POLÍTICA
Senado vai ouvir Lewandowski sobre ações contra o…
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2 meses atrásem
Pedro Pupulim
A Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP) agendou uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira, a partir das 10h30. O colegiado quer ouvir do chefe da pasta quais são os planos e ações do ministério para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil.
A reunião atende a pedidos de dois senadores. Sérgio Petecão (PSD-AC) propôs a consulta ao ministro em julho, quase seis meses depois da alteração do comando do Ministério, quando o ex-ministro Flávio Dino deixou o cargo para assumir seu posto no Supremo, por indicação do presidente Lula. Petecão quer que a CSP possa conhecer os planos, objetivos e metas da gestão de Lewandowski.
Em outro requerimento, o senador e ex-titular da pasta no governo Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil-PR), solicita esclarecimentos sobre as ações empreendidas pelo ministério e pela PF contra o crime organizado. No documento, Moro menciona a “atuação ousada” das organizações criminosas, que, segundo ele, contrasta com a falta de políticas facilmente identificáveis do governo federal e até mesmo com ações que “foram na contramão do combate ao crime”.
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POLÍTICA
Em meio a “tarifaço” comercial dos EUA, Lula sobe…
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11 minutos atrásem
5 de fevereiro de 2025Marcela Rahal
Diante da iminência de taxação dos EUA a produtos brasileiros, o presidente Lula disse, nesta quarta-feira, 5, que o presidente Donald Trump vive de “bravatas”. A declaração é sobre a ideia lançada pelo americano de assumir o controle da Faixa de Gaza e deslocar os palestinos que vivem na região.
“Você tem um tipo de político que vive de bravata. E o presidente Trump fez a campanha dele assim. Ora, ele não pode agora mudar repentinamente do país que vende a paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância. É importante pensar nisso.”
A declaração antidemocrática de Trump causou indignação de diversos países. As ameaças do bilionário vão além de questões econômicas, como vimos, também territoriais, a exemplo da intenção de comprar a Groenlândia.
O Brasil responde a apenas 1,3% das importações americanas, portanto não é uma prioridade para os EUA. Mas o presidente americano já disse que o país cobra muito de seus parceiros comerciais.
Trump já impôs taxas contra produtos do México e Canadá, mas voltou atrás depois de um acordo que deve durar pelo menos 1 mês. A China também foi alvo do americano, mas revidou com o anúncio de 10 a 15% de impostos para produtos dos EUA.
Fato é que Trump não vai parar com essa política protecionista. A União Europeia deve ser a próxima vítima do bilionário.
Os Estados Unidos são o segundo maior comprador do Brasil. Para o cenário econômico nacional, a imposição de taxas à produtos brasileiros teria um impacto significativo. Mas, mesmo que isso não aconteça no curto prazo, o tarifaço pode atingir o Brasil indiretamente com a valorização do dólar que traria aumento da inflação por aqui.
Essa instabilidade provocada pelas medidas imprevisíveis de Trump causa turbulência no cenário internacional, até porque nem sempre as medidas ocorrem por fatores econômicos, servem também como uma forma de negociação para outros interesses políticos do americano.
Num ambiente hostil, todo cuidado é pouco, Lula, ao provocar a onça com vara curta, mesmo atuando de forma democrática protegendo a soberania dos palestinos, pode sofrer consequências impulsionadas pelo autoritarismo de Trump.
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POLÍTICA
Senador promete abrir desvio na BR-040 para motori…
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42 minutos atrásem
5 de fevereiro de 2025 Nicholas Shores
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) prometeu abrir um desvio na BR-040 junto com o prefeito de Paracatu, Igor Santos (União Brasil), para que motoristas possam desviar da praça de pedágio instalada na cidade quando a concessionária VINCI Highways iniciar sua operação, em 10 de março.
A nova concessão prevê tarifas de até 16,94 reais para automóveis e até 300 reais para caminhões que fizerem os trajetos de ida e volta pelo trecho concedido – “sem a realização de duplicações ou obras estruturais”, diz o senador.
“O povo está sendo assaltado! Não tem viaduto, não tem duplicação, não tem nada! Como um caminhoneiro vai pagar 300 reais para rodar? Como um trabalhador que precisa ir e voltar todo dia vai bancar esse pedágio absurdo? Isso não é concessão, é extorsão!”, criticou Cleitinho.
Em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) disse que a assinatura do contrato com a VINCI Highways para concessão do trecho entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO) está prevista para 10 de fevereiro, com a cobrança de pedágio começando um mês depois disso.
Também afirmou que a tarifa prevista para automóveis só será de 16,94 reais somente na praça de pedágio de Capim Branco. Nas demais praças de pedágio, o valor está “em torno de 12 reais”.
“A ANTT reforça que a fiscalização do contrato será rigorosa para garantir que as obrigações sejam cumpridas e que a qualidade da rodovia seja efetivamente melhorada”, acrescentou.
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POLÍTICA
Iniciativa de alteração da Lei da Ficha Limpa é ta…
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1 hora atrásem
5 de fevereiro de 2025Ricardo Helcias
A mera existência de uma articulação política para alteração na Lei da Ficha Limpa, reduzindo o tempo de inelegibilidade de oito para dois anos, é a prova cabal da total desconexão dos nossos políticos com a sociedade brasileira e os seus anseios e aflições.
O objetivo dessa mudança seria viabilizar a participação de Jair Bolsonaro no pleito de 2026. Isso beira o escárnio.
Por outro lado, no mesmo momento, observamos o presidente Lula priorizando a acomodação do ex-presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em um dos ministérios de seu governo. Fala-se na possibilidade de um “sonho” de Pacheco ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, e, também, da “honra” que ele teria em ser governador de seu estado, Minas Gerais. Esse tema, ao que parece, é o que mais tem preocupado o presidente da República nesses dias.
Enquanto isso, enquanto os políticos buscam alterar leis para viabilizar candidaturas de pares decaídos, de diminuir possibilidades de punição daqueles que cometem desvios, de promoverem a manutenção de suas posições e benesses, de pavimentar caminhos e carreiras de correligionários – eternizando-se no poder –, a sociedade brasileira, o povo, sofre com uma crise crônica, crescente e infinita de criminalidade (segurança pública).
Estatísticas de roubo de automóveis batendo números estratosféricos, facções e organizações criminosas avançando sobre mercados estratégicos, alta delinquência financiando campanhas políticas, existência de áreas onde o poder público não entra sem autorização do crime, envolvimento de PMs e policiais civis em assassinatos de políticos e de colaboradores da Justiça… e nenhuma medida concreta é definitivamente encaminhada e entregue pela classe política, seja ela do Executivo ou Legislativo.
E a crise segue incólume…
Em momentos como o atual fica claro e patente que os políticos – em sua grande maioria – existem, funcionam e colocam energia exclusivamente em temas que os interessam e os beneficiam, como as emendas de orçamento e as normas eleitorais, aspectos que inviabilizam a própria renovação do Congresso Nacional.
A situação de um país que caminha para um narcoestado, sofrendo um processo galopante de mexicanização de suas estruturas políticas e econômicas deveria ser uma vergonha para deputados, senadores, ministros e governadores de estado.
Nenhum homem público, com um mínimo de decência, poderia dormir tranquilo com um quadro como o atual. Estamos tangenciando perigosamente um caso agudo do que as ciências políticas denominam como “state capture”.
Não é difícil concluir que, para muito além da delinquência violenta das facções e orcrims, que a nossa sociedade é (desgraçadamente) refém de seus representantes (sic) e da sua própria classe política como um todo.
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