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USP: docentes querem barrar expulsão de críticos a Israel - 16/12/2024 - Mônica Bergamo - Acre Notícias
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USP: docentes querem barrar expulsão de críticos a Israel – 16/12/2024 – Mônica Bergamo

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USP: docentes querem barrar expulsão de críticos a Israel - 16/12/2024 - Mônica Bergamo

Um grupo de professores da USP (Universidade de São Paulo) está organizando um abaixo-assinado contra a expulsão de quatro estudantes que criticaram Israel por causa dos ataques à Faixa de Gaza. Eles estão sendo investigados por disseminação ao ódio e discriminação. O processo corre em sigilo.

Na tarde de segunda (16), 235 professores já tinham aderido ao texto contra a punição dos estudantes. Eles afirmam que comissão encarregada de processar os alunos está usando dispositivos adotados pelo regimento da USP na época da ditadura militar para levar adiante as diligências.

Em um informe distribuído em uma assembleia, os alunos definiram o que o estado judeu faz no território palestino como “genocídio” e a política do país governado por Binyamin Netanyahu nos territórios ocupados como “fascista, colonialista e racista”.

Afirmaram ainda que a ofensiva do grupo terrorista Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023 foi “histórica”.

“No informe, além de críticas a Israel, nada há que configure crime de ódio ou antissemitismo”, afirmam os professores Carlos Augusto Calil, da Escola de Comunicações e Artes (ECA), Leda Paulani, da Faculdade de Economia e Administração (FEA), e Sérgio Rosenberg, da Faculdade de Medicina, em artigo publicado na Folha e que serve de base para o abaixo-assinado.

Os professores citam relatório da ONG Human Rights Watch estimando que “as repetidas ordens de evacuação na Faixa de Gaza, impondo deslocamento forçado à população, equivalem a ‘crime de guerra'”, e que “as ações de Israel parecem se enquadrar na definição de limpeza étnica”, sempre de acordo com a organização.

Há citações ainda a relatórios do alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, e da Corte Internacional de Justiça de Haia sobre ilegalidades cometidas por Israel que levaram a “níveis sem precedente de assassinatos, mortes, fome e doenças”.

Procurada, a USP afirmou que não se manifestaria sobre o assunto “pois o processo ainda está em andamento”.

ESTANTE

O advogado José Carlos Dias recebeu convidados no lançamento da sua biografia, “Democracia e Liberdade”, na cantina Pasquale, em São Paulo, na semana passada. A obra é de autoria de seu filho Otávio Dias e do jornalista Ricardo Carvalho (1948-2021). O jornalista Ricardo Kotscho, que assina a orelha da publicação, e o presidente da TV Cultura, José Roberto Maluf, prestigiaram o evento. A diretora-executiva do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), Marina Dias, e a jornalista Celina Dias, filhas do biografado, e o jornalista e colunista da Folha Juca Kfouri também compareceram.

com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH


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Justiça interdita templo dedicado a Lúcifer em Gravataí (RS) – 17/12/2024 – Cotidiano

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Justiça interdita templo dedicado a Lúcifer em Gravataí (RS) - 17/12/2024 - Cotidiano

Cristina Camargo

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou a interdição de um imóvel na área rural de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, que seria usado como templo dedicado a Lúcifer.

A decisão é da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Gravataí e determina a interdição até a regularização administrativa do imóvel em órgãos públicos.

A Prefeitura de Gravataí, autora da ação judicial, alega que o templo seria inaugurado sem licenças e alvarás obrigatórios. Além disso, a organização responsável pelo local não está registrada no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas como associação ou entidade.

A defesa afirma que o templo é usado apenas pelos integrantes da organização religiosa, sem abertura para o público. A alegação é que o uso do imóvel é privado e não comercial.

A sentença destaca que a liberdade de crença é um direito previsto na Constituição brasileira, mas aponta a falta de documentação para justificar a interdição.

“Não vislumbro interferência indevida na liberdade de crença e culto, até porque os templos religiosos não estão imunes ao poder de polícia da administração pública, de modo que igualmente devem obter as licenças de funcionamento que são exigíveis”, diz trecho da decisão.

Para a Justiça, os réus não provaram no processo que o local é frequentado apenas por pessoas convidadas e que isso não seria suficiente para retirar a condição de templo.

A multa diária caso a decisão judicial não seja obedecida é de R$ 50 mil.

“Lutamos contra a intolerância religiosa e venceremos destemidamente tudo o que estamos enfrentando. Estão tentando nos calar, tentando atacar nossa imagem e o que é sagrado para nós”, disse Mestre Lukas, fundador do templo, em publicação nas redes sociais.

O templo, com uma estátua de Lúcifer que chega a cinco metros de altura, seria inaugurado no dia 13 de agosto, o que foi impedido por liminar obtida pela prefeitura e agora confirmada pela Justiça.





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Chefe das forças de proteção nuclear russas morto em explosão de bomba em Moscou | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

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Chefe das forças de proteção nuclear russas morto em explosão de bomba em Moscou | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

QUEBRA,

Chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica da Rússia morto em frente a um prédio de apartamentos.

Uma bomba escondida numa scooter eléctrica matou um general encarregado das forças de protecção nuclear em Moscovo, informou o comité de investigação da Rússia.

O Tenente General Igor Kirillov, que era chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica (RChBD), foi morto em frente a um prédio de apartamentos na Ryazansky Prospekt.

“Igor Kirillov, chefe das forças de proteção radiológica, química e biológica das forças armadas da Federação Russa, e seu assistente foram mortos”, disse o comitê de investigação.

Fotografias publicadas nos canais russos do Telegram mostraram a entrada destruída de um prédio cheio de escombros e dois corpos caídos na neve manchada de sangue.

Imagens da agência de notícias Reuters do local mostraram um cordão policial. Um processo criminal foi aberto.

As tropas de defesa radioativa, química e biológica da Rússia, conhecidas como RKhBZ, são forças especiais que operam sob condições de contaminação radioativa, química e biológica.

Na segunda-feira, promotores ucranianos acusaram Kirillov à revelia pelo suposto uso de armas químicas proibidas na Ucrânia, disse o Serviço de Segurança da Ucrânia, de acordo com o Kyiv Independent.

A Rússia nega essas acusações.

Em Outubro, a Grã-Bretanha sancionou Kirillov e as forças de protecção nuclear pela utilização de agentes de controlo de distúrbios e vários relatos da utilização do agente tóxico asfixiante cloropicrina no campo de batalha. (

Mais por vir…



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O Estado compromete-se a “fazer todos os esforços” para curar as feridas e reconstruir Mayotte

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O Estado compromete-se a “fazer todos os esforços” para curar as feridas e reconstruir Mayotte

O Ministro do Interior demissionário, Bruno Retailleau, à sua chegada à ilha de Mayotte após a passagem do ciclone Chido, 16 de dezembro de 2024.

Dois dias depois a passagem do ciclone tropical Chiboo governo pretende enviar duas mensagens. O primeiro: “O Estado quer mostrar a sua compaixão por Mayotte” indo rapidamente “no centro do desastre” ; a segunda: o Estado “juntar tudo” para curar as feridas e reconstruir a ilha.

Chegando na segunda-feira, 16 de dezembro, a Mayotte num avião da Segurança Civil Dash, depois de uma escala na Reunião, Bruno Retailleau, Ministro do Interior demissionário, repetiu isto às autoridades eleitas locais. “Mobilizaremos todos os meios possíveis em termos civis e militares”insistiu junto à prefeitura de Mayotte, colocando-se voluntariamente no longo prazo e na perspectiva da formação do novo governo de François Bayrou.

Acompanhado por outros membros do governo demissionário – François-Noël Buffet (ministro dos Negócios Estrangeiros) e Thani Mohamed Soilihi (secretário de Estado responsável pela Francofonia) – Bruno Retailleau sobrevoou Maiote, notando que “a ilha está devastada, nenhum lugar foi poupado”. Ele e seus colegas ficaram impressionados com a “pouca presença” de habitantes. “Também há espanto”explica o Sr. Retailleau que, “incapaz de projetar”recusa-se a fornecer números sobre o número de mortos.

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