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Tudo sobre conflitos – 16/10/2024 – Equilíbrio

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Tudo sobre conflitos - 16/10/2024 - Equilíbrio

Gabriela Bonin

Quanto tempo demorou para a primeira briga acontecer em seu relacionamento? Um mês? Quatro meses? Um ano?

Pode ter demorado menos ou mais, mas é inevitável que ela aconteça. E, a partir da primeira briga, o que passa a contar é se vocês, como casal, têm a técnica para resolver o conflito, se sabem como consertar aquela ruptura.

Eu não sou briguenta, mas, quando fico muito irritada, costumo adotar uma espécie de “raiva silenciosa”, que é basicamente ficar quieta e ser antipática com meu namorado. Ao conversar com psicólogos para produzir esta newsletter, descobri que isso tem nome: birra.

A birra é o ápice da má comunicação. É a retirada de afeto na tentativa de comunicar. Por mais tentador que seja, ao invés de adotar o silêncio, devemos nos esforçar para explicar o que estamos sentindo. É importante tentar entender o que faz os conflitos serem ruins e o que os torna efetivos.

O que caracteriza uma discussão ruim:

Raiva

O parceiro em quem você achava que podia confiar faz algo que te magoa. Pega seu carregador de celular, não prepara o jantar a tempo, sai para uma festa sem te avisar. E como resultado, você fica furioso.

Acusação

Em seguida, você faz uma acusação, na forma de uma avaliação negativa aparentemente objetiva de quem seu parceiro é: diz a ele sem rodeios que é frio, egoísta, mau ou desorganizado.

Fúria mútua

Indignado por ter sido descrito assim, o acusado então fica furioso e faz uma avaliação negativa de volta: na verdade, somos controladores, mandões, imaturos ou arrogantes…

Como sair de uma discussão ruim:

Compartilhar o medo que existe por trás da raiva

Todas as discussões se resumem ao medo. Às vezes, elas parecem ser sobre todas as coisas —desde o que aconteceu com o carregador do celular até o que está sendo feito para jantar— mas inevitavelmente se resumem ao medo de que não somos devidamente amados. É essencial trocar a expressão da raiva por explicações claras das razões pelas quais temos medo. Precisamos parar com as acusações que generalizam e trocá-las por confissões pessoais. Exemplo:

Troque o… “Você é desorganizado, desleixado e preguiçoso”

Por… “A sua desorganização me faz sentir insegura com nosso futuro. Tenho medo de que, quando tivermos filhos, nossa relação acabe por não conseguirmos dividir as tarefas.”

Explicar a causa do medo

Precisamos explicar as razões do nosso medo. Precisamos compartilhar uma história sobre por que somos especialmente sensíveis a um tópico específico. Nossa reclamação muda de parecer julgadora e sufocante para comovente e tocante.

Exemplo: “Tenho medo de repetir um padrão que vivi na infância: minha mãe fazia todas as tarefas domésticas e meu pai nunca ajudou. Isso gerava muitas brigas entre eles e eu não quero que nosso relacionamento seja assim.”

Pedir desculpas mutuamente pela loucura

A outra pessoa deve então imediatamente revelar o seu próprio medo que foi desencadeado por nossa reclamação (eles também terão um) e, junto com ele, a causa do seu medo. Quando você me acusa de X, sinto medo de Y. E então: isso me faz sentir medo porque…

Ao longo do processo, ambas as pessoas devem aceitar que estão trazendo uma perspectiva distorcida e intensa da situação. Ninguém deve reivindicar a normalidade. Aqui estão duas pessoas loucas tentando se entender.

Ufa. Se os casais seguirem essas três etapas, ainda haverá discussões em alguns momentos, mas o amor sobreviverá e, à medida que cada pessoa compreender melhor as vulnerabilidades do outro, ele se aprofundará e crescerá.

Hora de pensar

Um exercício de reflexão relacionado ao tema da edição

Uma das formas de ajudar a comunicação é aprender a fazer ao outro perguntas mais profundas, mais investigadoras, mais reveladoras. Durante o jantar com o seu/sua parceiro/a, ou em um ambiente relaxado, vocês podem se revezar para completar as frases:

  • Eu provavelmente seria mais normal se a seguinte coisa não tivesse acontecido comigo na infância…
  • Eu acho que sou difícil de conviver porque…
  • Eu gostaria de ser perdoado por…
  • Onde eu gostaria que você percebesse que me machucou é…

Se você estiver solteiro/a, tente completar as frases para si mesmo.

Esta edição foi produzida em parceria com a The School of Life, organização global referência no desenvolvimento e na aplicação do autoconhecimento.





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A história de sucesso da Namíbia – DW – 17/10/2024

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A história de sucesso da Namíbia – DW – 17/10/2024

Anna Engomba descobriu que tinha HIV, o vírus que pode levar à AIDSem 2006. Devido ao estigma que cerca a infecção na época, ela não queria compartilhar esse diagnóstico que mudou sua vida com ninguém, nem mesmo com sua mãe.

“Quando você vê as pessoas conversando ali, você pensa que talvez elas estejam falando sobre você. Você pensa que todo mundo sabe que você é HIV positivo”, disse o namibiano de 39 anos à DW. “Eu estava sozinho”.

Ela contou à DW que engravidou e deu à luz em 2009.

“Abandonei a escola e isso interrompeu meus estudos. Naquela época, não era nem fácil conseguir remédios”, disse ela, lutando contra as lágrimas.

Não se contenha: Viver com o VIH e mandar nele

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Engomba é apenas uma entre cerca de 40 milhões de pessoas que têm VIH, de acordo com o Organização Mundial da Saúde (OMS) — quase 26 milhões dos quais viver na região África da OMS.

Na década de 1990, muitas pessoas consideravam o diagnóstico de VIH uma sentença de morte devido à opções de tratamento disponíveis limitadas.

Progresso da Namíbia no tratamento do VIH

Embora o número de pessoas com VIH continue elevado, tratamento e medicamentos preventivos obtiveram ganhos significativos, especialmente em Namíbia.

Os medicamentos anti-retrovirais, por exemplo, que suprimem o vírus e impedem a sua replicação, são utilizados com sucesso para tratar a infecção pelo VIH.

“Muitas mulheres seropositivas que engravidaram optaram por receber terapia preventiva para que o vírus não seja transmitido aos fetos”, disse Alfred Besa, especialista em VIH/SIDA e consultor da ONG Humana People to People. DW.

O VIH/SIDA é a principal causa de morte na Namíbia. Cerca de 230.000 pessoas têm VIH e SIDA num país de apenas cerca de 3 milhões de habitantes.

Mas os programas comunitários de educação e prevenção do VIH da Namíbia receberam crédito por abrandar as taxas de infecção em 54% entre 2010 e 2022, de acordo com a ONUSIDA, a principal agência das Nações Unidas que trabalha na doença.

“A Namíbia está prestes a eliminar a transmissão do VIH de mãe para filho. Quero dizer, o que mais se pode desejar?” ele acrescentou.

Anna Engomba, por exemplo, tem três filhos e, devido aos avanços na prevenção da transmissão vertical, disse que os seus filhos são todos seronegativos.

Lenacapavir: Um novo aliado para a prevenção do VIH/SIDA em África

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Pesquisa promissora de vacina contra o HIV

No Conferência Internacional sobre AIDS de 2024 em Muniqueos pesquisadores apresentaram resultados promissores de estudos em andamento. Direcionamento da linha germinativa, por exemplo, treina o sistema imunitário para gerar vários tipos de anticorpos amplamente neutralizantes do VIH (bNAbs), que são cruciais para uma vacina preventiva.

Mas em termos de prevenção do VIH, já existe outro medicamento inovador chamado lenacapavir. O composto anti-HIV já está em uso, mas levar o medicamento às pessoas que mais precisam dele pode ser complicado.

“Perderam-se pessoas com valor económico para os países e há órfãos. Há famílias que são afectadas porque o sustento da família já não existe”, disse Besa.

Mudança de jogo na prevenção do HIV?

Este mês, a gigante biofarmacêutica com sede nos EUA, Gilead Sciences, disse que tinha acordos de licenciamento assinados com seis fabricantes de medicamentos para produzir e vender versões genéricas dos seus medicamentos para a prevenção do VIH em 120 países de rendimentos mais baixos.

A Gilead também planeja fornecer sua versão de marca do medicamento, o lenacapavir, em 18 países, como Botsuana, Etiópia e Quêniaaté que estabeleçam capacidade de produção e possam suportar totalmente a procura. Estes países representam cerca de 70% dos casos de VIH.

Crucialmente, os investigadores estimaram que o lenacapavir – que custa aos pacientes mais de 40 mil dólares (cerca de 37 mil euros) por pessoa por ano em vários países – poderia ser fabricado por apenas 40 dólares.

Outro benefício é que o medicamento só precisa ser injetado duas vezes por ano, o que o torna muito mais fácil de administrar do que os regimes atuais que exigem comprimidos diários. Para Engomba, este aspecto particular seria um divisor de águas, e não apenas pela facilidade de tomar a medicação.

“Isso tiraria parte do estigma da doença”, disse ela à DW.

Pressão global para que o lenacapavir reduza a transmissão do VIH

O investigador da Universidade de Liverpool, Andrew Hill, disse à imprensa que se o medicamento fosse administrado a pessoas com alto risco de contrair o VIH, poderia “basicamente interromper a transmissão do VIH”. A agência internacional de saúde Unitaid, organizada pela OMS em Genebra, disse estar “preparada para investir imediatamente e colaborar para acelerar o acesso ao lenacapavir”.

Os licenciados incluem empresas em Índia e Paquistãode acordo com Gileade. Com base nos dados de seus testes, a Gilead disse que iniciará uma série de registros regulatórios até o final de 2024.

“Os acordos foram assinados antes de quaisquer submissões regulamentares globais para permitir que estes países introduzam rapidamente versões genéricas do lenacapavir para a prevenção do VIH, se aprovadas”, acrescentou, referindo-se aos seis acordos de licenciamento.

A empresa também está a dar prioridade ao registo em 18 países com elevada incidência, incluindo Etiópia, Quénia, África do Sul, Tailândia e Vietnãpara fornecer lenacapavir fornecido pela Gilead até que versões genéricas estejam disponíveis.

Pessoas LGBTQ+ ainda em risco

Mas as raparigas e as mulheres jovens, os trabalhadores do sexo, os homens que têm relações sexuais com homens e os transexuais namibianos estão entre os grupos populacionais que ainda correm alto risco de contrair o VIH. Um recente Pesquisa da ONUSIDA mostraram que a taxa de prevalência do VIH é de 29,9% para os trabalhadores do sexo na África Oriental e Austral.

Embora não existam dados abrangentes sobre os riscos das mulheres transexuais na Namíbia, globalmente elas correm 20 vezes mais riscos do que a população em geral entre as idades de 15 e 49 anos, de acordo com números da ONUSIDA.

Friedel Dausab, um activista namibiano que desafiou com sucesso a criminalização da actividade sexual entre pessoas do mesmo sexo na Namíbia, disse que o estigma ainda é um grande obstáculo ao tratamento que salva vidas de pessoas marginalizadas, como aquelas que se identificam como LGBTQ+.

“Mesmo que a Namíbia tenha serviços e medicamentos gratuitos, se as pessoas não os conseguem, é quase como ter um belo carro sem a chave para o conduzir”, disse ele à Thompson Reuters Foundation.

GirlZOffMute –Adolescente de Uganda com HIV positivo conta sua história

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Eddy Micah Jr contribuiu com reportagem

Este artigo foi adaptado de um episódio do AfricaLink da DW, um podcast diário repleto de notícias, política, cultura e muito mais.



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Rita Hayworth, da dança à bomba atômica – 17/10/2024 – Daniel de Mesquita Benevides

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Rita Hayworth, da dança à bomba atômica - 17/10/2024 - Daniel de Mesquita Benevides

No começo do século 20, nos EUA, os Ziegfeld Follies, shows de variedades no estilo vaudeville, traziam belas coristas e artistas convidados. Entre estes, WC Fields, Josephine Baker, Bob Hope e Louise Brooks, a grande estrela do cinema mudo.

Uma das dançarinas dos Follies era Volga Hayworth. Ela se casou com o também dançarino Eduardo Cansino, espanhol da Andaluzia. A única filha do casal seguiria os passos (de dança) dos pais: Margarita Carmen Cansino.

Achavam mais fácil chamá-la de Rita. Aos 28 anos, ela transformaria um par de luvas num ícone erótico. A cena: a casa noturna está lotada para ver Gilda. Ela entra com um vestido acetinado, as dobras espelhando as ondas do cabelo. A imagem é em preto e branco, mas vestido e cabelos evocam o vermelho, o paraíso perdido. Ela dança sensualmente e canta a insinuante “Put the Blame on Mame “.

Num dado momento, começa a abaixar com languidez a luva, que vai até o cotovelo. O movimento é tão sexy que parece um strip-tease completo. Ela revela as curvas do braço e lança a luva para o alto. O público goza, em delírio. Tirem as crianças da sala.

O filme era “Gilda”, de 1946. Rita Hayworth tornara-se a pin-up perfeita. O sorriso, a cintura, o olhar provocador, tudo nela exalava um convite à luxúria. Mas nada disso faria sentido não fosse ela uma grande atriz e dançarina. Num lapso, Fred Astaire admitiu que Hayworth foi a melhor parceira que teve, deixando Ginger Rogers em segundo plano. Os anos em que fez par com o pai, ainda adolescente, foram sua escola —The Cansino Dancers!

Gilda foi tão marcante que a atriz declarou certa vez, com humor e uma pitada de amargura: “Os homens que eu conheço se apaixonam por Gilda e acordam com Rita”. Orson Welles foi um de seus maridos. Ele a dirigiu no film noir “A Dama de Shanghai”, em que ela está insanamente bela e fatal.

Não tão fatal quanto em “Salomé”. João Batista é decapitado depois que a filha de Herodes faz seu bailado hipnótico.

Em “Sangue e Areia”, ela dança com Anthony Quinn. Ele a faz rodopiar com leveza, como se fosse a capa vermelha que atrai o touro. Glenn Ford, outro toureiro, observa a cena com ciúme violento. A ponto de espatifar a taça martíni com a mão. O coquetel se perde entre os cacos. Mais adiante, Hayworth dança o flamenco, com castanholas nas mãos e uma entourage autenticamente espanhola. Olé!

Essa é uma versão do filme de 1922, com Rodolfo Valentino. Nesse mesmo ano surgiu um coquetel com o nome original do longa, “Blood and Sand”. Ele divide opiniões: há bartenders que não toleram a mistura com suco de laranja. Mas vale experimentar, não é como pegar o touro à unha.

Rita Hayworth faria 106 anos neste dia 17. Explosiva, teve a imagem estampada numa bomba atômica, o que ela detestou, pois era pacifista. Logo no início de “Ladrões de Bicicleta”, um cartaz com sua imagem está sendo colado —o que se revelaria uma distração fatídica. Sem querer, ela também foi madrinha do neorrealismo italiano. Nunca houve uma mulher como Rita.

BLOOD AND SAND

20 ml de scotch

20 ml de suco de laranja (fresco)

20 ml de licor de cereja

20 ml de vermute doce

Bata os ingredientes com gelo e sirva numa taça coupe. Finalize com uma cereja maraschino.


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Concurso unificado: candidatos a cotas são convocados para verificação

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Concurso unificado: candidatos a cotas são convocados para verificação

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

Os candidatos a cotas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), aprovados na prova discursiva, começam a ser convocados, nesta quinta-feira (17), para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas a negros, indígenas e pessoas com deficiência. No caso de indígenas, a convocação é exclusiva para aqueles que concorrem a cargos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vinculada ao Ministério dos Povos Indígenas.

Convocação

A partir desta quinta-feira, o candidato negro ou indígena convocado deverá acessar a área do candidato no site do certame, digitar o login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e clicar no menu à esquerda em “Resultados e Convocações”.

Após a convocação, o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e aos indígenas está previsto para os dias 2 e 3 de novembro.

Negros

No caso de pessoas autodeclaradas negras, o candidato será informado na área do candidato sobre data, local e horário estabelecidos pela Fundação Cesgranrio, onde será realizado o procedimento de verificação.

Neste concurso, a heteroidentificação, que é o procedimento que complementa a autodeclaração de um candidato para identificar por terceiros sua etnia e raça, deverá ser feita presencialmente. De acordo com os editais dos oito blocos temáticos do certame, a aferição presencial será realizada em 228 cidades, distribuídas pelas cinco regiões do país.

A comissão de heteroidentificação da Fundação Cesgranrio será composta por cinco integrantes e seus suplentes, que não terão seus nomes divulgados. A comissão deve ter garantida a diversidade de seus membros.

Durante o procedimento de averiguação presencial, o candidato ou candidata terá seus dados biométricos (digitais) coletados e será submetido ao exame grafológico para posterior comparação à frase escrita pelo candidato no próprio cartão-resposta, no dia de aplicação das provas, em 18 de agosto.

O procedimento será filmado para fins de registro de avaliação para uso da comissão. É vedada a deliberação da banca examinadora na presença dos requerentes das cotas.

O candidato que não comparecer ao procedimento de heteroidentificação; se recusar a ser filmado ou a fazer o exame grafológico ou rejeitar a coleta dos dados biométricos será eliminado do concurso público.

Indígenas

No caso de pessoas autodeclaradas indígenas, nos dias 2 e 3 de novembro, a Comissão de Verificação Documental Complementar irá analisar a documentação que ateste o pertencimento étnico, que foi enviada pelos candidatos no momento da inscrição no concurso.

Entre os documentos que puderam ser enviados estão comprovantes de habitação em comunidades indígenas; documentos expedidos por escolas indígenas, por órgãos de saúde indígena ou de assistência social e outros.

Nesta etapa de verificação de documentos, não será possível enviar novos registros e certidões.

Perícia médica

No caso dos candidatos que se declararam com deficiência, o prazo para perícia médica (avaliação biopsicossocial) se estende até 25 de outubro.

A avaliação documental será realizada por equipe multiprofissional, designada pela Fundação Cesgranrio, conforme Decreto nº 9.508/2018, legislação  que reserva às pessoas com deficiência percentual de cargos e de empregos públicos ofertados em concursos públicos.

A comissão deverá chegar a uma conclusão sobre o enquadramento ou não da deficiência do candidato.

A equipe multiprofissional irá avaliar os candidatos pela documentação médica (atestado ou laudo ou relatório) enviada, via upload, no ato da inscrição que ateste a espécie e o grau ou o nível de deficiência (se conhecida), bem como a provável causa da deficiência.

Recursos

A divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por pessoa negra ou indígenas e a publicação dos resultados preliminares da avaliação biopsicossocial das pessoas com deficiência estão previstas para 13 de novembro.

Nos dias 13 e 14 de novembro, os candidatos que discordarem dos resultados preliminares poderão interpor eventuais recursos no endereço eletrônico do chamado Enem dos Concursos.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) esclarece que os candidatos às cotas concorrem, simultaneamente, às vagas reservadas e também às de ampla concorrência, de acordo com a sua classificação. Isto é, uma vez preenchidas todas as vagas reservadas, o candidato inscrito em cota que tenha nota suficiente para ser aprovado no grupo de ampla concorrência se classifica automaticamente neste grupo geral.

A divulgação dos resultados finais do CNU pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) será em 21 de novembro.



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