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Uma camisa 8 inigualável que supera a mística da camisa 10 – 12/02/2025 – O Mundo É uma Bola

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Uma camisa 8 inigualável que supera a mística da camisa 10 - 12/02/2025 - O Mundo É uma Bola

Luís Curro

Reúna a molecada do bairro para um jogo de futebol, 11 contra 11. Jogue para o alto as camisas com os números 1 a 11, a fim de que cada participante da peleja pegue uma. A disputa, acirrada, será para ficar com a de número 10.

Eternizada por Pelé no Santos e na seleção brasileira, a camisa 10 é a mais nobre, a mais desejada, a mais querida. E não só pela criançada. Os mais crescidos, sejam os juvenis ou os profissionalizados, também a querem.

Isso é válido para o craque já consolidado como tal, ou para aquele que se considera craque mesmo sem ser, ou para aquele que aspira a ser craque, tendo ou não potencial para ser.

Neymar, 33, que o diga. De volta ao Brasil, chegou ao Santos com a temporada iniciada, com o Campeonato Paulista em andamento. Reivindicou a camisa 10, que usa em clubes desde que deixou em 2017 o Barcelona –lá, a 10 era de Lionel Messi–, e naturalmente foi atendido.

No alvinegro praiano, ficou sem ela alguém com crédito, o atacante Guilherme, 29, artilheiro do time, que teve de se contentar em ter às costas o número 11.

Nesta semana, repercutiu o “rebaixamento” do argentino Rodrigo Garro, 27, habilidoso meia do Corinthians, que perdeu a camisa 10 para o atacante holandês Memphis Depay, 30.

O europeu chegou ao alvinegro paulistano em setembro de 2024, depois do sul-americano, que desembarcou no Brasil em janeiro do ano passado. Garro começou com a 16 e se apossou da 10 pouco tempo depois, com a saída do clube do fiasco paraguaio Matías Rojas.

Só que o acordo de Memphis com o Corinthians previa que ele, a partir de 2025, teria direito sobre a 10 – até agora vestiu a 94 (1994 é seu ano de nascimento).

Regalia para quem tem na bagagem duas Copas do Mundo (2014 e 2022), era titular da seleção holandesa até o meio do ano passado –depois não foi mais convocado– e já atuou por Barcelona e Manchester United.

Garro, com passagens pelo Instituto de Córdoba e Talleres, nunca foi chamado para a seleção argentina.

O meia, que recebeu a camisa 8 corintiana (até então com o volante Charles), demonstrou descontentamento por perder a 10. Não deveria, caso conhecesse a história da equipe.

Apesar de o número 10 ter toda uma mística mundial no futebol –antes de Pelé, em Copa do Mundo, a de 1954, Puskás usou a camisa 10, depois exibido por Maradona, Zico, Baggio, Platini e o já citado Messi, entre outros supercraques–, e de os ídolos Rivellino e Neto terem sido donos dele por um tempo, o 8 tem, para o Corinthians, um valor inigualável.

No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, que nos deixou em 2011, desfilou no meio-campo seu futebol refinado, elegante, com toques de calcanhar que encantavam e deixam saudades, com a 8 do alvinegro.

O Doutor Sócrates é possivelmente o maior ídolo da nação corintiana, sendo também considerado um dos melhores camisas 8 da história do futebol, em uma lista que inclui Iniesta (ícone do Barcelona e herói espanhol na Copa de 2010) e Gerson, o Canhotinha de Ouro, campeão mundial com o Brasil em 1970 e ídolo de Flamengo, Botafogo e São Paulo.

Garro ganhou um presente. Deve agradecer, e não se insatisfazer, por ter a honra de envergar a 8. E esmerar-se para honrá-la à altura do Magrão.


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‘O tapa-sexo vai ficar para a próxima’, diz Patrícia Poeta – 12/02/2025 – Carnaval

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'O tapa-sexo vai ficar para a próxima', diz Patrícia Poeta - 12/02/2025 - Carnaval

Ana Cora Lima

Rio de Janeiro

Patrícia Poeta, 48, vai realizar um sonho na Sapucaí. A apresentadora nunca tinha desfilado em uma escola de samba e vai estrear como musa da Grande Rio no dia 4 de março. Ela garante que o samba do enredo “Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós”`[ uma jornada mística à cultura do Pará] já está na ponta da língua.

Patrícia tem feito aulas de samba com profissionais no Rio e em São Paulo e diz que vai indo bem. A cada dia que passa, o desafio vai ficando menos complicado. “O samba não é só o pé, tem o braço, o quadril… É uma combinação de movimentos”, diz a apresentadora, que volta e meia é recebe críticas por um suposto “samba culposo” (termo usado nas quadras cariocas para quem não tem samba no pé). “Não ligo. Acho que se a gente ligar para essas coisas [julgamentos e críticas], a gente não faz nada na vida”.

Patrícia também falou sobre a fantasia. “Amei. Nem tampada demais, nem decotada demais. Acho que a fantasia reflete a essência de quem veste, e para mim, ela está na medida certa. Mas não dá para dar muitos spoilers”. Ela ri sobre a possibilidade de desfilar com um figurino mais diminuto. Tapa-sexo? “Vai ficar para a próxima vida. Vou realizar esse sonho do meu jeitinho. Acho que o essencial é se sentir confortável”, explica.

Estrear no Carnaval como musa não causa um certo estranhamento para o público que te acompanha há mais de 20 anos? Olha… estou na maior expectativa. A gente trabalha todo dia, você sabe disso muito bem… Venho trabalhando direto nos últimos dias, correria da vida , mas eu chego leve para os ensaios. Chego feliz. Estou começando realizar um sonho.

E por que agora? Acho tudo tem a sua hora certa. Aos “4.8” eu vou realizar esse sonho de passar na avenida, de viver essa experiência que todo mundo fala que é única. Tenho um amigo que falou que desfilar passa tão rápido que você vai querer voltar e não vai poder…Estou ansiosa e ligada nessa energia.

O que te fez aceitar desfilar em 2025 pela Grande Rio? Por incrível que pareça, eu sou tímida. Durante muito tempo, ia recebendo os convites. Só que eu trabalhava também muito, estava nas coberturas das externas ou nos estúdios. Enfim, nunca dava e aí acho que o amadurecimento te ajuda muito nisso também. Por que não? Por que não ir e não viver? Não era isso que você sempre quis? E foi (risos).

Você gosta de Carnaval, samba? Amo samba. Desde muito pequena, no interior do Rio Grande do Sul, ouço samba. A minha mãe foi quem influenciou todo mundo a escutar, a curtir. É o meu ritmo, é o meu estilo musical. É o ritmo que toca na minha casa todos os dias

Você vem sendo julgada e até criticada por não ser ‘do samba’. Como encara isso? Gente, eu sou uma comunicadora. Estou realizando um sonho e acima de tudo me divertindo. Carnaval é uma festa tão nossa, tão brasileira, tão democrática… Ah… eu não ligo mesmo. Acho que se a gente ligar para essas coisas [julgamentos e críticas], a gente não faz nada na vida. E como mulher ainda, é tão difícil, né? A gente toda hora tem que provar alguma coisa. Tem que provar em todos os sentidos. Então, assim, é relaxar.

Tem feito aulas de samba? Sim! Estou amando e me dedicando muito. O samba não é só o pé, tem o braço, o quadril… É uma combinação de movimentos que torna tudo ainda mais desafiador. Mas isso é bom também! É se desafiar, aprender algo novo. Quando eu dançava em São Joaquim, não sabia sambar. Agora, estou aprendendo aos poucos.

E sua fantasia? Você deu alguma sugestão? Pediu para ser mais cavada ou mais discreta? Não pedi nada. Ela está linda e no meu limite. Amei. Nem tampada demais, nem decotada demais. Acho que a fantasia reflete a essência de quem veste, e para mim, ela está na medida certa. Mas não dá para dar muitos spoilers!

Você vai usar um tapa-sexo? Não! (risos) O tapa-sexo vai ficar para a próxima vida. Vou realizar esse sonho do meu jeitinho. Acho que o essencial é se sentir confortável. Qualquer roupa que a gente usa tem que nos fazer se sentir bem. A Grande Rio foi muito maravilhosa nesse sentido, desde o início deixou claro que queria que eu me sentisse à vontade —e foi exatamente que aconteceu.



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Arquiteta cega mostra como trabalha e defende inclusão; vídeo

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O novo asfalto, que "se cura" sozinho, vai ajudar a evitar buracos e foi desenvolvido por pesquisadores chilenos e britânicos. - Foto: Reprodução/Google

Sem enxergar há 13 anos, Sandra Dajnowski decidiu que nada limitaria suas ações e seus planos. Assim, a arquiteta cega trabalha em sua profissão e faz campanha pela inclusão. Aos 60 anos, a argentina tem certeza de que há muito o que viver. A determinação ganha ainda mais força no filho Nicolás, um grande suporte para seus projetos sociais.

A arquiteta usa suas redes sociais para fazer campanha a favor das pessoas com deficiência e conta sua história. O descolamento de retina, inicialmente no olho esquerdo e depois no direito, mudou a vida dessa argentina de origem lituana, que vive em Buenos Aires.

“A melhor maneira de praticar a inclusão é saber um pouco sobre a vida do outro e assim envolver-se”, ensina Sandra em seus vídeos. “Meu pai era um daqueles que pensava, quando fiquei cega, que minha vida ia acabar. Com fatos, mostrei-lhe que minha vida não tinha acabado, mas que eu podia continuar aproveitando e fazendo as coisas que tanto amo.”

Trabalho, viagens e diversão

Nos vídeos compartilhados nas redes, Sandra mostra que vive plenamente. Ela trabalha com arquitetura, acompanha os projetos de perto e examina um por um. Também adora viajar e sair à noite na capital argentina.

Nada a limita embora o preconceito e a discriminação a incomodem demais. Por vezes, ela conta que ouviu coisas horríveis nas ruas.

“Se você não tem vontade de perguntar, aproxime-se. Eu o encorajo a fazer isso: a perguntar e matar sua curiosidade. Dessa forma, estamos todos praticando a inclusão, com mais empatia pelo outro e sua história de vida”, sugere a arquiteta.

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Muitos seguidores

Com quase 35 mil seguidores nas redes sociais, Sandra se tornou uma referência na luta pelos direitos e pelo respeito das pessoas com deficiência. Todos os vídeos dela abordam a causa. Vários internautas se identificam com a arquiteta.

“Minha avó paterna e sua irmã ficaram cegas aos 25 anos. Ela não conheceu o sexto filho e mal via o quarto e o quinto. Mas fazia as roupas deles porque calculava pela palma da mão, costurava tudo à mão porque tinha sido costureira”, contou uma seguidora.

Outra elogiou Sandra e relatou que seus pais são cegos. “Hoje em dia eles são inspiração para mim, primeiramente, e para todos que falam com eles… e exatamente contam a mesma experiência, a falta de motivação dos pais..e assim como você encontraram o caminho da vida.”

A arquiteta Sandra tem uma vida absolutamente normal: trabalha na sua profissão, passeia e viaja. Foto: @sandradajnowski A arquiteta Sandra tem uma vida absolutamente normal: trabalha na sua profissão, passeia e viaja.Foto: @sandradajnowski

Sandra, a arquiteta argentina, que é cega e faz tudo e defende a inclusão ao falar a respeito em espanhol:



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Na Líbia, um ministro ferido durante uma “tentativa de assassinato” em Trípoli

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Na Líbia, um ministro ferido durante uma "tentativa de assassinato" em Trípoli

Adel Jomaa, ministro da Líbia responsável pelos assuntos do primeiro -ministro e do gabinete, em Trípoli, em setembro de 2023.

Um ministro da Líbia foi ferido durante um “Tentativa de assassinato” Por bola enquanto ele estava em seu carro em Trípoli, anunciou o “Governo da Unidade Nacional” na quarta -feira, 12 de fevereiro. Adel Jomaa, Ministro de Estado responsável pelos assuntos do Primeiro Ministro e do Gabinete, está em “Um estado estável”acrescentou o governo em comunicado, evocando “Fotos diretos no seu carro”. Segundo a mídia local, ele foi alcançado nas pernas.

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Uma investigação foi imediatamente aberta para identificar os autores de tiro, de acordo com o governo, que expressou seu “Live Live Condenation” e sublinhou que ele não toleraria “Nenhuma tentativa ameaçando a segurança e a estabilidade do estado”. Adel Jomaa, consultor próximo do primeiro -ministro Abdel Hamid Dbeibah, foi nomeado para esse cargo em março de 2021 e foi responsável pela coordenação entre o Gabinete do Primeiro Ministro e os vários ministérios, em particular para monitorar a implementação das políticas do governo.

Em abril de 2024, um ataque atingiu a casa e o escritório em Trípoli de Ibrahim Dbeibah, sobrinho e consultor político do chefe do governo, sem fazer uma vítima. Em fevereiro de 2021, Fathi Bachagha, então poderoso ministro do Interior do Governo de Faïez Sarraj, saiu ileso de uma tentativa de assassinato quando seu comboio foi atacado por um grupo não identificado.

Desde a queda do líder Muammar Gaddafi, morto durante uma revolta popular em 2011, o Líbiarico país petrolífero, luta para extrair mais de uma década de caos e divisões, com dois governos rivais que competem pelo poder: um em Trípoli (oeste), reconhecido pela ONU e o outro em Benghazi (leste), apoiado pelo Marshal Khalifa Haftar Clã.

O mundo com AFP

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