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‘Uma bela participação especial em que Judi Dench ainda não colocou as patas’: na verdade, a carreira de Joan Plowright nas telas floresceu com a idade | Filme

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Peter Bradshaw

ÓUma das maiores atuações de Joan Plowright nas telas ocorreu bem no final de sua carreira: uma aparição gloriosamente sutil e adorável no documentário de Roger Michell, Nothing Likea Dame, de 2018, com quatro grandes damas da profissão de atriz britânica – Plowright, Eileen Atkins, Judi Dench e Maggie Smith – reunindo-se como super-heróis da Marvel na casa de campo que Plowright dividia com seu falecido marido Laurence Oliveira para beber chá e trocar anedotas barulhentas e observações contundentes sobre a profissão de ator e o sexismo que eles e seus colegas mais jovens continuam a enfrentar.

Plowright, então com 89 anos, apesar de sua saúde e visão debilitadas, troca brincadeiras afetuosas com os outros: “Meu agente na América me disse, quando sabia que eu não poderia fazer muita coisa por causa da visão: ‘Bem , se você quiser voltar, procuraremos por uma pequena participação especial em que Judi Dench não tenha colocado as patas. ‘”(Dench responde sarcasticamente:“ Que rude! ”)

A associação com Olivier foi importante: Plowright fez sua descoberta no cinema em The Entertainer em 1960, a adaptação cinematográfica da peça de sucesso de John Osborne, na qual ela também apareceu no palco com Olivier. O papel reviveu a carreira de Olivier: o velho vaudeville desbotado virou Archie Rice, cujo ato esfarrapado simboliza a própria dúvida da Grã-Bretanha no pós-guerra. Plowright não interpretou nem a esposa de Rice nem a jovem com quem ele mantém uma ligação ilícita – mas sim sua filha preocupada: uma atuação de inteligência, sensibilidade e humildade. Depois que o filme foi lançado, Plowright se casou com Olivier assim que seu divórcio de Vivien Leigh foi concretizado e tanto Olivier quanto Plowright floresceram com sua calma e força carinhosa e solidária, que ela também trouxe para a tela.

‘O papel que ela nasceu para desempenhar’… Joan Plowright em Mrs Palfrey at the Claremont. Fotografia: Coleção Everett/Alamy

A aparência e o estilo de Plowright provavelmente se destacaram em seus últimos anos como uma distinta atriz, principalmente em papéis coadjuvantes nos quais ela emprestou distinção a uma série de filmes. Ela foi a sogra Eva, fortemente assertiva, em Avalon, de Barry Levinson, em 1990, e uma presença marcante em Jane Eyre, de Franco Zeffirelli, em 1996, como a governanta do Sr. Rochester, Sra. Fairfax. Para o bem ou para o mal, ela atuou em muitos filmes de “velhas”, como Tea With Mussolini, de Zeffirelli, em 1999, como a expatriada britânica Mary Wallace, uma das mulheres teimosas que se encontravam regularmente em Florença durante a década de 1930 fascista. Ela foi a queixosa Sra. Fisher em Enchanted April, de Mike Newell, em 1991 (novamente com um cenário italiano) e teve outro formidável papel de matriarca na comédia dramática de John Irvin, Widows’ Peak, em 1994. Esses filmes e os papéis de Plowright foram talvez todos superados por Nothing Like a Dame, onde Plowright mostrou o brilho de humor que geralmente não está disponível para ela em muitos roteiros.

Plowright sem dúvida encontrou um pouco mais para se aprofundar no filme de 1988, The Dressmaker, baseado no romance de Beryl Bainbridge – uma autora cuja visão cômica é feita sob medida para Plowright – no qual Plowright interpretou a costureira ferozmente ereta e respeitável dos anos 1940 em Liverpool, horrorizada com o fato de sua irmã e sobrinha estarem apaixonadas por soldados.

Mas talvez o papel para o qual ela nasceu tenha sido o protagonista de Mrs Palfrey at the Claremont, de Dan Ireland, em 2005 – uma produção norte-americana franca do muito amado e comovente romance de 1971 de Elizabeth Taylor, no qual Plowright é a temível viúva que se vê presa num “hotel de aposentadoria” gentil e melancólico, e que inicia uma amizade improvável com um jovem. Plowright foi escalada de forma soberba e o papel revela seu talento para mostrar a vulnerabilidade por trás da frente dura. A ideia de sua personagem em um hotel para aposentados tem um eco agridoce em seus últimos anos em Denville Hall, o centro de aposentadoria para a profissão de atriz.

Talvez a sua carreira tenha florescido tanto ou mais no palco – mas os filmes mostraram-nos uma artista de autoridade, inteligência e gentileza.



Leia Mais: The Guardian

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Família adota cachorrinha abandonada na rua por mulher de moto; tentou alcançar tutora

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O brasileiro que distribui peixes para pessoas carentes de BH (MG) na sexta-feira Santa tem apoio de voluntários que ajudam na missão. -Foto (2024): O Tempo/Estado de Minas

O amor para combater a maldade. A cachorrinha que foi abandonada numa rua deserta pela ex-tutora, pilotando uma moto, é adotada justamente pela família que a encontrou e resgatou. Os nomes desses verdadeiros seres humanos não foram divulgados.

Em Barra Velha, SC, as imagens de uma mulher, pilotando uma moto, e abandonando a cadelinha, causaram indignação. A maltês, de 15 anos, foi cuidada por veterinários e técnicos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) depois de ser encontrada.

De acordo com a Fundema, a família que achou a cachorrinha, que ganhou o nome de Julie, demonstrou interesse em adotá-la. Como ela foi muito bem tratada por eles, o processo será rápido.

Amor à primeira vista

Julie foi encontrada perdida no meio de uma rua deserta. Mas as imagens mostraram que a pequena tentou alcançar a ex-tutora, correndo em vão atrás da moto.

A família que encontrou a cachorrinha foi autorizada a adotar a dog. A Fundema apenas prepara a formalização do trâmite burocrático.

De acordo com a fundação, o motivo é que as pessoas que salvaram o pet demonstraram “muito carinho e amor” por ela.

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Cuidados veterinários

O presidente da Fundema, Kaiann Barentin, disse que a cachorrinha está saudável e não tem, aparentemente, nenhuma alteração. Segundo ele, a doguinha foi cuidadosamente examinada e passa bem.

Por cautela, Julie será submetida a mais exames de saúde para verificar o estado geral dela.

É importante porque se trata de um animal de 15 anos que estava sob a guarda de uma pessoa que a abandonou.

Ex-tutora alega problemas mentais

A tutora, única suspeita de abandonar Julie na estrada, alegou surto psicótico e desorientação no momento do ato.

Pela lei pena brasileira, pessoas diagnosticadas com transtornos de ordem mental não podem ser punidas, como as demais.

Porém, a Fundema instaurou procedimento administrativo para aplicação de multa contra a mulher.

Já a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o crime de maus-tratos, segundo o Boa Notícia Brasil.

Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. Foto: Fundema Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, abandonada pela ex-tutora na rua, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. – Foto: Fundema



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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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Médicos brasileiros fizeram a cirurgia na barriga da mãe. Retiraram o útero e operaram o bebê que iria nascer com malformação na medula. - Foto: TV Globo/Reprodução

Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.

Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.

“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.

Como funciona

As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.

A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.

A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.

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Reaprender a caminhar

As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.

“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.

Osteointegração no Brasil

Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.

No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!

A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.

Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.

O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar

Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:



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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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O brasileiro Jedimar de Oliveira, de 37 anos, do RS, é o primeiro a receber este implante de próteses nas duas pernas amputadas, e volta a andar após oito meses.- Foto: @j3dmar

Monique de Carvalho

18 / 04 / 2025 às 09 : 56

A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas

Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!

O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.

Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!

As campeãs do sabor

O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.

O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.

Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!

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Coxinha brasileira representa no ranking

O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.

A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!

Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas

  • Karantika – Argélia
  • Guotie – China
  • Siomay – Indonésia
  • Quesabirria – México
  • Parotta – Índia
  • Kulcha de Amritsari – Índia
  • Ohn no khao swè – Mianmar
  • Tacos – México
  • Shawarma – Líbano
  • Bánh mì – Vietnã

TasteAtlas

A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.

O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.

Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria - Foto: TesteAtlas

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China - Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia - Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México - Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia - Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas



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