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Servidores da Saúde voltam a protestar, fecham ruas de Rio Branco e cobram acordo feito com o governo

Cobrando que o governo cumpra o acordo assinado no mês de junho, quando a categoria suspendeu a greve com a promessa de que seria feito concurso público até o final deste ano, os servidores da Saúde do Acre protestaram, na manhã desta quarta-feira (8), e fecharam as Ruas Nações Unidas e José de Melo, em frente ao Pronto Socorro de Rio Branco.

No dia 25 de novembro, a categoria já tinha feito uma paralisação de 12 horas para pressionar o governo. Conforme o sindicato informou, os protestos devem continuar nos próximos dias. Entre as reivindicações da categoria estão:

  • Concessão do adicional de etapa alimentação no valor de R$ 700 a partir de março/2021;
  • Reposição salarial dos exercícios 2019, 2020 e 2021 a partir de março de 2021;
  • Publicação do edital de concurso público efetivo para a saúde, ainda em 2021;
  • Resposta definitiva sobre as datas de concessão da sexta parte e licença prêmio dos servidores “irregulares”;
  • Resposta positiva sobre a concessão ainda que escalonada do novo PCCR.

Em nota, o governo informou que as reivindicações estão em análise pelas equipes técnicas.

“O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Secretaria Extraordinária de Assuntos Governamentai (Segov), informa que as conversas com as entidades sindicais não cessaram e o governo está sempre aberto ao diálogo. As reivindicações estão em análise pelas equipes técnicas, observando os critérios legais e os requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).”

Em junho, em um documento assinado por ambas as partes, o governo se comprometeu a pagar insalubridade de 20% de julho a dezembro de 2021 para os servidores que trabalham em ambiente insalubre; a implementação do novo laudo técnico das condições do ambiente de trabalho, publicação de concurso público efetivo até o fim deste ano, abonar falta dos servidores grevistas, entre outras demandas da categoria.

Alegando que não foi cumprido o acordo, a categoria que suspendeu a greve na época voltou a protestar.

Com informações de G1Acre

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