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Vanda Milani propõe parceria com órgãos ambientais no apoio aos atingidos pela cheia do Juruá

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A deputada Vanda Milani(SD)reivindicou, em Brasília, a parceria dos órgãos ambientais acreanos  no combate às cheias  e apoio aos atingidos pela alagação do rio Juruá .A sugestão foi feita esta terça-feira( 19), na audiência da bancada federal acreana com o min. do Desenvolvimento Regional,Gustavo Canuto.Juntamente com o governador do Estado, Gladson Cameli,e o prefeito de Cruzeiro do Sul,Ilderlei Cordeiro, a representação acreana no Congresso Nacional solicitou recursos e o reconhecimento do Estado de Emergência  nos municípios de Cruzeiro do Sul e Taumaturgo.

Vanda Milani disse que é preciso  viabilizar, junto aos órgãos ambientais, a construção de casas em  local seguro para que as famílias atingidas pelas cheias sejam removidas. Ela insistiu que o meio ambiente deve ser  observado para que não haja retorno das   famílias beneficiadas para as áreas alagadiças, evitando, assim,  um círculo vicioso. ”È preciso encontrar uma solução definitiva , junto com o Meio Ambiente, para que este problema não perdure indefinidamente”.



O ministro acatou a ideia e disse, pessoalmente à deputada, que vai incluir a proposição no projeto. A bancada acreana foi unânime em reconhecer a necessidade urgente de remoção das populações residentes em áreas de risco. A Prefeitura de Cruzeiro do Sul pretende acrescentar mais 2 mil unidades habitacionais  para realocação das famílias atingidas  para áreas seguras.

Parceria.

Gutavo Canuto reiterou que o Acre, em particular a região atingida pelas cheias do  Juruá, pode contar com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Regional. Milani e seus colegas de bancada reforçaram que, para o combate as cheias, é necessário ainda adquirir combustível, garantir alimentação, construir abrigos e assegurar atendimento médico para os desabrigados. Além, é claro, de implementação de ações pós-cheia como realocação de famílias, limpeza e desinfecção para prevenção de doenças. Por fim, foi solicitada ainda a liberação de R$ 6 mi para a pavimentação de ruas que garantam acesso à Ufac local e aeroporto.

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Sob pressão: Banco Central adverte: era crise, ago…

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Sob pressão: Banco Central adverte: era crise, ago...

José Casado

Era crise, agora é emergência. Essa é a mensagem do Banco Central à sociedade embutida no aumento da taxa básica de juros (de 11,25% para 12,5% ao ano) e com o aviso de que vai subir mais ainda (para 14,5% até março).

No dialeto dos economistas do BC é a resposta necessária e adequada ao cenário “menos incerto e mais adverso”.

Eles têm o hábito de se comunicar com a sociedade numa língua-código que, talvez, alguns sejam capazes de decifrar, depois de torturar as sílabas.

É legítimo, portanto, imaginar que estejam tentando dizer o seguinte: o Banco Central tem certeza de um avanço expressivo dos desequilíbrios, ou adversidades, na vulnerável economia brasileira.

Para comparação, juros básicos no patamar previsto até março (de 14,5%) é pouco acima da taxa mais alta (14,25%) arbitrada na crise política de 2015-2016, cujo epílogo foi o impeachment de Dilma Rousseff.

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Em português, o BC está equiparando a complexidade da situação sob Lula à confusão da etapa final de Dilma.

Quando voltar ao Planalto, Lula poderá se juntar ao coro habitual do Partido dos Trabalhadores contra “o mercado” e o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. Inútil, até porque estaria abstraindo o fato relevante de que essa foi, na prática, a primeira decisão da nova gestão, comandada por Gabriel Galípolo, num colegiado dominado pelo governo.

 

(./VEJA)
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O Banco Central sinalizou o rumo (ou a falta dele) da economia. A vida das pessoas e das empresas tende a mudar para pior durante o ano que vem. Será difícil sustentar o atual ritmo de crescimento econômico, baseado no consumo, com uma taxa de juros real (descontada a inflação) próxima de 10% ao ano.

É previsível, também, maior corrosão no poder de compra dos mais pobres, maioria no eleitorado. Já é recorde a insatisfação com a inflação dos alimentos, como retrata a pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (11/12).

Políticos que vivem fora de Brasília já receiam a volta de protestos nas ruas. Julgam que governo, Congresso e Judiciário optaram pela cegueira deliberada em decisões sobre a expansão dos gastos com privilégios corporativos no setor público e, sobretudo, na concessão de mais e novos benefícios a empresas privadas com poder de influência na praça dos Três Poderes.





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Com Lula na UTI, Alckmin comanda quarta reunião do…

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Com Lula na UTI, Alckmin comanda quarta reunião do...

Gustavo Maia

Mais conhecido como Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável vai realizar sua quarta reunião plenária desde que foi recriado no ano passado, a partir das 9h desta quinta-feira, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Com a ausência do presidente Lula, que está internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde que passou por uma cirurgia na madrugada de terça, o encontro será presidido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Quem conduzirá os trabalhos será o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

Composto por representantes da sociedade civil, o órgão é responsável pelo assessoramento do presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.

Durante a reunião desta quinta, serão assinados decretos, sanções e acordos de cooperação de propostas geradas no âmbito do conselho. Também haverá anúncios de investimentos relacionados ao Nova Indústria Brasil, referentes à missão 5 do programa, que diz respeito a projetos industriais de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas.

À tarde, serão realizados painéis e mesas temáticas em que autoridades e conselheiros debaterão o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.





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Os quatro desacertos do PT e a nova jogada bolsona…

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Os quatro desacertos do PT e a nova jogada bolsona...

Matheus Leitão

 

O governo Lula conseguiu, de uma só vez, desagradar o mercado financeiro, inflar o dólar que pode desandar a economia, levar à fúria a cúpula da Câmara dos Deputados e dar um empurrão para a anistia a bolsonaristas portadores de armas ilegais.

É quase uma tempestade perfeita de fim de ano.

Tudo começou no dia da entrega de um pacote fiscal insuficiente, que já estava atrasado há semanas.

Ao dar a notícia de um corte de gastos menor do que deveria, junto com uma série de bondades no Imposto de Renda para a parcela da população mais pobre (o que está correto, mas no timing errado), tudo desandou.

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O que estava ruim ficou pior com a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal de exigir mais transparência das emendas parlamentares (também uma medida correta no momento errado), seguindo Flávio Dino, o colega de toga e ultimo indicado de Lula para corte.

Foi a chave para os congressistas acreditarem que houve uma mãozinha da quinta gestão petista contra o Congresso Nacional.

O caos está formado. E digo a vocês porque: agora em busca de vingança, deputados conservadores colocaram de última hora na pauta uma proposta que prevê uma tripla vitória a bolsonaristas radicais.

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A primeira delas é a ampliação do registro de armas de três para quatro anos, triplicando prazos de revisão do portador. O texto retira também a restrição à posse de armamento para quem responde a inquéritos. E ainda dá anistia (olha essa palavra adorada pela extrema-direita atualmente) para quem tem armas ilegais há mais de dez anos.

Voilà!



É a capacidade do governo Lula de se comunicar mal com um Congresso extremista que está mais preocupado com revólveres e espingardas do que com o pão e leite na mesa de casa do brasileiro comum.



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