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Socorro Neri (PP) é a deputada federal mais votada do Acre: ‘reconhecimento’

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Socorro Neri foi a deputada federal mais votada no Acre. Com 100% das urnas apuradas, ela teve 25.842 (5,95% dos votos válidos) e vai ocupar uma das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Nascida no Seringal São Luís, às margens do Rio Tarauacá, Socorro Neri tem 56 anos, é formada em pedagogia, doutora em Educação, tendo atuado na Ufac como docente, vice-reitora e pró-reitora. Já foi secretária municipal de Assistência Social, a primeira mulher a assumir a prefeitura da capital acreana e, mais recentemente, foi secretária Estadual de Educação.

Sobre a votação expressiva, ela disse que recebe como um reconhecimento do seu trabalho desenvolvidos nos diversos cargos públicos que ocupou.

“Vejo como reconhecimento e ao mesmo tempo recebo essa votação como uma grande responsabilidade de, de fato, fazer uma mandato na Câmara de Deputados voltado para o desenvolvimento do Acre e valorizando, como deve ser valorizado, a educação como grande instrumento que ela é de mudança, transformação da sociedade e outras políticas públicas que a gente vai também valorizar no mandato”, disse.

  • Desenvolvimento

Socorro diz que vai focar em pautas que contribuam para o desenvolvimento do estado em diversas áreas, como educação, economia, cultural e saúde.

“Temos um estado com um potencial econômico imenso, mas, ao mesmo tempo uma população mais empobrecida, jovens que chegam ao mercado de trabalho em idade economicamente ativa e estão desempregados sem ter oportunidade sequer do primeiro emprego, jovens sem poder projetar de forma positiva o seu futuro, a sua vida. E temos aqui no nosso estado condições sim de fazer industrialização, de fazer ações que gerem emprego, gerem renda, mas é evidente que é necessário um projeto educacional mais consolidado, mais sólido de qualidade para todos”, diz.

  • Educação e saúde

Ela pontua ainda ações que considera cruciais, como universalização da creche, pré-escola, para ressignificar o ensino médio e fortalecer as instituições de ensino superior.

“Teremos como grande bandeira a educação, mas outras políticas merecem nossa atenção. Nós precisamos fazer, sem dúvida nenhuma, a revisão da tabela SUS. Buscar garantir, assim como a educação já garantiu, que os recursos de investimentos na saúde também possam destinar um percentual para valorizar a carreira dos profissionais de saúde. Nós precisamos garantir recursos e faremos isso destinando emendas parlamentares para a saúde da mulher, da criança, da saúde da população no que se refere a ter diagnóstico, acesso a consultas com especialistas, ter acesso a cirurgias.”

  • Meio ambiente

Ela diz ainda que é favor de regulamentações mais claras sobre o meio ambiente para que o investimento no estado cresça, mas aliado a um desenvolvimento sustentável.

“Políticas que busquem estabelecer parâmetros, regulamentações claras ao meio ambiente para quem atua, busca empreender em nosso estado tenha um estado eficiente no sentido de ter um arcabouço legal, regulação que funcione, mas, ao mesmo tempo, célere e que garanta condições para quem quer empreender com legalidade, sustentabilidade e, de fato, gerando emprego e renda para nossa população”, pontua.

  • Reforma tributária

Ela também falou sobre o projeto da reforma tributária. O texto cria um imposto dual, reunindo de um lado os impostos federais e, de outro, os tributos estaduais e municipais. A proposta prevê também o Imposto Seletivo (IS) em substituição ao IPI e que incidiria em itens selecionados, como cigarros e bebidas alcoólicas.

Socorro diz que pretende levar um olhar municipalista com relação ao texto e é a favor de que haja uma redistribuição de recursos do estado e União para os municípios.

“Não é possível fazer reforma tributária sem colocar os municípios numa condição muito melhor, porque é no município que o cidadão mora. É preciso que a reforma tributária redistribua recursos da União, dos estados para os municípios para que o cidadão possa encontrar saúde de qualidade, escola de qualidade e possibilidade de gerar emprego e renda e gerar essa infraestrutura que a gente vê que no Acre ainda é muito deficitário com relação a outros estados do país.”

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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