Por Karina Paiva

Em Brasília, o governo do Acre reuniu, nesta semana, a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) com a Representação do Governo do Acre (Repac), visando a elaboração do projeto de interiores do novo prédio do órgão, que representa a administração pública estadual direta na capital federal.

A pasta de Obras Públicas esteve representada pela chefe do Departamento de Arquitetura, Soraya Andrade. De acordo com ela, o intuito é trazer para o espaço conexão, por meio de elementos que caracterizam nossa cultura.

“Nosso objetivo é criar um ambiente que seja mais do que um local de trabalho, que transmita a essência do nosso Acre, valorizando suas raízes, cultura e identidade. Cada escolha de material, textura e cor carrega a missão de fazer com que todos que passarem por esse espaço sintam-se acolhidos e conectados à nossa terra”, ressalta Soraya.

O aprimoramento do espaço garantirá bem-estar aos colaboradores e celeridade e eficiência nas respostas frente ao suporte prestado pelo órgão às ações do governo.

“Garantir um local acolhedor e responsivo para os civis e políticos acreanos é essencial para a imagem que buscamos transmitir do nosso estado”, destacou o titular da Repac, Fábio Rueda.

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O artesanato do Acre é conhecido pela beleza e riqueza em detalhes. Uma das oportunidades de promover e comercializar as peças é participando de eventos e feiras. Para selecionar os artesãos que vão participar do 19º Salão de Artesanato de São Paulo, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), lançou um edital de processo seletivo de artesãos interessados em participar da feira, com apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB).

De acordo com o edital, publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira, 21, serão selecionadas produções artesanais, sendo representadas por artesãos individuais, mestres artesãos e entidades representativas.

Os artesãos que se interessarem pela inscrição deverão cumprir os seguintes requisitos: ser maior de 18 anos; estar cadastrado no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), com Carteira Nacional dentro do prazo de validade; e ter disponibilidade para viajar e realizar a comercialização dos produtos durante o evento. Para outras modalidades, os requisitos podem ser conferidos no edital.

A coordenadora do Artesanato Acreano da Sete, Risoleta Queiroz, destaca que a feira será realizada entre 21 e 25 de maio, em São Paulo, e as inscrições podem ser realizadas de forma presencial e online entre 21 de fevereiro e 24 de março.

“Os interessados podem mandar o formulário via e-mail, que está disponibilizado no nosso edital: casaartesanatogov@gmail.com. A seleção da feira é feita através de uma curadoria de três pessoas, com experiência em técnicas artesanais. Elas são convidadas pela Secretaria de Turismo e selecionam dez artesãos”, explicou.

A coordenadora ressaltou ainda que os artesãos vão contar com uma ajuda de custo de diárias no período do evento e mais dois dias de deslocamento.

Para se inscrever, o interessado deverá preencher e enviar os documentos solicitados em edital. Após o encerramento do período de inscrições, conforme o cronograma previsto no documento, terá início o processo de seleção, que será realizado em duas etapas, considerando a pontuação atribuída entre 0 e 5 pontos:

1. Análise da documentação: de caráter eliminatório, realizada por técnicos da coordenação estadual do PAB;
2. Análise de portfólio: de caráter eliminatório, realizada por comissão interdisciplinar designada pelo Secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, de no mínimo três pessoas, com notória capacidade técnica e conhecimento no segmento artesanal, sendo vedada a participação de membro da coordenação estadual do PAB.

As inscrições realizadas presencialmente devem ser feitas com a entrega de todos os documentos exigidos no item 7.1 do edital, em envelope lacrado, na Casa do Artesanato Acreano, localizada na Rua Senador Eduardo Assmar, nº187, próximo ao Calçadão da Gameleira, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Por e-mail, a inscrição deve ser feita com envio de todos os documentos exigidos no item 7.1 do edital para o endereço casaartesanatogov@gmail.com, de 21 de fevereiro até às 22h de 24 de março, escrito com assunto: INSCRIÇÃO.

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Por Gabrielly Martins

A Secretaria da Mulher do Acre (Semulher) realizou nesta sexta-feira, 21, em Rio Branco, o Encontro de Formação da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, com objetivo de fortalecer as políticas públicas para esse setor da sociedade. A oficina abrange as áreas da saúde, assistência social e justiça e segurança pública e foi ministrada para os servidores das instituições que integram a rede de apoio.

A formação faz parte das ações previstas no Convênio n° 951572, com o Ministério das Mulheres, e busca qualificar os servidores dos órgãos integrantes para que possam operar como pontos focais em sua atuação, estando capacitados para atender mulheres em situação de violência e vulnerabilidade, oferecendo atendimento de urgência e emergência especializado.

De acordo com a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, a execução do trabalho é positiva para o estado. “Essas formações promovem ganhos para o Acre, como a redução do feminicídio, e também viabilizam que mais mulheres procurem ajuda, busquem pelas delegacias, fazendo com que a gente mude a realidade no que diz respeito ao atendimento voltado às mulheres em situação de violência”, disse a secretária.

O convênio também prevê a qualificação de gestoras municipais e integrantes da rede de apoio de 13 municípios acreanos: Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Jordão, Santa Rosa do Purus, Brasileia, Capixaba, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco. 

Durante o encontro, a chefe do Departamento de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da Semulher, Joelda Pais, responsável pela apresentação do fluxograma de atendimento da rede, destacou a importância da participação ativa de toda a equipe. “Hoje nós estamos realizando a apresentação da proposta metodológica para que todos participem da construção efetiva do fluxograma e sejam formadores em suas respectivas áreas”, afirmou.

“Este momento é importante para que a rede venha a funcionar de forma mais célere e rápida, levando atendimento de forma prioritária na saúde, com o acolhimento adequado para reduzir os danos causados pela revitimização, e também auxilia em outros processos, como a rapidez nos processos de solicitação de medida protetiva e assistência social”, reiterou a diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Semulher, Laura Sousa.

Segundo a representante da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEASDH), Carolina Pisano, o momento de capacitação será essencial para fortalecer os municípios e as políticas de promoção do direito das mulheres. “Esse momento é bastante decisivo e importante na construção de fluxos e de resgate e fortalecimento daquilo que já está sendo feito, e entender de que forma nós podemos contribuir para as ações e principalmente, como nós podemos melhorar o atendimento e o acolhimento às mulheres”, relatou.

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