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técnico vai do céu ao inferno no clube
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Corinthians e Vasco se enfrentam neste domingo (24) e a partida será marcada pelo reencontro do Cruz-Maltino com Ramón Díaz, o primeiro após a saída em abril. O técnico argentino foi do céu ao inferno e, hoje, é uma persona non grata no clube.
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Ramón Díaz chegou ao Vasco em julho de 2023, quando a equipe tinha somente 12 pontos e estava encaminhando para o quinto rebaixamento na história do clube. O técnico foi um dos principais responsáveis pela recuperação do Cruz-Maltino. Com frases de efeito como “no va a bajar”, o treinador argentino passou a ser venerado pelos vascaínos.
Em 2024, a situação mudou de figura, e Ramón Díaz deixou de ser um herói. No episódio mais recente, o técnico argentino afirmou que o Corinthians era “muito maior do que o Vasco”.
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Desgaste com elenco do Vasco
Após a saída de Ramón Díaz diversos relatos vieram à tona de que o ambiente não estava bom. A permanência na elite do futebol brasileiro mascarou alguns problemas.
Muito jogadores estavam insatisfeitos pela maneira que Ramón e Emiliano Díaz geriam o grupo. Um dos problemas era de que os estrangeiros eram priorizados nas escalações.
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A rejeição era grande quando se tratava de Gary Medel. Com Ramón Díaz deixando o Vasco, o chileno, que é capitão e um dos líderes deixou o clube em seguida.
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O descontentamento do elenco com Ramón Díaz chegou a ser publicamente falado. Em entrevista, o zagueiro João Victor chegou a falar que a saída do técnico “foi a melhor escolha a ser feita”.
– Não senti (falta) nem um pouco. Acho que (a saída) foi a melhor escolha a ser feita, acho que não estava mais fazendo com que o grupo jogasse. Também, no meu modo de ver, ele fazia algumas escolhas erradas, mas não vou ficar entrando muito nesse mérito.
Pediu demissão ou foi demitido?
Essa é a principal discórdia entre o Vasco e Ramón Díaz. O clube diz que o técnico pediu demissão. O treinador argentino afirma que foi demitido no Twitter.
O fato é que a partida contra o Criciúma terminou por volta das 18h02 e, às 18h12, o Vasco se manifestou oficialmente nas redes sociais. O intervalo de 10 minutos é um mistério.
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Ramón e Emiliano foram até a sala de imprensa e deram um comunicado. Os jornalistas não puderam fazer perguntas.
– Não gostei da forma que acabou. Achei que merecíamos outro tipo de respeito, não ser demitido por Twitter, porque a gente fez muito por Vasco – disse Ramón Díaz.
Disputa na Fifa
A briga entre Vasco e Ramón Díaz para ver quem está certo foi parar na Fifa. O técnico argentino ajuizou uma ação e cobra uma multa de quase R$ 30 milhões, em razão da suposta rescisão do contrato.
Na defesa, o Vasco conta com depoimentos de jogadores e funcionários do clube que estavam presentes no momento. Vale destacar que o clube está sendo representado por Juan de Dios Crespo, um conceituado advogado que já defendeu Lionel Messi contra a Fifa e Paolo Guerrero no caso de doping.
Além disso, Juan de Dios Crespo participou da negociação entre Neymar e PSG. O advogado foi o personagem que depositou 222 milhões de euros dos franceses na conta do Barcelona em 2017. Zidane, Agüero e outros clubes também são representados pelo advogado.
Declaração polêmica
Nos últimos dias, Ramón Díaz colocou gasolina no fogo e aumentou o incêndio. Em entrevista, o técnico comparou as lutas entre Vasco e Corinthians contra o rebaixamento. O argentino cravou que o Timão é maior que o Cruz-Maltino.
Posteriormente, Ramón Díaz disse que não faltou com respeito ao Vasco. O técnico afirmou que o Cruz-Maltino “foi o clube que deu chance de vir ao Brasil”.
– Primeiro que em nenhum momento faltei respeito ao Vasco, pelo contrário. Foi o clube que nos deu a chance de vir ao Brasil, que estava em uma situação muito complicada. É difícil jogar contra o rebaixamento, e nos receberam bem. Algumas coisas eu não gostei, isso faz parte do jogo.
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Tarcísio faz ofensiva na Alesp e negocia até com PT – 03/02/2025 – Poder
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4 de fevereiro de 2025 Bruno Ribeiro
A Assembleia Legislativa de São Paulo iniciou os trabalhos de 2025 nesta segunda-feira (3) com uma ofensiva do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para facilitar a tramitação de um projeto que altera a lei orgânica da Polícia Civil.
A proposta enfrenta resistências de sindicatos e até de aliados do governador e deve ser uma das principais discussões do Legislativo neste primeiro semestre.
Dois secretários estiveram na Alesp para articular o projeto: Guilherme Derrite (Segurança Pública) e Arthur Lima (Casa Civil).
Derrite conversou com o presidente da Casa, André do Prado (PL), que comanda a pauta de votações, enquanto Arthur Lima buscou apoio entre deputados da base e da oposição. O secretário-executivo de Arthur, Fraide Sales, acompanhou as discussões.
Sales é coronel reformado do Exército e foi indicado para coordenar a reestruturação da Polícia Civil. Sua presença, no entanto, é vista por sindicatos de escrivães, investigadores e delegados como uma intervenção militar na corporação civil. Eles discutem marcar uma manifestação pública contra o governo —algo que o Palácio dos Bandeirantes tenta evitar.
A resistência não se limita a sindicalistas. A bancada da bala da Alesp, composta por deputados bolsonaristas que têm a base eleitoral composta por profissionais da segurança pública, não aceitou de imediato a indicação de Sales, considerado distante do ambiente das duas corporações paulistas.
Aliados do governador na Alesp afirmam que Arthur Lima precisou explicar aos parlamentares que a participação de Sales no projeto não estava ligada ao seu passado militar, mas ao cargo atual de secretário-executivo e que, além disso, ele é uma pessoa de confiança direta de Tarcísio (foram colegas de Instituto Militar de Engenharia).
Para reduzir as críticas, o governo aposta no apoio de dois deputados da base, Delegado Olim (PP) e Delegada Graciela (PL). Arthur Lima e Sales também buscaram diálogo com o deputado Paulo Reis (PT), integrante da Comissão de Segurança Pública da Alesp e com interlocução entre sindicalistas da Polícia Civil.
Segundo Reis, a equipe de Tarcísio o procurou para dizer que o texto será debatido com as entidades e deputados antes da apresentação da versão final, prevista para maio. No entanto, ele ressalta que ainda não há uma minuta ou premissas claras do projeto.
Entre assessores de Tarcísio, a pauta da segurança pública é tida como prioritária para pavimentar qualquer projeto político do governador, seja tentar a reeleição ou disputar a Presidência.
No caso da reestruturação da Polícia Civil, a ideia central a ser comunicada à sociedade é que o governo modernizou a instituição e a tornou mais eficiente.
O momento é oportuno para a discussão, na visão dos aliados, por dois motivos principais. Primeiro, ela representaria uma resposta pública aos recentes casos de corrupção na corporação, como a prisão de delegados ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que causou desconforto por ter sido feita pela Polícia Federal.
Em segundo lugar, ela seria colocada como um contraponto ao recente pacote de políticas para o setor apresentadas, na esfera federal, pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), que foi criticado por bolsonaristas.
À Folha Arthur não quis dar nenhum detalhe sobre como será o projeto. “Está em estudo, ainda. Mas temos 14 cargos na Polícia Civil. Não faz sentido ter tantos cargos. A ideia é refletir bastante sobre isso”, afirmou. “A ideia é ouvir bastante, para fazer a melhor lei orgânica para os policiais.”
A estratégia do governo para a reforma foi ajustada ao longo do caminho. Inicialmente, um coronel da Polícia Militar, Paulo Mauricio Maculevicius Ferreira, foi indicado para coordenar os estudos. Ele é chefe de gabinete da pasta de Derrite —que também é ex-PM.
Ferreira foi substituído por Sales quando ficou claro para o governo que a indicação de um PM aumentaria as resistências da Polícia Civil, dada a histórica rivalidade entre as duas corporações.
Feita a troca, o governo também deve procurar diretamente as entidades que já se manifestaram contra a discussão de mudanças.
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4 de fevereiro de 2025“Ele se mantém até agora e certamente temos a esperança (…) para trazer os reféns e salvar vidas e chegar a uma resolução pacífica de tudo isso”, disse o presidente americano.
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4 de fevereiro de 2025 Presented by Ian Sample, with Jessica Glenza, produced by Madeleine Finlay, sound design by Joel Cox, the executive producer is Ellie Bury
Os senadores estão programados para votar hoje sobre a confirmação de Robert F Kennedy Jr como Secretário de Estado de Saúde e Serviços Humanos. RFK JR é conhecido por seu ceticismo por vacina e torna a América saudável novamente, o que lhe ganhou apoio de todos, desde fãs de bem -estar e ‘mães crocantes’ até republicanos tradicionais. A repórter de saúde dos EUA Jessica Glenza conta a amostra de Ian sobre como ele se saiu nas audiências de confirmação da semana passada e o que ele pode fazer se se sentar no gabinete de Trump
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