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Suspeito de matar tatuador em festa de aniversário no AC é preso após se apresentar à delegacia e confessa crime
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Um jovem de 19 anos suspeito de matar o tatuador Vicente Bonaparte Mendes a tiros no dia 24 de fevereiro deste ano, foi preso pela Polícia Civil nessa sexta-feira (20), após cumprimento de mandado de prisão. Ele se apresentou à Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) com um advogado e confessou o crime.
O tatuador foi assassinado durante a comemoração dos seus 32 anos em uma casa no bairro Sobral, em Rio Branco. Segundo informações da polícia na época, o aniversariante se desentendeu com um convidado da festa, que sacou uma arma de fogo e deu vários tiros contra ele.
Essa versão foi confirmada pelo suspeito. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito disse em interrogatório que três meses antes do crime, teve uma desavença com Mendes e chegou a ser ameaçado de morte. Na festa de aniversário, ele afirmou que tiveram um outro desentendimento e acabou desferindo os tiros contra a vítima.
Ainda conforme a polícia, o suspeito tem duas passagens pela pousada quando era menor de idade.
Segundo informações registradas no Centro de Operações Policiais Militares (Copom), uma vizinha informou que cedeu a casa para Mendes fazer a festa de aniversário e que ele convidou alguns amigos. Em determinado momento, houve uma confusão e foram ouvidos vários disparos de arma de fogo.
Foi então que as pessoas começaram a correr para fora da casa e perceberam que o aniversariante estava ferido com dois tiros. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, prestou os primeiros socorros e levou o rapaz para o pronto-socorro de Rio Branco.
Ele foi atingido por um tiro na região do tórax e outro no braço. Ao chegar no hospital, a vítima não resistiu aos ferimentos.
Com informações de G1Acre
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Governador Gladson Cameli recebe embaixador de Portugal que está no Acre para a abertura da exposição ’50 anos da Revolução dos Cravos’
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12 de dezembro de 2024 Tácita Muniz
O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu, nesta quinta-feira, 12, no Palácio Rio Branco, o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, e a vice-cônsul, Maria Fernanda Pinheiro, que estão no Acre para a abertura da exposição “50 anos da Revolução dos Cravos”, que ocorre esta noite na Biblioteca Pública do Acre e se estende até 20 de dezembro.
O embaixador fica na capital acreana até sexta-feira, 13, e, durante sua estadia vai visitar autoridades e marcar presença na exposição que retrata as cinco década do movimento militar e popular que aconteceu em Portugal no dia 25 de abril de 1974, pondo fim à ditadura salazarista e restaurando a democracia no país. Esta é uma data emblemática para os portugueses, que consideram o nascimento de um novo país.
O evento é realizado pela Casa de Portugal e da Lusofonia do Acre, tendo o apoio do governo por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e Difusora Acreana. No encontro, o embaixador agradeceu ao governador pelo apoio e fortalecimento da cultura portuguesa no estado.
“É um prazer conhecê-lo em minha primeira visita ao Acre. Fiz questão de cumprimentar a autoridade máxima desse estado, que assim como outros, há uma comunidade portuguesa”, destacou Luís Ramos.
O governador Gladson Cameli colocou a estrutura do Estado à disposição. “É uma grande honra recebê-lo no nosso Acre, que é um estado patriota e acolhedor. Sua presença aqui mostra que estamos com o diálogo aberto, reforçando parcerias e fomentando o que temos de melhor. E, quando o senhor estiver em Brasília, vou retribuir esta visita”, disse.
Ao final da visita, Cameli presenteou o embaixador e a vice-cônsul de Portugal, Maria Fernanda Pinheiro, com produtos de marchetaria, que enaltecem a cultura acreana. Os dois agradeceram pelo acolhimento e todo o apoio que o governo tem dado para a conservação das tradições portuguesas no Acre. A casa de Portugal e da Lusofonia do Acre tem como objetivo resgatar, divulgar e manter vivas as culturas dos países lusófonos.
O embaixador ainda deve fazer visitas ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e à presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), desembargadora Regina Ferrari.
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Saúde do Acre participa do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas
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12 de dezembro de 2024 Luana Lima
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) participou nesta terça e quarta-feira, 11 e 12, em Brasília (DF), do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas, promovido pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.
O encontro teve como objetivo principal fomentar a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual, fortalecendo as políticas de saúde pública no país e aprimorando os processos de notificação e acompanhamento dessas condições.
As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento e podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Diferentes tipos de fatores de risco (genéticos, infecciosos, nutricionais, ambientais, entre outros) podem atuar de forma separada ou conjunta na ocorrência de anomalias congênitas em diversos órgãos e sistemas do corpo humano.
O evento também se destacou pela participação ativa de representantes estaduais, como o coordenador da Rede Cegonha e da Rede Alyne, Walber Carvalho, que ressaltou: “Este evento e oficina ajudarão a construir uma vigilância mais efetiva, organizando fluxos junto às maternidades e qualificando os profissionais envolvidos diretamente nas notificações. Este é um avanço para o nosso estado e um compromisso da Secretaria de Saúde com a sociedade”.
A chefe do Departamento de Atenção Ambulatorial Especializada da Sesacre, Emanuelly Nóbrega, também enfatizou a importância da participação no evento, destacando a relevância da sensibilização dos profissionais para a notificação das anomalias congênitas: “A mortalidade infantil ainda é um desafio, e este encontro nos permite estabelecer um processo contínuo de monitoramento, investigação e notificação dos casos, além de proporcionar um acompanhamento oportuno e resolutivo dentro da rede de saúde”.
O Encontro Nacional das Vigilâncias das Anomalias Congênitas se apresenta, assim, como um marco na consolidação de políticas públicas voltadas à melhoria da saúde infantil no Brasil, com foco na detecção precoce e na qualidade do acompanhamento das anomalias congênitas. Com a participação de gestores e profissionais de saúde de todo o país, o evento representou uma oportunidade única de troca de conhecimentos e construção de soluções para enfrentar um problema que afeta diretamente a mortalidade infantil no Brasil.
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Maternidade Bárbara Heliodora reforça assistência em casos de morte fetal
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12 de dezembro de 2024 Cássia Veras
A perda de um filho ainda no ventre é um dos momentos mais dolorosos que uma família pode enfrentar. O óbito fetal, definido pela medicina como a morte do feto antes da completa expulsão ou extração do útero a partir de 22 semanas completas de gestação, é um tema sensível e que exige cuidado, tanto no atendimento médico quanto no acolhimento emocional.
Em Rio Branco, o ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim é um dos profissionais à frente da Maternidade Bárbara Heliodora, unidade-referência no atendimento a gestantes no estado. O médico explica que o manejo clínico e emocional dessas pacientes é feito com base em protocolos médicos e respeito à singularidade de cada caso.
“Infelizmente, não temos controle sobre todas as gestações, e nossa intenção é sempre que o bebê e a mãe saiam da maternidade saudáveis. Mas, quando ocorre um óbito fetal, nosso papel é cuidar da saúde física e emocional dessa mulher com todo o cuidado necessário”, afirma.
Abortamento antes de 20 semanas de gestação
As causas de morte fetal podem ser diversas, incluindo doenças genéticas, síndromes hipertensivas maternas, infecções, desnutrição e problemas com a placenta. Quando a morte ocorre antes das 20 semanas, o caso é classificado como abortamento.
Segundo o médico, em situações como essa, é possível esperar que o organismo da mulher expulse o feto de forma espontânea, o que pode levar até 30 dias. “Compreendendo a nossa sociedade, onde nem todas as pacientes conseguem assimilar essa conduta, geralmente as internamos e iniciamos a preparação do colo do útero para que haja a eliminação do feto, com posterior curetagem uterina, para evitar infecções e hemorragias” explica.
Morte fetal após 20 semanas de gestação
Para casos de morte fetal após as 20 semanas, Amorim enfatiza que a cesariana não é indicada. “Isso gera muita ansiedade nas pacientes, mas a via vaginal é a mais segura. Mesmo pacientes com cesáreas anteriores ou com o bebê em posição pélvica podem ter um parto normal, porque nosso foco é preservar a saúde da gestante”, esclarece.
O tempo de indução do parto, segundo o especialista, pode variar de 24 a 48 horas, podendo excepcionalmente se estender para três dias. Durante todo o processo, as pacientes são avaliadas regularmente, com exames frequentes para monitorar sua condição. “Estamos atentos a infecções, problemas de coagulação e anemia, e garantimos que o acompanhamento seja completo e seguro. Nosso objetivo é acolher essa mulher em um momento tão difícil e oferecer todo o suporte psicológico, médico e social de que ela precisa”, destaca.
Cuidado e acolhimento
Além do cuidado técnico, a Maternidade Bárbara Heliodora busca oferecer acolhimento para as gestantes e suas famílias. A unidade é gerida pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que tem investido em capacitação de profissionais e infraestrutura para garantir um atendimento humanizado e eficiente.
“Estamos de portas abertas para esclarecer dúvidas e encontrar as melhores soluções para cada caso. Nosso compromisso é cuidar, com humanidade e profissionalismo”, afirma.
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