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Santos Dumont vai operar sem restrições durante o G20, diz FAB

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Santos Dumont vai operar sem restrições durante o G20, diz FAB

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

As operações aéreas no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio, funcionarão normalmente durante a reunião de cúpula de líderes do G20 Brasil 2024, nos dias 18 e 19 de novembro. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) não haverá prejuízos para os pousos e decolagens previstos para todo o período.

“Conforme ocorreu em evento semelhante mais recente, tal qual a última Reunião do Brics realizada no Brasil, haverá áreas restritas delimitadas, as quais serão coordenadas pelos órgãos de controle do espaço aéreo, sem que haja interrupção das operações”, acrescentou a FAB em nota.

A força reforçou ainda o seu compromisso de manter, “nos mais elevados padrões de segurança, o controle do espaço aéreo brasileiro, coordenando as operações aéreas sob sua responsabilidade”.

A nota da FAB foi emitida para afastar qualquer dúvida sobre a possibilidade do terminal funcionar sem restrições, mesmo localizado próximo ao Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), onde vai ocorrer a reunião dos líderes do G20.

Segurança

O esquema de segurança para o G20 foi tema central da reunião organizada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, no Rio de Janeiro, entre terça-feira (22) e ontem (24). O evento contou com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp/MJSP), do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“O encontro faz parte de uma série de ações que integram o Plano Estratégico Integrado de Segurança (Peis G20), focado na proteção de serviços e instalações críticas. Dentre os riscos apontados estão ataques cibernéticos, sabotagens e ameaças terroristas. Além disso, foram discutidos temas como a interoperabilidade entre os sistemas de segurança, o aprimoramento de protocolos de resposta a incidentes e a aplicação de tecnologias avançadas”, informou o GSI em texto publicado no seu site.


Rio de Janeiro (RJ), 25/10/2024 - Reunião da GSI sobre segurança do G20. Foto: GSI-PR/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 25/10/2024 - Reunião da GSI sobre segurança do G20. Foto: GSI-PR/Divulgação

Rio de Janeiro (RJ), 25/10/2024 – Reunião da GSI sobre segurança do G20. Foto:  GSI-PR/Divulgação

De acordo com o GSI, também estiveram nas discussões, integrantes de empresas e operadores estratégicos de setores essenciais, como as concessionárias de transporte aéreo Rio Galeão e Infraero Santos Dumont, de telecomunicações Vivo, Tim, Claro e Oi, de energia elétrica Light, Eletrobras, XRTE, ONS e LTTE e de petróleo, gás natural e biocombustíveis NTS, Naturgy, Vibra, Raízen, Transpetro e Petrobras. “O setor de abastecimento de água foi representado por Cedae e Águas do Rio”, completou.

Além disso, em parceria com a Senasp e com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, o GSI realizou uma reunião com a participação de forças de segurança municipais e estaduais, além de representantes dos setores essenciais do Rio de Janeiro. O encontro foi no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), também na região central do Rio, e a intenção “foi alinhar as estratégias de segurança local e nacional, promovendo uma abordagem integrada para garantir a proteção dos eventos do G20”.

Nas atividades planejadas para a reunião, segundo o GSI, houve uma visita técnica ao MAM, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), com a presença dos diversos órgãos e entidades envolvidos na segurança das autoridades e do evento.

A discussão foi em torno das medidas de segurança que serão empregadas para proteger as infraestruturas essenciais, enquanto estiver ocorrendo, tanto a Cúpula Social nos dias 14 e 16 de novembro, como a Reunião dos Líderes do bloco.

“Com essas ações, o GSI/PR reforça o compromisso do governo federal em colaborar com governos estaduais e municipais, assegurando a proteção das infraestruturas críticas e a continuidade dos serviços essenciais durante os eventos do G20”, concluiu o texto.



Leia Mais: Agência Brasil



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as duas prioridades de Philippe Diallo, presidente reeleito da FFF

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as duas prioridades de Philippe Diallo, presidente reeleito da FFF

No final de uma campanha eleitoral relâmpago, Philippe Diallo, 61 anos, foi reeleito no sábado, 14 de dezembro, como presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF) para um mandato de quatro anos. À frente do órgão desde o início de 2023, após a desistência e renúncia do ex-número 1 Noël Le Graët, Diallo foi reconduzido durante a assembleia federal, com 55% dos votos, enfrentando Pierre Samsonoff (45% dos os votos), o ex-diretor geral da Liga Amadora de Futebol e ex-número 3 da FFF.

Ao abrigo da lei de 2 de março de 2022 que visa democratizar o desporto em França, a FFF alterou os seus estatutos e alargou o seu colégio eleitoral. Quase 12.000 representantes de clubes profissionais, clubes amadores e ligas regionais e distritos departamentais tiveram que decidir entre os dois candidatos durante uma votação eletrônica que durou cerca de trinta horas, terça-feira, 10 de dezembro, e quarta-feira, 11 de dezembro.

“Lamentamos que não tenha havido um grande número de pessoas aderindo à democracia direta induzida por esta lei”, suspirou Jean Lapeyre, diretor jurídico da FFF, indicando que a taxa de participação só atingiu os 40% e lembrando que, desde 2011, apenas 220 eleitores foram chamados a escolher o chefe da instituição.

Obviamente aliviado com o anúncio dos resultados, o Sr. Diallo saudou o “maturidade democrática” da FFF e anunciou os grandes projetos do seu novo mandato. A partir de janeiro, ele promete organizar um “grande conferência nacional do futebol francês” para continuar “ajuda direta ao futebol amador”.

Preocupação “a crise” do futebol profissional

Sentado numa pilha de ouro com a renovação em abril do contrato de patrocínio com a Nike (100 milhões de euros anuais) até 2034, está empenhado em aumentar as dotações financeiras para clubes amadores (atualmente 100 milhões de euros anuais) visando o limiar “ambicioso” de “150 milhões de euros anuais”.

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Bolsonaristas dizem que Braga Netto caiu em armadilha – 14/12/2024 – Painel

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Bolsonaristas dizem que Braga Netto caiu em armadilha - 14/12/2024 - Painel

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro dizem que os detalhes da prisão do general Walter Braga Netto reforçam uma suspeita antiga: de que ele teria caído em uma espécie de arapuca armada pelo general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid.

Mensagens mostram que Lourena Cid procurou Braga Netto em setembro do ano passado, para garantir que seu filho não estava fazendo delação premiada, mesmo após a colaboração já ter sido fechada e homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Braga Netto, relatam interlocutores de Bolsonaro, custava a acreditar que um integrante das forças especiais do Exército (“kids pretos”) como Mauro Cid entregaria companheiros de farda e de governo.

Assim, ele sentiu-se mais confortável para conversar com pessoas que posteriormente poderiam fornecer informações à PF sobre a suposta trama golpista. Braga Netto, neste processo, teria inadvertidamente produzido provas contra si e outros implicados.


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Covid-19: Saiba como fica vacinação de idosos no calendário anual

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Covid-19: Saiba como fica vacinação de idosos no calendário anual

 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

O Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação contra a covid-19 e a inclusão de idosos e gestantes no Calendário Nacional de Vacinação está entre as principais novidades. As grávidas deverão ser imunizadas com uma dose a cada gestação e os idosos receberão uma dose a cada seis meses.

Além disso, o esquema vacinal primário para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, que já constava do calendário anual, passará a ser com três doses da vacina da Pfizer. Ainda, o governo incluirá o imunizante da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI), para pessoas com mais de 12 anos.

As novas orientações já foram enviadas para as secretarias de Saúde de todos os estados e do Distrito Federal. O informe técnico com as atualizações foi publicado nesta semana na página do Ministério da Saúde.

Grupos prioritários

Além da vacinação de rotina das crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos com 60 anos ou mais e gestantes, o Ministério da Saúde vacina outros grupos especiais, periodicamente, em qualquer sala de vacina.

São eles:

– Pessoas imunocomprometidas;

– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência;

– Indígenas vivendo fora e em terra indígena;

– Ribeirinhos;

– Quilombolas;

– Puérperas;

– Trabalhadores da saúde;

– Pessoas com deficiência permanente;

– Pessoas com comorbidades;

– Pessoas privadas de liberdade;

– Funcionários do sistema de privação de liberdade;

– Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;

– Pessoas em situação de rua.

A recomendação é de uma dose a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos, independentemente do número de doses prévias de vacinas contra covid-19.

Imunizantes

Os imunizantes em uso na rede pública do Brasil são a Spikevax, da Moderna; a Comirnaty, da Pfizer; e a vacina da Zalika Farmacêutica. A indicação para cada uma depende da idade e do histórico de vacinação prévia do indivíduo, bem como do estoque disponível.

A vacina da Zalika, segundo o Ministério da Saúde, tem vantagens logísticas como o alto prazo de validade e a facilidade para o transporte e armazenamento, já que pode ser conservada em temperatura entre 2°C e 8°C. Ela será utilizada no Brasil para indivíduos com 12 anos ou mais, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Já os imunizantes da Pfizer e Moderna estão liberados para toda a população a partir dos 6 meses de idade.

De acordo com a pasta, para as crianças com menos de 12 anos, será distribuída a vacina da Pfizer. As crianças que iniciarem o esquema com essa vacina deverão receber três doses do imunizante, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose; e de oito semanas entre a segunda e terceira dose.

 Já as crianças que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem concluir o esquema de duas doses com esse mesmo imunizante, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose.



Leia Mais: Agência Brasil



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