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Suspeito de assassino do chefe da UnitedHealthCare em Nova York indiciado por assassinato considerado um “ato terrorista”

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Suspeito de assassino do chefe da UnitedHealthCare em Nova York indiciado por assassinato considerado um “ato terrorista”

O suposto assassino de Brian Thompson, chefe americano do setor de seguros de saúde americano, em Nova York, foi indiciado por homicídio “considerado um ato de terrorismo”anunciou terça-feira, 17 de dezembro, o promotor de Manhattan, Alvin Bragg. “Foi um assassinato que deveria despertar o terror”sublinhou o magistrado em conferência de imprensa, a propósito do acto atribuído a Luigi Mangione, de 26 anos.

O promotor acrescentou que espera a rápida transferência do suspeito, preso a cerca de 500 quilômetros de Nova York na semana passada, para ser julgado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthCare. Se for condenado por esta acusação de homicídio com dimensão terrorista, que foi decidida por um grande júri de cidadãos, Luigi Mangione, 26 anos, poderá pegar prisão perpétua sem liberdade condicional, disse o promotor de Manhattan. Luigi Mangione deve comparecer novamente na quinta-feira em um tribunal local na Pensilvânia, onde foi preso na semana passada, uma audiência que pode acelerar a transferência.

Persistem dúvidas sobre as motivações que levaram este graduado em engenharia, um ex-aluno brilhante de uma família rica, a atirar friamente em Thompson aos pés de um hotel no coração de Manhattan, em 4 de dezembro. A polícia disse que ele possuía um texto manuscrito de três páginas criticando o sistema de seguro saúde dos Estados Unidos. A cena, capturada por uma câmera de videovigilância, foi vista por milhões de pessoas.

A morte do Sr. Thompson causou muita emoçãomas também foi acompanhado de comentários odiosos nas redes sociais contra os programas de seguro de saúde americanos, ilustrando a profunda raiva no país em relação a um sistema lucrativo acusado de enriquecer às custas dos pacientes.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O sistema de saúde dos Estados Unidos, um labirinto ruinoso com fraco desempenho

O mundo com AFP

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François Bayrou confrontado com o dilema da “política de abastecimento”

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François Bayrou confrontado com o dilema da “política de abastecimento”

François Bayrou e Emmanuel Macron, em Pau, 6 de julho de 2023.

Parar ou parar? Será que a política do lado da oferta implementada em França durante uma dúzia de anos será abandonada ou continuada por François Bayrou? Esta é uma das questões decisivas que começou a surgir na escolha do primeiro-ministro e continua por detrás das negociações sobre a composição do governo. Com, nesta fase, uma resposta incerta. No papel, o novo inquilino de Matignon deseja certamente continuar a favorecer os negócios e a produção. Mas deseja ardentemente endireitar as contas públicas e alcançar a justiça fiscal, o que poderá levá-lo a aumentar os impostos, inclusive sobre as empresas. Um dilema que seu antecessor já havia enfrentado.

A chamada política de abastecimento constitui um elemento-chave das arbitragens atuais. “Essa linha a favor das empresas surgiu em 2012, com o relatório apresentado ao governo Ayrault por Louis Gallois (então comissário geral para investimentos)que fez da competitividade o alfa e o ómega da política económica”, lembra Anne-Laure Delatte, pesquisadora de economia do CNRS. François Hollande, então Presidente da República, repetiu-o no seu discurso de 14 de janeiro de 2014: “Chegou a hora de resolver o principal problema da França: a sua produção. (…) É, portanto, sobre a oferta que devemos agir. Em oferta! »

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Tribunal do Reino Unido decide contra Andrew Tate em processo tributário – DW – 18/12/2024

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Tribunal do Reino Unido decide contra Andrew Tate em processo tributário – DW – 18/12/2024

Um tribunal no Reino Unido decidiu que a polícia britânica pode apreender 2,2 milhões de libras (2,5 milhões de dólares) do influenciador misógino Andrew Tate e do seu irmão Tristan.

A polícia de Devon e da Cornualha classificou os irmãos, que estão na Roménia enfrentando acusações de tráfico de seres humanos e violação, como sonegadores fiscais “em série”.

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Policiais suspeitos de elo com PCC movimentaram R$ 25 mi – 18/12/2024 – Cotidiano

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Policiais suspeitos de elo com PCC movimentaram R$ 25 mi - 18/12/2024 - Cotidiano

Rogério Pagnan

Dois policiais civis paulistas suspeitos de ligação com integrantes da facção criminosa PCC, ambos alvos da operação da Polícia Federal e Promotoria nesta terça-feira (17), movimentaram ao menos R$ 25 milhões em um intervalo de sete anos, conforme levantamento feito pela Folha.

O investigador Eduardo Lopes Monteiro, preso na operação Tacitus, movimentou cerca de R$ 12 milhões, e o agente Rogério de Almeida Felício, considerado foragido, movimentou cerca de R$ 13 milhões, conforme o levantamento. A maior parte do patrimônio envolve compra e venda de imóveis.

Como funcionários públicos, Monteiro recebe um salário bruto de R$ 11.985 (R$ 5.504,70 líquidos), e Felício recebe mensais R$ 7.911 (R$ 7.337,17 com descontos), conforme dados oficiais.

Procuradas, as defesas dos policiais afirmaram que as movimentações ocorrem dentro da lei e que ambos foram investigados pela Promotoria no passado, sem que tenham sido achadas irregularidades. Também negaram ligação com o crime organizado e consideram desnecessário o pedido de prisão (leia mais abaixo).

Os nomes de Monteiro e Felício ficaram conhecidos a partir de novembro deste ano quando foi divulgada parte da delação do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, assassinado no aeroporto de Guarulhos.

Em acordo de delação premiada com o Ministério Público, Gritzbach apontou uma série de policiais supostamente envolvidos em esquema de corrupção, entre eles Monteiro e Felício, além do delegado Fábio Baena, chefe de ambos durante passagem deles pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

Baena e sua equipe foram os responsáveis pela investigação do assassinato em 2021 de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, chefe do PCC. Gritzbach era o principal suspeito de ser o mandante do crime. Os policiais teriam exigido dinheiro para livrá-lo das acusações, segundo a versão apresentada pelo delator.

A reportagem não conseguiu identificar uma evolução patrimonial considerável do delegado Baena. Pelos registros em cartório no estado de São Paulo, os bens do delegado não chegam a R$ 1 milhão.

Já os outros policiais tiveram crescimento patrimonial exponencial. Os R$ 12 milhões movimentados por Monteiro, por exemplo, equivalem a 15 vezes o patrimônio declarado em 2017. Já os R$ 13 milhões de Felício, representam 40 vezes o patrimônio de R$ 319 mil registrado em 2019.

Monteiro mora em uma casa de três pavimentos em um condomínio de Bragança Paulista, no interior do estado, uma propriedade estimada por corretores ouvidos pela reportagem em R$ 2 milhões.

Em outubro do ano passado, ele vendeu outro imóvel no mesmo condomínio, por R$ 4 milhões. A Folha não publica o nome do condomínio para não colocar eventualmente em risco a família do policial, que ainda mora no local.

A reportagem considera em seu levantamento o valor da casa de Monteiro estimado por corretores, e não o valor registrado em cartório de R$ 439 mil, que ainda aparece como um lote sem construção.

Da mesma forma, a reportagem considera o valor de R$ 1,8 milhão para o prédio adquirido por ele na avenida Antônio Pires Pimentel, uma das principais de Bragança. Hoje funciona no local a concessionária de veículos Baronesa Motors, mas na escritura ele foi registrado como um terreno comprado por R$ 450 mil.

A Baronesa Mortors, que vinha comercializando veículos de luxo como Porsche até novembro, também estava em nome do investigador até março de 2023. Naquele mês, a empresa passou para sua mulher e para um sócio, Edmundo Alves Pereira Gaeta, ambos com 50% da companhia, estimada em R$ 500 mil.

Das 15 matrículas adquiridas ou comercializadas pelo investigador, duas delas estão em nome da empresa MD Construção e Incorporação, registrada em nome de Monteiro e da mulher dele, uma médica da cidade.

O investigador deixou a sociedade da MD em março do ano passado, deixando a empresa apenas para a mulher. O patrimônio dele ainda inclui carros e sala comercial.

Já o patrimônio do agente Felício é concentrado em uma série de condomínios de casas na Praia Grande, litoral paulista. Pelos documentos disponíveis em cartório, ele adquiriu terrenos na cidade, construiu pequenas casas e as vendeu por valores entre R$ 240 mil e R$ 420 mil.

Até agora, foram construídas 37 unidades divididas em cinco condomínios batizados de Magnata, e há ao menos mais cinco unidades em construção no Magnata 6. Parte das unidades já foi comercializada, e outra continua em nome da Magnata Construtora e Incorporadora.

A empresa está registrada em nome do policial, de um sobrinho dele e de um terceiro sócio, todos com partes iguais na empresa. Além dos condomínios, a empresa tem ainda mais duas casas em Praia Grande estimadas em R$ 500 mil.

Policiais dizem que negócios são legais

A defesa de Monteiro, liderada pelo advogado Daniel Bialski, diz que “paralelamente à elogiada carreira policial”, o investigador foi sócio da Baronesa Motors e da MD Construções LTDA. “Não exercendo qualquer cargo de administração. Hoje já não mais integra o quadro societário de ambas empresas”, diz.

Sobre os carros anunciados na loja, tratava-se de veículos deixados em consignação por terceiros, clientes. “Já em relação a MD Construções LTDA, o maior aporte para obtenção dos imóveis é fruto do ofício de sua esposa e de vendas pretéritas. Aliás, tudo está regular e devidamente declarado em seu imposto de renda”, afirma a defesa do investigador.

Já a defesa de Felício, liderada pelo advogado José de Oliveira Júnior, afirma que em 2017 foi aberta uma investigação contra o agente pelo Ministério Público, arquivada em 2021. Neste mesmo ano, outra investigação foi aberta pela Promotoria, também arquivada em 2023.

“Vale dizer que Rogério, bem como a Construtora Magnata, tiveram suas movimentações financeiras analisadas desde o ano de 2011, sem qualquer incompatibilidade financeira”, diz trecho da nota.

Sobre a a movimentação de R$ 13 milhões como compra e venda de imóveis nos últimos anos, a defesa diz “que os imóveis negociados pela construtora ocorreram por intermédio de permutas, incorporações e financiamentos bancários.”

A defesa diz que as acusações feitas por Gritzbach contra o agente são infundadas com o objetivo de descredibilizar o trabalho sério e eficaz realizado por Rogério e equipe, que o apontaram como mandante da morte de Santa Fausta. “Reiteramos que a evolução patrimonial do policial civil Rogério de Almeida Felício é totalmente compatível com suas atividades profissionais, estando devidamente documentada e em conformidade com a legislação vigente.”





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