POLÍTICA
“Sou amigo dos dois”, diz Lula ao lado de Motta e…
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Gustavo Maia
O presidente Lula recebeu há pouco no Palácio do Planalto os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), eleitos no sábado para comandar as duas casas do Congresso.
“Hoje essa fotografia aqui é a concretização de um compromisso com a democracia que todos nós firmamos há muito tempo”, afirmou Lula.
Na sequência, ele lembrou ter prometido durante sua campanha em 2022 que traria de volta ao país a “normalidade”.
“E a normalidade de um país é a convivência tranquila e pacífica entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, cada um sabendo a tarefa que tem. E eu estou aqui junto com Davi Alcolumbre, eleito presidente do Senado, com 73 votos, e com o companheiro Hugo Motta, eleito presidente da Câmara, com 444 votos”, declarou.
“E eu estou muito feliz, porque, primeiro, sou amigo dos dois. Tenho conhecimento do compromisso democrático que eles têm”, comentou o presidente.
Ele disse ainda que Motta e Alcolumbre “não terão problema na relação política com o Poder Executivo”. “Eu jamais mandarei para o Senado ou para a Câmara um projeto que seja de interesse pessoal do presidente Lula ou de um partido político. Todos os projetos que nós enviaremos para o Congresso, Senado e Câmara serão projetos de interesses vitais para o povo brasileiro”, prometeu.
“E estou convencido de que daqui a dois anos, quando a gente estiver fazendo o julgamento do meu mandato e dos mandatos dos dois na Câmara e no Senado, a gente vai poder com muito orgulho notar que vocês da imprensa constataram que a democracia foi restabelecida na sua plenitude no nosso querido país. E eu tenho certeza de que a nossa convivência será exemplo para o futuro e para aqueles que hoje fazem parte do presente e que muitas vezes não querem entender a necessidade da convivência democrática”, acrescentou.
Lula se comprometeu ainda a jamais enviar propostas ao Congresso sem antes ouvir as lideranças dos partidos políticos, que serão os “vão brigar lá dentro para aprovar esses projetos, jamais nós iremos mandar”.
“Portanto, eu quero que vocês saibam que eu estarei torcendo para o sucesso de vocês, porque o sucesso de vocês será o sucesso meu e será o sucesso do Brasil.”
A fala de Lula foi transmitida ao vivo pela TV Brasil. Na sequência, Motta e Alcolumbre fizeram breves pronunciamentos e o anfitrião retomou a palavra antes de encerrar a solenidade e posar para uma foto ao lado dos parlamentares, ministros e líderes do governo no Congresso.
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Com novos chefes do Congresso, Lula espera acelera…
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3 de fevereiro de 2025 Gustavo Maia
Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, o ministro Alexandre Padilha afirmou nesta segunda-feira que o presidente Lula pretende “acelerar as entregas” do governo neste ano, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e depois de se reunir com dirigentes partidários para avaliar a atuação dos respectivos integrantes no seu ministério.
Padilha foi questionado sobre a influência de Hugo Motta e Davi Alcolumbre nas trocas previstas no primeiro escalão do governo e respondeu que Lula “nunca falou conosco sobre reforma ministerial”.
“O que o presidente falou, inclusive, na reunião dos ministros, publicamente, isso é público, foi que passada a eleição da presidência da Câmara e da presidência do Senado, ele ia se reunir com os presidentes de partidos, ministros, líderes de cada um dos partidos para discutir sobre o governo, avaliar junto com eles como está a atuação de cada um dos ministros, discutir os próximos dois anos, as prioridades de entrega neste ano de 2025, acelerar as entregas, disputar melhor as entregas de 2025 e conversar também sobre os próximos dois anos até 2026. Se isso significa mudança de ministro ou não, é só essa conversa, esse diálogo que vai ter”, declarou.
“Tanto o presidente Hugo Motta quanto o presidente Davi Alcolumbre têm influência nos seus partidos, já foram líderes dos seus partidos, hoje presidem as Casas, eu acho que, sem dúvida alguma, a postura deles é muito mais como presidente das Casas, não mais como líder partidário, mas certamente, junto às lideranças dos seus partidos, junto aos ministros dos seus partidos, eles têm diálogo permanente, podem participar desse diálogo”, complementou Padilha.
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Lula muda a comunicação para deixar o resto como está
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3 de fevereiro de 2025rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)
Lula deu uma inesperada entrevista na última quinta-feira.
Resultado em parte das mudanças impostas pelo novo superministro da comunicação, Sidônio Palmeira, a entrevista foi também uma resposta a Gilberto Kassab, segundo o qual Fernando Haddad é um ministro “fraco, que não se impõe” e que Lula, hoje, não seria reeleito.
Kassab, o eleitor mais importante do país, fala pouco e com espetacular senso de oportunidade: quando abre a boca, todo mundo presta atenção, de modo que a declaração caiu como uma bomba. Até porque, não faz tanto tempo, Kassab afirmou que seu candidato em 2026 seria Lula — desde que tivesse condições de vencer. Senão, seria Tarcísio de Freitas. E como agora o presidente do PSD acha que Lula tem poucas chances…
Na entrevista, o presidente afirmou que Haddad está forte e que é um ministro “extraordinário”. Extraordinário, Haddad é, mesmo: é o único ministro preocupado com equilíbrio fiscal. Mas forte não está. E o fato de Lula precisar vir a público para dizer que está, é mais uma prova de que não está.
Lula dizer que Haddad está forte não adianta, porque o agente do enfraquecimento do ministro é o próprio presidente. Não faz muito tempo, Lula deu uma bronca pública em Haddad por causa de uma ação em tese corriqueira da Receita Federal (o episódio da fiscalização do pix via fintechs, explorado com sucesso pela oposição).
E na própria entrevista Lula disse que “se depender dele (Lula)”, não haverá novas medidas fiscais. Como é impossível equilibrar o orçamento sem novas medidas fiscais, é certo que Haddad vai propô-las. Como depende de Lula, o presidente vai desautorizá-lo mais uma vez, enfraquecendo-o mais um pouco.
Quem sabe se inspirando no Leopardo, de Lampedusa, Lula mudou radicalmente a comunicação com o objetivo de deixar seu governo exatamente como está: sem rumo e em crise. Deve conseguir.
Até 2026, quando a profecia de Kassab se realizará.
(Por Ricardo Rangel em 03/02/2025)
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A fala de Davi Alcolumbre que é música para os ouv…
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3 de fevereiro de 2025Gustavo Maia
O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foi recebido na manhã desta segunda-feira por Lula no Palácio do Planalto, ao lado do novo chefe da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e fez um pronunciamento repleto de sinalizações de apoio ao governo do petista.
No início da sua fala, o senador destacou a relação de proximidade e de amizade com Motta, com quem disse que pretende “fazer um Poder Legislativo forte, altivo, equilibrado e que possa verdadeiramente dar as respostas à sociedade brasileira”. Segundo Alcolumbre, isso ocorrerá a partir da “relação verdadeira, profícua e duradora” estabelecida por Lula enquanto presidente do Brasil.
Ele registrou ainda que o gesto do chefe do Planalto de reunir os dois novos presidentes da Câmara e do Senado “tem um simbologismo para a sociedade brasileira, que espera de nós as respostas adequadas aos nossos sonhos, aos nossos desejos, enquanto Poder Legislativo e Poder Executivo”.
“Falo isso porque sei da sua capacidade de liderar o Brasil, vossa excelência hoje é o presidente do nosso país, tem compromisso com os brasileiros, e o Poder Legislativo não pode se furtar em ajudar o governo do Brasil a melhorar a vida dos brasileiros. E eu tenho certeza que esse é o espírito colaborativo, e quero registrar publicamente em nome dos meus colegas senadores, das minhas colegas senadoras, do Congresso Nacional, assim tenho certeza e convicção que o é sobre a liderança do presidente Hugo na Câmara dos Deputados”, declarou.
Na sequência, ele reforçou que a reunião desta segunda foi “um gesto pro Brasil, um gesto de aproximação, um gesto de maturidade institucional, onde cada um, dentro das suas atribuições, tem que cumprir com as suas obrigações e olhar o que é melhor para o Brasil, mas, em especial, para o povo brasileiro”.
“Nosso país ainda tem muitas desigualdades, a gente não tem tempo de criar crise aonde não existe, porque o nosso tempo tem que ser aproveitado integralmente para entregar para as pessoas”, comentou Alcolumbre.
“Nós precisamos entregar enquanto Poder Legislativo, precisamos apoiar a agenda do governo, precisamos debater na casa do povo, no Congresso Nacional, aprimorar todas essas agendas importantes que são prioritárias para o governo, inclusive participar mais, propondo mais iniciativas a partir do Parlamento. E eu tenho certeza absoluta, como tivemos nesses dois anos sob a sua liderança, do presidente Rodrigo Pacheco e do presidente Arthur Lira, a sua colaboração constante para que a gente possa verdadeiramente, Executivo e Legislativo, caminharem juntos para melhorar vida das pessoas, dos brasileiros”, acrescentou.
Para concluir, Alcolumbre disse estar no encontro, em nome do Congresso e do Senado, “muito feliz pela relação exitosa que nós temos com o senhor e com a sua equipe, com os ministros do seu governo, que são os responsáveis também por essa relação de articulação política no Congresso, mas eu estou muito esperançoso na relação que eu tenho pessoal de amizade com o presidente Hugo”.
“Nós vamos estar junto, eu já conversei muito com o Hugo, o Hugo já conversou muito comigo, e o espírito do Hugo e o meu é de ajudar o Brasil, ajudar o governo e ajudar os brasileiros. Conte com a gente no Congresso Nacional”, concluiu.
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