Tem sete brasileiros cotados na lista de escolha do novo Papa, o sucessor do papa Francisco, que deve ocorrer em, no máximo, 20 dias, seguindo a tradição. Esses cardeais do Brasil estão na lista do Vaticano para participar do Conclave – responsável pela eleição para a escolha do novo pontífice. Será que depois de um argentino teremos um papa brasileiro?
Pelas regras da Igreja Católica Apostólica Romana, apenas os cardeais abaixo dos 80 anos podem votar. O único cardeal brasileiro excluído da lista é Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, SP, que tem 88 anos.
O Conclave, também chamado de Colégio de Cardeais, é formado por 180 nomes, dos quais apenas 120 são selecionados pelo Cardeal Camerlengo – que responde na ausência do papa. Portanto, nem todos os sete brasileiros podem ser escolhidos para votar.
Também é vedado a eles o direito ao contato com pessoas de fora daquele ambiente, incluindo parentes e amigos, até que o novo papa seja eleito.
A votação é secreta, em geral, e ocorre em quatro etapas: duas pela manhã, a mesma quantidade à tarde. No caso de Francisco, a eleição levou apenas um dia. Os cardeais entraram no dia 12 e dia 13, o argentino estava eleito.
A cor da fumaça
Após cada votação, as cédulas são queimadas numa fornalha.
Se a fumaça for escura é porque não houve consenso.
Se for branca, o papa foi escolhido.
Para ser eleito, são necessários dois terços dos votos.
Veja os brasileiros cotados na lista do novo Papa:
Na lista do Vaticano para o Conclave estão os cardeais brasileiros Sérgio da Rocha (E), Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, e Jaime Spengler (D), presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre. Foto: CNBB
Os cardeais brasileiros Odilo Scherer (E), arcebispo de São Paulo, e Orani Tempesta (D), arcebispo do Rio de Janeiro, estão na lista do Vaticano como aptos para o Conclave no Vaticano. Foto: CNBB
Estão na lista do Vaticano para integrar o Conclave: os cardeais brasileiros Paulo Cezar Costa (E), arcebispo de Brasília; João Braz de Aviz ( C ), arcebispo emérito de Brasília, e Leonardo Ulrich Steiner (D), arcebispo de Manaus. Foto: CNBB