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TV Brasil: Xande de Pilares canta sucessos no Samba na Gamboa
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O cantor e compositor Xande de Pilares é o segundo convidado da apresentadora Teresa Cristina para uma entrevista repleta de música na nova temporada do Samba na Gamboa. O bamba participa da edição inédita do programa da TV Brasil neste domingo (15), às 13h.
A atração do canal público com o sambista, considerado um dos principais nomes do gênero na atualidade, pode ser acompanhada no app TV Brasil Play e fica disponível no YouTube da emissora. Também tem horário alternativo no sábado seguinte (21), às 23h. Na Rádio Nacional, o programa Samba na Gamboa estreia neste sábado (14), ao meio-dia, para toda a rede.
Gravação do programa Samba na Gamboa, da TV Brasil, apresentado por Teresa Cristina, com o cantor Xande de Pilares. Foto – Fernando Frazão/Agência Brasil
Xande de Pilares vem à produção cantar sucessos de sua carreira e bater um descontraído papo sobre sua trajetória musical. O repertório formado por hits como Samba de Arerê, Clareou, Trilha do amor e Tá escrito embala uma conversa emocionante que leva a apresentadora às lágrimas. Admirador da obra de Benito Di Paula, ele também interpreta Do jeito que a vida quer e Proteção às borboletas.
Roda de samba, carnaval e futebol
Entre um dedo de prosa e um clássico do cancioneiro do astro, Teresa Cristina e Xande de Pilares brincam sobre suas preferências no esporte e no carnaval. O ex-vocalista do grupo Revelação torce para o Flamengo, enquanto Teresa Cristina é vascaína.
A paixão pela folia também é lembrada por eles durante a entrevista. O músico desfila pelo Salgueiro e a anfitriã defende o azul e branco da escola de samba Portela. O convidado entoa alguns sambas marcantes da agremiação Vermelha e Branca durante o Samba na Gamboa.
O programa aborda a habilidade do bamba em compor. Xande de Pilares recorda os sambas que escreveu e brilharam na Marquês de Sapucaí. Também conta sua relação com a folia. “O carnaval é um estado de espírito e me ensina muita coisa. É educativo. Quando comecei a entrar nesse universo, fui trabalhar no barracão com 14 anos, em um projeto para as crianças. Desfilei pela primeira vez com 17 anos”, lembra.
No decorrer do papo, Teresa Cristina destaca o pensamento rápido e a agilidade do artista em improvisar. “O samba está vivo e está na rua”, afirma a apresentadora. Xande de Pilares explica porque está sempre nas rodas de samba do Rio de Janeiro. “Acho muito importante estar sempre em contato. Você se mantém atualizado. A gente fica feliz em estar com pessoas que influenciam a gente”, avalia.
Sobre o programa
A nova temporada do Samba na Gamboa, que marca a estreia de Teresa Cristina como apresentadora do programa da TV Brasil, foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa – bairro histórico da zona portuária da capital carioca. A presença de plateia é outro destaque da atração.
Os encontros contam, ainda, com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, que acompanha Teresa Cristina e seus convidados pelo inesgotável repertório do samba brasileiro. A equipe reúne os músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).
Cantora e compositora de mão cheia, a diva também tem se revelado uma ótima entrevistadora. Teresa Cristina conduz os papos com muita graça, informação, e, principalmente, emoção. A pesquisa sobre a cultura popular é importante para a artista que, além do sucesso com o grupo Semente e na carreira solo, ganhou ainda mais atenção com as lives que fez nas redes sociais no período da pandemia.
Com novo cenário, pacote gráfico e a trilha sonora de abertura repaginados, o Samba na Gamboa tem janela semanal, aos domingos, às 13h, na programação da TV Brasil, e horário alternativo aos sábados, às 23h. O público pode curtir os conteúdos exclusivos no app TV Brasil Play e no YouTube da emissora. As edições também ganham espaço nas ondas da Rádio Nacional ainda em dezembro, a partir do dia 14, aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.
Destaques da temporada
Durante a nova temporada do Samba na Gamboa, Teresa Cristina recebe nomes consagrados do gênero como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Nei Lopes, Nelson Rufino, Nilze Carvalho, Péricles e Sombrinha.
O programa da TV Brasil também vai contar com a presença de célebres artistas de outras matizes da música como Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Simone Mazzer e Zé Renato.
A produção musical valoriza compositores que escreveram sucessos, mas nem sempre têm o devido reconhecimento e espaço na mídia. Teresa Cristina recebe nomes como Alex Ribeiro, Alfredo Del-Penho, Claudio Jorge, Mariene de Castro, Moyseis Marques, Serginho Meriti, Toninho Geraes e Zé Roberto. Artistas como Luísa Dionísio, Marina Íris, Nego Álvaro e Mingo Silva são outros convidados da temporada.
O Samba na Gamboa ainda traz nessa sequência de atrações inéditas uma série de programas especiais que destacam a importância de personalidades consagradas da sonoridade tipicamente nacional. Os conteúdos temáticos reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola.
O canal público também exibe edições temáticas que prestam tributo a ícones que já partiram como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.
Com direção de Shirlene Paixão, a nova temporada do programa, que marca a volta das edições inéditas do Samba na Gamboa tem roteiro e pesquisa do jornalista Leonardo Bruno, profundo conhecedor do gênero.
Histórico da produção
O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da MPB para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.
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Por que o autor polonês Jacek Dehnel sente que pode voltar para casa – DW – 15/12/2024
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15 de dezembro de 2024O autor polonês Jacek Dehnel pode respirar aliviado. Eventos literários para seus leitores estão acontecendo novamente em sua terra natal – e ele está sendo convidado. Isto não era um dado adquirido no governo anterior do partido nacional-conservador Partido Lei e Justiça (PiS), que estava no poder em Polônia de 2015 a 2023.
“As coisas diminuíram gradualmente e pioraram com o tempo”, disse Dehnel à DW.
O autor assumidamente gay é um dos escritores contemporâneos mais conhecidos da Polónia. Ele escreveu vários romances e coleções de poesia, além de se destacar como tradutor. Suas obras foram traduzidas para o alemão e o inglês.
Há cinco anos, Dehnel chegou à conclusão de que a Polónia “não era um lugar seguro para as pessoas LGBT”. O governo do PiS estava constantemente agitando animosidade em relação às comunidades LGBT.
O presidente polaco Andrzej Duda, que permanece no cargo até meados de 2025, afirmou que “LGBT é uma ideologia, não pessoas”. Quase um terço das cidades e municípios polacos foram declarados “Zonas livres de LGBT.”
“Foi discriminação, perseguição à nossa comunidade, agitação organizada pelo Estado”, disse Jacek Dehnel, explicando por que ele e seu marido, o escritor Piotr Tarczynski, decidiram morar na capital alemã, Berlim.
Sem alterações legais
Agora, estes “refugiados do PiS” estão a regressar à Polónia. “Para uma Polónia um pouco melhor”, disse Dehnel com um sorriso, embora tenha admitido que a sua terra natal “não é o paraíso na Terra”.
“Muitas coisas na Polónia ainda precisam de ser mudadas e melhoradas”, afirmou. “A situação legal para as pessoas LGBT não mudou.”
A Polónia foi pioneira na emancipação dos seus cidadãos homossexuais. As relações entre pessoas do mesmo sexo foram descriminalizadas lá em 1932, em comparação com 1957 na Alemanha Oriental e 1969 na Alemanha Ocidental. Mas desde então, houve pouco progresso.
“Ainda não ocorreram mudanças fundamentais, como a protecção contra o discurso de ódio baseado na orientação e identidade sexual, e a possibilidade de parcerias entre pessoas do mesmo sexo ou igualdade no casamento”, disse Dehnel.
A Polónia é um dos cinco países da UE que não oferece parcerias registadas entre pessoas do mesmo sexo, muito menos casamento.
O actual governo liberal sob Primeiro Ministro Donald Tusk quer mudar isso. Foi agora apresentado um projecto de lei sobre parcerias civis registadas, iniciando uma dura batalha dentro da própria coligação de Tusk, que inclui a aliança cristã-democrata-conservadora The Third Way.
Não está claro quando a lei poderá entrar em vigor e, mesmo que seja aprovada, Duda, um aliado do PiS, poderá vetá-la.
Mudando a sociedade
Dehnel e Tarczynski estão juntos há 21 anos e se casaram em Londres em 2018. O casamento deles não é reconhecido na Polônia, onde eles têm um acordo registrado em cartório.
Polónia: As coisas melhoraram para a comunidade LGBTQ+?
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“O Estado polaco trata-nos como estranhos. Quando atravessamos a ponte sobre o rio Oder e entramos na Polónia, estamos divorciados até regressarmos e casarmos novamente no Oder. Um casamento feito de água”, é a descrição simbólica de Dehnel. a situação dele.
Embora a situação jurídica na Polónia ainda não tenha mudado, há esperança. O que Dehnel chamou de “enorme mudança social”, que é “em alguns aspectos mais importante”.
“Muitas pessoas já pensam de forma bastante diferente sobre nós”, disse ele alegremente. Sondagens recentes indicam que a maioria dos polacos apoia as parcerias civis entre pessoas do mesmo sexo. “Há uma grande diferença entre a sociedade polaca, que está cada vez mais aberta, e a classe política, que ainda é conservadora e tem medo da Igreja”.
Cada vez mais pessoas LGBT estão se assumindo, incluindo algumas figuras públicas. Dehnel disse que vê as paradas do Orgulho LGBT como prova disso. Durante muito tempo foram eventos isolados que só aconteciam nas grandes cidades. Agora, pessoas com bandeiras do arco-íris marcham em mais de 30 comunidades, incluindo algumas cidades pequenas. “O desfiles estão se tornando mais seguros; as pessoas estão se acostumando com eles”, disse Dehnel. A cada ano que passa, fomentar o ódio contra as pessoas LGBT fica mais difícil.
No entanto, resta saber se conseguirão viver as suas vidas em Varsóvia de forma tão aberta como o fizeram em Berlim. Dehnel não recebeu nenhum comentário homofóbico na capital alemã – “exceto um, vindo de um polonês”.
Mesmo em Berlim, porém, a situação está mudando, e pode variar dependendo do bairro em que você está. “As organizações LGBT alemãs indicam que houve um aumento acentuado no número de pessoas. violência contra pessoas queer na Alemanha”, disse Dehnel.
Berlim em “crise profunda”
E esta não é a única coisa que o preocupa. Dehnel citou as condições de vida e a “profunda crise” em que a capital alemã se encontra como outras razões para sair. Muitos expatriados descobrem que a cidade já não corresponde às suas expectativas. O pior, disse ele, é a burocracia, que “multiplica constantemente os problemas”.
Como exemplos, especificou o não reconhecimento de documentos polacos, “a consulta maliciosa de várias coisas” e os longos tempos de espera por decisões oficiais. “Meu marido esperou 11 meses para ser reconhecido como artista e depois teve que pagar contribuições retrospectivas ao seguro saúde durante os 11 meses em que não pôde reivindicar o seguro”, disse o escritor.
Ele ressaltou que este está longe de ser um caso isolado. Muitos expatriados ficaram desiludidos e estão deixando a cidade, disse ele. Outrora famosa pela sua abertura cultural e tolerância, aluguéis acessíveis e um cenário criativo vibrante, Dehnel acredita que Berlim já não faz jus à sua reputação.
As suas críticas foram publicadas no final de outubro na revista polaca Newsweek e nas redes sociais, e causaram grande agitação entre os polacos que vivem na Alemanha. “Somos cidadãos da União Europeia. Quando chegamos a Berlim, não estamos realmente nos afastando – estamos indo para outra parte da comunidade à qual pertencem a Polônia e a Alemanha. Temos certas expectativas”, disse Dehnel à DW. Expectativas como ser capaz de lidar com certos aspectos do burocracia em inglês, pagar com cartão de crédito e acessar melhor infraestrutura digital.
“Espero uma certa qualidade de serviço. Mais do que isso: comparo com o nível da Polónia”, acrescentou. A comparação acaba muitas vezes por ser a favor da Polónia.
Dehnel vive em Varsóvia desde o início de dezembro, tendo-se divorciado simbolicamente mais uma vez quando atravessou o Oder. Ele está mantendo seu apartamento em Berlim – só para garantir.
Este artigo foi traduzido do alemão.
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Brasil registra menor mortalidade por Aids em uma década – 15/12/2024 – Equilíbrio e Saúde
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15 de dezembro de 2024A taxa de mortalidade por Aids no Brasil foi a menor em uma década, diz o Ministério da Saúde. Novo boletim epidemiológico divulgado pela pasta aponta que a taxa em 2023 foi de 3,9% óbitos (10.338), a menor desde 2013, ano do início da série histórica.
No entanto, houve um aumento de 4,5% nos casos de HIV em comparação a 2022, resultado de um aumento da detecção de casos, segundo a pasta, ligado ao fato de algumas pessoas se testarem pela primeira vez.
Quanto ao perfil das pessoas que concentram a maioria dos casos de infecção pelo HIV em 2023, os dados apontam que 70,7% foram notificados em pessoas do sexo masculino, 63,2% ocorreram em pessoas pretas e pardas, e que 53,6% em homens que fazem sexo com homens.
A faixa etária com mais casos (37,1%) é a de 20 a 29 anos de idade. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença.
A eliminação da Aids como problema de saúde pública até 2030 é uma das metas do Brasil Saudável, programa do governo federal que tem objetivo de eliminar ou reduzir 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, populações em situação de maior vulnerabilidade social.
Em 2023, foram registrados 38 mil casos da Aids no país, com a região Norte registrando a maior taxa de detecção do país (26%), seguida pela região Sul (25%).
No ranking de casos, Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS), apresentam taxas de detecção de 50,4%, 48,3% e 47,7%, respectivamente. Homens foram responsáveis por cerca de 27 mil dos casos registrados.
Em 2023, o país diagnosticou 96% das pessoas estimadas de serem infectadas por HIV e não sabiam da condição sorológica. Os dados são do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e a Aids).
Cuide-se
Ciência, hábitos e prevenção numa newsletter para a sua saúde e bem-estar
O país também dobrou, em dois anos, a marca de usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). Em 2024, até o momento, o Brasil atingiu a marca de 109.000 usuários. Em 2022, o quantitativo era de 50.700 usuários.
Distribuída no SUS (Sistema Único de Saúde), a PrEP é uma estratégia essencial na prevenção da infecção pelo HIV, além de ser considerada pelo Ministério da Saúde uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.
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