseanny, explicou que durante a fiscalização fluvial foram identificadas as malhadeiras. Foto: Divulgação/Imac.

A bióloga e chefe da Divisão de Fauna do Imac, Paula Joseanny, explicou que durante a fiscalização fluvial foram identificadas as malhadeiras e que as mesmas encontravam-se em desacordo com a Portaria n° 8/96, do Ibama. Ainda durante a fiscalização, as equipes encontraram espécies de peixes protegidas pelo defeso.

“Como resultado, foram apreendidas nove redes, retiradas do rio e encaminhadas para destruição. Anualmente, trechos da Bacia Amazônica encontram-se com restrições para a atividade de pesca visando a proteção do período reprodutivo de, ao menos, 10 espécies de peixes que não devem ser pescadas para fins de comercialização, sendo concedido a essa modalidade de usuários o benefício pecuniário de um salário mínimo/mês pelo Ministério da Pesca, durante esses quatro meses em que há a proibição”, complementou.

Servidores do Imac realizaram ações de educação ambiental e sensibilização. Foto: Renata Mota/Imac.

Ações educativas

O Imac tem realizado ações de sensibilização nos municípios a fim de conscientizar profissionais da peca quanto ao período de defeso. Já foram feitas ações no Alto Acre e no Vale do Juruá, reforçando a proibição para a proteção das espécies.

A proibição de pesca no período se refere às espécies: dourada, caparari, surubim, mapará, jaraqui, pirapitinga, matrinxã, sardinha, aruanã, pacu e piraíba.

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Estado certificou 500 cidadãos com cursos de informática básica e avançada na Baixada da Sobral

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Jairo Carioca

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), certificou 500 cidadãos nos cursos de informática básica e avançada em 2024. Cinco turmas foram diplomadas na tarde desta quarta-feira, 18, no Teatro Barracão Matias, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, onde as aulas são realizadas na parceria entre Seict e Fundação Elias Mansour (FEM).

Cursos de informática básica são os mais procurados pela comunidade da Baixada da Sobral. Foto: Sabrina Salomon/Seict

Para o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, o mercado cada vez mais competitivo exige novos conhecimentos, que estão ancorados nas parcerias estabelecidas pelo governo. “Há que se destacar a FEM, o Ieptec [Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica], o Sistema S e o IMA [Instituto Mercosul Amazônia] nesse trabalho de inclusão do cidadão no mercado de trabalho. O Acre vem registrando as menores taxas de desemprego da história, fruto desses investimentos e das parcerias”, acrescentou.

O coordenador do Barracão Matias, Francisco Ferreira, destacou a parceria e o apoio das instituições na realização de atividades que vão desde a qualificação profissional à prática de esportes como capoeira. “Por aqui passam milhares de pessoas. Saem pessoas qualificadas diretamente para o mercado de trabalho”, afirmou.

A certificação é fruto do trabalho da equipe do Polo Digital, instituição ligada à Seict. A coordenadora da unidade, Caroline Correia, falou do planejamento para ampliação dos cursos. “Na área de inovação, estamos com duas turmas em andamento no desenvolvimento de jogos eletrônicos, atendendo a população da parte alta da cidade”, disse.

Alunos certificados como a jovem Estefany Vitória saem mais esperançosos para inclusão no mercado de trabalho; Foto: Sabrina Salomon/Seict

Ainda de acordo a coordenação do Polo Digital, uma parceria com o IMA vai proporcionar uma nova dinâmica na ministração dos cursos. Novos professores foram apresentados durante a certificação dos alunos. O presidente do IMA, Pedro Correia, enfatizou que a qualificação profissional é importante para se destacar no mercado de trabalho, que está cada vez mais disputado. “Quanto mais conhecimento e prática a pessoa tiver, mais capacitada estará para realizar as suas funções e trabalhar em nichos mais específicos”, observou.

Estefany Vitória de Souza Melo, uma das certificadas, mencionou a importância dos cursos básicos e avançados: “Qualquer emprego que a gente concorre exige conhecimento básico em informática. Tive essa oportunidade e estou muito esperançosa de conseguir um emprego”.

Os concludentes foram orientados a utilizar o Sistema Nacional de Empregos (Sine) e as plataformas de cursos de qualificação oferecidas para obter uma colocação no mercado de trabalho.

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