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Vasseur: Hamilton nos escolheu porque teremos Ferrari certa
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4 meses atrásem
Para Frédéric Vasseur, a dupla Lewis Hamilton e Charles Leclerc não tem segredos. Ambos, durante suas carreiras nas categorias de formação, correram com a equipe que o atual chefe de equipe da Ferrari dirigiu por mais de vinte anos na F3 e F2, alcançando os sucessos que ajudaram a abrir as portas para a Fórmula 1.
Vasseur falou sobre o tema ontem, juntamente com Leclerc, no Festival dello Sport, organizado em Trento pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport. Depois de serem aplaudidos de pé, os dois falaram sobre muitos pontos, desde a temporada atual até seu relacionamento pessoal, mas obviamente o assunto Hamilton não poderia ser deixado de lado.
Vasseur revelou como a negociação com Lewis deu certo rapidamente, graças a um desejo que Hamilton vinha nutrindo há 20 anos. “Sim, não foi tão difícil convencer Lewis”, revelou ele. “Lembro que em 2004 estávamos juntos (no campeonato europeu de F3), ele na época estava vinculado à McLaren-Mercedes, mas já tinha em mente que mais cedo ou mais tarde iria para a Ferrari“.
“Conversamos sobre isso há algum tempo, ele sempre teve esse desejo em mente, mas obviamente ele é um piloto que quer ter garantias em termos de desempenho, para ele esse aspecto está sempre em primeiro lugar. Se ele decidiu se juntar à Ferrari, isso confirma para mim que podemos ter o carro certo”.
“Esse é o objetivo final, um piloto como Lewis não vem até nós de férias e acho que estamos no lugar certo em termos de desempenho. Precisamos dar um passo à frente e posso dizer que estamos dedicando muitos recursos ao nosso próximo projeto”.
Charles Leclerc, Ferrari
Foto de: Pirelli
Leclerc, em 2025, não será mais o único ex-piloto de Vasseur nos boxes da Scuderia, até mesmo Hamilton terá seu histórico e amizade de longa data com o chefe da equipe. Poderia haver algum ciúme da parte de Charles?
“Acho que não”, comentou o monegasco, sorrindo. “Fréd não é minha namorada, nós nos amamos, nos respeitamos, mas não há ciúme. Sempre estive ciente das negociações entre Lewis e a Ferrari, sabia que havia essa possibilidade, tudo era muito transparente e fui o primeiro a dizer que, para mim, ter um companheiro de equipe desse calibre seria motivador”.
“Quando você tem um heptacampeão pilotando o mesmo carro que você, é um desafio superinteressante, então eu tenho um relacionamento muito bom com Lewis e tenho certeza de que será o mesmo no futuro”.
“Dito isso, quero dizer que também tivemos uma ótima parceria com Carlos [Sainz], trabalhamos muito bem e nosso relacionamento sempre foi ótimo. Em alguns meses, viraremos a página, e admito que estou ansioso pelo novo desafio com Lewis. Todo companheiro de equipe sempre tem pontos fortes e fracos, então você sempre pode aprender. Eu vejo isso como uma grande oportunidade”.
Leclerc então contou sobre a relação especial que o une a Vasseur, um vínculo que nasceu há muitos anos, quando ele ainda era piloto de kart.
“Não tenho uma memória clara, Fréd e eu temos duas datas diferentes em relação ao nosso primeiro encontro, mas eu certamente era muito jovem”, comenta. “Nós nos conhecemos há muitos anos e é claro que isso cria um relacionamento especial, às vezes basta uma olhada para nos entendermos”.
“Por exemplo, quando cometo um erro e vejo o Fred vindo falar comigo, olho para ele e digo: ‘Fred, já sei o que você vai dizer’, ele sorri e vai embora porque sabe que eu entendi. Outra coisa que aprecio muito nele é a honestidade. Quando eu estava na Fórmula 3 ou na Fórmula 2 e tinha pessoas ao meu redor que falavam comigo sem filtros, toda vez que eu cometia um erro, sempre me diziam claramente”.
“Quando me tornei piloto da Ferrari, as coisas mudaram um pouco, talvez porque você se torna mais famoso, ou pelo menos eu acho que sim, o fato é que muitas pessoas são um pouco mais tímidas em sua abordagem, é mais difícil receber um comentário autêntico e sem filtros”.
“Fred, por outro lado, vem até mim e diz na minha cara o que pensa, e acho que isso é muito importante na Fórmula 1. Não somos perfeitos, cometemos erros, mas o importante é aprender e crescer todos os dias”, conclui.
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Como Eunice Paiva, de ‘Ainda Estou Aqui’, ajudou a evitar extinção de povo indígena – 08/02/2025 – Cotidiano
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8 de fevereiro de 2025“Não tínhamos condição de enterrar os mortos. Os corpos ficavam no pátio da aldeia, porque eram muitas pessoas que morriam por dia. O meu avô falava que fugiram dos corpos, porque não tinham condições de vê-los.”
Assim o ancião Paliã Zoró, de 80 anos, descreveu a situação de seu povo nos anos 1980, quando fazendeiros, madeireiros e garimpeiros levaram uma série de doenças para o território da etnia indígena zoró, no noroeste do Mato Grosso.
Vivendo em isolamento até poucos anos antes e sem defesa contra doenças como gripe, sarampo e tuberculose, o povo zoró pediu então ajuda externa para pressionar o governo a regularizar seu território como terra indígena.
Só assim, acreditavam, os forasteiros deixariam o território e as comunidades poderiam se recuperar.
Entre as pessoas que acudiram o grupo, havia uma advogada de São Paulo.
Viúva e mãe de cinco filhos, Eunice Paiva havia se formado em direito aos 47 anos e, desde então, vinha se dedicando à defesa de direitos indígenas.
O encontro seria um ponto de virada na história do povo zoró, que acabaria se recuperando depois de quase sofrer a extinção.
A vida de Eunice é narrada no filme Ainda Estou Aqui, no qual a advogada é interpretada pela atriz Fernanda Torres, que ganhou um Globo de Ouro por sua atuação neste papel.
O filme concorre ao Oscar 2025 nas categorias Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.
O trabalho de Eunice em prol dos indígenas, porém, é pouco abordado na obra e “renderia outro filme inteiro”, diz a antropóloga Betty Mindlin, professora visitante do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).
Visões conflitantes sobre a Amazônia
Apesar da grande mortandade entre o povo zoró nos anos 1980, a demarcação do território enfrentava forte oposição.
Segundo documentos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na época, já havia no território 79 invasores, uma estrada com 45 km de extensão e planos para a ocupação de 24 mil hectares por uma cooperativa de agricultores do Paraná.
Os ocupantes tinham o apoio de setores do governo federal e do governo de Mato Grosso, que havia distribuído títulos de terra dentro do território.
Não muito longe dali, em Rondônia e no norte de Mato Grosso, vastas regiões de floresta vinham sendo destruídas.
O movimento havia sido estimulado pela ditadura militar (1964-1985), que via a ocupação da Amazônia por não indígenas como um escudo contra interesses estrangeiros na região.
Quando Eunice Paiva chegou ao caso zoró, em 1986, fazia um ano que a ditadura havia acabado, mas o desmatamento seguia a pleno vapor.
Eunice então elaborou um parecer jurídico analisando os argumentos favoráveis e contrários ao reconhecimento da área zoró como terra indígena.
Ao final do documento, foi categórica: “Nada impede a demarcação da Área Indígena Zoró”.
“Os direitos dos índios à posse de suas terras são direitos indisponíveis e que não podem ser negociados, inexistindo qualquer impugnação válida capaz de anular, restringir, extinguir ou modificar direitos da comunidade Zoró sobre a terra que é o seu ‘habitat’ natural”, concluiu a advogada.
As posições de Eunice acabaram prevalecendo, e o governo declarou a área como terra indígena no ano seguinte.
“Quase fomos extintos, muitas doenças vieram com os brancos, e muitos de nossos parentes foram mortos por invasores”, diz à BBC News Brasil Panderewup Zoró, cacique geral do povo.
“Isso só cessou com a demarcação e homologação do nosso território e, com certeza, a doutora Eunice Paiva contribuiu neste processo”, prossegue.
“Se não tivéssemos tido a cooperação de parceiros para provar em documentos nossa existência e posse da terra desde a nossa ancestralidade, teríamos sido exterminados.”
A indigenista Maria Inês Hargreaves, que trabalha junto a comunidades da região desde os anos 1980, endossa a importância de Eunice no processo.
“O laudo jurídico, a objetividade e a clareza dos argumentos foram fundamentais para a regularização desta terra indígena e outras em que ela colaborou”, afirma a indigenista.
Hargreaves endossa a noção de que, “se a demarcação não tivesse acontecido naquele momento, talvez os zoró não estivessem vivos mais”.
Ela conta que, até 1978, o povo zoró vivia isolado na floresta e somava várias centenas de integrantes.
Nos anos seguintes, porém, as doenças e os confrontos com os forasteiros provocaram um declínio vertiginoso.
No auge das epidemias, a população zoró chegou a ter só cerca de cem pessoas, segundo os documentos da época.
“A morte acontecia rapidinho”, conta a anciã Ãjut Zoró, de 86 anos.
“O sintoma era tosse, vômito, febre e pneumonia. Esses sintomas duravam mais ou menos cinco dias, até chegar à morte. A gente fazia cova para guardar os mortos. Depois de enterrados, fazíamos fogo em cima da cova.”
O relato de Ãjut, assim como a fala de Paliã Zoró na abertura desta reportagem, estão no livro Zoró: antes de ver o branco (2024), que compila entrevistas com membros do grupo.
Uma das autoras do livro, a servidora da Funai Lígia Neiva diz à BBC News Brasil que, após a demarcação, o povo começou a se recuperar, e os invasores foram expulsos.
“Eles deixaram um rastro de devastação, com grandes pastagens formadas, mas a garantia de poder estar na terra foi muito positiva”, diz Neiva, que trabalha com o grupo desde 1988.
Ela afirma que o trabalho de Eunice foi essencial para a demarcação, embora poucos membros do povo zoró saibam da participação da advogada.
Isso porque Eunice fez o trabalho à distância analisando documentos e estudos antropológicos, mas não visitou o território devido a dificuldades logísticas.
Mas Neiva também destaca a atuação dos próprios indígenas nesse processo.
Pouco numerosos e com raros falantes de português, eles se aliaram a etnias vizinhas – incluindo inimigos históricos, como o povo suruí – para confrontar os invasores e chamar a atenção da opinião pública, ela diz.
“Foram para o embate, morreu gente, e aí a coisa tomou uma dimensão maior”, diz Neiva.
Um dos momentos mais críticos da mobilização foi o assassinato do líder Yaminé Suruí, em 1988.
Na época com 70 anos, ele teve seu corpo esquartejado e queimado por dois pistoleiros dentro da Terra Indígena Zoró.
A dupla foi condenada por homicídio qualificado quase 30 anos depois, em 2017, mas jamais cumpriu pena por conta de um recurso ainda não julgado.
Ícone da resistência à ditadura
Ainda Estou Aqui aborda a trajetória de Eunice Paiva após seu marido, o engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, ser capturado e morto pela ditadura militar, em 1971.
A obra retrata a luta de Eunice para que o Estado brasileiro reconhecesse a morte do marido, uma vez que, oficialmente, ele estava apenas desaparecido.
A demanda só foi atendida em 1996, com a emissão da certidão de óbito de Rubens Paiva, que acaba de ser retificada para responsabilizar oficialmente o Estado brasileiro pela morte do parlamentar. Eunice morreu 22 anos depois, aos 89 anos.
Mas se a batalha de Eunice pelo reconhecimento da morte do marido a transformou em um ícone do movimento de resistência à ditadura, as ações dela em favor de indígenas ainda não receberam reconhecimento semelhante, diz a antropóloga Betty Mindlin à BBC News Brasil.
Em 7 de janeiro, Mindlin publicou no Jornal da USP um artigo sobre o trabalho de Eunice junto a povos indígenas.
A antropóloga relata no texto um dia em que, durante o governo de José Sarney, Mindlin, Eunice Paiva, o cacique Raoni Metuktire e os músicos Sting, Gilberto Gil e Rita Lee, entre outros apoiadores da causa indígena, foram ao Palácio do Planalto se reunir com o chefe de gabinete da Presidência da República.
O objetivo era cobrar a demarcação de 4,9 milhões de hectares de terra para o povo kayapó menkragnoti, no Pará. Mas, à entrada do edifício, o grupo foi barrado, conta Mindlin.
“Não admitimos a proibição e, unidos, empurramos a porta de vidro”, ela lembra.
“Os funcionários de segurança, pasmos de ver grandes artistas solicitando com respeito a entrada, mas forçando o vidro, mais de forma simbólica que efetiva, acabaram cedendo, nos deixaram passar, cada vez uns poucos, por fim todos.”
Segundo a antropóloga, o próprio Sarney acabou aceitando receber o grupo.
Mas eis que, a caminho do gabinete presidencial, Eunice titubeou, conta Mindlin, porque não queria apertar a mão de um político que se aliara aos militares na ditadura.
Por fim, Mindlin conta que Eunice foi “persuadida a nos acompanhar, jurista ponderada capaz de argumentar e comprovar o direito às terras reivindicadas pelos kayapó”.
“Sarney prometeu, mas a demarcação demorou muito a ser realizada. Foi homologada pelo presidente Itamar Franco em 1993”, ela diz.
Mindlin destaca no artigo o papel de Eunice no Programa Polonoroeste, nos anos 1980, quando se uniu a um grupo de antropólogos para avaliar o impacto da pavimentação da rodovia BR-364 (Cuiabá-Porto Velho) entre povos indígenas da região.
Foi nesse contexto que, segundo Mindlin, “Eunice fez pareceres magistrais para a causa indígena” – entre os quais o laudo defendendo a demarcação da terra zoró.
“Com os estudos e resultados da equipe de avaliação, incluindo e transmitindo a voz indígena e suas reivindicações, mais de 30 demarcações dos 60 povos afetados foram realizadas, além da defesa de povos isolados até então ignorados”, ela diz.
Hoje, conforme mostram imagens de satélite, grande parte da floresta que sobrou no entorno da BR-364 fica nos territórios demarcados naquela época. Quase todo o resto virou terra agrícola ou pastagem.
Mindlin destaca outras contribuições de Eunice às causas indígena e ambiental: a publicação de livros e artigos, a participação nas ONGs Instituto de Antropologia e Meio Ambiente (IAMÁ), Fundação Mata Virgem (FMV) e Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP), e sua assessoria à Assembleia Nacional Constituinte (1988), quando influenciou na elaboração do capítulo que trata de povos indígenas.
O trabalho de Eunice, segundo Mindlin, beneficiou “no mínimo 300 povos indígenas, cada um com uma saga, um enredo, uma história de costumes, línguas, enfrentamentos e resistência”.
A antropóloga diz à BBC News Brasil que Eunice foi pioneira neste campo: ao lado de juristas como Dalmo Dallari (1931-2022) e José Gregori (1930-2023), ela foi uma das primeiras pessoas a recorrer a argumentos jurídicos para fortalecer demandas indígenas.
Os casos que envolviam indígenas, porém, ocupavam só parte de seu tempo como advogada, já que ela precisava pegar outros casos para sustentar a família, diz Mindlin.
Segundo a antropóloga, Eunice “era muito discreta” sobre sua vida pessoal e “aguentou muitas dores sozinha”, mas era inegável a conexão entre suas ações em prol dos indígenas e a luta pela memória do marido.
“Ela viu que os indígenas estavam ainda mais desprotegidos que os políticos que tentaram transformar o Brasil em um país diferente, como o Rubens Paiva”, diz.
O povo zoró hoje
Depois da expulsão dos invasores e da demarcação do território, a população zoró voltou a crescer.
Hoje, segundo Lígia Neiva, da Funai, eles somam cerca de mil pessoas e habitam um território de 358 mil hectares – uma área três vezes maior do que o município do Rio de Janeiro.
“Estão muito bem de saúde, e não se veem mais situações de doenças alarmantes”, diz Neiva.
“Eles têm uma fábrica de castanha dentro da terra indígena e são referência nessa atividade.”
Não que os problemas tenham desaparecido: segundo ela, o território voltou a ser alvo de madeireiros e garimpeiros nos últimos anos, o que tem preocupado os indígenas.
Mas, hoje, o grupo encara esse cenário em situação bem mais confortável do que nos anos 1980.
Neiva conta que hoje a imensa maioria da população zoró vive dentro da Terra Indígena.
“É um povo que superou muitos desafios e é muito forte, estratégico, diplomático, com uma cultura viva.”
Segundo ela, mulheres, crianças e idosos só falam a língua zoró, e desde 1992, uma escola construída com apoio do governo norueguês permite que jovens cumpram todo o ciclo educacional dentro do território.
Por tudo isso, diz Neiva, poucos membros do grupo estão a par da repercussão de Ainda Estou Aqui e do interesse em torno de sua protagonista.
Em parte graças a Eunice Paiva, quase nenhum zoró hoje sabe quem foi Eunice Paiva.
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Idosa de 94 anos quer visitar todos os continentes; passaporte aos 91!
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8 de fevereiro de 2025Aos 94 anos, essa vovó tem uma meta de vida pra lá de especial: ela quer visitar todos os continentes do mundo com o neto! Detalhe: a idosa tirou primeiro passaporte com 91 anos. Nunca é tarde para realizar sonhos, não é?
Joy Ryan, acompanhada do neto Brad, de 43 anos, não tinha viagens como parte de sua vida. Tudo mudou quando a norte-americana de Ohio foi convencida pelo neto. Ela, que já havia se tornado a pessoa mais velha a conhecer todos os parques naturais dos Estados Unidos, deixou a meta mais ambiciosa.
Um grande marco recente da jornada foi a chegada à Antártida. Lá, a dupla viu geleiras, pinguins e baleias pela primeira vez. “Foi emocionante obter um passaporte porque eu nunca pensei que um dia obteria um. E agora estou aqui neste lugar lindo. Estou vendo belas montanhas, geleiras, pinguins e baleias”, disse em entrevista à People.
Vida pacata
A vida pacata da idosa se transformou aos 85 anos. Joy passava a maior parte do tempo em uma pequena cidade de Ohio, longe de aventuras.
Em uma conversa ao ar livre com Brad, ela confessou que gostaria de ter vivido mais experiências ao ar livre. Era o início da jornada!
Em 2015, o neto a levou para conhecer o Great Smoky Mountains National Park. “Eu dormi em uma tenda, subi uma montanha. Tudo isso pela primeira vez quando tinha 85 anos”, explicou a vovó.
Leia mais notícia boa
63 Parques
A aventura, que deveria ser apenas uma visita a um parque, se estendeu. Juntos, os dois percorreram os Estados Unidos de ponta a ponta.
No total, foram os 63 Parques Nacionais do país visitados e um recorde que trouxe ainda mais vontade para Joy.
Mas para concluir a jornada, era necessário tirar um passaporte. Isso porque o último parque é na Samoa Americana e exigia um documento internacional.
Aos 91 anos, aquela senhora de Ohio ousou ainda mais!
Mundo a conhecer
Com o passaporte em mãos, Joy e Brad decidiram não parar. Eles eram inimigos do fim!
Até agora, já exploraram quatro continentes, incluindo a América do Sul e a Antártida.
“Estou vendo três ou quatro pinguins pela janela agora… E eles estão deslizando pela neve de barriga para baixo”, contou a vovó sobre a viagem para o continente gelado.
Para o neto, as viagens com a avó são uma maneira de evitar que ela fique deprimida.
“Ela é viúva há mais de 30 anos. Tinha todos os motivos para estar deprimida, mas mesmo antes de nossas viagens, ela encontrou maneiras de se envolver com a comunidade e ser alegre. Ela é uma mulher notável e destemida.”
Para 2025
Para 2025, os planos já estão traçados.
Em janeiro eles têm passagens compradas para a Islândia, onde vão ver a Aurora Boreal.
Já em setembro, querem conhecer orangotangos em Bornéu, na Ásia.
“Minha avó me ensinou que o segredo é simplesmente sim. Apareça para sua vida. Incline-se para as possibilidades de sua vida em todas as idades”, finalizou o neto.
Para 2025 eles já tem vários planos, como conhecer a Aurora Boreal. – Foto: @Grandmajoysroadtrio
Recentemente a dupla conheceu a Antártida. Eles amaram! – Foto: @Grandmajoysroadtrip e HX
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Em Paris, um policial que insultou uma mulher vítima de agressão sexual foi condenado ao apelo civil
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8 de fevereiro de 2025Um policial foi condenado a civil em Paris a pagar 1.000 euros por danos a uma mulher cuja queixa por agressão sexual e que ele havia descrito como “Grande prostituta” Em uma mensagem vocal deixada por enganoaprendeu a agência France-Presse (AFP) de uma fonte próxima ao arquivo, sábado, 8 de fevereiro.
De acordo com sua parada, revelado por MediaPart E consultado pela AFP, o Tribunal de Apelação de Paris condenou civil, em 30 de janeiro, esse policial por “insulto não público à taxa de sexo em relação ao reclamante”. Em criminoso, o policial, com 33 anos, foi libertado em primeira instância em janeiro de 2024 pelo Tribunal de Polícia de Parisque considerou que esses insultos não constituíam um “insulto não público por causa do sexo” – um relaxamento que se tornou final, porque o escritório do promotor de Paris não recorreu. Mas o reclamante pediu ao componente civil para que o tribunal reconheça a culpa de um funcionário público.
Os fatos datam de 2022: Durante a noite de 4 a 5 de fevereiro, uma mulher de 34 anos havia apresentado uma queixa aos policiais do século V.e et 6e Boroughs de Paris por “agressão sexual no estado de embriaguez”. Outro policial desta delegacia então ligou para ele e deixou uma mensagem pedindo para ele completar sua queixa.
Acreditando que, tendo desligado, o policial disse a um de seus colegas: “Vou lembrá -la de qualquer maneira porque, aí, ela deve ser cozinheira. »» Nós o ouvimos então ler um extrato da queixa em voz alta, depois afirmam: “É realmente uma prostituta. (…) Porra, ela recusa a confronta ‘(confronto) Além disso, a prostituta. Como se por acaso. Na verdade, era apenas para quebrar suas bolas, tenho certeza. (…) Droga, grande prostituta. »»
Suspenso por mais de quatro meses
Este caso despertou inúmeras críticas aos cuidados pela polícia das vítimas de violência sexual.
Gérald Darmanin, então ministro do interior, estimou inicialmente que o policial não “Mais seu lugar” na polícia. “Este policial não apenas fugiu de todas as mulheres que estão tentando registrar uma queixa (…)Assim, Mas ele tem Sali, ele cuspiu no uniforme da República de seus 250.000 outros colegas da polícia e gendarmes ”ele disse, acrescentando não ser “O único a decidir, porque existem remédios jurisdicionais”. “Eu tive que implorar ao ministro para não me revogar”havia explicado o réu no tribunal.
Suspenso por mais de quatro meses, o policial foi finalmente sancionado com uma transferência profissional e, em junho de 2023, de uma proibição de contato com as vítimas e o acusado de agressão sexual.
Em primeira instância, como em recurso, ele pediu desculpas, garantindo que suas palavras apenas manifestassem seu aborrecimento quanto às irregularidades processuais.
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Em seu julgamento, o tribunal considerou que“Não é questionável que o termo” a prostituta “, repetido várias vezes, seja insultuoso e direcionado, tendo em vista o contexto, (o queixoso)devido ao sexo dela. »»
O mundo com AFP
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