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Shelter condena aumento ‘chocante’ de 14% no número de sem-teto em toda a Inglaterra | Sem-abrigo
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Mark Brown North of England correspondent
O aumento das rendas privadas, o aumento dos despejos e a falta crónica de habitação social a preços acessíveis levaram à situação de sem-abrigo em Inglaterra aumentando em 14%, revela uma pesquisa da Shelter.
A instituição de caridade descreveu seus últimos números como “chocantes” e “surpreendentes”. Elas estão contidas num relatório que estima que, numa determinada noite, mais de 354 mil pessoas em Inglaterra estão sem abrigo, o que representa uma em cada 160 pessoas. Isso inclui 161.500 crianças.
Shelter disse que o número aumentou em 44.500 pessoas (14%), de uma em 182 pessoas, em apenas um ano.
Londres tem a maior proporção de pessoas sem-abrigo – uma em 47 – enquanto a taxa mais elevada das autoridades locais fora da capital é Slough, onde uma em cada 51 pessoas está sem-abrigo. Em Luton, uma em cada 57 pessoas está sem abrigo, em Manchester, uma em 61, em Birmingham, uma em 62 e em Hastings, uma em 64.
Polly Neate, executiva-chefe da Shelter, disse que era “inimaginável” que tantas pessoas passassem este inverno sem teto, seja nas ruas ou em quartos mofados de albergues.
“Estou chocada, mas não surpresa”, disse ela. “Esse aumento tem acontecido ano após ano durante os sete anos em que estou no Shelter e o número de crianças desabrigadas também tem aumentado a cada ano.”
Ela disse que a expressão “alojamento temporário” era um nome impróprio, pois poderia ser durante anos.
“Nenhum de nós recupera a infância, não é? O impacto que isso tem na sua infância é devastador, não consigo pensar em outra palavra.”
O grande problema, disse Neate, é que “não temos casas que as pessoas com baixos rendimentos possam realmente alugar. Os aluguéis privados estão subindo cada vez mais. As pessoas estão sendo despejadas. Vão para o município porque são sem-abrigo e o município não tem casas sociais.
“Temos uma tempestade perfeita. Este não é um tipo de crise existencial para a qual não sabemos a resposta. A resposta é construir casas que as pessoas com baixos rendimentos possam alugar.”
A Shelter disse que a sua investigação sobre pessoas que vivem em alojamentos temporários, dormem nas ruas e vivem em albergues é “a visão mais abrangente dos sem-abrigo registados em Inglaterra”. É provável que subestime a imagem real, pois algumas coisas, como navegar no sofá, não são registradas.
Os números também mostraram que:
Estima-se que 326 mil pessoas, a maioria delas famílias com crianças, estejam em alojamento temporário em Inglaterra, um aumento de 17% num ano.
Shelter disse que as pessoas muitas vezes vivenciavam a situação de rua pela primeira vez na vida.
Deu o exemplo de Sally, 43 anos, que vive num alojamento temporário em Dorset com a sua filha de 14 anos. Sally foi despejada e passou oito horas na rua antes de conseguir um quarto de hotel.
Eles agora estão em um apartamento inadequado de um quarto, barulhento e assustador, disse ela. “Minha filha vive me dizendo que não pode viver nessas condições. Estamos confusos há meses e não há nada que possamos fazer a respeito. Isso me faz sentir que nossas vidas não valem nada.”
O governo disse que Angela Rayner, a vice-primeira-ministra, presidiu agora a um novo grupo de ministros de diferentes departamentos para ajudar a combater as causas profundas dos sem-abrigo.
Um porta-voz do Ministério da Habitação, Comunidades e o Governo Local disseram: “Estes números são chocantes e mostram a realidade devastadora da crise dos sem-abrigo que herdámos.
“Ninguém deveria passar o Natal sem casa, e este governo está a tomar medidas urgentes para nos colocar de volta no caminho certo para acabar com os sem-abrigo, incluindo a atribuição de mil milhões de libras em financiamento para apoiar serviços para os sem-abrigo.
“Iremos ainda mais longe para resolver estes desafios habitacionais, construindo as casas sociais e acessíveis de que necessitamos como parte do nosso plano de mudança.”
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Braga Netto ficará preso em sede militar que já chefiou – 14/12/2024 – Poder
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14 de dezembro de 2024 Cézar Feitoza
O Exército definiu que o general da reserva Walter Braga Netto, preso neste sábado (14), ficará detido no quartel da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro.
A organização militar é subordinada ao Comando Militar do Leste, órgão que foi chefiado pelo próprio Braga Netto de 2016 a 2019. O general ainda acumulou nos últimos dois anos desse período a chefia da intervenção federal no Rio de Janeiro.
A prisão de Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente, pegou o Exército de surpresa. O comando da Força discutiu por cerca de três horas qual seria o melhor local para deixar o general preso.
O Exército não tem informações sobre um general dessa patente ter sido preso antes na história.
O comando da Força, porém, já sabia da possibilidade de generais quatro estrelas da reserva serem presos. O indiciamento de sete oficiais-generais no inquérito sobre a trama golpista indicava o caminho.
A expectativa era de que as prisões fossem realizadas em Brasília. A prisão de Braga Netto no Rio de Janeiro, portanto, envolveu articulações nos bastidores para se definir onde o general ficaria detido.
Dois oficiais-generais ouvidos pela Folha contam que a tradição das detenções em quartéis prevê que o militar preso não seja superior ao chefe da organização militar onde ele está detido.
Essa tradição envolve os conceitos de hierarquia e disciplina, típicos das carreiras militares. Com a prisão de um general quatro estrelas —o topo da carreira—, a situação se inverteu de forma inédita. A 1ª Divisão de Exército é comandada pelo general de divisão Eduardo Tavares Martins, de três estrelas.
Braga Netto foi preso neste sábado por obstrução de Justiça. A suspeita é que o general tenha tentado atrapalhar as investigações ao buscar detalhes sigilosos sobre o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid no âmbito de sua delação premiada.
Principal assessor do general, o coronel da reserva Flávio Peregrino também foi alvo de buscas e apreensões e de uma cautelar diversa da prisão.
A operação foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A PGR (Procuradoria-Geral da República) concordou com o pedido de prisão.
As suspeitas relacionadas à tentativa de Braga Netto e Peregrino de interferir nas investigações vêm sendo acumuladas desde setembro de 2023, quando o tenente-coronel Mauro Cid teve homologado seu acordo de colaboração premiada no STF.
O próprio Cid relatou a Alexandre de Moraes, durante depoimento no Supremo, que Braga Netto usou auxiliares para ter acesso a detalhes de seus depoimentos. A Polícia Federal apreendeu na sede do PL no início do ano, em mesa usada pelo coronel Peregrino, um documento redigido à mão com pontos que teriam sido abordados pelo tenente-coronel na delação premiada.
A PF afirma que são cumpridos ainda “dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.
As medidas judiciais teriam como objetivo, segundo a PF, “evitar a reiteração das ações ilícitas”.
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Amazônia tem o maior número de queimadas e incêndios em 17 anos
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14 de dezembro de 2024 Rafael Cardoso* – Enviado Especial
“Já vi situações extremas, mas eu nunca tinha visto nada tão forte quanto agora”.
A frase de Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, no nordeste da Amazônia paraense, dá o tom do que representaram as queimadas e incêndios florestais este ano. Sakaguchi tinha agendado uma palestra em Manaus no início de dezembro, mas teve que cancelá-la de última hora para impedir que o fogo chegasse na propriedade dele. Os esforços deram resultado, mas outros vizinhos não tiveram a mesma sorte.
“A minha situação está resolvida, fiquei mais protegido. Mas muita gente perdeu tudo. A gente presencia o desespero das pessoas, perguntando o que vai ser da vida delas dali para frente. E tudo o que a gente pode fazer é dar um apoio moral”, disse o agricultor, em vídeo enviado para a TEDxAmazônia.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2024 a Amazônia teve o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos. Até o início de dezembro foram 137.538, o que inclui queimadas, controladas ou não, e incêndios florestais. O período só não foi pior do que em 2007, quando foram registrados 186.480 focos.
Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.
A Amazônia é o bioma mais impactado, com 50,6% de todos os focos do país. Logo na sequência, vem Cerrado (29,6% / 80.408 focos), Mata Atlântica (7,7% / 21.051), Caatinga (6,5% / 17.736), Pantanal (5,3% / 14.489) e Pampa (0,2% / 419). E não se trata apenas de ter o maior número de focos, mas da capacidade de reagir ao fogo.
“A Floresta Amazônica é do tipo ombrófila, por ser muito úmida. Ela tem vários estratos que impedem a passagem do vento e é mais sombreada. Caso o fogo ocorra e se propague nela, o impacto é muito maior. Porque ela não tem adaptações de resistência ao fogo. A casca é mais fina, as folhas são mais membranosas. Diferentemente do Cerrado, que é uma vegetação dependente do fogo e evolui em dependência dele. A vegetação tem casca mais grossa, as gemas são protegidas”, explica o engenheiro Alexandre Tetto, coordenador do Laboratório de Incêndios Florestais (Firelab) e do Laboratório de Unidades de Conservação (Lucs) no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Pará, que tem como bioma predominante a Amazônia, é o estado que lidera em número de focos de calor: 54.561. Os municípios mais impactados são os de São Félix do Xingu (7.353), Altamira (5.992) e Novo Progresso (4.787).
Nas últimas semanas, o céu paraense foi coberto por uma fumaça densa, oriunda das queimadas e incêndios florestais. A maior parte está relacionada ao desmatamento ilegal da Amazônia. A qualidade do ar ficou comprometida em diversas cidades. Santarém ganhou destaque pelos números altos de concentração de poluentes e teve decretada situação de emergência ambiental.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no dia 24 de novembro, a poluição do ar no município foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria Municipal de Saúde disse que, entre os meses de setembro e novembro de 2024, Santarém registrou 6.272 atendimentos relacionados a sintomas respiratórios.
Brigadistas
Daniel Gutierrez, faz parte da brigada voluntária de Alter do Chão, um dos distritos administrativos de Santarém. O grupo existe desde 2018 e tem lidado cada vez mais com episódios de fogo na região e arredores. Na semana passada, um esquadrão precisou ser enviado à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns para ajudar a combater três incêndios. O grupo se juntou às equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e às outras brigadas de locais próximos.
“A gente que vive aqui, sentiu que aumentaram muito as queimadas. E, agora, parece que estacionou uma nuvem. A fumaça que a gente sentiu nos últimos meses, eu nunca tinha visto antes, em dez anos morando aqui. As pessoas que são daqui e vivem há muito mais tempo do que eu, também nunca tinham visto. Esse ano foi muito pior”, relata Gutierrez.
O brigadista destaca que é preciso melhorar as investigações sobre os focos de incêndios e queimadas, porque eles são majoritariamente provocados pela ação humana.
“A vegetação fica seca e mais propensa a pegar fogo. Mas alguém provoca, não tem fogo natural. Fogo natural na Amazônia é de raio. Só que quando tem raio, tem chuva. Pode acontecer um fogo com raio? Pode. Eu só vi uma vez aqui em Alter do Chão, em um dia que não choveu. Mas é uma exceção da exceção”, diz o brigadista.
Focos de calor
O engenheiro florestal Alexandre Tetto explica que as condições climáticas em 2024 foram favoráveis para a propagação do fogo, seja ele natural, legal ou criminoso.
“Picos de focos de calor ocorrem em função de duas coisas. Maior disponibilidade material combustível, quer dizer, você tem mais vegetação para queimar. E condições meteorológicas: temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa, velocidade do vento maior, e estiagem, tempo maior sem precipitação. Tudo isso acaba possibilitando a maior ocorrência e propagação dos incêndios”, diz o especialista.
O fogo pode ser usado de forma controlada e autorizada em determinadas condições meteorológicas. Quando o índice de incêndio está baixo ou médio, a queima controlada pode ser feita com mais segurança.
“A queima controlada e autorizada tem uma série de funções e objetivos no campo, desde melhoria do habitat para fauna, manejo de vegetação, abertura de área para agricultura de subsistência. Inclusive para a FAO [Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas], a queima controlada é vista como uma forma de reduzir a pobreza, por possibilitar ao pequeno agricultor abrir uma área com baixo custo, de uma forma relativamente segura”, explica Alexandre.
Tempo de extremos
Em Tomé-Açu, onde vive o agricultor Francisco Sakaguchi, a chegada da chuva esta semana ajudou a impedir que o fogo se propagasse e causasse danos ainda maiores. Mas os acontecimentos climáticos extremos e inéditos deste ano não deixam boas perspectivas para o futuro.
“Nunca vi o meu lago secar. Tem umas áreas de brejo, alagadas, que tem muito açaí. Nunca vi o açaizeiro, que eu sempre andei quando criança e andava dentro do igapó, morrendo pela seca. E esse anos, eu estou vendo isso”, relata Francisco. “Nós aqui da comunidade sempre tivemos preocupação de medir índice pluviométrico, umidade relativa do ar. A gente usa isso como ferramenta da nossa agricultura. E eu nunca vi na minha vida, a umidade relativa do ar ser abaixo de 50% aqui na nossa região. E esse ano teve dias que marcaram 42%. Foram cento e cinquenta dias sem chuvas”.
Notas
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará disse que o combate às queimadas em Santarém e outras regiões do estado foi intensificado. Desde o fim de novembro, as operações receberam um reforço de “40 novos bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente, distribuídos em cinco frentes de trabalho. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às três já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo. O monitoramento é realizado em tempo real via satélite, garantindo uma resposta ágil e coordenada aos focos de calor”.
A nota diz ainda que “somente 30% do território do Pará está sob jurisdição estadual. Os outros 70% são federais, o que demanda uma coordenação de esforços com a União. Neste sentido, o estado solicitou em setembro deste ano o apoio do governo federal com recursos para reforçar o combate às queimadas no estado. Além disso, a gestão estadual faz parte do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), coordenado pelo governo federal, que reúne representantes dos estados e de órgãos federais como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, FUNAI, CENSIPAM e INCRA, para discutir linhas de trabalho e atuações em conjunto para o combate às queimadas”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “em 2024, desde o início das ações de combate aos incêndios na Amazônia, o governo federal mobilizou mais de 1.700 profissionais, disponibilizou 11 aeronaves, mais de 20 embarcações e mais de 300 viaturas, além de combater 578 incêndios de grandes proporções. É importante ressaltar que a resposta foi iniciada em 1º de janeiro de 2023, com a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas. Atualmente, 500 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pará e no Maranhão”.
A pasta também disse que em junho, o governo federal assinou “um pacto com governadores para combater o desmatamento e os incêndios no Pantanal e na Amazônia”. Em julho, foi sancionado o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, previsto pela política, foi instalado pelo governo federal em 9 de outubro e já realizou duas reuniões”. Além disso, assinou, em setembro, uma medida provisória “que autoriza crédito de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia, incluindo R$ 114 milhões para o MMA. Uma terceira MP, assinada em novembro, flexibiliza a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios em regiões com emergência ambiental, priorizando a agilidade no combate aos incêndios”.
* A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora da TEDxAmazônia 2024.
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Pessoas com deficiência terão isenção no IPVA no DF; carros até R$ 200 mil
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14 de dezembro de 2024Notícia boa para pessoas com deficiência. O Projeto de Lei de isenção no IPVA, aprovado pela Câmara Legislativa do DF, já está com o governador Ibaneis Rocha para sanção. Isso vai representar um belo alívio financeiro no bolso dos motoristas.
Pela nova Lei, veículos avaliados em até R$ 200 mil vão ficar totalmente isentos de pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Isso vai valer para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda, além de pessoas com transtorno do espectro autista.
Já para automóveis que excedam esse valor, o imposto será calculado apenas sobre a quantia que passar dos R$ 200 mil.
A mudança
A mudança foi apresentada pelo deputado Distrital Iolando Souza.
“É uma questão de justiça fiscal. Essas pessoas enfrentam desafios diários, e essa lei proporciona um alívio financeiro importante”, explicou.
“A presente proposta busca atualizar o valor bem como adequar a legislação local à federal no que diz respeito à definição da pessoa com deficiência e aplicações devidas, em especial quanto à não exigência, para fins de concessão do benefício fiscal, da avaliação biopsicossocial”, disse ao R7.
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Pessoas com autismo
O PL também vai contemplar pessoas com transtorno do espectro autista.
Nesse contexto, as pessoas serão beneficiadas diretamente, ou representadas pelos responsáveis legais, caso necessário.
Mais igualdade
Iolando ainda disse que a medida vai promover igualdade de oportunidades para o grupo minoritário.
Com a maior acessibilidade e suporte financeiro para essas pessoas, os deputados consideraram que será mais fácil enfrentar as dificuldades no dia a dia.
Agora é aguardar a sanção do governador do DF para a isenção do IPVA entrar em vigor.
A proposta prevê isenção do IPV para carros de R$ 200 mil de pessoas com deficiência que são do Distrito Federal. – Foto: Governo de SP
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