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Vacinação de grávidas em Rio Branco poderá ter intervenção do Ministério Público

O Ministério da Saúde garantiu que além das grávidas com comorbidades, gestantes sem doenças pré-existentes também serão vacinadas contra a Covid-19. Para isso é necessário que as mulheres façam um cadastro nas unidades de saúde das cidades onde moram.

Mas em Rio Branco, por causa da falta de planejamento e de informação, a secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), poderá ser alvo de medida por parte do Ministério Público.



Segundo a fotógrafa Allana Alencar, 39 anos, grávida de 4 meses, há um desencontro total de informações nas unidades de saúde da capital, o que poderá prejudicar a imunização deste grupo.

Alana, que está disposta a procurar o MP, explica que em alguns postos de saúde os profissionais não sabem como proceder, e em outros não é feito o cadastro.

“Foi criada uma grande burocracia para a realização do cadastramento, que não é feito em todas as unidades . Tem mulher que mora na Baixada indo no Vila Ivonete porque no posto dela não estão cadastrando. Os funcionários das unidades têm se negado a realizar o cadastramento, justificando que não teve comunicação da secretaria Municipal de Saúde sobre o procedimento. Isso vai contra o que o Ministério da Saúde preconiza quanto ao grupo que foi incluído como prioridade, expondo essas mulheres à contaminação por pura falta de planejamento estratégico. Por isso, se a confusão persistir, vou ao Ministério Público denunciar essa situação”, relata.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Rio Branco esclarece que já foi feita uma orientação aos gestores de unidades de saúde quanto à necessidade do cadastramento das grávidas a partir do terceiro mês, sem comorbidades para a vacinação. “A responsável pelas unidades de saúde, Juliane Cândido, vai reforçar esse alinhamento de informações nas unidades de saúde para que o cadastro das grávidas ocorra em todas as unidades sem problema”, assegurou a Semsa.

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