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Terceiro voo da FAB sai do Líbano com 218 resgatados a bordo

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Terceiro voo da FAB sai do Líbano com 218 resgatados a bordo

Agência Brasil

A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou de Beirute, no Líbano, às 13h15 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9) com 218 resgatados, incluindo 11 crianças de colo, e 5 pets a bordo.

Este é o terceiro voo da Operação Raízes do Cedro, de repatriação de brasileiros. A aeronave fará uma escala em Lisboa, em Portugal, para reabastecimento, e segue para a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP). 

Em 5 dias, o governo brasileiro já retirou do Líbano 674 pessoas e 11 animais domésticos.

A aeronave levou ao Líbano a segunda doação brasileira de insumos estratégicos em saúde, composta por 491 quilos de medicamentos, envelopes para reidratação e seringas descartáveis. Transportou, além disso, 7 toneladas de medicamentos arrecadados em iniciativa coordenada pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro.

A Operação Raízes do Cedro, segundo o comando da Aeronáutica, terá caráter contínuo.

No domingo (6) o primeiro voo da operação chegou na Base Aérea de São Paulo com 228 repatriados. O segundo voo de repatriação aterrissou nesta terça-feira, às 6h58, com 227 passageiros.

De acordo com o governo, aproximadamente 3 mil pessoas no Líbano solicitaram apoio do Brasil para deixar o país. A estimativa é que cerca de 20 mil brasileiros vivam no Líbano.



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PEC da Segurança aproveita experiência da PF sobre ação de criminosos

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PEC da Segurança aproveita experiência da PF sobre ação de criminosos

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Poucos profissionais têm conhecimento tão apurado do modus operandi (modo de agir) das organizações criminosas como os policiais federais. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, toda a expertise usada para a produção de provas materiais – que servem de base para condenações ou absolvições pelo Judiciário – é matéria-prima para elaboração propostas legislativas mais eficientes e atualizadas pelo Executivo.

É o caso, por exemplo, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, já encaminhada pelo Ministério da Justiça à Casa Civil para ajustes finais, antes de ser enviada ao Legislativo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto tem sido debatido com os governadores, a fim de evitar maiores problemas durante a tramitação no Congresso Nacional.

Nesta quarta-feira (4), em café da manhã com jornalistas, o diretor-geral da PF destacou alguns pontos da PEC da Segurança Pública que contaram com a colaboração de peritos e delegados da entidade. Um dos pontos destacados é a iniciativa de constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

“A nosso ver, é uma medida positiva, assim como a criação de um fundo constitucional para a segurança pública. E vejo com bons olhos também as mudanças previstas para a PF, em especial para a atuação ambiental”, disse Andrei Rodrigues.

Entre as mudanças previstas para a PF está a de apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União, inclusive em matas, florestas, áreas de preservação ou em unidades de conservação, bem como em entidades autárquicas e empresas públicas.

Oficializará também sua atuação no combate ao crime organizado das milícias privadas, sempre que elas tiverem uma atuação interestadual ou transnacional. As especificações sobre as situações dessa atuação serão estabelecidas, posteriormente, pelo Congresso Nacional.

Rodrigues explicou que PF e Ministério da Justiça têm diálogo constante sobre toda a legislação penal durante as fases de elaboração e tramitação. “A partir de uma minuta que eles nos apresentam, colocamos nossas avaliações sobre os mais diversos temas. Conhecimento este que é difundido internamente em nossos cursos e demais preparações que damos aos nossos investigadores.”

Balanço

No encontro com os jornalistas, Andrei Rodrigues apresentou um balanço das ações implementadas entre janeiro e outubro de 2024 pela PF. No período foram instaurados 40,6 mil inquéritos. O tempo médio para a conclusão dos inquéritos ficou em 479 dias. No ano anterior, foram instaurados 38,4 mil, e o tempo médio para a conclusão estava em 665 dias.

“Este é um indicador que é motivo de orgulho para todos nós: o que trata do percentual de inquéritos policiais já solucionados”, disse Rodrigues, ressaltando que, até outubro, 85,91% dos inquéritos foram solucionados. Atualmente há 50,6 mil inquéritos em andamento na PF.

Entre janeiro e outubro, a PF fez 32.365 indiciamentos; participou de 2.108 operações; cumpriu 1.740 mandados de prisão e contabilizou 8.365 prisões em flagrante. Além disso, apreendeu 60,8 toneladas de cocaína e 403, 2 toneladas de maconha.

“Chamo a atenção para a quantidade de maconha que foi erradicada, que é quanto apreendemos ainda na fase de plantação. Foram mais de 608 toneladas. Em 2023 foram quase 340 mil. Isso representa alta de praticamente 80% [na quantidade apreendida]”, detalhou o diretor da Polícia Federal.

Andrei Rodrigues disse que a PF tem atenção especial para o enfrentamento daquilo que, segundo ele, é o que mais move o crime: a questão financeira. “Nós retiramos deles R$ 3,1 bilhões em bens e valores efetivamente apreendidos. Hoje, todas investigações importantes têm, em paralelo, frentes investigativas na área de crime financeiro. É aí que poderemos enfraquecer e enfrentar o crime”, argumentou.

O diretor-geral da PF destacou ainda que os crimes ambientais têm se mostrado muito lucrativos. Prova disso é o fato de tais delitos serem responsáveis por R$ 1,15 bilhão do total apreendido, afirmou Rodrigues.



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Deputados votam sobre destituição do governo – DW – 12/04/2024

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Deputados votam sobre destituição do governo – DW – 12/04/2024

Pular próxima seção Barnier diz aos legisladores que ‘estamos em um momento de verdade e responsabilidade’ em apelo de última hora

04/12/20244 de dezembro de 2024

Barnier diz aos legisladores que ‘estamos em um momento de verdade e responsabilidade’ em apelo de última hora

O Primeiro-Ministro Barnier teve a palavra final no debate na Assembleia Nacional, apelando aos deputados para que contrariassem as expectativas e apoiassem o seu governo, e alertando para os riscos caso isso não acontecesse.

“Estamos num momento de verdade” e de “responsabilidade”, disse Barnier.

Ele disse que buscou “diálogo” com os legisladores para selar um orçamento em meio à pressão econômica para fazê-lo antes do ano novo. Ele disse que a sua proposta constitui “o melhor compromisso possível” para o orçamento e a sustentabilidade do Estado-providência.

“Esta moção de censura tornaria tudo mais difícil”, advertiu Barnier.

Barnier voltou a criticar Le Pen, dizendo que o seu fracasso em chegar a acordo sobre os termos mostrou que “não temos a mesma ideia de patriotismo e de soberania”.

Após o discurso de Barnier, recebido com aplausos de seus apoiadores no parlamento, a sessão foi encerrada para votação.

Primeiro-ministro francês Barnier enfrenta voto de desconfiança

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04/12/20244 de dezembro de 2024

Paris, Berlim e Washington enfrentam convulsões políticas

A França poderia juntar-se a ambos Alemanha e os EUA inaugurando algum tipo de mudança de governo no início de 2025 com os acontecimentos desta semana.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tomará posse para o início do seu segundo mandato em 20 de janeiro, enquanto a Alemanha está marcada para eleições antecipadas, provavelmente em 23 de fevereiro.

As questões relativas às despesas e ao orçamento também estiveram, pelo menos nominalmente, no centro da dissolução da coligação tripartidária alemã no mês passado.

O A OCDE reduziu na quarta-feira as suas previsões de crescimento para França e Alemanha — as duas maiores economias da UE — à luz da incerteza económica e política.

É também um momento de grande agitação para a NATO e para o seu novo secretário-geral, o antigo primeiro-ministro holandês Mark Rutte, no meio de questões em aberto sobre o que um segundo mandato de Trump significará para questões como a guerra na Ucrânia e Gastos europeus com defesa.

Poderá a OTAN sobreviver sem os Estados Unidos?

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Pular a próxima seção LFI de esquerda também indica planos para derrubar o governo

04/12/20244 de dezembro de 2024

LFI de esquerda também indica planos para derrubar o governo

Eric Coquerel, do partido de extrema-esquerda La France Insoumise (LFI) – a segunda maior facção – também sugeriu que o seu partido votaria para derrubar o governo.

“Você será o primeiro primeiro-ministro a ser censurado desde Georges Pompidou em 1962”, disse ele a Barnier durante a sessão.

O líder da extrema esquerda francesa, Jean-Luc Mélenchon, ouve discursos dos tribunos da Assembleia Nacional antes de um voto de desconfiança que poderia derrubar o primeiro-ministro e o governo pela primeira vez desde 1962, quarta-feira, 4 de dezembro de 2024 em Paris.
O esquerdista Jean-Luc Mélenchon, 73 anos, está na vanguarda do que hoje é chamado de LFI há décadasImagem: Michel Euler/AP Aliança de fotos/fotos

Se combinarmos todos os membros de direita do RN e de esquerda da LFI na Assembleia Nacional, e excluirmos os seus aliados, esses dois partidos obterão quase tantos votos como o governo.

Se somarmos os seus aliados em partidos mais pequenos, principalmente aliados mais centristas ou de centro-esquerda da LFI, os dois blocos comandam uma maioria.

Contudo, as duas facções, por sua vez, não concordam com quase nenhuma política orçamental.

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Pular próxima seção Le Pen defende oposição ao orçamento, diz que aprovaria rolagem para preencher lacuna

04/12/20244 de dezembro de 2024

Le Pen defende oposição ao orçamento e diz que aprovaria prorrogação para preencher lacuna

Marine Le Pen, líder da maior facção no parlamento, a Rally Nacional de extrema direita (RN)defendeu na Câmara a oposição do seu partido à proposta orçamentária.

“A pior política seria não bloquear este orçamento”, disse Le Pen, três vezes candidato à presidência. Ela disse que os planos de austeridade propostos por Barnier eram “perigosos e injustos” e significariam “caos” para a França.

A líder francesa de extrema direita, Marine Le Pen, chega para fazer seu discurso na Assembleia Nacional antes de um voto de desconfiança que poderia derrubar o primeiro-ministro e o governo pela primeira vez desde 1962, quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, em Paris .
Barnier tentou fazer algumas concessões para Le Pen, 56, mas não conseguiu chegar a um acordoImagem: Michel Euler/AP Aliança de fotos/fotos

Em vez disso, disse ela, o seu partido apoiaria uma moção do próximo governo, caso Barnier caísse, para transferir o orçamento e os planos de gastos para 2024 como uma medida provisória de emergência.

Barnier acusou Le Pen de “tentar entrar numa guerra de propostas” no orçamento, argumentando que ela deveria ter ficado satisfeita com as concessões que ele tinha oferecido.

Le Pen e vários dos seus colegas do RN enfrentam os seus próprios problemas. Eles estão sendo julgados por suposto desvio de fundos da UE, com veredicto previsto para 31 de março. Se for considerada culpada, ela poderá enfrentar uma proibição de cinco anos de cargos públicos, o que a impediria de concorrer às eleições presidenciais de 2027.

Ela foi acusada de usar o voto de desconfiança como meio de desestabilizar o governo e, assim, forçar Macron a convocar eleições antecipadas. Uma vitória presidencial conceder-lhe-ia imunidade face aos seus problemas jurídicos.

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Pular a próxima seção O que pode acontecer a seguir?

04/12/20244 de dezembro de 2024

O que poderia acontecer a seguir?

Talvez o cenário mais provável se o governo cair seja que Presidente Macron nomeia outro primeiro-ministro para tentar estabelecer outro governo.

Ele também pode pedir a Barnier que continue como zelador nesse ínterim.

Não é possível convocar novas eleições para a Assembleia Nacional até pelo menos um ano depois da votação em duas voltas de Junho e Julho pelas regras francesas.

Se o governo de Barnier sobreviver à votação, o orçamento seria aprovado sem votação na Assembleia Nacional e a sua instável coligação poderia tentar continuar o seu trabalho.

Alguns dos oponentes de Macron pediram que ele renunciasse antecipadamente, numa tentativa de romper o impasse, mas Macron disse até agora que não tem intenção de fazê-lo.

Seu segundo e último mandato vai até 2027.

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Pular a próxima seção Por que isso aconteceu?

04/12/20244 de dezembro de 2024

Por que chegou a este ponto?

O governo minoritário montado pelo presidente francês Emmanuel Macron depois as eleições antecipadas que ele convocou no verão parecia ser em uma posição difícil desde o primeiro diadepois que a aliança de Macron perdeu influência no parlamento.

Muito aquém de obter uma maioria na Assembleia Nacional através dos seus apoiantes directos, iria precisar do apoio da extrema direita ou da extrema esquerda para aprovar legislação mais significativa.

No caso do orçamento de 2025, o político de centro-direita Barnier argumentou, tal como Macron, que a França precisava de reduzir os seus empréstimos e gastos.

Isto praticamente significava que precisaria de encontrar o apoio do Rally Nacional (RN) de Marine Le Pen, com a extrema-esquerda – já irritado com a decisão de designar Barnier PM – é quase certo que rejeitará o aperto do cinto.

França: Protestos em massa contra o novo primeiro-ministro Michel Barnier

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Pular a próxima seção Debate na Assembleia Nacional antes da votação noturna

04/12/20244 de dezembro de 2024

Debate na Assembleia Nacional antes da votação noturna

O Assembleia Nacional, a câmara baixa do da França parlamento, está a debater moções de confiança que provavelmente derrubarão o governo do primeiro-ministro Michel Barnier depois de apenas alguns meses no cargo.

Os resultados são esperados ainda na noite de quarta-feira, mas Barnier disse durante a sessão que não perdeu as esperanças.

“Eu quero isso e é possível”, disse Barnier, após arriscando a votação ao tentar aprovar um orçamento para 2025 sem aprovação parlamentar na segunda-feira.

Barnier precisa do apoio da oposição, potencialmente de qualquer um dos lados, para sobreviver à votação, mas nenhum dos maiores partidos parece acomodar-se.

msh/ab (AFP, Reuters, AP)

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Novo estatuto de servidores avança, e professores do Rio mantêm greve

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Novo estatuto de servidores avança, e professores do Rio mantêm greve

Vinicius Lisboa e Francielly Barbosa*

Os professores da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram manter a greve iniciada em 25 de novembro, durante assembleia realizada nesta quarta-feira (4) pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ), na quadra da escola de samba São Clemente, no centro do Rio. A categoria protesta contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 186/2024, aprovado em primeira votação na noite de terça (3), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

O Projeto de Lei Complementar caminha agora para a segunda discussão, a ser realizada na quinta-feira (5), quando os vereadores levarão emendas para serem discutidas em plenário, podendo ser aprovadas ou não. Os professores marcaram para a próxima quinta, a partir das 14h, um ato em frente à Câmara para continuar pressionando contra o projeto. Uma nova assembleia, às 10h de sexta, definirá os rumos da mobilização.

Proposto pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o projeto altera o estatuto dos funcionários públicos municipais, prevendo mudanças no regime de trabalho e nas contratações.  Entre as principais estão o cálculo da carga horária dos professores — que passa a ser em minutos, sendo a “hora” compreendida como o período de 60 minutos, e não mais 50 minutos, como anteriormente —, o aumento do período de estágio probatório de dois para três anos, o fim da licença prêmio e férias de 30 dias, divisíveis em até três períodos.

A coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Samantha Guedes, considera que o projeto é um ataque que não se limita aos professores e atinge também os outros funcionários de escolas e creches. “Esse PL, na verdade, é um duro ataque sobre os profissionais da educação. Há décadas, sofremos com a falta de estrutura e com a precarização do trabalho que está ocasionando um adoecimento em massa da categoria, e o objetivo é justamente a privatização”.

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro respondeu que “tem dialogado de forma constante com representantes dos professores” e lembrou que a greve foi decretada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. “A rede municipal está próxima do encerramento do ano letivo e seguirá o planejamento normal do calendário escolar, sem alterações”, concluiu.

Protesto

Diante da insatisfação com a proposta, apelidada de “pacote de maldades”, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) realizou um ato em frente à Câmara Municipal, no Centro do Rio, na noite de terça (3), para tentar impedir a aprovação do projeto no legislativo. Os profissionais de educação denunciam que foram agredidos pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) com bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes durante o ato.  

“É lamentável que haja repressão da PM aos educadores. O Sepe não aceita essa situação, que visa diminuir a pressão sobre os vereadores por parte da educação, de resto, uma ação legítima de quem luta pelos seus direitos”,  diz o sindicato.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que equipes do 5ºBPM, do batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM) e do Batalhão de Polícia de Choque atuaram na manifestação. “Foi necessário o uso de armamento de menor potencial ofensivo para conter um tumulto. A situação foi controlada e o policiamento continua intensificado na região”, disse a corporação.


Rio de Janeiro (RJ), 04/12/2024 - Professores municipais votam em assembleia, na quadra da  Escola de Samba São Clemente, pela continuação da greve e contra o projeto de lei complementar que propõe mudanças no regime de trabalho e nas contratações no funcionalismo municipal (PLC 186/2024). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 04/12/2024 - Professores municipais votam em assembleia, na quadra da  Escola de Samba São Clemente, pela continuação da greve e contra o projeto de lei complementar que propõe mudanças no regime de trabalho e nas contratações no funcionalismo municipal (PLC 186/2024). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Professores municipais votam em assembleia, na quadra da Escola de Samba São Clemente, pela continuação da greve e contra o projeto de lei complementar que propõe mudanças no regime de trabalho e nas contratações no funcionalismo municipal (PLC 186/2024). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

À Agência Brasil, a coordenadora-geral do Sepe argumenta que os alunos serão os mais afetados pela mudança proposta pela prefeitura. Ela avalia que os professores perderão tempo extraclasse para planejar formas de mediar as aulas.

“Quanto ao parcelamento das férias, primeiro que não se tem o quantitativo de profissionais suficientes nas estruturas, sempre vai faltar aquele profissional que está de férias. Sem contar que, se você que está em uma escola ou uma creche, precisa ter um descanso mental, precisa ter um descanso auditivo, e 10 dias não são o suficiente para isso. Os 30 dias têm a ver com a nossa saúde”, acrescenta.

A coordenadora geral também diz que o texto garante aumento da quantidade de vagas em escolas e em creches, mas acredita que isso não se concretizará na realidade.

“A educação anda de acordo com os interesses do mercado econômico. Nesse momento, temos uma mão de obra excedente, então vamos maltratar os professores, os educadores, não vamos valorizar mais”, reafirma. “A grande verdade é essa, vamos precarizar mais. Querem desmoralizar os educadores, é isso que querem fazer”.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa



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