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Última pesquisa Datafolha do segundo turno em São…

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Pedro Cardoso

O segundo turno das eleições em 51 municípios está chegando ao final e cada vez as pesquisas indicam um cenário mais realista do panorama atual das intenções de voto. No total, 33.996.477 eleitoras e eleitores estão aptos para voltar às urnas no próximo domingo, dia 27. Das principais capitais do país, São Paulo (SP) é a que tem o maior número de eleitores e eleitoras, com 9.322.444, seguida de Belo Horizonte (MG), com 1.992.984 e Fortaleza (CE), com 1.769.681. Palmas, no Tocantins, que, pela primeira vez, terá 2º turno para a prefeitura, é a cidade com o menor número de eleitoras e eleitores aptos entre as capitais, com 209.524.

+ Quando será o debate da Globo do segundo turno

A pesquisa que mais chama a atenção e gera a maior curiosidade dos eleitores e eleitoras é em São Paulo, pois ela vai ser o termômetro para saber se a tentativa de virada do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, contra o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, está dando certo ou não.

A próxima pesquisa Datafolha vai ser a última antes do dia da votação e vai indicar o cenário esperado para o resultado das eleições. O próximo e último debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo vai ocorrer na próxima sexta-feira, dia 25, às 22 horas, na TV Globo.

Quando sai o resultado da última pesquisa Datafolha?

A última pesquisa do instituto Datafolha das intenções de voto no segundo turno da eleição municipal em São Paulo vai ser divulgada no sábado, dia 26.

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Pesquisas que serão divulgadas por cidades no sábado, dia 26:

– Piracicaba (SP) – Quaest;

– Ribeirão preto (SP) – Quaest;

– Belo Horizonte – Quaest;

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– São Paulo – Quaest;

– Natal – Quaest;

– Manaus – Quaest;

– Porto Velho – Quaest;

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– João Pessoa – Quaest;

– Cuiabá – Quaest;

– Campo Grande – Quaest;

– Fortaleza – Quaest;

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– Belém – Quaest;

– Goiânia – Quaest;

– Palmas – Quaest;

– Curitiba – Quaest;

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– Aracaju – Quaest;

– Porto Alegre – Quaest;



– Fortaleza – Datafolha;

– São Paulo – Datafolha;

– Belo Horizonte – Datafolha.



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Mara Gabrilli vê “grave ameaça” à Nota Paulista na…

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Mara Gabrilli vê “grave ameaça” à Nota Paulista na...

Nicholas Shores

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) vê uma “grave ameaça” na regulamentação da reforma tributária a programas como Nota Fiscal Paulista, Nota Legal e Nota Fiscal Amazonense.

O texto aprovado nesta quinta-feira pelo plenário do Senado reserva 0,05% da arrecadação estadual com estabelecimentos comerciais para organizações sociais cadastradas nos programas – dez vezes menos do que o percentual repassado atualmente.

Segundo a senadora, a nova lei complementar em discussão no Congresso “pode inviabilizar o funcionamento de muitas instituições que dependem desses recursos”.

“Estamos falando de instituições como Santas Casas, Apaes e AACD, que desempenham papéis fundamentais no cuidado aos mais vulneráveis. Sem recursos adequados, elas não terão como se sustentar”, afirma.

Na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou emenda de autoria de Gabrilli para ajustar o percentual de repasse a entidades para 0,5%, modelo já aplicado na Nota Fiscal Paulista.





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Toffoli libera dados de acordos da Lava-Jato a órg…

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Toffoli libera dados de acordos da Lava-Jato a órg...

Pedro Pupulim

O ministro Dias Toffoli, do STF, determinou, nesta quinta-feira, o encaminhamento a órgãos federais de controle e ao Congresso Nacional, de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam uma “parceria escusa” entre o MPF e a ONG Transparência Internacional (TI) no âmbito da operação Lava-Jato. Decorrente de um pedido da empresa J&F Investimentos, a decisão visa elucidar nebulosidades sobre a destinação de recursos oriundos dos acordos de leniência durante a Operação.

No pedido, a J&F sugere um conluio entre a força-tarefa da Lava-Jato e a TI que deixaria a cargo da entidade a gestão de 2,3 bilhões de reais decorrentes do acordo de leniência com a empresa. Os recursos seriam destinados a um fundo para fomentar uma plataforma eleitoral para políticos alinhados aos objetivos da Operação Lava Jato. A empresa ressalta a necessidade de investigação sobre a “periculosidade e a organicidade do projeto de poder firmado pelo consórcio TI/Lava Jato”.

Em um relatório elaborado no início deste ano, a Corregedoria do CNJ apontou “diversas irregularidades e ilegalidades ocorridas nos fluxos de trabalho” durante as investigações e julgamentos da Operação Lava-Jato. No documento, o corregedor Luis Felipe Salomão destacou problemas em “repasses de valores depositados em contas judiciais à Petrobras, decorrentes de acordo de colaboração premiada”, fatos nos quais estariam envolvidos os juízes que conduziram a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação, entre eles o atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).

Entre outros pontos considerados irregulares estaria a destinação de valores à Petrobras sem que a estatal tenha demonstrado a superação das vulnerabilidades em seus mecanismos de controle e sem que tenha havido condenação definitiva (trânsito em julgado) com decretação de perda de bens.

Segundo o STF, o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba também teria homologado um acordo de compromisso entre o MPF e a Petrobras, que pretendia destinar valores obtidos nos Estados Unidos para a criação de uma fundação privada.





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Após clima de guerra na eleição, Castro e Paes fic…

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Após clima de guerra na eleição, Castro e Paes fic...

Ludmilla de Lima

Na última eleição pela Prefeitura do Rio, os maiores embates foram protagonizados por Eduardo Paes (PSD), reeleito em primeiro turno, e o governador Cláudio Castro (PL). De olho em 2026, os dois campos seguem num conflito velado. Mas, nesta quarta-feira, Paes e Castro ficaram lado a lado e trocaram gentilezas – em meio a piadas sobre a futura disputa pelo Palácio Guanabara – durante um evento no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). A trégua aconteceu durante ato promovido pelo prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), e pelo atual mandatário, Axel Grael (PDT), para formalizar o apoio do governo estadual à candidatura da cidade e da capital aos Jogos Pan-Americanos 2031.

Mesmo na frente de Castro, Paes foi tratado por Neves como futuro candidato a governador. O prefeito eleito de Niterói chegou a chamar o político do PSD de “melhor prefeito do Brasil”, repetindo o que já declarou publicamente o presidente Lula. “O governador deu a boa notícia que resolveu o problema da dívida do estado. Então, está resolvido. Para o governo dele está resolvido. E agora ele vai resolver para os próximos. E  quem é o próximo? Estou vendo aqui na mesa, está bonito isso aqui”, afirmou o pedetista, olhando para Paes, mas rebatido pelo governador, que arrancou risadas da plateia de políticos no MAC. “A gente vai lançar o Axel essa semana”, disse Castro.

Enquanto no campo do prefeito do Rio sua candidatura ao Palácio Guanabara é dada como certa, no grupo de Castro – que reúne partidos de centro-direita e grande parte dos prefeitos da Baixada e interior – o nome a entrar na corrida segue indefinido. Já para o governador do PL, uma das possibilidades é concorrer ao Senado. Durante a última campanha no Rio, Paes chegou a chamar Castro de “frouxo” ao criticar a política de segurança do estado. O governador, então, escreveu nas redes que o político do PSD “extrapola a boa convivência” com “agressões pessoais”.

Já em Niterói, durante a campanha, não houve conflitos envolvendo o governador, que se manteve distante da briga entre Neves e o bolsonarista Carlos Jordy, mesmo este sendo do seu partido.

“Príncipe Paes” e piadas com Maricá

Na cerimônia em Niterói, Paes e Castro se concentraram em tentar mostrar que estão juntos quando o tema são interesses do Rio de Janeiro. “Esses grandes eventos trazem grandes oportunidades. Uma é a de se estabelecer projetos em comum, pautas que nos unam, independente do momento eleitoral, do momento político, de quem seja o governante”, afirmou Paes, brincando que em 2031 só estará ocupando a cadeira de prefeito se uma PEC estabelecer “um principado no Rio”, tendo ele como “príncipe”.

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Na sua fala, Castro chamou Paes de “querido amigo”. “Quando o Eduardo e o Rodrigo comentaram comigo de fazer novamente um Pan-Americano, e agora juntando duas cidade, temos grande prova: uma de que o Rio  de Janeiro voltou, e a segunda de maturidade política”, declarou o chefe do Guanabara. “A gente pode, na época da eleição, divergir, competir. E, passada a eleição, todos respeitamos a democrática vontade da população”, completou.

Além de gentilezas, não faltaram piadas sobre Maricá. Paes citou a cidade – lembrando a polêmica de quando falou mal do município para Lula – ao destacar o projeto da linha 3 do metrô, que ligaria Rio e Niterói por baixo da Baía de Guanabara. A expectativa é de que, se as cidades receberem o Pan, a antiga ideia saia do papel. “A linha 3 vai melhorar muito a vida da capital, de Niterói, de São Gonçalo e da minha amada Maricá”, fez graça o prefeito. Neves também entrou na onda: “Eduardo está dizendo que quer levar a vela até Maricá. Daqui a pouco vai levar para Duque de Caxias alguma coisa”.

 

 

 

 



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