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Tarcísio disputa legado de defunto, diz advogado – 16/03/2025 – Mônica Bergamo

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O coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou de um “cortejo fúnebre” por comparecer ao ato em Copacabana ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (16).
“Bolsonaro foi velado à luz do dia. E o ‘guela’, como se diz no Nordeste, é o Tarcísio, que já disputa, em frente ao caixão, o legado do defunto”, diz o advogado.
Ele classifica o governador de São Paulo como “candidato de uma extrema-direita raivosa e sectária, sem projeto que atenda aos reais interesses do país”.
“Deveria ter permanecido em São Paulo, onde tem monstruosos desafios como aumento da violência e da criminalidade. A anistia não é e jamais será capaz de unir o Brasil. Responsabilizar os golpistas segue sendo a melhor forma de dizer ‘nunca mais’.”
Apoiadores de Bolsonaro se reuniram para pedir anistia aos condenados pelos ataques golpistas no 8 de janeiro de 2023. O ato no caminhão de som, com discursos de lideranças, congressistas e dois governadores, durou cerca de duas horas.
O ex-presidente afirmou que que não vai sair do Brasil e que será um problema “preso ou morto”. Declarou também que deixa outras lideranças na direita e pediu que, “se alguma covardia acontecer comigo, continuem lutando”.
Tarcísio criticou o governo Lula e ironizou as punições pelo 8 de janeiro. “O que fizeram? Passaram batom?”, perguntou, em referência à mulher presa após ser flagrada vandalizando com batom estátua diante do STF.
“Ninguém aguenta mais arroz caro, gasolina cara, o ovo caro. Prometeram picanha e não tem nem ovo. E, se está tudo caro, volta Bolsonaro”, disse Tarcísio.
com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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Pescador encontrado vivo após 95 dias perdido no mar surpreende médicos

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6 minutos atrásem
17 de março de 2025
Depois de 95 dias perdido no mar, esse pescador foi encontrado vivo e surpreendeu até mesmo as equipes médicas! Para sobreviver, ele conta que pensava na família o dia inteiro e comia insetos para não morrer de fome. Olha isso!
Máximo Napa Castro tem 61 anos e desapareceu no último dia 7 de dezembro em Marcona, no Peru. Depois de passar por uma tempestade se perdeu e não conseguiu mais voltar para terra firme. O desespero dele só estava começando.
A família do pescador nunca desistiu da busca e, ele, no mar só pensava em rever os entes queridos. No último dia 11 de março, Máximo foi encontrado por um barco de pesca equatoriano. Agora ele se recupera no hospital.
Resgate impressionante
Quando foi encontrado pelo barco pesqueiro, a situação de Máximo era crítica.
Ele estava há 15 dias sem beber água, o que acabou levando a um quadro de desidratação.
Além disso, estava bem debilitado. Segundo a agência de notícias Ecuavisa, o homem foi encaminhado ao Hospital Nuestra Señora de las Mercedes, Paita e recebeu alta no último sábado.
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Fome e sede
Sobreviver à fome e à sede no mar não foi fácil e ele usou estratégias extremas.
Sem água potável, bebia a água da chuva sempre que conseguia captar um pouco.
Já para combater a fome, comia insetos, aves marinhas e até mesmo uma tartaruga. Que situação!
Pensar na família ajudou
Mesmo de longe, a família teve um papel muito importante no caso.
Em comunicado, o homem disse que sempre que pensava em desistir, se “agarrava” aos entes.
“Para minha mãe, tenho minha mãe viva. Eu disse que não queria morrer pela minha mãe. Eu tinha uma neta de alguns meses, me agarrei a ela. Todos os dias eu pensava em minha mãe”, disse em meio às lágrimas.
Família agradeceu
Já com o pai em casa, a filha, Inés Napa Torres, agradeceu bastante em uma página no Facebook.
“Obrigado, meus irmãos equatorianos, por resgatar meu pai Gaston. Deus os abençoe”, finalizou.
Veja como foi o reencontro de Máximo com sua família:
Os médicos ficaram impressionados com o caso de Máximo. – Foto: Marina de Guerra Del Peru/Facebook
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17 de março de 2025
William Dab: “Cinco anos depois, a França está esquecendo que as fronteiras sobre a negação”
Cinco anos após o início da pandemia, a França não conseguiu aprender com a crise devido ao covid-19, estima William Dab, epidemiologista, em uma coluna em Monde. Entre 2005 e 2011, após alertas do SRAS e da gripe H1N1, o estado construiu um dispositivo contra as pandemias que não foram usadas, que foi criticado em Roselyne Bachelot, então ministro da Saúde. O sistema foi, portanto, desconstruído; Como se o risco tivesse desaparecido, como se fosse necessário parar de garantir o incêndio, pois não houve alguns nos últimos anos.
Derramar “Evite pânico” Em uma situação de incerteza, um erro frequente é querer tranquilizar. Disseram -nos que a probabilidade de o vírus chinês chegar à França era muito baixo e que o porto da máscara não era apenas inútil, mas perigoso. Esses erros iniciais destruíram a confiança: quando a situação piora, isso leva a uma crise, porque os cidadãos têm a sensação de que são enganados.
Mix, nessa derrota, fatores cíclicos, mas também fatores estruturais ligados ao local da saúde pública no aparato do estado, bem como à falta de antecipação e visão. Apesar das opiniões do Conselho Científico, que nunca foi enganado, o governo não conseguiu propor uma estratégia de gestão argumentada.
William Dab, epidemiologista: “Cinco anos após a pandemia de Covid-19, a França está esquecendo que faz fronteira com a negação”
Par William Dab
Em 17 de março de 2020, a França se confinou e nossas liberdades fundamentais foram suspensas. A investigação do Tribunal de Justiça da República visando três ex -ministros (Agnès Buzyn, Edouard Philippe e Olivier Véran) não dará origem a um julgamento. De certa forma, esta é uma oportunidade, porque se os magistrados investigadores tivessem reunido as evidências de que os ministros haviam violado a lei, a explicação do fiasco denunciada pelos queixosos seria simples: falhas individuais teriam sido a causa. Agora que o arquivo está fechado, devemos procurar as causas sistêmicas e organizacionais em outros lugares: elas se referem à fraqueza estrutural da saúde pública em nosso país.
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