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Shark Tank revela tendências da economia dos EUA – 20/10/2024 – Mercado

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Shark Tank revela tendências da economia dos EUA - 20/10/2024 - Mercado

Jordyn Holman

Em um dia no final de junho, um grupo de investidores avaliou ideias de negócios de todo o território dos Estados Unidos: um calendário brega; uma mini geladeira sofisticada para bebidas; uma lanterna que emite feixes de múltiplos ângulos; uma máquina que cultiva cogumelos; copos flexíveis; plantas de estimação.

As ideias foram apresentadas em um episódio de Shark Tank, programa do canal de televisão ABC em Los Angeles que há 15 anos transforma negociações empresariais em entretenimento. Empreendedores aspirantes apostam em sua desenvoltura, nas margens brutas dos negócios e em apresentações às vezes constrangedoras para extrair dinheiro dos chamados tubarões em troca de uma participação em suas empresas.

O Shark Tank é um programa conhecido como “reality show”. As apresentações, que duram cerca de 45 minutos, são editadas para entradas concisas de 12 a 15 minutos que usam de recursos como música de suspense enquanto os candidatos estão de olhos arregalados e suados. Alguns fundadores saem do “tanque” derrotados, humilhados ou em lágrimas. Outros saem triunfantes, com acordos fechados. Histórias sobre superação de dificuldades parecem calculadas para fazer as pessoas chorarem.

Mas quem assistir ao programa “maratonando” pode ser surpreendido por outra coisa: a maneira como ele reflete os contornos mutáveis da economia americana. O programa começou em agosto de 2009, no auge da Grande Recessão.

Ao longo da década e meia seguinte, 1.275 pessoas apresentaram suas ideias no ar. Os alimentos reconfortantes e DVDs apresentados nos primeiros anos foram substituídos pela ascensão dos negócios online direto ao consumidor, o fascínio do Vale do Silício e sua mentalidade de construir a todo custo, e então o choque da pandemia e a engenhosidade que surgiu dela.

Também é possível ver o surgimento de tendências de consumo: namoro online (o aplicativo Coffee Meets Bagel); combinações de capitalismo com bem-estar social (meias Bombas); democratização de serviços profissionais (testes médicos domésticos Everlywell); e produtos de cuidados pessoais (Dude Wipes).

“‘Shark Tank’ não é um game show”, diz Kevin O’Leary, investidor conhecido sarcasticamente no “tanque” como senhor Maravilhoso. “É a vida real. São investimentos reais, dinheiro real. E reflete a economia real”, completa.

Também é exposição real. Talvez o papel mais importante do programa na economia empreendedora não seja o conselho ou o dinheiro que os tubarões distribuem, mas servir como uma plataforma para a mais americana das estratégias de negócios: a autopromoção descarada.

Essa exposição pode ser ainda mais relevante agora. À medida que o programa entra em sua 16ª temporada, que começou a ser exibida na sexta-feira (18), a atividade econômica dos EUA parece boa no papel, mas é avaliada como ruim para muitos americanos, incluindo empreendedores. A inflação está começando a diminuir e as taxas de juros estão caindo lentamente, mas a economia ainda parece em suspense.

O programa tem se ajustado. Os tubarões estão menos entusiasmados com negócios de grande porte e mais interessados em descobrir e financiar startups menores, diz Barbara Corcoran, fundadora do Grupo Corcoran, que enriqueceu vendendo imóveis em Nova York e aparece como tubarão desde a primeira temporada do programa.

Essas “pessoas tipo mãe e pai”, como Corcoran as chama, também fazem uma TV melhor. No que diz respeito ao Shark Tank, um bom programa televisivo alimentar a crença —alguns podem chamar de mito— de que qualquer um com uma boa ideia e alguma ousadia pode ter sucesso nos EUA. É o sonho americano.

Na verdade, os tubarões invocaram o sonho americano com tanta frequência nas entrevistas que parecia que estavam tentando fazer uma venda. “A ideia de que talvez tenhamos tido um pouco a ver com a ampliação do empreendedorismo e tornado o sonho americano mais forte, isso é muito legal”, diz Mark Cuban, que está deixando o programa após esta temporada.

DE PADARIAS A ROBÔS

O conceito do Shark Tank surgiu de um programa japonês chamado “Tigres do Dinheiro”. Espalhou-se para a Grã-Bretanha e Canadá como “Dragons’ Den”, e em 2009 Mark Burnett, o produtor de televisão conhecido por sucessos como “O Aprendiz” e “Survivor”, adaptou a ideia para os Estados Unidos.

Era, de certa forma, exatamente o momento errado para um programa sobre sucesso nos negócios. Shark Tank estreou menos de um ano após a crise das hipotecas devastar a economia global. A firma de investimentos Lehman Brothers havia falido, e os bancos não estavam emprestando.

As vendas no varejo despencaram. Mas os investidores escolhidos como tubarões viram o programa como uma nova forma de ganhar dinheiro.

“É 2008, ninguém está comprando mais roupas, e eles não podem pagar seu aluguel ou hipoteca”, lembra Daymond John, fundador da marca de vestuário FUBU. “Entrei no programa para diversificar meu portfólio”.

Naquela primeira temporada, John e os outros tubarões receberam propostas de muitos proprietários individuais: uma mulher abrindo uma boutique de roupas plus size em Houston ou um cuidador que criou um dispensador de remédios em forma de elefante.

Os produtores e o departamento de elenco recrutavam empreendedores olhando jornais locais ou confiando no boca a boca. Tod Wilson, a primeira pessoa a fazer uma apresentação no “tanque”, foi um deles. Ele possuía uma padaria que vendia tortas de batata-doce em Somerset, Nova Jersey, e queria expandir nacionalmente.

“Eu tinha alguns pequenos empréstimos com alguns bancos comunitários locais, mas ninguém estava emprestando mais dinheiro”, diz Wilson. No programa, John e Corcoran lhe ofereceram um acordo.

Na terceira temporada, em 2012, era hora de ser otimista novamente. As empresas estavam tornando agradável a compra online de produtos que normalmente é preciso experimentar —como roupas e óculos.

Uber, Airbnb e WeWork, com suas avaliações exorbitantes, encorajaram muitas empresas a pensar que poderiam fazer sucesso. Instagram e Twitter (agora X), junto com a onipresença do Amazon Marketplace, ofereceram novas formas de vender produtos. O Shark Tank também queria um pedaço do Vale do Silício.

Os produtores recrutaram empresas mais ambiciosas através de chamadas abertas realizadas em centros de convenções de Las Vegas e sessões de apresentação organizadas em campus universitários.

As tortas de batata-doce deram lugar a aplicativos e soluções baseadas em nuvem. Episódio após episódio, os espectadores viram o empreendedorismo como um caminho para o sucesso financeiro e autonomia. O programa estava crescendo em popularidade e, na 6ª temporada, em 2014, havia atingido 9,1 milhões de pessoas sintonizadas por episódio.

“A ideia de que qualquer um pode chegar ao topo é, eu acho, uma mentalidade incrivelmente americana”, diz Angela Lee, que leciona na Columbia Business School.

Na primeira temporada, a avaliação média de uma empresa que apareceu no programa era de US$ 376 mil (R$ 2,1 milhões); uma década depois, havia inflado para US$ 2,4 milhões (R$ 13,65 milhões), de acordo com um banco de dados compilado por Halle Tecco, professora adjunta da Columbia Business School, que acompanhou as primeiras 10 temporadas de Shark Tank. O valor médio que os tubarões concordaram em investir quase dobrou.

Há muitas invenções malucas por aí. Há também algumas bastante entediantes (como seguros, software empresarial, produção de energia), mas que impulsionam a economia. Esses tipos de empresas acabam raramente aparecendo no Shark Tank por uma simples razão: não vão bem na TV.

Robert Herjavec, um tubarão desde a primeira temporada, é especialista em cibersegurança. Ele gosta de contar a história de quando levou Burnett para jantar nos primeiros anos do programa e perguntou por que os produtores não traziam para o estúdio mais das empresas de infraestrutura pelas quais ele se interessava.

Segundo Herjavec, Burnett lhe disse: “Não sei como dizer isso para você, mas o que você faz é chato. Você está perdendo o ponto principal do programa.”

Aquele jantar, diz Herjavec, mudou sua perspectiva. “Preciso investir em coisas que vão empolgar o consumidor”, afirma.

O que empolga as pessoas, descobriu-se, são produtos que as pessoas pode comprar por impulso na fila do caixa de lojas de departamento. Ou em redes varejistas ou canais de televendas, plataformas onde Lori Greiner, uma das tubarões veteranas, tem fortes conexões. “O que é um produto vencedor?”, questiona Greiner. “O que as pessoas querem? Esses são os fundamentos”.

O QUE AS PESSOAS NÃO VEEM

Investidores de risco elogiam o programa por apresentar ao público conceitos de negócios como “custos de entrega” e “escalabilidade”. O show também tem ajudado empreendedores a descobrir quanto vale sua empresa.

Fundadores vindos de cidades pequenas, que podem não ter conexões profundas com grandes investidores, podem usar o Shark Tank como um termômetro, afirma Michael Jones, sócio fundador da Science Inc., uma empresa de investimentos de Los Angeles que aplicou dinheiro em marcas como a empresa de água enlatada Liquid Death e o Dollar Shave Club.

“Você pode ter uma ideia de quais condições os tubarões consideram normais”, diz ele.

Mas os investidores de risco são rápidos em acrescentar que o programa não revela detalhes do processo de negociação. O esforço meticuloso de examinar as finanças de uma empresa, sua estrutura de propriedade e analisar o setor de mercado acontece fora das câmeras.

Durante esse processo, acordos fechados durante a gravação podem ser reestruturados, ou os fundadores e os tubarões podem desistir. De acordo com uma análise de 2023 da Forbes, cerca de metade dos negócios fechados no programa nunca se concretizaram de fato.

“Eles são uma plataforma para promover o empreendedorismo e pequenas empresas, mais do que uma janela direta para o mundo do capital de risco “, diz Taryn Jones Laeben, fundadora da IRL Ventures, empresa de consultoria e investimento em estágio inicial.

A FORÇA DO MARKETING

Lee também é fundadora da 37 Angels, uma empresa de investimentos em estágio inicial. Ela afirma ter analisado dezenas de empresas que apareceram no Shark Tank. Nenhuma delas, segundo Lee, descreveu o programa principalmente como uma forma de obter financiamento. Era um meio de divulgar seus produtos.

Com quase 4 milhões de espectadores, o programa se tornou um fenômeno cultural. Dezenas de blogs e podcasts são dedicados ao show, e centenas de memes nas redes sociais fazem referência a ele. Educadores como Lee usam episódios como estudos de caso, e programas educacionais como o Junior Achievement o utilizam para ensinar estudantes a iniciar negócios.

Sarah Paiji Yoo, uma das fundadoras da Blueland, que produz produtos de limpeza sustentáveis, não precisava realmente de um investimento. Quando ela apareceu no programa em 2019, já havia levantado US$ 3 milhões (R$ 17 milhões) em capital de risco. O financiamento que ela obteve de O’Leary era mais para “aumentar a conscientização sobre nosso produto” e ganhar credibilidade, como ela disse posteriormente. Sua empresa agora já faturou mais de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) em vendas.

Dave Heath, cofundador da Bombas, a varejista de meias, descreveu o programa como um “megafone”. Ele apareceu em 2014, e dois meses depois sua empresa vendeu US$ 1,2 milhão (R$ 6,8 milhões) em meias. A Bombas já ultrapassou US$ 1,7 bilhão (R$ 9,6 bilhões) em receita total, tornando-se a empresa mais bem-sucedida do programa.



Leia Mais: Folha

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Você já se perguntou por que as fronteiras da África parecem tão estranhas? | Notícias da política

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Você já se perguntou por que as fronteiras da África parecem tão estranhas? | Notícias da política

A África tem o maior número de países de qualquer continente com um total de 54.

Em vez de seguir terrenos naturais ou limites históricos, muitas de suas fronteiras são surpreendentemente retas em algumas áreas e irregulares em outras, cortando montanhas, rios e até comunidades.

A maioria dessas fronteiras artificiais remonta à Conferência de Berlim de 1884-1885, uma reunião que terminou 140 anos atrás nesta semana, na qual as potências européias esculpiam o continente entre si, sem nações africanas convidadas ou representadas.

Nesse explicador visual, a Al Jazeera investiga as histórias por trás de algumas das fronteiras mais incomuns do continente.

Egito ou Sudão – Por que ninguém quer Bir Tawil?

A partir do nordeste da África, há uma área de 2.000 m² (795 mile) e seminabitadas e de terra que nem o Egito nem o Sudão querem reivindicar como suas.

Em 1899, a Grã-Bretanha atraiu uma fronteira linear ao longo do 22º paralelo, uma linha de latitude 22 graus ao norte do equador, separando o Egito e o Sudão, dois territórios sob controle britânico.

No entanto, em 1902, a Grã-Bretanha transferiu o triângulo Hala’ib costeiro e rico em recursos para o Sudão e Bir Tawil ao Egito por razões geopolíticas e administrativas.

Décadas depois, depois que os dois países ganharam independência, o Egito insistiu que a verdadeira fronteira deveria seguir o acordo de 1899, enquanto o Sudão argumentou que deveria seguir a demarcação de 1902. Bir Tawil permanece não reclamado por qualquer país, porque alegando que exigiria perdas de reivindicações ao triângulo de Hala’ib.

O Egito controla o triângulo de Hala’ib desde 2000, mas a disputa permanece sem solução.

(Al Jazeera)

Por que a Gâmbia é tão estreita?

Ao viajar pela costa oeste da África, você verá uma estreita faixa de terra enrolada no rio Gâmbia e quase inteiramente cercada pelo Senegal. Este é o Gâmbia, o menor país da África continental e lar de cerca de três milhões de pessoas.

Explorada pela primeira vez pelos portugueses no século XV, a Gâmbia mais tarde se tornou um grande centro no comércio de escravos transatlânticos. Ele permaneceu uma colônia britânica de 1821 até obter a independência em 1965. Devido à sua proximidade com o então francês Senegal, seus limites territoriais eram um ponto de discórdia entre as autoridades britânicas e francesas.

Em 1889, a Grã -Bretanha e a França estabeleceram formalmente as fronteiras da Gâmbia, concordando que o controle britânico se estenderia a cerca de 16 km (10 milhas) em ambos os lados do rio, atingindo seu ponto mais distante em Yarbutenda.

Uma lenda popular sugere que as forças britânicas dispararam balas de balas de seus navios para determinar a largura do país, garantindo o controle sobre as rotas comerciais vitais. Embora nenhuma evidência apóie essa alegação, os registros históricos indicam que uma comissão anglo-francesa em 1891 tentou refinar as fronteiras, mas enfrentou resistência de governantes locais cujas terras estavam sendo divididas arbitrariamente.

Por fim, as fronteiras da Gâmbia foram moldadas pelos interesses coloniais e pelo poder militar britânico, deixando -o como um enclave longo e estreito no Senegal.

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(Al Jazeera)

Por que Cabinda faz parte de Angola?

Em direção ao sul ao longo da costa oeste do continente, você encontrará uma pequena seção de Angola separada do resto do país. Esta é Cabinda, a província do norte de Angola, isolada do resto do país por uma estreita faixa da República Democrática do Congo.

Cabinda tornou -se parte de Angola devido a decisões históricas tomadas durante o domínio colonial português.

Durante a Conferência de Berlim de 1884-1885, Cabinda foi formalmente reconhecida como uma posse portuguesa, separada de Angola, embora ambos estivessem sob o domínio português. Com o tempo, Portugal mesclou Cabinda com Angola, mas a região permaneceu geograficamente e culturalmente distinta.

Quando Portugal se retirou de suas colônias africanas em 1975, o Acordo de Alvor, assinado com os principais grupos de libertação de Angola, excluiu a representação de Cabindan. E Cabinda foi fundida com Angola, principalmente por suas valiosas reservas de petróleo offshore.

Isso provocou resistência do movimento de independência de Cabindan, particularmente a frente para a libertação do enclave de Cabinda, que continuou a pedir a independência de Cabinda de Angola.

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(Al Jazeera)

Por que a Namíbia tem um pouco de panela?

À medida que você se muda para a África Austral, você pode notar uma miandle estreita que sai da Namíbia. Esta é a faixa de Caprivi.

Até o início do século XX, a Alemanha controlava a África do Sudoeste da Alemanha (agora Namíbia) e a África Oriental Alemã (agora Tanzânia, Ruanda e Burundi), enquanto a Grã-Bretanha controlava os territórios vizinhos, incluindo os modernos Botsuana e Zâmbia.

A Alemanha estava procurando uma rota comercial direta para vincular seus territórios e queria acesso ao rio Zambeze. O plano era navegar pelo rio para o Oceano Índico, fornecendo um atalho para a Tanzânia.

Em 1890, a Alemanha e a Grã -Bretanha assinaram um tratado no qual a Alemanha desistiu de reivindicações a Zanzibar em troca de Heligoland, uma ilha no Mar do Norte e controle da faixa de Caprivi, que encontrou o rio Zambeze.

No entanto, o plano de transporte da Alemanha falhou. Acredita-se que ninguém tenha dito aos alemães sobre Victoria Falls-uma das maiores cachoeiras do mundo com uma queda de 108 metros (354 pés), cerca de 65 km (40 milhas) a leste da faixa, tornando-a inútil para o transporte.

Fronteiras interativas-africanas-Caprivi Strip-Feb20-2025-1740300434
(Al Jazeera)

Por que o Lesoto é cercado pela África do Sul?

Aninhado nas montanhas da África Austral, encontra -se um pequeno país sem litoral inteiramente cercado pela África do Sul chamado Lesoto.

No século XIX, o povo Basotho, liderado pelo rei Moshoeshoe I, estabeleceu sua fortaleza nas terras altas, usando as montanhas como uma defesa natural contra invasores como os colonos Zulu e Boer (fazendeiros holandeses).

Para resistir à expansão do Boer, Moshoeshoe procurou proteção britânica em 1868, tornando Basutoland um protetorado britânico.

As tentativas de colocá -lo sob o domínio colonial do Cabo falharam devido à resistência do Basotho e, em 1884, a Grã -Bretanha declarou uma colônia da coroa.

Quando a União da África do Sul se formou em 1910, Basutoland permaneceu sob o domínio britânico, evitando as políticas do apartheid da África do Sul e depois ganhou independência em 1966 como lesoto.

Fronteiras interativas-africanas-loto-feB20-2025-1740300426
(Al Jazera)

Por que três países africanos são chamados Guiné?

Quatro países ao redor do mundo têm “Guiné” em seus nomes, três dos quais estão ao longo da costa da África Ocidental.

Eles são:

  1. Guinéanteriormente conhecido como Guiné francês, ganhou independência em 1958 e mantinha o nome da Guiné.
  2. Guiné-bissauanteriormente conhecido como Guiné português, ganhou independência em 1974 e acrescentou “Bissau” ao seu nome para se diferenciar da vizinha Guiné.
  3. Guiné Equatorialanteriormente conhecido como Guiné espanhol, ganhou independência em 1968 e acrescentou equatorial ao seu nome porque está perto do equador.

Do outro lado do mundo está Papua Nova Guinénomeado por um explorador espanhol que o nomeou na Guiné na África Ocidental, acreditando que os habitantes locais se assemelhavam a seus habitantes.

Acredita -se que o nome Guiné tenha sido derivado da palavra portuguesa Guine, que se referiu à região ao longo da costa da África Ocidental. Quando os colonizadores europeus dividiram essa região, cada um chamou seu território da Guiné.

Curiosidade: a moeda britânica da Guiné, primeiro cunhada em 1663, recebeu o nome da região da Guiné na África Ocidental porque o ouro costumava produzi -lo veio de lá.

Fronteiras interativas-africanas-guinea-feB20-2025-1740300418
(Al Jazeera)

Por que existem dois Congos?

Em lados opostos do rio Congo, estão dois países com o nome dele: a República Democrática do Congo e a República do Congo.

Poderes coloniais A Bélgica e a França estabeleceram colônias separadas ao longo do rio, nomeando cada uma depois dele. O nome Congo vem do Reino de Kongo, um reino poderoso que uma vez floresceu ao longo do rio.

Fronteiras interativas-africanas-Congo-FEB20-2025-1740300388
(Al Jazeera)



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Live, Guerra na Ucrânia: Volodymyr Zelensky pede a “unidade” dos Estados Unidos e da Europa por “uma paz duradoura”

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Live, Guerra na Ucrânia: Volodymyr Zelensky pede a "unidade" dos Estados Unidos e da Europa por "uma paz duradoura"

“Na véspera do terceiro aniversário da guerra em grande escala, a Rússia lançou 267 ataques contra a Ucrânia”, também denunciou o presidente ucraniano.



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Salman Rushdie tentou o julgamento de assassinato – DW – 02/10/2025

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Salman Rushdie tentou o julgamento de assassinato - DW - 02/10/2025

O julgamento do homem que esfaqueou violentamente romancista Salman Rushdie Em um palco em Nova York em 2022, deixando -o parcialmente cego em um olho, começou na segunda -feira em um tribunal do condado em Nova York.

O atacante, Hadi M, de 24 anos, foi acusado de tentativa de assassinato em segundo grau e agressão de segundo grau por esfaquear Rushdie mais de uma dúzia de vezes. Ele se declarou inocente.

Um júri foi selecionado na semana passada e o agressor esteve no tribunal durante todo o processo de três dias, fazendo anotações e consultando seus advogados.

Uma vez que o testemunho está em andamento, o julgamento é esperado por uma semana a 10 dias.

Julgamento para trazer Rushdie cara a cara com o atacante

O julgamento está marcado para trazer Rushdie, 77, cara a cara com seu agressor pela primeira vez em mais de 2 anos.

O agressor esfaqueou Rushdie muitas vezes no abdômen e no pescoço, mesmo quando os policiais tentaram segurá -lo.

O ataque ocorreu antes de uma multidão de milhares de pessoas se reunir em uma conferência literária na instituição de Chautauqua, no oeste de Nova York.

Um Rushdie sangrento foi levado para o hospital e estava em cirurgia por várias horas. O ataque o deixou com danos permanentes em uma mão e lesões internas.

Rushdie ganha o prêmio de paz do comércio de livros alemães

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Rushdie deveria falar sobre manter os escritores seguros

Rushdie tinha passado muitos anos escondendo após uma fatwa, uma chamada até a morte, que foi imposto a ele pelo aiatolá do Irã Ruhollah Khomeini em 1989.

O livro de Rushdie, The Satanic Verses, foi rotulado como blasfêmico pela liderança iraniana. A ameaça de morte forçou o escritor a se esconder.

Rushdie, um romancista britânico-americano nascido na Índia, no entanto, gradualmente começou a fazer aparições públicas na cidade de Nova York.

Ele deveria falar na Conferência de Nova York sobre como manter os escritores a salvo de danos em agosto de 2022, quando o agressor o atacou.

Rushdie escreveu sobre Sobrevivendo à tentativa de assassinato em um livro de memórias “faca: meditações após e tentativa de assassinato”, libertado no ano passado.

Uma acusação federal separada acusa Hadi M. com terrorismo, alegando que estava tentando realizar uma fatwa.

Nota do editor: A DW segue o código da imprensa alemão, que enfatiza a importância de proteger a privacidade de suspeitos de criminosos ou vítimas e nos obriga a abster -se de revelar nomes completos nesses casos.

Editado por: Wesley Rahn



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