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Sexta-feira, 20/12/2024
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‘Amor da Minha Vida’: Bruna Marquezine é atriz solar – 21/12/2024 – Thiago Stivaletti

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'Amor da Minha Vida': Bruna Marquezine é atriz solar - 21/12/2024 - Thiago Stivaletti

Bruna Marquezine tem 45 milhões de seguidores no Instagram. Mas, antes e acima disso, Bruna Marquezine é uma atriz solar, dessas que eleva qualquer projeto em que trabalha.

Afastada das novelas da Globo há seis anos –seu último trabalho foi a vilã Catarina da fracassada “Deus Salve o Rei“–, eis que ela está de volta para relembrar o seu talento em “Amor da Minha Vida“, deliciosa série de comédia romântica do Disney+.

Sua personagem, Bia, coleciona aventuras e desilusões amorosas contando com o apoio emocional do melhor amigo, Victor (Sérgio Malheiros).

Se você já viu qualquer comédia romântica na vida, sabe que o que vou dizer agora não tem nada de spoiler: depois de muito bater cabeça, eles vão descobrir que são o amor da vida um do outro. Essa “surpresa” (só que não) consta até da sinopse da série que o Disney+ coloca em seu catálogo.

E, como sempre, o que importa não é o que vai acontecer e, sim, como. Bia é uma aspirante a atriz que vaga de teste em teste sem nunca conseguir nada de relevante. Victor é um certinho que herdou a loja de lustres do pai, ama fazer hambúrgueres caprichados para os amigos e preza a sua rotina, viciado nos mais rasteiros reality shows.

Criada por Matheus Souza, diretor do ótimo “Apenas o Fim” (2008) e corroteirista de “Eduardo e Mônica“, “Amor da Minha Vida” não vai mudar a vida de ninguém, mas vai fazer você dormir mais feliz à noite. Tem ótimos diálogos sobre a vida e o amor, daqueles que nos fazem sentir saudade dos bons filmes de Woody Allen. E –algo bem raro nos dias de hoje– não economiza nas cenas de sexo.

Bruna brilha em vários momentos, às vezes rindo e chorando na mesma cena, construindo a fragilidade e o nó emocional da sua Bia sempre com leveza e humor. O elenco é cheio de participações afetivas saborosas, como Cissa Guimarães no papel da mãe durona e Fernanda Paes Leme como um inusitado interesse amoroso de Bia.

Como cereja do bolo, a fotografia e a direção de arte são inspiradíssimas, numa profusão de cores que fazem a gente querer ser vizinhos dos personagens. Bruna está tão bem que nos faz até esquecer a sua participação em “Besouro Azul“, um dos tantos filmes de super-herói que floparam nas bilheterias no ano passado.

“Amor da Minha Vida” vem para confirmar o que já sabíamos: o lugar da nossa diva não é desfilando “lookinhos” no seu insta, muito menos ralando para os gringos em Hollywood. É brilhando em bons papéis por aqui mesmo, no Brasil. E, por favor, Bruna, não desista de vez das novelas; sinto que você ainda tem muito a nos entregar por lá também.

“Amor da Minha Vida”

Todos os dez episódios disponíveis no Disney +

Thiago Stivaletti é jornalista e crítico de cinema, TV e streaming. Foi repórter na Folha de S.Paulo e colunista do UOL. Como roteirista, escreveu para o Vídeo Show (Globo) e o TVZ (Multishow).



Leia Mais: Folha

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Comedores de carne ficam mais propensos a sentir nojo de carne depois de participarem do Veganuary, revela estudo | Veganismo

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Comedores de carne ficam mais propensos a sentir nojo de carne depois de participarem do Veganuary, revela estudo | Veganismo

James Tapper

Comedores de carne que se abstêm de participar Veganuário são mais propensos a pensar que a carne é nojenta depois de desistir dela durante um mês, descobriram os pesquisadores.

Estudos de psicólogos da Universidade de Exeter também descobriu que algumas pessoas se identificam menos como comedoras de carne depois de tentarem evitar produtos de origem animal durante o mês de janeiro.

As descobertas sugerem que as crenças das pessoas em torno das suas dietas provavelmente seguirão as suas ações e podem ter implicações para as pessoas que esperam mudar outros comportamentos, como aquelas que abandonam o álcool durante o mês de janeiro seco.

“Normalmente, a ideia é primeiro educar as pessoas para que mudem as suas atitudes, e esperamos que acabem por mudar o seu comportamento”, disse Natalia Lawrence, professora associada de psicologia na Universidade de Exeter. “Mas se você persuadir as pessoas a mudarem seu comportamento durante um mês, parece que essas coisas acontecem.”

Jane Land, que co-fundou a campanha Veganuary sem carne em 2014 com Matthew Glover. Fotografia: Annemarie King

O Veganuary começou em 2014 depois que Jane Land e seu parceiro, Matthew Glover, tive a ideia após o sucesso do Movember, do qual Glover participou. Desde então, os alimentos à base de plantas tornaram-se populares, com os membros do National Trust votando no mês passado que pelo menos metade dos alimentos nos menus dos seus 300 cafés deveriam ser à base de plantas.

Lawrence, trabalhando com a pesquisadora PhD Sophie Hearn e outros em Exeter, conduziu uma série de estudos sobre o Veganuary, financiados pelo Medical Research Council.

UM estudar em Fronteiras na Nutrição A revista acompanhou 40 participantes para medir a repulsa à carne antes e depois de participarem do mês de abstinência, descobrindo que, embora a maioria dos participantes voltasse a comer carne, aqueles que reduziram mais o consumo de carne eram mais propensos a ter maior repulsa por carne depois.

Pesquisas com 46 participantes do Veganuary no ano passado, publicadas em Apetite, uma revista científica, descobriu que eles eram significativamente menos propensos a dizer que se identificavam como carnívoros.

“Sabemos que a identidade molda fortemente as escolhas alimentares, por isso, ao encorajar os participantes a verem-se como indivíduos que reduzem ou evitam a carne, o Veganuary pode abrir caminho para mudanças positivas e duradouras nos hábitos alimentares”, disse Hearn.

O mecanismo psicológico provável é que as pessoas estejam inconscientemente a tentar resolver uma dissonância cognitiva entre um comportamento – participar no Veganuary – e uma crença – de que gostam de comer carne.

Existem outras dissonâncias cognitivas em torno do consumo de carne que as pessoas evitam através de racionalizações defensivas, disse Lawrence. “A maioria das pessoas pensa que é errado ser cruel com os animais, e (grandes quantidades) de carne no Reino Unido é produzida em explorações industriais, o que cerca de 75% dos adultos do Reino Unido concordam que deveria ser proibido”, disse ela. “Portanto, a maioria das pessoas não age de acordo com seus valores quando come carne.

“Mas o que a pesquisa sugere é que ou eles evitam pensar nisso, ou dizem a si mesmos que os animais foram bem tratados, ou que é preciso comer carne para ser saudável”.

Campanhas como a Veganuary podem ser eficazes porque convencem as pessoas a baixarem temporariamente as suas defesas, disse Lawrence. “Como não comem mais carne durante esse mês, não precisam evitar pensar nisso.”

Um hambúrguer vegano ‘Teriyaki Chick’n’ com batatas fritas. Fotografia: Leon Neal/Getty Images

Efeitos semelhantes podem mudar as atitudes das pessoas em relação ao álcool e à socialização durante janeiro seco. Atitudes negativas em relação a bebidas sem álcool, ou crenças de que as ocasiões sociais exigem que as pessoas bebam álcool, podem ser prejudicadas por uma mudança temporária de comportamento.

A equipe de Exeter está planejando um nova rodada de pesquisa olhando para janeiro seco e Veganuary no ano novo.

“Queremos testar algumas estratégias para ajudar as pessoas a lidar com as barreiras que possam enfrentar”, disse Hearn. Alguns participantes receberão estratégias para experimentar, em comparação com um grupo de controle que participa normalmente.

Toni Vernelli, chefe de comunicações da Veganuary, disse que a organização ficou satisfeita em ver que a pesquisa de Exeter apoiou suas próprias pesquisas com participantes.

“No final do seu compromisso vegano, mais de 80% dos participantes dizem-nos que planeiam reduzir permanentemente o consumo de carne e laticínios em pelo menos 50%.

“Essa descoberta tem sido consistente nos últimos cinco anos. Nossos participantes também relatam os mesmos desafios principais – lidar com amigos e familiares e comer fora. Estamos muito entusiasmados em apoiar a Universidade de Exeter com novas pesquisas que investigam protocolos para enfrentar essas barreiras.”



Leia Mais: The Guardian



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Dia do Atleta alerta para a importância da atividade física para a saúde –

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Dia do Atleta alerta para a importância da atividade física para a saúde -

No próximo dia 21 de dezembro, a celebração do Dia do Atleta convida a refletir sobre o valor da atividade física regular para a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Mais do que uma busca por estética ou desempenho esportivo, o exercício é um aliado fundamental na luta contra condições crônicas como diabetes, hipertensão e até câncer, conforme apontam estudos recentes. Movimentar-se regularmente pode ser a chave para uma vida mais saudável e longa.

Um estudo realizado nos EUA entre 2013 e 2016 revelou que se todos se exercitassem pelo menos cinco horas por semana, 3% dos casos de câncer poderiam ser evitados – o equivalente a 46.356 diagnósticos a menos por ano. Com 19,3 milhões de novos casos de câncer registrados anualmente, cada minuto dedicado à atividade física tem o potencial de salvar vidas.

Além disso, estudos como o publicado no JAMA Network Open destacam o impacto do sedentarismo no aumento do risco de 40 tipos de doenças crônicas, antes dos 60 anos. Entre as condições associadas estão diabetes tipo 2, hipertensão arterial e obesidade. Por outro lado, a inclusão de, ao menos, 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana pode trazer benefícios expressivos: melhora da circulação, controle do peso, redução da pressão arterial e aumento da disposição diária.

Outro ponto de destaque vem de uma pesquisa publicada no periódico Diabetologia, que revelou que treinos de força, como a musculação, podem ser mais eficazes do que os exercícios aeróbicos no controle da glicemia e na queima de gordura, reforçando a necessidade de um programa de exercícios equilibrado que inclua atividades aeróbicas, de força e de flexibilidade.

A atividade física e a saúde cardiovascular

De acordo com o Dr. Luciano Gualberto, cardiologista e especialista em Medicina Esportiva, membro do corpo clínico do Hospital Mater Dei Goiânia, o impacto da atividade física na prevenção de doenças cardiovasculares ocorre por duas vias principais:

Melhora do condicionamento cardiovascular: “O aumento do VO2 máximo, obtido com exercícios regulares, está inversamente associado ao risco de mortalidade por todas as causas”, explica. Esse ganho reduz significativamente o risco de morte por doenças cardíacas, derrames, câncer e condições metabólicas. 

Controle de fatores de risco: o treinamento físico atua na redução da pressão arterial, melhora do controle glicêmico em diabéticos e na gestão do peso em indivíduos obesos. “Além disso, reduz o estresse e a ansiedade, aumentando o colesterol bom (HDL) e diminuindo o ruim (LDL), o que previne a formação de placas nas artérias”, complementa o especialista. 

O resultado? Uma redução média de até 30% no risco de mortalidade cardiovascular para quem se exercita regularmente.

Prevenção de outras doenças

Além do coração, o exercício físico também desempenha um papel crucial na prevenção de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. “No caso do diabetes, o exercício melhora a sensibilidade à insulina, facilita o controle glicêmico e contribui para a manutenção do peso adequado”, detalha o cardiologista.

Quanto à hipertensão, Dr. Luciano enfatiza: “A prática regular de atividades aeróbicas melhora a capacidade de dilatação das artérias, reduzindo a rigidez arterial e a pressão em repouso”.

Começando com segurança

Para iniciantes, especialmente aqueles com limitações de saúde, o médico recomenda começar com atividades simples no dia a dia, como caminhar mais, subir escadas e fazer jardinagem. “No entanto, exercícios de intensidade moderada ou alta, sob orientação de profissionais, trazem os melhores resultados”, ressalta. Antes de iniciar, ele aconselha uma avaliação médica para identificar possíveis condições que possam representar riscos.

Benefícios imediatos

O Dr. Luciano explica que os efeitos do exercício são perceptíveis desde a primeira sessão. “Exercícios aeróbicos estimulam a produção de óxido nítrico, promovendo a dilatação das artérias e redução imediata da pressão arterial. Além disso, os músculos ativos aumentam a captação de glicose, o que beneficia o controle glicêmico.”

Para resultados duradouros, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de exercícios intensos, combinados a treinos de força duas a três vezes por semana.

Saúde mental

A prática regular de atividades físicas não só previne doenças físicas, como também melhora a saúde mental. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, melhoram o humor e reduzem o cortisol, hormônio associado ao estresse. Além disso, promovem qualidade do sono e interação social”, destaca o médico.

Integração de diferentes modalidades

Por fim, Dr. Luciano reforça a importância de equilibrar exercícios aeróbicos, de força e de flexibilidade. “Esse equilíbrio melhora a saúde cardiovascular, fortalece músculos e ossos, aumenta a elasticidade e reduz o risco de lesões. É a chave para uma vida mais saudável e equilibrada.” O médico avisa: “atividade física regular é um dos melhores investimentos para sua saúde e bem-estar”.

Website: https://www.materdei.com.br/institucional/sobre-o-mater-dei-premium

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