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URGENTE: Sem professores, Apae está com atendimento prejudicado em 2019

Com quase quatro meses completados em 2019, os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Cruzeiro do Sul estão prejudicados por falta de professores. A instituição funciona com parcerias com o governo do Estado e prefeitura.

A coordenadora da Apae em Cruzeiro do Sul, Gláucia Melo, explica que há 15 anos não ocorria um momento tão difícil quanto este, sem apoio do Estado. “Em 15 anos, a Apae em Cruzeiro do Sul nunca enfrentou um problema tão difícil como este para lotação de professores e de convênio. Ano passado tivemos ainda um convênio com o Estado, mesmo que com um valor irrisório, mas este ano não foi fechado nenhum convênio”, afirma.
Os professores contratados pelo Estado, que são de suma importância para o desenvolvimento de atividades especializadas não foram lotados até o momento. “Quanto aos professores, quando procuramos a secretaria do Estado, eles pedem para esperarmos a questão do concurso. Esses alunos vêm para a Apae porque é o mundo deles, aqui se sentem felizes, tem atividade de fisioterapia, piscina, atendimento especializado”, diz Gláucia.
Em resposta, Ruth Bernadino, coordenadora do Núcleo de Educação, explica que a situação está realmente lenta, devido a contratação dos professores por meio do concurso realizado no início do ano. “Infelizmente, esse problema dos professores para o ensino especializado não está ocorrendo somente na Apae, mas em todo a rede de ensino estadual. Nós temos um concurso, os professores são convocados, alguns não aparecem e por isso está um pouco lenta”, afirma.
Porém, ela informa que já tratou da emergência da situação com o titular da Educação no Acre e que deve ser resolvida ainda esta semana, com a liberação dos professores para lotar na Apae.
Os alunos do turno da tarde, que têm as deficiências mais severas, estão sem aula até o momento e nenhuma atividade. Isto tem causado muita preocupação nas famílias dos alunos, que têm na Apae um porto seguro para a melhoria de seus filhos e filhas.



Uma mãe, que tem o filho frequentando a Apae há dez anos, pede clemência. “Eu gostaria muito que as pessoas olhassem com um pouco mais de carinho para a Apae. A gente precisa muito, aqui temos atendimento da fonoaudióloga, fisioterapeuta e meu filho tem melhorado bastante nestes dez anos”, declara.

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