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Usando máscara, Bolsonaro sanciona lei que facilita compra de vacinas contra Covid-19

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Em uma cerimônia na qual ele e as demais autoridades usavam máscara, o presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (10) a lei que facilita a compra de vacinas contra a Covid-19. Geralmente, Bolsonaro não usa máscara — nem os ministros e assessores, nas aparições públicas ao lado do presidente.

De acordo com levantamento do G1 no site de fotos da Presidência, a última vez em que Bolsonaro usou máscara em um evento oficial foi em 3 de fevereiro, na sessão solene de abertura do ano legislativo do Congresso. Desde então, houve 36 eventos oficiais em Brasília e outras cidades — entre os quais solenidades, audiências, encontros com embaixadores e formaturas — com a participação do presidente. Em todos, ele estava sem máscara, à exceção da cerimônia desta quarta.

Bolsonaro costuma questionar o uso de máscaras. Ao contrário do que afirmam médicos, cientistas e pesquisadores, diz que não há comprovação da eficiência da máscara como proteção contra a Covid. “Eficácia dessa máscara é quase nenhuma”, disse em agosto.

No último dia 25, usou uma enquete alemã distorcida para criticar o uso de máscaras. Em julho, ele vetou parte de uma lei que determina o uso de máscaras em locais públicos — vetou a obrigação de uso no comércio e em escolas, igrejas e templos.

Ao ser anunciada na noite desta terça, a agenda oficial do presidente não previa o evento para sanção das leis relacionadas à vacinação. A cerimônia foi convocada na manhã desta quarta.

Bolsonaro sancionou uma medida provisória e dois projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional:

PL 534/2021: facilita a compra de vacinas pela União, pelos governos estaduais e municipais e pela iniciativa privada.

– MP 1.026/2021: permite compra de vacinas antes de aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá sete dias úteis para a agência decidir sobre a aprovação temporária de vacinas.

– PL 2.809/2020: prorroga até 31 de dezembro de 2020 a suspensão da obrigatoriedade de manutenção de metas pelos prestadores de serviço de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, houve vetos em alguns trechos do projeto que permite a compra de vacinas por União, estados, municípios e iniciativa privada.

Durante a cerimônia, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, defendeu a adoção de medidas que tentam conter a contaminação pelo novo coronavírus.

“Use mascara, faça o distanciamento social e tenha uma boa higiene”, disse Barra Torres.

Bolsonaro

Ao discursar, Bolsonaro tirou a máscara. Ele minimizou a importância do isolamento social, recomendado por médicos e cientistas como medida profilática contra a Covid.

“A politica do lockdown adotada no passado, o isolamento ou confinamento, visava tão somente dar tempo para que hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI [unidades de terapia intensiva] e respiradores. O governo federal não poupou esforços, não economizou recursos para atender todos estados e municípios”, afirmou.

No discurso, Bolsonaro listou atos assinados para viabilizar a vacinação e disse que o país adquiriu mais de 270 milhões de doses de vacinas, a maioria para o primeiro semestre deste ano.

O presidente reforçou a necessidade de procurar atendimento médico nos primeiros sintomas e voltou a defender o que chamou de “tratamento imediato”, como o uso de medicamentos sem eficiência comprovada pela ciência contra o novo coronavírus.

Na cerimônia, Bolsonaro também sancionou uma lei que prorroga a suspensão do cumprimento de metas pelos prestadores de serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto autoriza ainda a utilização da declaração do gestor local do SUS como instrumento comprobatório da prestação de serviços ao SUS para fins de concessão e renovação da certificação de entidades beneficentes na área da saúde.

Pazuello

O ministro Eduardo Pazuello afirmou durante a cerimônia que sem as vacinas desenvolvidas no Brasil pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, os números da vacinação no país estariam bem menores que os atuais.

“Sem a produção da Fiocruz e do Butantan, nós hoje praticamente não teríamos vacinado ninguém. Essa é a realidade”, disse Pazuello.

Na segunda-feira (8), após recusar ofertas da Pfizer, o governo anunciou que fechou acordo com a empresa para a compra de 14 milhões de doses da vacina até junho.

Em agosto de 2020, a Pfizer ofereceu ao governo brasileiro a possibilidade de comprar 70 milhões de doses da vacina que o laboratório desenvolveu, mas a União recusou. O governo vinha resistindo à compra de vacinas da Pfizer sob o argumento de que o laboratório impunha condições “draconianas”.

Interrupção da vacinação

Nesta terça-feira (9), o Ministério da Saúde reconheceu o risco de interrupção da campanha de vacinação diante da escassez da oferta internacional e pediu ajuda à China, país várias vezes hostilizado por Bolsonaro, pelos filhos dele e por integrantes do governo.

A pasta enviou ofício à embaixada da China no Brasil para pedir auxílio para a compra de 30 milhões de doses da vacina da farmacêutica chinesa Sinopharm.

Desde janeiro, o país utiliza os imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. No momento, o governo tenta ampliar a oferta de doses e negocia a compra de outros imunizantes, como o produzido pela Pfizer, único com registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O balanço da vacinação registrou nesta terça-feira (9) que 8.736.891 pessoas receberam a primeira dose de vacina (4,13% da população brasileira). A segunda dose foi aplicada em 2.975.266 pessoas (1,41% da população).

Pandemia no Brasil

O Brasil vive o pior momento desde o começo da pandemia. Nesta terça-feira (9), o país registrou 1.954 óbitos em razão da Covid-19 nas últimas 24 horas e ultrapassou os Estados Unidos em número de mortes em um dia. No total, 268,5 mil óbitos já foram contabilizados no país em razão da doença desde o início da pandemia.

Também já são 48 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 12 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 11 recordes seguidos desde o dia 27 de fevereiro.

Em casos confirmados, média móvel dos últimos 7 dias foi de 68.167 novos diagnósticos – a maior média de casos desde o começo da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 11.125.017 novos casos.

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Procon dá início à Semana do Consumidor com vasta programação

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Marília Gabriela Silva

Em alusão ao Dia do Consumidor, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon), deu início nesta segunda-feira, 10, à Semana do Consumidor na capital e no interior do estado. Em Rio Branco, para marcar a data, foi oferecido um café da manhã aos servidores do instituto e realizadas ações educativas em comércios do bairro Estação Experimental.

Semana do Consumidor teve início nesta segunda-feira,10. Foto: Emely Azevedo/Procon

A ação contou com a presença do procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Carlos Roberto da Silva Maia, e do chefe de gabinete da Ouvidoria Agrária Ambiental, coronel Luciano Dias.

A Semana do Consumidor é comemorada em todo o Brasil, e também em outros países. No Acre, o Procon estará desenvolvendo uma vasta programação que compreende o período de 10 a 15 de março, dia em que a data é celebrada.

As ações do Instituto Procon envolvem atividades educativas e de orientação a fornecedores e consumidores, de fiscalização, palestras, entrega do Prêmio Rota da Qualidade, publicação do ranking das empresas mais reclamadas do estado durante o ano de 2024, e ainda a reunião do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (Condecon).

Programação também contou com distribuição de material educativo na capital e interior do estado. Foto: Emely Azevedo/Procon

Confira a programação na capital acreana:

10/03 – Na segunda-feira, a Semana terá abertura com um café da manhã institucional e ação educativa nos comércios do bairro Estação Experimental;

11/03 – Na terça, será realizada uma palestra para os consumidores, no Instituto Federal do Acre (Ifac) e também ações de fiscalização nas farmácias de Rio Branco;

12/03 – Na quarta-feira, o Instituto irá ministrar uma palestra para fornecedores no auditório do Sebrae/AC, e segue com ação de fiscalização nas farmácias;

13/03 – Na quinta-feira, ocorrerá a  Premiação do Programa Rota da Qualidade, às empresas que se destacaram durante o ano de 2024, quanto ao cumprimento da legislação consumerista;

14/03 – Na sexta-feira, por meio de uma coletiva de imprensa, haverá a  publicação do ranking das empresas mais reclamadas do estado durante o ano de 2024, e também a Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (Condecon);

15/03 – No sábado, a Semana se encerra com uma ação educativa e fiscalização no Shopping Aquiri, no centro de Rio Branco.

Ações também ocorrem no interior do estado. Foto: cedida

Para a presidente do Procon, o Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, é uma data importante para destacar a relevância dos direitos dos consumidores e a relação entre consumidores e empresas.

“Esse dia busca promover a conscientização sobre o poder do consumidor, incentivar o respeito pelos seus direitos e reforçar a importância de um mercado justo e transparente. Gostaríamos de convidar toda a população para participar de nossas atividades, ficando sempre à disposição para auxiliá-los no que for necessário”, destacou.

O procurador de Justiça e coordenador do Caop de Defesa do Consumidor do MPAC, Carlos Roberto da Silva Maia, destacou que o Ministério Público estará presente, em parceria com a equipe do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, nas ações que serão realizadas durante a Semana.

“Nós sempre realizamos essas parcerias com o Procon. Esse trabalho em sinergia dessas instituições que fazem parte da rede é essencial para que as relações de consumo sejam as melhores possíveis e que os direitos do consumidor sejam respeitados”, enfatizou.

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Governador Gladson Camelí recebe corregedor nacional do Ministério Público e reforça compromisso com direitos fundamentais

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Samuel Bryan

O governador do Acre, Gladson Camelí, recebeu nesta segunda-feira, 10, no Palácio Rio Branco, a visita do corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa, e do procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro do Nascimento. O encontro teve como foco o fortalecimento da parceria entre o Ministério Público e o Executivo estadual, em prol da defesa dos direitos da sociedade acreana.

Gladson Camelí recebeu a visita do corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa. Foto: Diego Gurgel/Secom

A reunião ocorreu no contexto da correição ordinária realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). A correição, que acontece entre os dias 10 e 14 de março, tem como objetivo avaliar o funcionamento dos serviços do MPAC, abrangendo promotorias de Justiça, núcleos, grupos, centros de apoio e outras unidades correlatas.

Durante o encontro foram discutidos diversos temas institucionais, reafirmando o compromisso do governo estadual com o respeito ao Estado Democrático de Direito e à harmonia entre os poderes. 

“Nosso governo tem um compromisso inegociável com o fortalecimento das instituições e a defesa dos direitos da população acreana. O Ministério Público é um parceiro essencial nesse trabalho, e reforçamos aqui nosso respeito ao seu papel na promoção da justiça e na fiscalização dos serviços públicos. Estamos à disposição para dialogar e construir soluções conjuntas”, destacou o governador durante o encontro.

Governador discutiu diversos temas institucionais, reafirmando o compromisso do governo estadual com o respeito ao Estado Democrático de Direito e à harmonia entre os poderes. Foto: Diego Gurgel/Secom

O corregedor nacional do MP destacou a importância do diálogo contínuo entre o Ministério Público e o Executivo, elogiando a postura do governador Gladson Camelí e reforçando que o órgão está à disposição para a construção de soluções conjuntas.

Entre as pautas debatidas, Ângelo Fabiano solicitou um maior empenho do Estado no combate à violência contra a mulher e no fortalecimento da perícia de crimes sexuais, questões que são prioritárias para o Ministério Público. O governador demonstrou apoio às demandas e reiterou a disposição do governo em colaborar para o aprimoramento das políticas públicas nessas áreas.

“A Corregedoria Nacional tem buscado manter um diálogo aberto com os governadores para que possamos, juntos, fortalecer a atuação do Ministério Público em benefício da sociedade. Fico satisfeito ao ver que o governo do Acre está comprometido com essa parceria. É fundamental que avancemos em temas como a proteção das mulheres e o combate a crimes sexuais, garantindo uma resposta mais eficaz do Estado e da Justiça para essas vítimas”, reforçou o corregedor nacional.

Ângelo Fabiano solicitou maior empenho do Estado no combate à violência contra a mulher e no fortalecimento da perícia de crimes sexuais. Foto: Diego Gurgel/Secom

A correição será realizada presencialmente em Rio Branco e de forma online nos municípios de Brasileia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri. No total, serão correicionadas 33 unidades, sendo 19 presencialmente, incluindo núcleos e centros de apoio, e 14 na modalidade remota.

Os trabalhos da Corregedoria Nacional do Ministério Público no Acre abrangem setores estratégicos, como defesa da mulher em situação de violência doméstica, enfrentamento à discriminação racial e de gênero, proteção dos direitos das pessoas com deficiência, garantia da segurança de dados pessoais, defesa da infância e juventude, além da atuação em crimes praticados contra crianças e adolescentes.

Também participaram do encontro: Mauricio Coentro Pais de Melo, chefe de Gabinete da Corregedoria Nacional; Rinaldo Reis Lima, coordenador-geral da Corregedoria Nacional; Danilo Lovisaro do Nascimento, procurador-geral de Justiça do MPAC; Álvaro Luiz Araújo Pereira,  corregedor-geral do MPAC; e Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, membro auxiliar da Ouvidoria Nacional do Ministério Público.

O encontro teve como foco o fortalecimento da parceria entre o Ministério Público e o Executivo estadual, em prol da defesa dos direitos da sociedade acreana. Foto: Diego Gurgel/Secom

O governo do Estado segue atuando de forma integrada com as instituições para garantir a defesa dos direitos fundamentais e o fortalecimento das políticas públicas voltadas à proteção da população acreana.

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Governo segue monitorando o nível do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul

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Aline Querolaine

O nível do Rio Juruá apresentou uma significativa redução nesta segunda-feira, 10, trazendo alívio para as comunidades ribeirinhas da região. Em Marechal Thaumaturgo, o rio registrou uma baixa de mais de 3 metros, enquanto em Porto Walter a diminuição foi de 10 centímetros. Essa tendência de vazante indica que o nível das águas deve baixar em Cruzeiro do Sul nos próximos dias.

Rio Juruá em Cruzeiro do Sul. Foto: Édson Fernandes/Secom.

O governo do Estado, por meio da Defesa Civil e do Corpo de bombeiros, continua monitorando a situação. O comandante do Corpo de Bombeiros local, tenente Josadac Cavalcante, destacou a importância dessa redução para a população afetada pelas cheias anteriores. “A descida do nível do rio é um alívio para as famílias que sofreram com inundações anteriores. Continuaremos monitorando a situação e prestando o suporte necessário”, afirmou.

Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estão em alerta para possível inundação. Foto: Édson Fernandes/Secom.

Já o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista ressaltou que, embora a tendência seja de vazante, é fundamental manter a vigilância. “Estamos em constante alerta, pois as condições climáticas podem mudar rapidamente. Nossa equipe permanece mobilizada para qualquer eventualidade”, comentou.

As autoridades recomendam que a população continue acompanhando as atualizações dos órgãos oficiais e siga as orientações de segurança, especialmente aqueles que residem em áreas próximas ao rio.

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