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Servidor da Fundação Hospital do Acre denuncia descaso com pacientes e demora no atendimento especializado

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Denúncia feita com exclusividade ao Diário do Acre aponta para a deterioração dos serviços oferecidos no setor da saúde pública do estado, em especial na Fundhacre, onde se concentram as especialidades médicas como ortopedia, neurologia e ginecologia, entre outras. A suposta inoperância do modelo de atendimento implantado no Acre em 2016, sob a promessa de que ele facilitaria a vida dos que até então eram obrigados a amanhecer nos hospitais em busca de consultas, se agravou ante a regra que proíbe atendimento aos pacientes que não estiverem na lista dos agendados controlada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Segundo a denúncia – feita sob a garantia de que o denunciante teria o nome preservado pela reportagem –, diversos episódios ocorridos na Fundação Hospital do Acre  provariam a ineficácia do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), desenvolvido pelo governo federal e implantado no estado. Esses casos envolvem pessoas com câncer ou com membros quebrados que procuram socorro na unidade de saúde e são mandadas de volta para casa nas mesmas condições em que lá chegaram.

Novo sistema teria piorado atendimento na Fundhacre/Internet
“Pacientes chegam na Fundação à beira da morte ou com muita dor e não são atendidas porque seus nomes não constam no sistema de agendamento do Sisreg”, diz nossa fonte.
O mais grave, segundo a denúncia, é que o número dos que comparecem à unidade, avisados sobre a consultas do dia, é sempre inferior à cota estabelecida pela regulação. Ainda assim, os funcionários da Fundhacre ficam proibidos de encaminhar o recém-chegado ao especialista de plantão. Mesmo que a vida dele dependa de socorro médico.
Na prática, a teoria é diferente
No ano em que foi o implantado, o Sisreg foi descrito pela assessoria de imprensa do ex-governador Tião Viana, do PT, como “um sistema web que facilita o agendamento de consultas, exames e procedimentos dos pacientes do interior do estado, (capaz) de organizar e controlar o fluxo dos serviços de saúde, melhorando a utilização dos recursos, visando a humanização no atendimento”.
Só que na prática o sistema não funciona dessa maneira, conforme assegura a fonte deste portal.
A começar pela inauguração do serviço, que teria deixado de fora cerca de 250 pessoas que procuravam atendimento na Fundhacre e ainda não haviam recebido o chamado hipótese diagnóstico (HD) – um parecer médico feito pelo especialista antes mesmo da realização dos exames. Sobre esse assunto, a assessoria de imprensa da Sesacre respondeu, após consulta aos representantes do setor de regulação, não haver “usuários fora do banco do Sisreg nas especialidades reguladas, que estão avançando de forma ordenada, de acordo com a oferta disponibilizada e em conformidade com a legislação vigente e princípios do SUS”.

Médicos nunca chegam a atender o total de agendados/Internet
Outro fator a distorcer os objetivos do programa seria o critério utilizado pelas prefeituras do interior do estado para a seleção dos pacientes encaminhados à unidade na capital: a ordem de chegada aos postos de saúde.
Com isso, os doentes graves não têm garantia de receber tratamento, conforme apregoa outro objetivo do Sisreg.
A denúncia aponta o setor de regulação como o grande responsável pelo não-comparecimento dos pacientes às consultas agendadas via Sisreg. A secretaria novamente se defende, alegando todas as medidas possíveis para contatar o usuário, e chega a culpar os que não comparecem às consultados, sob alegações diversas.
Sim, os números podem mentir
Os dados comemorados pelos gestores públicos que mostram a diminuição – ou até mesmo a extinção – da demanda por algumas especialidades médicas levam em conta a diminuta presença dos usuários à unidade de saúde, o que não reflete uma queda na demanda, segundo a denúncia feita ao Diário do Acre.

Setor de Regulação da Sesacre nega denúncias/Internet
No setor de ortopedia, por exemplo, haveria cerca de 10 mil acreanos à espera de atendimento. Essa demanda reprimida supostamente se repete no segmento de neurologia, com mais de mil pacientes na lista de espera. Embora sem negar o montante de usuários que aguardam atendimento dos especialistas em ortopedia, a Sesacre argumenta que a grande procura decorre do excesso de casos de traumas causados pelos acidentes de trânsito. E afirma jamais ter propagado “fila zerada para todas as especialidades”.
O denunciante, porém, diz que se antes havia o desconforto, por parte dos usuários da Fundação Hospital do Acre, de ter de amanhecer na fila de espera, eles, ao menos, tinham a certeza de receber tratamento. “Com a implantação do Sisreg, isso mudou. E pra pior”, garante ele.
Com a palavra, a Secretaria de Saúde do Acre
Informativo
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) por meio da Regulação Estadual esclarece os tópicos da denúncia conforme segue a baixo:
1) Não há usuários fora do banco do Sisreg nas especialidades reguladas, que estão avançando de forma ordenada, de acordo com a oferta disponibilizada e em conformidade com a legislação vigente e princípios do SUS.
2) Isso não ocorre, pois, as consultas são agendadas e devidamente informadas ao usuário, quando o mesmo não atende o telefone deixado como referência, o que é muito comum, mesmo após realizarmos várias tentativas em horários alternados, fazemos a observação no sistema e substituímos o usuário a fim de não perdermos a vaga. Esse usuário retorna a fila para posterior agendamento.  É verdade que o índice de absenteísmo é relativamente expressivo, mas quando fazemos ligações por amostragem para entender as causas desse absenteísmo, o usuário relata problemas de ordem pessoal que o impediu de comparecer a consulta/exame agendado.
3) Não propagamos fila zerada para todas as especialidades, até porque isso não é verdade. Sabemos que o Brasil inteiro vive situações de escassez de algumas especialidades médicas inclusive no setor privado. Algumas especialidades têm o que chamamos de fila zero, ou seja, há vaga o tempo todo, são elas: urologia, endocrinologia, dermatologia, mastologia, neurocirurgia, cirurgia plástica, gastrenterologia, alergista, hematologia, bucomaxilo, proctologia e cardiologia pediátrica. Quanto o a ortopedia, mencionada, essa demanda dá-se pelo excessivo número de traumas (acidentes de trânsito), o que não ocorre somente no estado do Acre, e a regulação vem justamente para priorizar os atendimentos mais urgentes. 
4) Estamos trabalhando a organização das centrais de regulação dos municípios, que deve contar com a figura de um médico regulador, o que é de inteira responsabilidade do município, o único município hoje estruturado com uma central é a capital Rio Branco, que conta com a figura do médico regulador e prioriza seus encaminhamentos de acordo com a história clínica do usuário. Quanto aos demais municípios, o acesso, na maioria das vezes, continua usando o mesmo critério antes usado, a ordem de chegada, no entanto, casos graves são informados ao complexo regulador, que prioriza o atendimento.   
5) A rede de atenção à saúde tem uma conformação e os pontos de atenção tem sua finalidade bem definidas. Usuários com dor, em situação de agudização, devem procurar as unidades de pronto atendimento e urgência (Huerb e Upa’s), para estabilização, a fundação hospitalar é setor ambulatorial e deve atender demandas eletivas, devidamente agendadas. Usuários com “membro quebrado ” são atendidos no Huerb e quando obtém alta são encaminhados ao ambulatório da Fundhacre para seguimento do tratamento com sua consulta devidamente agendada pela central de regulação. Quanto ao Unacon, o serviço é porta aberta para atendimento de pacientes com diagnóstico confirmado de câncer, não estando sob a égide da regulação.
6) A taxa de absenteísmo realmente é um fator a ser trabalhado, pelos motivos já acima expostos, o que não caracteriza ineficiência do serviço de regulação, e sim problemas de ordem social. A imprensa é ferramenta importante no auxílio para divulgação de informações aos usuários de forma correta e transparente, para que o mesmo entenda que ao faltar uma consulta impede o acesso de outros usuários e inviabiliza seu próprio tratamento. Contamos com o auxílio da imprensa, a fim de que possam ajudar na divulgação dos fluxos assistências de atendimento do usuário do sus, para que possamos implementar uma rede resolutiva. A regulação segue uma máxima que diz: “quem anda é o papel, o usuário não anda”, pois o mesmo não deve percorrer a rede em busca de assistência, a regulação busca sempre o aperfeiçoamento e atendimento às necessidades individuais de cada usuário, qualificando o acesso.

INFORMAÇOES DIARIO DO ACRE

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Com 70 equipamentos entregues, Fundhacre conclui segunda etapa da Oficina Ortopédica Itinerante e amplia acesso à reabilitação no Alto Acre

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Luanna Lins

Dando continuidade às ações da Oficina Ortopédica Itinerante, a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), retornou ao Hospital Regional do Alto Acre, em Brasileia, para a entrega de órteses, próteses, palmilhas e calçados ortopédicos e calçados convencionais adaptados aos pacientes atendidos na primeira etapa da iniciativa, ocorrida em dezembro de 2024. A segunda fase da ação aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro e beneficiou 23 pacientes da região, que receberam um total de 70 equipamentos.

Equipamentos ortopédicos auxiliarão na reabilitação dos pacientes. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

O objetivo da Oficina Ortopédica Itinerante é garantir atendimento especializado a pessoas com deficiência ou condições ortopédicas que necessitam de adaptação para melhor qualidade de vida, evitando que precisem se deslocar até Rio Branco. A iniciativa percorreu mais de 200 km da capital até o interior, contemplando moradores de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri.

Serviço itinerante realizou a entrega no Hospital Regional do Alto Acre. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A presidente da Fundhacre, Soron Steiner, destacou o compromisso da gestão estadual com a regionalização da saúde. “Fizemos a primeira visita em dezembro para avaliar os pacientes e aferir as medidas necessárias. Hoje, estamos aqui para a entrega desses equipamentos. Então é a Oficina Ortopédica Itinerante trazendo o serviço para a população, sem que a população precise sair do seu município de residência”, afirmou.

Presidente da Fundhacre reforçou o compromisso do governo com a regionalização da saúde. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, ressaltou que a regionalização da saúde é um dos pilares da gestão do governador Gladson Camelí. “Nosso compromisso é levar a saúde até o paciente, evitando deslocamentos longos e garantindo suporte médico adequado. Essa entrega simboliza um grande avanço para a população do Alto Acre, e continuaremos trabalhando para estruturar cada vez mais o Hospital Regional, para que esses pacientes tenham o seu atendimento de forma integral, da maneira que eles merecem”.

Secretário de Saúde destacou a importância de levar atendimento até o paciente. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

“Foram 23 pacientes atendidos, resultando na produção de 70 equipamentos ortopédicos. Nosso trabalho também inclui ajustes e pequenos reparos para garantir o melhor encaixe e funcionalidade para cada paciente”, explicou o fisioterapeuta e chefe da Oficina Ortopédica da Fundhacre, Heber Romero.

Heber Romero explicou sobre a produção e ajustes dos equipamentos ortopédicos. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Para Lucilene de Castro, mãe de Milena Vitória, de 10 anos, a iniciativa trouxe mais comodidade. “Viemos em dezembro para tirar as medidas da órtese e agora estamos recebendo o equipamento e um colete cervical. Isso é muito importante para a postura e o tratamento da minha filha, e estamos muito felizes com esse apoio”, disse emocionada.

Mãe de Milena celebrou a entrega da órtese e colete cervical para a filha. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Ana Lúcia da Silva, mãe do Daniel, de 2 anos e 7 meses, agradeceu pelo cuidado ao seu filho. “Percebemos que ele estava com o pezinho torto, aí levamos ele no médico, aqui mesmo. Aí o doutor fez o pedido da botinha e orientaram que eu fosse na Oficina Ortopédica. Ele foi avaliado direitinho, fez o pedido e agora estamos aqui, recebendo. Seu esposo, Alberto Nogueira, reforçou: “A gente só tem a agradecer por isso, por esse pedido da botinha, porque vai ajudar na formação do pé dele, conforme ele for crescendo, o pé vai melhorando. Porque a gente estava preocupado, mas essa botinha vai ajudar muito. Somos muito gratos à toda equipe”.

Pais de Daniel agradeceram pela botinha ortopédica que auxiliará no tratamento do filho. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

O governo do Acre segue ampliando o acesso à reabilitação com a Oficina Ortopédica Itinerante. A iniciativa, que já beneficiou dezenas de pacientes no Alto Acre, continuará percorrendo o estado para entregar órteses, próteses e outros equipamentos ortopédicos, proporcionando tratamento próximo de casa e mais qualidade de vida. Novas edições estão sendo organizadas para atender ainda mais pessoas, reforçando o compromisso com a inclusão e a regionalização da saúde.

 

 

 

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Governo do Acre e Floresta+ Amazônia realizam mutirão de regularização ambiental e ampliam acesso a pagamento por serviços ambientais

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Ângela Rodrigues

Uma ação conjunta do Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema) e do Projeto Floresta+ Amazônia, do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), fortaleceu a regularização ambiental e trouxe novas oportunidades aos agricultores familiares e comunidades tradicionais de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. 

O mutirão, voltado para atualizar e corrigir inscrições do Cadastro Ambiental Rural (CAR), atendeu aproximadamente 100 famílias, teve início na terça, 18 e encerrou na sexta-feira, 21.

Mutirão ajudou na regularização ambiental e trouxe novas oportunidades aos agricultores familiares e comunidades tradicionais. Foto: cedida

Na ação, além de regularizarem o CAR, os participantes se inscreveram na Chamada Pública de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), do Floresta+ Amazônia, para agricultores e agricultoras que conservam a vegetação nativa em suas propriedades.

O projeto concede incentivo financeiro, na modalidade Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), com valores que variam de R$ 1.500,00 a R$ 28.000,00 anuais.

Ação conjunta do Governo do Acre e MMA atendeu aproximadamente 100 famílias, que agora podem acessar benefícios. Foto: cedida

“O Governo do Estado tem empenhado esforços para ampliar as oportunidades para que produtores e produtoras rurais possam acessar o Pagamento por Serviços ambientais- PSA, do Projeto Floresta+ Amazônia. Com o CAR em dia, essas famílias que tanto contribuem para manutenção da floresta podem ter mais uma alternativa de renda em suas comunidades”, ressalta o secretário da pasta, Leonardo Carvalho.

O futuro da conservação comunitária

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) vem se consolidando como alternativa contra o desmatamento. Ao incentivar a conservação das florestas e garantir melhores condições de vida para quem dela depende, o Acre demonstra que desenvolvimento e sustentabilidade podem caminhar juntos.

No rio Croa, em Cruzeiro do Sul, temos exemplos de iniciativas concretas, lideradas por mulheres que simbolizam o impacto positivo do PSA na conservação ambiental.

Dona Maria Damiana Silva Cunha, que vive do turismo local, é uma das beneficiárias do Floresta+. Ela investiu seus R$ 1.880,00 anuais na infraestrutura turística para garantir a geração de renda para sua família.

Maria Damiana é empreendedora do turismo comunitário no Croa e beneficiária do Floresta+. Foto: cedida

“Esse projeto é muito importante porque me ajudou a fazer melhorias. Investi para poder receber melhor os turistas aqui no Croa. Eu recebo gente de todo o Acre, de outros estados e do exterior. Foi com esse recursos que a gente conseguiu trazer melhorias para continuar vivendo aqui, cuidando da natureza. Espero que venha mais recursos para gente dá mais um passo a mais”, destaca Maria Damiana.

Outro relato emocionante é o da dona Jurgleice Busons, que recebe R$ 4.008,00 ao ano, por manter 10 hectares de floresta preservada, além da reserva legal exigida. Ela conta que os recursos foram essenciais para garantir a sobrevivência da família no período critico da enchente, que por pouco não destruiu sua residência. 

Dona Jurgleice Busons recebeu a visita técnica da equipe da Sema e do Projeto Floresta+ Amazônia. Foto: cedida

“Esse projeto Floresta+ me beneficiou muito pra gente poder viver na floresta sem destruir. Esse recurso ajudou pra que eu pudesse permanecer na minha casa. Na última enchente, eu quase perdi minha casa e esse recurso ajudou a fazer as melhorias. Espero poder continuar com esse incentivo porque nos precisa muito”, reforça Jurgleice Busons.

Capacitação e regularização ambiental

No mutirão foi realizado ainda a qualificação de gestores e técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e das secretarias municipais de Meio Ambiente de Rodrigues Alves, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. 

Mutirão incluiu ainda qualificação de gestores e técnicos para que possam ampliar o acesso dos comunitários às políticas públicas ambientais. Foto: cedida

O treinamento, realizado entre os dias 19 e 21 de fevereiro,  no estacionamento da comunidade do Rio Croa e no Sindicato dos Produtores Rurais de Mâncio Lima, irá possibilitar a ampliação dos serviços de regularização ambiental e um melhor desempenho na implementação do projeto Floresta+ Amazônia. 

Com a capacitação, gestores e técnicos vão contribuir no processo de implementação do projeto Floresta+ Amazônia. Foto: cedida

Saiba mais – O projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa da Cooperação Internacional do Governo Federal, por meio do Ministério do Meio AMbiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD), com apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e financiado pelo Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund).

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Governo do Acre reforça segurança e mobilidade em Marechal Thaumaturgo com entrega de CNHs sociais e ordem de serviço para novo pelotão da Polícia Militar

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Samuel Bryan

O governador Gladson Camelí esteve na manhã deste chuvoso sábado, 22, em Marechal Thaumaturgo, onde realizou a entrega de Carteiras Nacionais de Habilitação pelo programa CNH Social e capacetes gratuitos para mototaxistas. A iniciativa visa ampliar a segurança e a legalização dos profissionais do setor de transporte no município. Durante a agenda, o governador também assinou a ordem de serviço para a construção do 4º Pelotão Destacado do 6º Batalhão da Polícia Militar, um marco histórico aguardado pela corporação e pela população.

Governador realizou a entrega de Carteiras Nacionais de Habilitação pelo programa CNH Social e capacetes gratuitos para mototaxistas. Foto: Diego Gurgel/Secom

A entrega das CNHs sociais e dos capacetes é parte do compromisso do governo do Acre em fomentar a inclusão social e a segurança no trânsito. O programa CNH Social, com um investimento anual de R$ 9 milhões, permite que cidadãos de baixa renda obtenham habilitação sem custos. Além disso, o Projeto Motociclista Consciente, que conta com um aporte de R$ 287 mil, visa capacitar motociclistas e reduzir acidentes nas vias do estado.

Durante a cerimônia, o governador Gladson Camelí enfatizou a importância da ação. “Estamos aqui para entregar benefícios reais à população. Com as CNHs sociais, damos mais oportunidades de emprego e renda para os trabalhadores do transporte público, e com a distribuição de capacetes, garantimos mais segurança para condutores e passageiros. Nunca o governo investiu tanto dessa forma junto ao Detran fazendo a diferença na vida das pessoas”, destacou o governador.

Camelí destacacou trazer benefícios reais para a população. Foto: Diego Gurgel/Secom

O secretário adjunto de Segurança, Evandro Bezerra, destacou a importância da iniciativa: “Esse é um passo essencial para a segurança viária em Marechal Thaumaturgo. Estamos garantindo não apenas o direito ao trabalho formal dos mototaxistas, mas também reforçando a segurança de toda a população ao exigir o uso de equipamentos adequados”.

O jovem Francisco Claudevir da Silva foi um dos 11 beneficiados e recebeu sua CNH diretamente das mãos do governador Camelí e da vice-governadora Mailza Assis. “Agora posso trabalhar de forma legalizada e segura. É uma grande conquista para todos nós e ter minha carteira de habilitação é algo que muda minha vida e da minha família”, afirmou.

O jovem Francisco Claudevir da Silva foi um dos 11 beneficiados e recebeu sua CNH diretamente das mãos do governador. Foto: Diego Gurgel/Secom

Segurança fortalecida com novo Batalhão

Outro grande avanço para Marechal Thaumaturgo foi a assinatura da ordem de serviço para a construção do 4º Pelotão Destacado do 6º Batalhão da PM, um investimento de quase R$ 3 milhões, provenientes do Ministério da Justiça por meio de emenda parlamentar da ex-deputada federal Jéssica Sales, e recursos do Estado.

A comandante-geral da PM, coronel Marta Renata Freitas, também esteve presente na assinatura e celebrou o início da obra: “Este é um grande avanço para nossa corporação. Queremos oferecer melhores condições de trabalho para nossos policiais, pois isso reflete diretamente no atendimento à população. O novo quartel contará com uma estrutura moderna, garantindo mais segurança para Marechal Thaumaturgo”.

Outro grande avanço para Marechal Thaumaturgo foi a assinatura da ordem de serviço para a construção do 4º Pelotão Destacado do 6º Batalhão da PM. Foto: Diego Gurgel/Secom

O governador Gladson Cameli reforçou o compromisso do Estado com a segurança: “A população de Marechal Thaumaturgo merece esse investimento. Vamos estruturar melhor a Polícia Militar para que possa atender com mais eficácia as demandas da região. Esse é o ano da execução e estamos cumprindo com nosso compromisso”.

A comandante-geral da PM, coronel Marta Freitas, também esteve presente na assinatura e celebrou o início da obra. Foto: Diego Gurgel/Secom

A vice-governadora, Mailza Assis aproveitou para saudar a população de Marechal Thaumaturgo e reforçar o trabalho do governo pelo povo. “Vamos continuar trabalhando para transformar o Acre em um estado mais inclusivo e produtivo. Essa é uma nova história que estamos escrevendo, com mais oportunidades para todos”, concluiu.

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