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Turismo do sono: o que é a nova tendência de viagens – 01/02/2025 – Equilíbrio

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Turismo do sono: o que é a nova tendência de viagens - 01/02/2025 - Equilíbrio

Lizzie Enfield

A balsa atravessa as águas geladas do mar Báltico, em direção ao arquipélago no leste da Suécia. Lugares como Skarpö, Hjälmö e Gällnö têm seus nomes pintados em cabanas vermelhas, em frente às suas plataformas de desembarque.

O sufixo “ö” significa “ilha”, em sueco – uma representação pictórica de uma massa de terra rodeada pelo mar, com duas pessoas minúsculas esperando para atracar.

Sou a única pessoa a desembarcar em Svartsö, uma das poucas ilhas do arquipélago onde existem acomodações que permanecem abertas no inverno.

Sigo ao longo de uma trilha nevada até o Skärgårdshotell. Ao chegar, sou levada para uma cabine às margens da floresta, em frente às águas escuras do lago Svartsöfladen. Parece que cheguei ao local mais distante possível de tudo.

Meu quarto é de uma simplicidade sueca minimalista. Ele tem uma cama, uma cadeira e uma mesa de cabeceira.

Não há televisão, nem outras distrações que me afastem da tranquilidade intocada do ambiente à minha volta. Na verdade, estou aqui, basicamente, para dormir.

Em uma era em que a conectividade é implacável, o sono se tornou o maior dos luxos. Por isso, surgiu uma nova tendência de viagem: o turismo do sono.

Viajantes privados de sono escolhem seus hotéis com base no menu de travesseiros ou visitam retiros afastados para dormir, com atividades especificamente criadas para induzir ao sono.

Mas a Suécia aborda o turismo do sono de forma diferente, mais natural. Ela faz uso das suas paisagens e da forma de vida mais tradicional do país.

Frequentemente lembrada pelas suas cidades agitadas e conectadas, como Gotemburgo e a capital Estocolmo, a Suécia adota no inverno seu lado sonolento e convida os visitantes a fazerem o mesmo.

“A natureza farta e acessível e as grandes áreas selvagens repletas de paz, combinadas com as noites escuras, baixas temperaturas e a importância cultural do relaxamento, fazem da Suécia um local ideal para o turismo do sono”, explica o pesquisador do sono Christian Benedict, da Universidade de Uppsala, na Suécia.

“Estudos demonstraram que a tecnologia e a sua influência sobre as nossas vidas causam efeitos significativos sobre o nosso sono e passar mais tempo junto à natureza está relacionado à melhoria da nossa saúde mental e menos noites sem dormir.”

Quando decidi fazer minha própria experiência, escolhi o arquipélago de Estocolmo – um paraíso para os amantes da natureza com mais de 30 mil ilhas, muitas delas desabitadas. Svartsö é uma das ilhas maiores, mas ela possui apenas cerca de 65 moradores permanentes.

Localizada a duas horas de balsa da capital, Svartsö é um refúgio popular no verão. A ilha atrai visitantes de fins de semana e feriados com suas casas de veraneio, diversos restaurantes e muita natureza para andar, nadar, pedalar e andar de caiaque.

Nos meses de inverno, o Skärgårdshotell é a única acomodação que permanece aberta. Suas aconchegantes cabines na floresta, no silêncio da sua área própria de bosque longe do edifício principal, oferecem o tipo de paz e tranquilidade que procuro, sem me deixar totalmente sozinha no ambiente selvagem.

Moro na cidade e minha mente não descansa. Acordo várias vezes por noite e me levanto cedo, já sentindo a necessidade de enfrentar a longa lista de coisas a fazer que me mantiveram acordada.

Aqui, no inverno da ilha, tenho pouco a fazer, a não ser caminhar, ler e observar o ritmo do dia, o que é impossível quando estou rodeada pelas luzes brilhantes da cidade.

Svartsö, em sueco, significa “ilha preta”. O nome se refere ao seu leito rochoso de granito escuro, mas, no inverno, poderia se referir simplesmente ao céu escuro da ilha, totalmente livre do brilho da cidade.

A escuridão é considerada, há muito tempo, uma metáfora para o medo e a depressão. Mas ela é bem-vinda na região nórdica.

Mais ao norte, no Círculo Polar Ártico, a noite polar cobre a terra de escuridão por meses. Em vez de ficarem em casa, os habitantes locais penduram lanternas no corpo e saem para explorar as trilhas cobertas pela neve.

E eu faço o mesmo. Saio para visitar os campos de criação de ovelhas, porcos e cabras ao entardecer.

Sigo pelos limites da floresta e me aventuro até a orla, observando o sol se pondo na água e ouvindo o barulho do pica-pau na árvore, até que ele para, quase como se um interruptor o tivesse desligado.

A floresta à minha volta fica em silêncio, enquanto o planeta Terra se acomoda para uma boa noite de sono, sob um grosso cobertor de neve.

Encontro a sauna do hotel discretamente instalada entre as árvores e termino o dia no clássico estilo escandinavo. Meu suor retira do corpo todas as preocupações que poderiam me deixar acordada e dou um mergulho no mar revigorante.

Após um jantar simples com stångkorv (linguiça sueca e couve-kale), eu me sento em frente à fogueira e começo a conversar com um grupo que veio remando de caiaque, desde Estocolmo.

“Tradicionalmente, nos meses mais escuros, o fogo era importante para oferecer luz e calor, mas também fazia parte do ritual noturno”, conta Marie, uma das visitantes.

“Depois do jantar, as pessoas se aconchegavam em volta da fogueira, para que o cintilar das chamas levasse embora toda a tensão do dia de trabalho.”

Para mim, funcionou. Na verdade, achei aquilo tão hipnótico que, às oito da noite, já estava pronta para me retirar para minha cabine.

Ali, eu submergi em um edredom e um aconchegante cobertor de lã – e dormi, pela primeira vez na vida, por 10 horas seguidas. Acordei renovada, observando pela janela um pedaço da Lua acima das árvores.

Problema antigo

É fácil imaginar que a falta de sono seja um problema do século 21. Mas a lenda sueca de Mara mostra que esta questão é tão antiga quanto a própria floresta.

Mara é um estranho ser mítico que, segundo a lenda, tortura as pessoas durante o sono, causando medo, forte ansiedade e opressão no peito. Seu nome deu origem à palavra inglesa para “pesadelo” – nightmare.

Nos tempos atuais, as distrações tecnológicas substituíram as criaturas míticas e cada vez mais pessoas enfrentam dificuldade para pegar no sono.

“A sociedade sueca é uma das mais digitalizadas da Europa e foi uma das primeiras a adotar a digitalização”, explica a chefe comercial do grupo sueco Scandic Hotels, Thérèse Cedercreutz. “Nosso interesse pelo sono, especialmente pela falta dele, pode se dever a isso e ao aumento da consciência sobre o seu impacto sobre a nossa saúde, que passamos a combater com uma série de medidas.”

“Temos salas de blackout, playlists com músicas que induzem o sono e áreas de bem-estar, onde são proibidos os telefones celulares. Se nossos clientes não dormirem, nossos negócios e a saúde deles ficarão prejudicados.”

Em todo o mundo, outros hotéis urbanos e remotos estão levando esta iniciativa adiante.

O Hotel Cadogan, em Londres, tem seu próprio serviço de Concierge do Sono. Ele foi desenvolvido em associação com a hipnoterapeuta e especialista em sono Malminder Gill, que mantém um programa de meditação guiada do sono.

O Hotel Mandarin Oriental de Genebra, na Suíça, oferece um pacote de três dias, em conjunto com uma clínica do sono particular. Ele inclui o estudo dos padrões de sono dos hóspedes e a criação de programas de sono individuais.

Na Tailândia, em meio à floresta tropical da Costa Real, o naturopata residente do resort Chiva-Som Hua Hin irá orientar você sobre tudo o que pode afetar o ritmo circadiano, desde a alimentação até os hormônios. E o Resort do Bem-Estar Carillon, de Miami, nos Estados Unidos, usa tecnologias eletromagnéticas e infravermelho para induzir seus hóspedes ao sono.

“Nossos clientes nos procuram dizendo que se sentem totalmente esgotados e isso, muitas vezes, parece se dever à falta de sono”, conta Stella Photi, fundadora da empresa de férias Wellbeing Escapes.

“Tentamos incorporar elementos das culturas locais aos nossos programas de sono”, ela conta.

“Em países budistas, como a Tailândia ou o Sri Lanka, oferecemos meditação e mindfulness [atenção plena]. Na Índia, tratamentos ayurvédicos usam ervas cultivadas localmente. E, na Itália, caminhadas guiadas por vinhedos fazem parte de um programa de atividades promotoras do sono.”

Mas, na Suécia, a experiência vivida na natureza forma a base do turismo do sono.

“O lema da natureza é ‘simplifique'”, explica Jennie Walker, fundadora da empresa de guias da natureza Walkers Naturturer, no arquipélago da Costa Oeste da Suécia.

“No inverno, sobre os afloramentos estéreis característicos do arquipélago de Gotemburgo, existe pouca vegetação e as bétulas e pinheiros se voltam contra os fortes ventos do oeste”, explica ela. “Uma caminhada sobre os campos rochosos em um dia de inverno, talvez encontrando uma foca tomando banho de sol sobre um rochedo, é a preparação perfeita para uma boa noite de sono.”

Os retiros de sono tradicionais costumam se concentrar no relaxamento antes da hora de dormir. Mas, na Suécia, o foco começa ao amanhecer. É possível realizar ao longo do dia atividades que induzam ao sono, como caminhadas, passeios de caiaque e banhos de floresta.

Por isso, depois da minha extensa noite de sono, primeiro tomei meu café da manhã com muesli, iogurte, geleia de mirtilo e rolinhos de canela para me reabastecer. Depois, saí para caminhar no trecho de Svartsö da Trilha do Arquipélago de Estocolmo – um caminho único com 270 km de extensão, que atravessa 20 ilhas, desde Arholma, no norte, até Landsort, no sul.

Em Svartsö, a trilha de 18 km me leva em torno da ilha. Passo por um grande lago de água doce e atravesso uma floresta de pinheiros coberta por um tapete de neve. Nela, observo o curioso esquilo-vermelho, acompanho os rastros de cervos e paro em frente a uma árvore derrubada por um castor.

O dia inteiro é um longo banho de floresta. E, quando retorno para minha cabine, não preciso me preocupar com quase nada, além de jantar, sentar perto da fogueira e dormir bem – sov gott, como eles dizem na terra do sono.

E assim fiz. Parece que, para mim, o exercício suave no calmo ambiente com poucas distrações, levando minha experiência na natureza para a cama, fornece o perfeito reajuste do ritmo circadiano.

“Os retiros do sono não se restringem a ajudar as pessoas a dormir durante os feriados”, explica Photi.

“O objetivo é oferecer uma abordagem pessoal, holística e relaxante, que irá preparar você para novos hábitos de sono e vigília, gerando mudanças duradouras.”

Hoje, vou dormir pensando nesta ideia.



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Deportados dos EUA são estigmatizados no WhatsApp – 03/02/2025 – Encaminhado com Frequência

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Deportados dos EUA são estigmatizados no WhatsApp - 03/02/2025 - Encaminhado com Frequência

A investida do presidente Donald Trump contra os imigrantes foi celebrada nos grupos de direita nos aplicativos de mensageria. Nos quase 100 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram analisados pela Palver, usuários demonstraram apoio à deportação de imigrantes ilegais nos Estados Unidos.

Desde seu primeiro mandato, o presidente americano escolheu o tema da imigração como forma de manter sua base de apoiadores mais conservadores engajada. Trump havia prometido expulsar do país os imigrantes ilegais e ainda alterar leis que diminuíssem o incentivo para novas ondas migratórias.

Assim que o novo governo tomou posse, Trump começou a cumprir sua promessa ao assinar algumas ordens executivas relacionadas diretamente ao tema. Além de ordenar a deportação de imigrantes ilegais, as medidas também atingiram pessoas que foram beneficiadas com a concessão de um visto especial pelo governo Biden.

Nos grupos de WhatsApp e Telegram analisados pela Palver, usuários nos grupos de direita compartilharam mensagens e vídeos celebrando as decisões de Donald Trump. Desde o início de janeiro, antes da posse do novo governo, havia a expectativa de deportação em massa de imigrantes ilegais. Os grupos se agitavam a cada nova notícia sobre o tema.

Em um dos vídeos que circulou na plataforma, uma mulher afirma que migrou aos Estados Unidos quando Lula foi eleito pela primeira vez, e que estava esperançosa quando Obama chegou ao poder, pois ele havia proposto a concessão de mais direitos aos imigrantes. Contudo, a pessoa alega que “nunca viu tanta gente ser deportada” e que os imigrantes muitas vezes não tinham tempo nem de recolher pertences pessoais, sendo imediatamente deportados.

Por conta disso, a mulher exalta a honestidade de Trump, que deixou claro desde o início qual seria sua política com relação aos imigrantes. Na sequência do vídeo, a mulher passa a afirmar que a grande maioria dos imigrantes ilegais são petistas, que ganham em dólar e enviam dinheiro para suas famílias no Brasil. Na sequência, defende que, já que são petistas, precisam mesmo ser deportados, pois precisam viver no país governado por Lula.

Ainda no mesmo vídeo, a mulher pede que Trump, caso possa escolher a quem deportar, mande embora apenas os petistas e esquerdistas, uma vez que os não esquerdistas, apesar de ilegais, estariam nos Estados Unidos gerando lucro ao país.

Em outro vídeo que circulou, o autor chama os deportados de “filhotes de Lula”, defendendo que todos os que estavam sendo expulsos dos Estados Unidos são bandidos perigosos e criminosos, merecendo, portanto, o tratamento rigoroso.

Nos grupos de esquerda, há debate sobre a forma como as pessoas estão sendo deportadas, principalmente com relação ao uso de algemas e aos relatos de abusos e maus tratos sofridos pelos deportados pelos agentes americanos. Há, além disso, indignação contra outras medidas almejadas por Trump, como o fim da cidadania automática aos nascidos em solo americano.

Em termos de comunicação, é interessante observar a tentativa de desumanizar e estigmatizar os deportados no contexto dos grupos de direita no WhatsApp. Ao classificar os imigrantes ilegais como sendo criminosos, bandidos, “filhotes de lula”, petistas e esquerdistas, há uma canalização do antipetismo para o tema da migração.

Para tentar anular os argumentos vindos do campo da esquerda, os usuários de direita apontam que a indignação é seletiva, uma vez que não houve a mesma comoção com os deportados ao longo do governo Biden e em governos anteriores.

Esse processo de estigmatização dos deportados faz parte de um processo psicológico de dissonância cognitiva para que a direita brasileira, após apoiar a eleição de Donald Trump, consiga aceitar o fato de que as medidas do novo governo podem ser negativas aos brasileiros.


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Luis Rubiales, ex-chefe do futebol espanhol, aparece diante dos tribunais

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Luis Rubiales, ex-chefe do futebol espanhol, aparece diante dos tribunais

Luis Rubiales, ex-chefe da Federação Espanhola de Futebol em 15 de setembro de 2023 em Madri.

O julgamento do ex -chefe do futebol espanhol, Luis Rubiales, tentou o beijo imposto em frente ao mundo inteiro da internacional Jenni Hermoso em 2023 e as pressões exercidas para sufocar o escândalo, abre na segunda -feira, 3 de fevereiro, manhã de Madri.

Jenni Hermoso, que deveria ser o primeiro a testemunhar nesta segunda -feira, tornou -se um símbolo da luta contra o sexismo no esporte após esse caso, que havia surgido após a coroação dos jogadores de futebol espanhol durante o mundo na Austrália.

Luis Rubiales, 47 anos, que era então presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), foi julgado por agressão sexual e coerção. O julgamento começa às 10 horas antes do Tribunal Auditário Nacional em San Fernando de Henares, perto de Madri.

A acusação, que, na Espanha, apresenta suas conclusões antes do julgamento, exige uma sentença de dois anos e meio de prisão contra ela. A acusação especifica que o beijo na boca foi realizado “De surpresa e sem o consentimento ou aceitação do jogador”.

A partir deste momento, “As pressões constantes e repetidas foram exercidas diretamente sobre a jogadora Jennifer Hermoso Fuentes e através de sua família e amigos em ordem (para trazê -lo para) Justifique e aprovar publicamente o beijo que Luis Rubiales lhe deu contra sua vontade ”diz a acusação.

Muitos colegas de equipe de Jenni Hermoso, incluindo a bola de ouro dupla Alexia Putellas, líderes do RFEF, bem como os seletores das equipes femininas e masculinas da Espanha, serão chamadas ao bar para testemunhar durante o julgamento, planejadas para durar até 19 de fevereiro .

O ex-chefe do futebol espanhol, que há muito tempo apresentou esse beijo como um gesto concedido e negou qualquer coerção, será ouvido a partir de 12 de fevereiro.

“Acabou! »»

Ao lado de Luis Rubiales, estará no banco acusado da ex-feminina selecionada “Roja”, Jorge Vilda, e dois ex-oficiais da RFEF, Rubén Rivera e Albert Luque, contra os quais a promotoria solicitou um ano e meio na prisão por terem exercido pressões sobre o The the Jogador para sufocar o caso.

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“Esporte”

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O escândalo começou em 20 de agosto de 2023 em Sydney, durante a cerimônia de medalha para os jogadores do “Roja” que acabaram de vencer a final da Copa do Mundo de Futebol contra a Inglaterra. Em frente às câmeras ao redor do mundo, Luis Rubiales agarrou a cabeça de Jennifer Hermoso com as duas mãos e a beijou de repente em seus lábios, antes de deixá -la sair, dando -lhe duas fitas nas costas.

Muito rapidamente, esse gesto provocou reações indignadas, o proprietário do futebol espanhol se defendendo evocando “Um beijo de celebração entre dois amigos” E garantir que o jogador estivesse consentindo. Em um documentário da Netflix, o melhor artilheiro da história do “roja” então confiará ter chorado após esse beijo.

O caso se transforma imediatamente em um símbolo da luta contra o sexismo no esporte e a hashtag #Seacabó (“Acabou! »»), Lançado pelos jogadores de “Roja”vai ao redor do mundo.

Depois de ter se apegado ao seu post, apesar da suspensão da FIFA por este gesto e ter castigado uma demonstração de “Falso feminismo” contra ele, Luis Rubiales acaba cedendo à pressão e renunciando em 10 de setembro de 2023. Ele também está implicado em outro arquivo, uma investigação para corrupção em um caso de contrato irregular quando estava à frente do RFEF entre 2018 e 2023.

O mundo com AFP

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Você pode resolver isso? Matemática Sexy | Matemática

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Você pode resolver isso? Matemática Sexy | Matemática

Alex Bellos

Os quebra -cabeças de hoje comemoram números primos – aqueles números que se dividem apenas por si e 1, uma sequência que começa 2, 3, 5, 7, 11, 13, e continua para sempre.

A primeira pergunta foi sugerida por Steve Thompson … um professor de matemática que se tornou um dos roteiristas de TV mais bem -sucedidos do Reino Unido.

Seu último thriller, Alvo principalconta a história de um matemático cuja pesquisa sobre os primos tem consequências inesperadas (e é interpretado por Leo Woodall, na foto acima.)

1. Primeira potência

Sem usar uma calculadora, qual é o último dígito de 3 ao poder de um milhão, ou seja, 31.000.000?

O segundo quebra-cabeça é um dos meus favoritos de todos os tempos.

2. O 7-Eleven

Um comprador entra em uma loja de conveniência e compra quatro itens. O caixa diz que o total é de £ 7,11.

Que engraçado “, diz o comprador. “Esse é o nome da loja.”

O que também é engraçado é que eu multipliquei os preços dos quatro itens juntos ”, diz o caixa.

– Você não deveria adicionar os itens? Responde o comprador.

“Você pode fazer se quiser – o total é exatamente o mesmo.”

Quais são os preços dos itens?

Volto às 17h do Reino Unido com as soluções. (E eu adicionarei algumas dicas ao meio -dia.)

Thompson teve a idéia do alvo principal duas décadas e meia atrás, quando era chefe de matemática em uma escola de gramática em Kingston-upon-Thames. O escritor de ciências Simon Singh apresentou uma palestra em sua escola, na qual explicou como os números primos são usados ​​em criptografia para tornar a Internet segura.

Os números primos são considerados os blocos de construção de matemática é porque todo número inteiro pode ser expresso como o produto de uma combinação única de primos. Por exemplo, 100 = 2 x 2 x 5 x 5. Ou 102 = 2 x 3 x 17.

Mas os números primos ocorrem de uma maneira que parece aleatória – e essa falta de um padrão pode ser aproveitada para manter os dados em segredo. Se um padrão for encontrado nos primos, no entanto, esses segredos não estarão mais seguros.

A idéia capturou a imaginação de Thompson: “Aqui estava uma busca para encontrar um padrão numérico que vinha acontecendo há milhares de anos, e ainda aqui estávamos nos 21st século, baseando toda a segurança do computador no fato de que nenhum padrão existia. Isso me fez perceber – se alguém finalmente descobrir um padrão, todo o mundo digital estaria em risco. ”

Logo após a visita de Singh, Thompson deixou o emprego para experimentar as peças de sua mão. Ele então se tornou um roteirista célebre, com créditos de TV, incluindo Sherlock e Dr. Who. Mas ele nunca se esqueceu de sua ideia de número principal, e ela se tornou o principal alvo, o que foi Lançado na Apple TV+ para críticas positivas no mês passado.

A contribuição de Thompson acima é o seu quebra -cabeça favorito, que apresenta 3, um número primo. Você não pode usar uma calculadora para o primeiro quebra -cabeça, mas pode para o segundo. Você precisará encontrar os principais divisores de um grande número, para o qual você podem usar este site aqui.

Sem spoilers. Discuta seus primos favoritos.

Estou definindo um quebra-cabeça aqui em segundas-feiras alternativas desde 2015. Estou sempre à procura de ótimos quebra-cabeças. Se você gostaria de sugerir um, Envie -me um email.



Leia Mais: The Guardian

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