MUNDO
São Joaquim da barra em Luto por jovens mortos em acidente – 22/02/2025 – Cotidiano

PUBLICADO
6 horas atrásem

Higor Goulart
As 12 vítimas fatais do acidente na Rodovia Waldyr Canevari, em Nuporanga (a 339 km de São Paulo), foram veladas e sepultadas neste sábado (22) na cidade vizinha de São Joaquim da Barra.
A cerimônia foi realizada nas sedes do Lions Clube e do Velório Municipal e reuniu milhares de pessoas da cidade de 52 mil habitantes, localizada na região de Ribeirão Preto.
O acidente aconteceu na rodovia Waldir Canevari por volta das 23h, quando o veículo retornava a São Joaquim da Barra (SP) depois de os alunos deixarem a Unifran (Universidade de Franca), onde estudavam. Além dos 12 mortos, outras 21 pessoas, incluindo os dois motoristas, sofreram ferimentos.
O município amanheceu em luto. Bandeiras foram hasteadas a meio mastro, e moradores deixaram suas casas logo cedo para se despedir de vizinhos, amigos, netos e filhos.
A cerimônia teve o apoio da Prefeitura de São Joaquim da Barra, que ajudou os familiares que não possuíam jazigos. O prefeito Wagner Schmidt decretou luto oficial de três dias pela tragédia que comoveu todo o município.
” Em uma cidade pequena como a nossa, praticamente todos os moradores têm algum vínculo com uma das vítimas. A cidade está de luto. São 50 mil pessoas enlutadas”, declarou o prefeito.
O primeiro corpo a sair para sepultamento foi o de Matheus Jesus Eugênio dos Santos. Ele tinha 19 anos, cursava engenharia elétrica em Franca e era apaixonado por futebol, esporte pelo qual era amplamente reconhecido na cidade.
A empregada doméstica Cristina Aparecida das Graças, de 47 anos, esteve no velório para se despedir de Matheus. Ela conhecia o jovem e sua família e abriu mão de um dia de trabalho para prestar sua última homenagem.
“Eu já tinha uma faxina combinada para agora cedo. Mas, com tudo isso, tive que cancelar. Quem me contratou ficou bravo, mas eu precisava vir aqui, me despedir. Mesmo dos que não conhecia, precisava disso”, relatou Cristina.
Os demais corpos foram liberados aos poucos. Os cortejos começaram por volta das 10h e terminaram ao meio-dia. Os corpos de Hugo dos Santos Aliberti Silva, Otávio Costa Oliveira e Lívia Tavares Luiz foram os últimos a entrar no Cemitério Municipal.
Hugo dos Santos, de 19 anos, estava no segundo ano do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Além do sonho de seguir na área, ele conquistava o carinho dos amigos e moradores por sua dedicação ao Tiro de Guerra de São Joaquim da Barra.
Tendo servido no ano anterior, Hugo demonstrava empenho nas atividades do quartel. Como homenagem, colegas do Tiro de Guerra compareceram ao velório usando camisetas camufladas e carregaram uma foto de Hugo fardado.
“O Hugo era uma pessoa incrível, gente boa. Um cara de coração puro, que ajudava todo mundo lá. Era o cara que mais se importava com a gente. O mais gente boa”, contou o amigo Felipe Galassi, que conviveu com o amigo por oito meses no Tiro de Guerra.
Lívia Tavares Luiz, cujo corpo foi o último a deixar o velório, também contava com o carinho de moradores de São Joaquim. A jovem tinha 23 anos e cursava enfermagem em Franca.
O pai de Lívia, Esdras Luiz, foi quem esteve à frente do cortejo rumo ao Cemitério Municipal. Ele não conteve a emoção ao falar de sua filha.
“A Lívia era uma filha exemplar, não dava um pingo de trabalho. No ano que vem, ela ia fazer estágio, esperava morar em Franca com uma amiga. Estava toda alegre”, contou o pai.
As vítimas do acidente estavam principalmente do lado esquerdo do ônibus, que foi atingido na lateral por um caminhão.
O motorista do caminhão foi autuado em flagrante por fuga de local, homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.
O mais jovem dos estudantes mortos na tragédia é Pedro Henrique Souza Saraiva, 17, que completaria sua maioridade no próximo dia 22 de abril. Já o mais velho dos estudantes era Caio Felizardo da Silva, 26.
Também morreram no acidente Otávio Costa Oliveira, Vinicius Nascimento dos Santos (ambos 18 anos), Juliana Neves Hespanhol, Matheus Jesus Eugenio dos Santos, João Pedro de Oliveira dos Reis, Hugo dos Santos Aliberte Dias (todos com 19), Raquel Laila Caldeira (21), Lívia Tavares (23), Flávia Mendes dos Santos e Mariana Anastacio de Oliveira (as duas com 24 anos).
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Entreguei meu coração para São Paulo, diz João Gomes – 22/02/2025 – Cotidiano

PUBLICADO
2 minutos atrásem
22 de fevereiro de 2025
Gabriela Caseff
Se às 16h ainda era possível caminhar sem muita dificuldade entre os foliões na Faria Lima, às 17h deste sábado (22) o público tomou a avenida à espera do cantor João Gomes.
Assim que subiu no trio elétrico do bloco Bangalafumenga, acompanhado de sua banda, o pernambucano cantou sucessos como “Meu Pedaço de Pecado”, levantando o público na avenida que se rendeu ao piseiro.
“São Paulo é alegria. Entreguei meu coração”, disse ele à reportagem, minutos depois do show, em seu camarim.
“Tem gente que não pode estar em Olinda e em Salvador, e aqui o Carnaval é lotado de alegria e a gente se entrega. Com fé em Deus volto ano que vem”, prometeu.
O público pedia mais, após quase uma hora de show. Entre eles a babá Euronice Sousa, 55, e o taxista Eduardo Matias, 42, que vieram do Jardim São Luís.
“Cheguei pra ver o João, curto ele, mas passou muito rápido. Ele trouxe um repertório bacana”, disse Euronice.
“Foi a primeira vez que achei que estava bem organizado. Fomos roubados no bloco do Léo Santana no ano passado”, contou ela.
A baiana Maria Eduarda Gomes, 18, está há um ano na capital paulista e aproveita os blocos de carnaval.
“Não tem como comparar com Salvador, tem muito chão pra chegar lá”, diz ela, que é de Ilhéus (BA). “Mas aqui me senti mais segura, não pode vacilar, mas fiquei tranquila com meu celular.”
Já anoitecia quando a Polícia Militar dispersava os foliões pacificamente. Alguns ambulantes tinham seus isopores lotados de bebidas. O pipoqueiro reclamava do calor. “Estava muito quente, não vendi muito”, disse ele, com versões pequenas a R$ 10 e médias a R$ 20.
Fundado em 1998 no Rio de Janeiro e já há 13 anos em São Paulo, o Bangalafumenga, realizado pela Oficina, trouxe ainda 200 batuqueiros. O bloco encerrou o dia de festa na avenida Faria Lima, que contou ainda com o bloco do Abrava, em que a Tiago Abravanel homenageou o avô Silvio Santos em parceria com Thiaguinho.
Relacionado
MUNDO
Revisão das Garotas Dope – Os detalhes desonestos podem dar a Peaky Blinders uma corrida pelo seu dinheiro | Televisão

PUBLICADO
12 minutos atrásem
22 de fevereiro de 2025
Rebecca Nicholson
TAs comparações de Peaky Blinders estão voando desde que as filmagens em garotas de Dope começou, então parece que a BBC esperava que pudesse ter um sucessor em suas mãos. Certamente, existem algumas semelhanças superficiais entre os dois. O Dope Girls se passa em 1918 e lida com as consequências da Primeira Guerra Mundial, quando os homens sobreviventes retornam. Mas aqui, são as mulheres que estão no centro das atenções, pois a força de trabalho feminina dos últimos quatro anos de repente encontram seu novo status social foi rebaixado mais uma vez. No humor e no tom, no entanto, é menos um retorno a pequenas charnecas e mais um antecessor de cabaré.
Kate Galloway (Julianne Nicholson) é a esposa de um empresário e o açougueiro de guerra, que cai em momentos difíceis após uma tragédia familiar. Destituição e sem -teto, ela vai para Londres, onde o Armistice Day está aparecendo e a festa do século está prestes a começar. Com a ajuda de uma dançarina brilhante chamada Billie (Umi Myers), que é tão talentosa quanto perturbada, Kate encontra seu caminho para o submundo de Soho, onde espalha o potencial de aplicar seu conhecimento anterior baseado no local de trabalho e sets A bola rolando na construção de um novo império da vida noturna.
Juntando -se a Kate e Billie está a filha de Kate, Evie (Eilidh Fisher), que começa a série em um colégio interno chique, onde é intimidada por ser de “The Favels” – ou seja, ela não está no Gentry. Pequenas mulheresA Eliza Scanlen é Violet, uma jovem do norte da Inglaterra que participa de “The Feminino Experiment”, na qual 10 mulheres são recrutadas como as primeiras policiais do país. Geraldine James, que é a cereja no topo de um forte bolo feminino desde o Band of Gold nos anos 90, interpreta Isabella Salucci, a matriarca de uma família criminosa organizada que logo se vê enredada com o novo empreendimento de Kate, e não necessariamente de uma maneira feminina de solidariedade.
Criado e escrito pelo dramaturgo Polly Stenham, com Alex Warren, é um caso teatral desde o início. Ele abre com um flash para Kate, embebido em sangue e usando asas de anjo, brincando em uma fonte na praça Trafalgar; Há muitos momentos em que tudo vai um pouco como um vídeo de Florence + The Machine. O primeiro episódio estabelece como ela chegou lá em primeiro lugar, mas como deve cobrir muito terreno, o clima inicial é nervoso e inquieto. Ele também inclui o uso abundante de gráficos de texto no estilo Heartstopper, para anotar e explicar algumas das cenas. Um exemplo particularmente flagrante dizia “Paaaaaaarty!” No início de, bem, uma festa. Eu não adorei, mas talvez seja uma tentativa de conquistar um público mais jovem.
O programa encontra mais confiança quando todos foram transferidos para a posição e os fogos de artifício finalmente podem começar. Enquanto Kate parece aproveitar ao máximo o que a vida jogou para ela, Violet deve provar -se como policial, se disfarçando com os dançarinos, criminosos e ladrões do Soho. Ambos abrigam grandes segredos que inevitavelmente serão expostos. É impossível torcer por um sobre o outro, apesar de se oporem tecnicamente às forças, porque ambos são pessoas de fora e desesperadas à sua maneira.
O momento parece um pouco infeliz. O problema de sugeri -lo como herdeiro de Peaky Blinders é que Steven Knight, que o criador da série acaba de lançar outro drama criminal de período, mil golpes, que também é (parcialmente) sobre gangues em Londres em Londres. Está definido cerca de 40 anos antes, mas também lida com pessoas de fora, criando sua própria economia criminosa e mulheres que buscam ou possuem poder além dos níveis esperados deles. Sua energia, no entanto, é maior e mais ousada; Ele passa mais tempo na história e menos tempo procurando um belo ângulo. Uma onda pode argumentar que o que o Dope Girls mais compartilha com o Peaky Blinders é uma tendência para todos os sotaques envolvidos a passear pelo mundo, antes de se estabelecer em algum lugar, em qualquer lugar, no Reino Unido. Mas isso seria indelicado.
As garotas de drogas acontecem em um período movimentado, historicamente, e cramas em assuntos clandestinos do mesmo sexo, o surto de pandemia da gripe de 1918, espiritualismo e império, entre muitas outras idéias. Tudo isso cria uma luta agitada, às vezes exigente.
Mas o Dope Girls não é de forma alguma uma série ruim. Sua ambição é divertida e é difícil ficar entediada, especialmente quando o crime realmente começa. Se for inclinado para um público mais jovem, certamente não economiza na brutalidade ou no sangue: os membros são cortados, as línguas são removidas e comidas, e você não gostaria de adivinhar onde um gancho de cabelo acaba. É divertido, sangrento e animado, então, se um pouco apaixonado por sua própria reflexão.
Relacionado
MUNDO
Na Guiana, o desenraizamento dos filhos do rio ao entrar na escola

PUBLICADO
22 minutos atrásem
22 de fevereiro de 2025
No telefone, ele se apresentou: Laurent Coquet, 32, do reitorado da Guiana. Estávamos em junho de 2024, no meio da estação chuvosa, em Cayenne, a capital regional. “Eu te chamo para sua tarefa à escola Trois-Sauts, no rio Oyapock, no início do próximo ano letivo”, tive Processado Coquet. No outro extremo da linha, um professor da escola, apenas um graduado. “Você pediu três lugares?” “, ter relançado Coquet. A resposta teve um tiro: «Não. » Para dizer a verdade, o professor nem a vila nem seus habitantes, mas seu tom deixou pouca dúvida: nada parecia pior do que este post para uma jovem mulher crioula na costa.
Você tem que olhar para um cartão para entender. Na Guiana, o que é chamado “The Coast” Essa tira costeira fina é o Oceano Atlântico, apenas 10 % do território, onde os círculos de poder estão concentrados, as instituições, as cidades importantes. Três saas, por outro lado, estão no coração deste imenso ponto verde que cobre todo o resto da região: a floresta amazônica, impenetrável, que nenhuma rota passa. É cercado por dois rios, os Maroni, a oeste e o Oyapock, no leste, cujas margens abrigam algumas aldeias onde os povos indígenas vivem principalmente em caça, pesca, cultura. Estes são os “territórios do interior”, a outra Guiana, ou melhor, o outro mundo.
“A Amazônia, viva seu sonho, emoções não publicadas”, proclama uma campanha local da Autoridade Local da Guiana (CTG). Mas para a educação nacional, a região – e Territórios de InteriorR Em particular – continua sendo um buraco negro que geralmente defende estudantes, professores e ministério. E que só chega à canoa.
Você tem 94,23% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- MUNDO3 dias ago
As universidades dos EUA têm como alvo estudantes pró-palestinos com suspensões, proibições do campus | Donald Trump News
- MUNDO3 dias ago
Nikolas vê Tarcísio como mais forte da direita para 2026 – 19/02/2025 – Poder
- POLÍTICA3 dias ago
Alexandre de Moraes pode sofrer sua principal derrota
- MUNDO3 dias ago
A Microsoft revela o chip que diz que pode trazer computação quântica dentro de anos | Computação
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login