MUNDO
TV Brasil: Samba na Gamboa estreia nova temporada com Teresa Cristina
PUBLICADO
1 semana atrásem
EBC
O programa Samba na Gamboa estreia nova temporada na telinha da TV Brasil, com apresentação da cantora e compositora Teresa Cristina, neste domingo (8), às 13h.
Com edições semanais de uma hora, a produção traz bambas e astros de outros gêneros para um papo repleto de música na programação do canal público.
Teresa Cristina e Péricles – – Fernando Frazão/Agência Brasil
O veterano Zeca Pagodinho é o convidado do primeiro episódio. Teresa Cristina recebe o sambista número 1 do país para conversar sobre o seu trabalho autoral.
Os dois interpretam repertório de sucessos escritos pelo consagrado músico. Nas semanas seguintes, as duas próximas atrações também são grandes personalidades da cena musical: Xande de Pilares e Leci Brandão.
Com novo cenário, pacote gráfico e a trilha sonora de abertura repaginados, o programa fica disponível no app TV Brasil Play e pode ser acompanhado no YouTube da emissora. Os conteúdos exclusivos também ganham espaço nas ondas da Rádio Nacional ainda em dezembro, a partir do dia 14, aos sábados, ao meio-dia, para todas as emissoras da rede.
Diversidade
Jean Lima, diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que faz a gestão da TV Brasil e da Rádio Nacional, celebra a estreia de Teresa Cristina à frente da atração.
“É uma alegria para nós estrear a nova temporada do Samba na Gamboa, sob o comando de uma artista tão relevante para o samba e a cultura nacional. O público da TV Brasil vai ganhar um presente no almoço de domingo com um programa para toda a família.”
A apresentadora Teresa Cristina confirma essa proposta:
“O programa me dá a oportunidade de entrar dentro da casa das pessoas. O Samba na Gamba tem uma perspectiva de afeto importantíssima. Ele chega na hora do almoço quando a família está reunida e alcança diferentes gerações.”
A anfitriã conta que pesquisou a obra dos convidados, mesmo já conhecendo o trabalho deles. “Procurei entrar no mundo do entrevistado. Isso para mim foi o mais gostoso. Ver a alegria do artista. E você percebe o brilho no olhar dos músicos. Foi uma troca de energia muito boa bater um papo sobre a importância de cada um deles”, comemora.
“Cada programa é uma história. Eu me senti à vontade com os convidados. Alguns artistas eu já conhecia de ter cantado junto e outros encontrei pela primeira vez. Fiquei muito feliz de poder mostrar nomes que o Brasil precisa conhecer como Nilze Carvalho, Serginho Meriti e Zé Roberto”, destaca Teresa Cristina.
Teresa Crisitna recebe Mariene de Castro na gravação do programa Samba na Gamboa – Tâni Rêgo/Agência Brasil
A artista revela que se comoveu nas entrevistas. “Em alguns momentos perdi o jeito como apresentadora e me emocionei. Lágrimas rolaram. Algumas vezes foi logo de cara, em outras, em uma canção específica. Para convidados mais ansiosos, consegui dar a acolhida que precisavam. Foi um aprendizado além do que eu esperava. Pude reverenciar quem merece e fui surpreendida por histórias”, conclui.
A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, explica a decisão estratégica de retomar o Samba na Gamboa. “Temos o desafio de atuar em uma dupla frente de conteúdo próprio. Por um lado, criar novos produtos, como é o caso do DR com Demori, por outro reformatar programas clássicos que são identidades da TV Brasil como o Sem Censura e, agora, o Samba na Gamboa que teve inúmeras temporadas com o grande Diogo Nogueira”, relata.
Antonia Pellegrino também comenta a definição de Teresa Cristina para conduzir a nova fase do programa. “A gente entendeu que entre a última temporada do Samba na Gamboa em 2018 e o ano de 2024, o Brasil havia mudado. A necessidade de maior diversidade tornou-se uma pauta do presente. Então, pensamos em trazer uma mulher já que as rodas de samba são hegemonicamente masculinas. Chegamos ao nome da sambista Teresa Cristina que é uma mulher negra, do samba, extremamente culta, pesquisadora. Vive o samba, faz samba e é a cara do samba. Ela traz para esse novo Samba na Gamboa a música, mas também um pouco da história dessas obras. O público pode esperar grandes participações, grandes números musicais e grandes histórias sobre o samba”, pontua.
Primeira atração
Teresa Cristina recebe Zeca Pagodinho – Fernando Frazão/Agência Brasil
No especial do programa Samba na Gamboa em comemoração aos seus 40 anos de carreira, Zeca Pagodinho fica emocionado ao contar histórias engraçadas e curiosas de sua trajetória para Teresa Cristina. Ele recorda bastidores da composição de diversas letras que fez com vários parceiros.
Zeca e Teresa Cristina cantam clássicos que marcaram época e atravessam gerações como Não sou mais disso, Mutirão de Amor, Lama nas ruas e Judia de mim, entre outras canções.
Cenário e banda
Com 52 episódios que têm exibição semanal aos domingos, às 13h, o Samba na Gamboa foi gravado no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa – bairro histórico da zona portuária da capital carioca. A presença de plateia é outro destaque do programa.
Samba na Gamboa recebe Xande de Pilares – Fernando Frazão/Agência Brasil
Os encontros contam, ainda, com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, que acompanha Teresa Cristina e seus convidados pelo inesgotável repertório do samba brasileiro. A equipe reúne os músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).
Cantora e compositora de mão cheia, a diva também tem se revelado uma ótima entrevistadora. Teresa Cristina conduz os papos com muita graça, informação, e, principalmente, emoção. A pesquisa sobre a cultura popular é importante para a artista que, além do sucesso com o grupo Semente e na carreira solo, ganhou ainda mais destaque com as lives que fez nas redes sociais no período da pandemia.
Destaques da temporada
Durante a nova temporada do Samba na Gamboa, Teresa Cristina recebe nomes consagrados do gênero como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Nei Lopes, Nelson Rufino, Nilze Carvalho e Sombrinha.
O programa da TV Brasil também vai ter a presença de célebres artistas de outras matizes da música como Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Simone Mazzer e Zé Renato.
A produção musical valoriza compositores que escreveram sucessos, mas nem sempre têm o devido reconhecimento e espaço na mídia. Teresa Cristina recebe nomes como Alex Ribeiro, Alfredo Del-Penho, Claudio Jorge, Mariene de Castro, Moyseis Marques, Serginho Meriti, Toninho Geraes e Zé Roberto. Artistas como Luísa Dionísio, Marina Íris, Nego Álvaro e Mingo Silva são outros convidados da temporada.
O Samba na Gamboa ainda traz nessa sequência de atrações inéditas uma série de programas especiais que destacam a importância de personalidades consagradas da sonoridade tipicamente nacional. Os conteúdos temáticos reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola.
O canal público também exibe edições temáticas que prestam tributo a ícones que já partiram como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.
Com direção de Shirlene Paixão, a nova temporada do programa, que marca a volta das edições inéditas do Samba na Gamboa tem roteiro e pesquisa do jornalista Leonardo Bruno, profundo conhecedor do gênero.
Leci Brandão no programa Samba da Gamboa da TV Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil
Histórico da produção
O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da MPB para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.
Teresa Cristina
Carioca nascida em Bonsucesso e criada na Vila da Penha, Teresa Cristina iniciou sua carreira na música no fim da década de 1990. Fez parte de tradicionais grupos como o do Bar Semente, na Lapa; gravou álbuns em homenagem a grandes sambistas, como Cartola; e foi a primeira e única mulher a ganhar um estandarte de ouro de melhor samba enredo, em 2015, com uma composição sobre Candeia.
Durante a pandemia, Teresa fazia lives diárias, no seu perfil no Instagram, em que reunia milhares de pessoas para boa música e conversas. No fim de 2020, foi eleita entre as Cariocas do Ano, pela Veja Rio e Artista do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2021, foi condecorada pela prefeitura do Rio de Janeiro com a Ordem de Mérito Cultural Carioca, a mais alta honraria cultural da cidade.
Relacionado
MUNDO
Marcus Melo: Emendas orçamentárias – 15/12/2024 – Marcus Melo
PUBLICADO
6 minutos atrásem
15 de dezembro de 2024O assim chamado orçamento secreto ou emendas Pix assentam-se na ocultação da autoria das emendas. Eis um paradoxo: Por que os autores das emendas orçamentárias não reivindicam o crédito pelo seu patrocínio?
Reivindicar crédito por obras e provisão de serviços é parte essencial do que parlamentares fazem em qualquer democracia. A expressão credit claiming entrou no jargão da ciência política através da obra seminal de Mayhew, que também identificou duas outras atividades fundamentais para a sobrevivência política: a propaganda, ex. marcar presença para o reconhecimento do nome e marcar posição (position taking), que visa defender bandeiras de seu eleitorado mais que mudar políticas.
Dependendo das características institucionais do país o voto pode ser mais ou menos partidário ou —seu oposto— pessoal, o voto alimentado por benefícios concentrados para localidades específicas (no jargão, pork barrel). Poder reclamar o crédito político pelo benefício confunde-se universalmente com a atividade parlamentar. Um senador texano ficou famoso quando afirmou que se por alguma irracionalidade o Congresso americano aprovasse um projeto para uma fábrica de queijo na lua, ele iria querer que “a sede celestial da empresa” fosse no Texas, a empreiteira fosse texana, e que o leite também fosse de vacas texanas.
David Samuels, em um trabalho pioneiro feito em 2002, argumenta que o patrocínio de projetos localistas não envolve a troca de voto por benefício concentrado, mas sim troca de projetos por recursos de campanha. Assim, projetos localistas irrigavam campanhas políticas locais. O argumento dava conta de outro paradoxo: a correlação baixa entre voto local e projetos, mas alta entre voto e caixa de campanha. As evidências anedóticas para as eleições de 2024 sugerem o contrário: as emendas asseguraram vitória para seus patrocinadores. Mas o nexo entre financiamento empresarial (ilícito) de campanha e voto re-emerge diretamente em novo formato.
A falta de reivindicação de crédito pode se dever assim pelo potencial de dano a seus patrocinadores e simultaneamente como fonte de arranjos corruptos. Os quais não se concentram nesta seara: os maiores escândalos de corrupção do país envolveram as maiores empresas públicas, os maiores fundos de pensão e implicaram diretamente o executivo federal. São modalidades distintas de, eufemisticamente falando, atividade política pouco republicana.
A falta de reivindicação deve-se também obviamente à flexibilidade —liquidez, seria mais preciso— que elas permitem: não há projetos, o que gera grande celeridade.
Scott Frisch autor de Cheese Factories in the Moon argumenta que os projetos localistas são bons para a democracia americana por fortalecerem o nexo entre representantes e seu eleitorado. O mesmo vale mutatis mutandis para a nossa democracia. Mas há uma questão anterior: o que permite que um legislativo que detém quase total controle do orçamento, que é globalmente impositivo, não degenera em um localismo centrípeto, como aqui? A resposta passa necessariamente pelo nosso sistema partidário. Como já discuti aqui na coluna, “presidente fraco, freios nos dentes”.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Relacionado
MUNDO
Petrobras vai monitorar Margem Equatorial com tecnologia da Nasa
PUBLICADO
8 minutos atrásem
15 de dezembro de 2024 Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil
A Petrobras terá mais um meio para garantir mais segurança em explorações de petróleo na Margem Equatorial, no trecho dos estados do Amapá, Pará e Maranhão. A empresa foi aceita no Programa de Primeiros Usuários (Early Adopters) da missão Nasa-ISRO Synthetic Aperture Radar (Nisar). O sistema é inédito em coleta de imagens de Radar de Abertura Sintética (SAR), por satélite, para observação da Terra.
O engenheiro Fernando Pellon, consultor sênior da Gerência de Geoquímica do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes), explicou que em regiões inundáveis, os manguezais são ecossistemas muito sensíveis a derrame de óleo, por isso serão muito importantes as informações dos mapas de sensibilidade a derrames de óleo.
“Esse mapeamento da região onde os manguezais estão inundados ou não, e quando estão inundados, são informações importantes para fazer um estudo de sensibilidade de derrame de óleo e para mapear a biota que está vivendo naquele local. São duas aplicações práticas da missão e dos objetivos da Petrobras”, informou em entrevista à Agência Brasil.
O projeto será desenvolvido pela agência espacial americana e pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial, com início previsto para 2025, quando também a petroleira brasileira passará a utilizar as imagens no seu projeto Observatório Geoquímico Ambiental da Margem Equatorial Brasileira (ObMEQ).
A Petrobras vai representar um dos 100 projetos da missão. Por parte da empresa, a intenção é monitorar o ambiente marinho e costeiro no trecho dos três estados na Margem Equatorial, além de atualizar o mapeamento desse litoral.
“Essa é uma tecnologia que permite informações sobre determinado alvo sem contato físico com ele. Por exemplo, pode medir remotamente a temperatura da superfície do mar, pode verificar remotamente se uma planta está verde ou com deficiência hídrica, pode identificar a constituição química e mineralógica de uma rocha. Isso tudo é possível recebendo do alto da Terra uma radiação eletromagnética”, explicou.
Mudanças climáticas
Para o engenheiro, o monitoramento vai permitir acompanhar também as mudanças climáticas. “O satélite orbita a 747 quilômetros da Terra e vai obter imagens a cada seis dias de um determinado ponto da superfície da Terra. Vai ter uma cobertura quase contínua de todas as áreas imersas e cobertas de gelo. É uma massa de dados muito interessante. Vai ter informações de biomassa, de desastres naturais, elevação do nível do mar, água subterrânea e vai ter dois sensores. Um da Nasa na chamada banda L e o dos indianos de um comprimento de onda menor na banda S”, disse.
“Um dos pontos relevantes da missão, justamente, é fornecer subsídios em torno das mudanças climáticas e seus impactos, tanto dos meios físicos como a subida do nível do mar e derretimento da cobertura de gelo, como o impacto nos vegetais e na dinâmica urbana. Em tudo isso ele vai fornecer informações muito valiosas para este tipo de trabalho”, pontuou.
Segundo Pellon, atualmente, é comum fazer avaliações com base em fotografias aéreas, imagens óticas que aparecem, por exemplo, no google maps. O engenheiro acrescentou que essas imagens são adquiridas na margem do visível, ou seja, recebem energia por comprimento de ondas que permitem aos olhos humanos enxergarem. Entretanto, existem outras faixas do espectro eletromagnético em que também existe radiação e não são percebidas. Com esse programa vai ser possível obter imagens para análises, mesmo que o céu esteja coberto por nuvens, o que não ocorre com outros sistemas.
“Uma delas é a infravermelho que se tem informação sobre a construção mineralógica e química das rochas. A gente não vê, mas esta informação está disponível e os sensores em aviões ou satélites são capazes de captá-las. No entanto, para essa faixa de espectro nas nuvens elas constituem barreiras, porque esses sensores medem a energia refletida pelo sol. Se a nuvem está no caminho ela é uma barreira e o sensor só consegue pegar a energia refletida pela nuvem. A imagem é cheia de nuvens”, observou.
O consultor do Cenpes adiantou mais uma aplicação significativa do sistema. “Uma outra vantagem do sistema de radar é que como dispõe da sua própria energia, se pode adquirir imagens à noite, porque não depende da luz solar. É como se fosse um flash. Se consegue fazer a imagem no escuro fazendo uma comparação”.
Rio Grande do Sul
Como o satélite terá condição de fazer uma cobertura contínua em toda a área imersa do globo terrestre, o engenheiro disse que pode ajudar também na avaliação dos impactos que o Rio Grande do Sul enfrentou após os desastres ambientais de maio deste ano.
“Vai ter dados também dessa região, por isso é uma missão tão importante”, disse, destacando que a importância das informações aumenta na medida em que são compartilhadas.
“O grande barato hoje é compartilhar, você cresce muito mais compartilhando do que excluindo. De fato, essa questão das mudanças climáticas é um assunto de interesse global, e toda informação de qualquer lugar do mundo é importante”, disse.
O projeto ObMEQ é um dos 13 realizados pelo Cenpes na área de sustentabilidade e meio ambiente para a Margem Equatorial. De acordo com a Petrobras, eles são desenvolvidos em rede por diversas instituições, com a participação de universidades e de outros grupos da região, como costuma ocorrer nas parcerias de pesquisa da empresa.
Transparência
Na visão da empresa, o projeto terá transparência uma vez que fornecerá a configuração sempre atualizada do litoral da Margem Equatorial, disponível para utilização não só de diversas áreas da Petrobras, como de órgãos ambientais e da sociedade, conforme as necessidades de cada um.
“Uma utilização adicional dos dados da Missão Nisar diz respeito à detecção de manchas de óleo na superfície do mar, tanto de origem natural [exsudações] como antrópica [derrames]”, explicou.
O projeto ObMEQ, segundo a empresa, resulta da parceria entre o Cenpes e um ecossistema de universidades e instituições do Norte-Nordeste, liderados pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
“A participação do Cenpes no Early Adopters Program da Missão Nisar é um selo de qualidade científica para o Projeto ObMEQ, uma prova de que a Petrobras e seus parceiros acadêmicos no Brasil estão articulados com o que há de mais avançado na comunidade científica internacional. A colaboração entre os cientistas brasileiros e da Nasa será uma importante contribuição à aquisição do conhecimento científico necessário para o monitoramento ambiental sistemático da zona costeira de manguezais ao longo da Margem Equatorial”, disse.
Relacionado
MUNDO
Celtic venceu o Rangers nos pênaltis na final da Copa da Liga após suspense de seis gols | Taça da Liga Escocesa
PUBLICADO
10 minutos atrásem
15 de dezembro de 2024 Ewan Murray at Hampden Park
Seis gols, 10 cartões amarelos, prorrogação e uma disputa de pênaltis vencida por margem mínima. Não será de nenhum consolo Guardas florestais que eles desempenharam seu papel em um épico de Hampden Park. A escala da comemoração do Celtic ao conquistar a Taça da Liga deu uma admissão tácita do quanto tiveram de trabalhar para chegar lá.
Ridvan Yilmaz provou ser o bode expiatório dos Rangers. O lateral turco do Rangers falhou a única das 10 cobranças de pênalti, com Kasper Schmeichel defendendo rasteiro à sua esquerda. O Celtic recebeu assim o único troféu nacional para evitá-los na última temporada.
A final começou a 190 km/h e não cedeu até a prorrogação, quando ambas as equipes estavam visivelmente exaustas. Jack Butland negou Nicolas Kühn e Reo Hatate como céltico perseguiu um gol madrugador. Leon Balogun deveria ter colocado o Rangers na frente, mas errou as linhas após um cruzamento de James Tavernier. No entanto, o Rangers chegaria ao intervalo na frente, e merecidamente. O Celtic esteve claramente aquém do seu melhor durante os primeiros 45 minutos. Um erro de Greg Taylor deu ao Rangers sua abertura. Nedim Bajrami jogou em Hamza Igamane, cujo chute foi defendido por Schmeichel. Bajrami aproveitou o rebote.
O Celtic precisou de quatro minutos na segunda parte para virar o jogo. O chute de Taylor de 19 jardas acertou Nicolas Raskin, deixando Butland indefeso. Se Raskin não foi culpado por isso, o seu mau cabeceamento sobre Balogun libertou Daizen Maeda para o segundo golo do Celtic. O avançado japonês não se enganou ao marcar o golo.
O erro nessa fase teria sido acreditar que os Rangers aceitariam o seu destino. O Celtic cochilou num escanteio curto, com Mohamed Diomande conseguindo desviar Arne Engels. O remate de Diomande desviou em Kyogo Furuhashi ao passar por Schmeichel. Continue o jogo.
O Celtic marcou o quinto, uma dobradinha entre Kühn e Engels, resultando na chegada do alemão de uma forma tipicamente fria. O Rangers voltou a rugir, com um excelente cruzamento de Vaclav Cerny do flanco direito cabeceado pelo suplente Danilo.
Nenhuma equipa conseguiu convocar um vencedor no prolongamento. Nenhum dos dois parecia querer fazer isso também. As penalidades consideraram uma conclusão apropriada para o processo. Lá, foi o Celtic quem manteve a coragem. Depois que Yilmaz errou, Maeda acertou o chute decisivo.
You must be logged in to post a comment Login