Carina Castelo Branco
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) promoveu nesta quarta-feira, 30, uma palestra de conscientização e prevenção ao câncer de mama, em alusão à campanha Outubro Rosa. O evento ocorreu no Museu dos Povos Acreanos, em Rio Branco.
O diálogo com os servidores foi conduzido pela psicóloga especialista em comportamento humano Maysa Ribeiro e pela jornalista Ana Paula Xavier, ativista no combate ao câncer de mama. Ambas abordaram temas centrais para a prevenção e enfrentamento da doença, reforçando a importância de uma comunicação acessível e do autocuidado.
De acordo com a secretária adjunta do Meio Ambiente, Renata Souza, a ação visa sensibilizar as mulheres sobre os cuidados preventivos. “Este evento é uma oportunidade de falarmos sobre saúde feminina, lembrando às servidoras e a todas as mulheres sobre a necessidade de se cuidarem, estarem atentas ao seu corpo e realizarem exames preventivos regularmente. Queremos proporcionar mais conhecimento e encorajamento para que cada mulher priorize sua saúde”, destacou Renata.
Em sua palestra, a psicóloga Maysa Ribeiro abordou a importância da preservação e cuidado com a saúde mental das mulheres, especialmente em situações de vulnerabilidade como o diagnóstico do câncer de mama.
“Muitas vezes colocamos nossa saúde mental em segundo plano, mas é essencial cuidarmos dela. Enfrentar um diagnóstico como o câncer de mama exige força emocional e apoio psicológico, e precisamos reforçar a importância de as mulheres cuidarem de sua mente com o mesmo compromisso com que cuidam do corpo”, enfatizou a psicóloga.
A jornalista Ana Paula Xavier, que enfrentou o câncer de mama aos 33 anos, emocionou o público ao compartilhar sua experiência pessoal com a doença. Autora do livro “A Força da Gratidão: Celebrando a Vitória contra o Câncer de Mama”, Ana Paula, agora aos 36 anos, falou sobre o processo de tratamento destacando a importância da informação para o diagnóstico precoce.
“Minha trajetória com o câncer me ensinou o poder da resiliência e da gratidão. Precisamos falar sobre essa doença de forma mais clara e acessível para que a informação chegue a todas as mulheres. A informação salva”, afirmou a jornalista.
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