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Veto do Brasil mantém Venezuela fora de parceria com Brics - 23/10/2024 - Mundo - Acre Notícias
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Veto do Brasil mantém Venezuela fora de parceria com Brics – 23/10/2024 – Mundo

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Veto do Brasil mantém Venezuela fora de parceria com Brics - 23/10/2024 - Mundo

Igor Gielow

Após muito suspense, os chefes de Estado e de governo do Brics fecharam a lista de 13 países que serão convidados a integrar o bloco como parceiros. A Venezuela, apesar da pressão dos anfitriões russos e da presença de última hora do ditador Nicolás Maduro na cúpula em Kazan, ficou de fora.

É uma vitória da diplomacia brasileira, após ter sido atropelada pelo processo que ampliou o número de membros plenos do Brics de 4 para 9 na reunião de 2023, na África do Sul. O encontro que acaba na quinta (24) na Rússia é o primeiro com a nova composição, que foi impulsionada pela China.

O governo do presidente Lula (PT), o único líder ausente da reunião desta quarta (23) por ter batido a cabeça numa queda doméstica, era contrário à entrada de Maduro no clube desde que desentendeu-se com o antigo aliado devido à documentada fraude das eleições presidenciais de julho.

A queda de braço havia começado na véspera, quando as equipes negociadoras fecharam o texto da declaração final da cúpula, a ser aprovado pelos presidentes e premiês presentes. Como a Folha adiantou, a lista de países parceiros foi fechada em 12 nomes, sem incluir Caracas.

A relação não será divulgada oficialmente, para evitar estresses políticos como a desistência da Argentina de entrar na expansão e a adesão algo porosa da Arábia Saudita, que enviou um diplomata secundário para Kazan e não se manifestou nos encontros.

Isso também dá margem de manobra para uma eventual mudança na teoria, mas negociadores consideram que a questão da Venezuela foi superada na reunião dos premiês e presidentes, onde Lula foi representado pelo chanceler Mauro Vieira.

Foram selecionados para convite ao bloco na América Latina Cuba e Bolívia, países próximos da Rússia e de Cuba, mas também do Brasil. Completavam a lista Tailândia e Vietnã, Malásia e Indonésia, Belarus e Turquia, Nigéria e Uganda, além de Uzbequistão e Cazaquistão, um grupo diverso do ponto de vista regional e político.

Tudo parecia encaminhado quando os sinais de mais uma virada de mesa, como ocorrera em 2023, se avolumaram. O assessor presidencial russo Iuri Uchakov, por exemplo, foi à TV dizer que eram na realidade 13 países escolhidos, sem dizer quais.

Ao mesmo tempo, desembarcava em Kazan o ditador Maduro, que tanto não era esperado que havia enviado sua vice, Delcy Rodrigues, já na segunda-feira (21).

No aeroporto, fez loas à “era de cooperação e paz” que os Brics ensejavam, como se já estivesse no bloco. A relação dele com o presidente Vladimir Putin é antiga, e Moscou tem nos venezuelanos um de seus mais importantes aliados geopolíticos, pela posição no quintal estratégico dos Estados Unidos.

A Nicarágua, outra ditadura com quem o Brasil não se dá e Putin apoia, chegou a ser especulada como uma candidata a parceiro, mas isso não prosperou. Ao todo, 36 países estão representados em Kazan, incluindo os 9 membros plenos, numa vitória política da Rússia, isolada pelo Ocidente devido à Guerra da Ucrânia.

Ao fim, o décimo terceiro elemento era a Argélia, como havia especulado à reportagem um dos negociadores. No ano passado, o país do Norte da África quase foi incluído na expansão, mas havia um nó com o vizinho Marrocos, seu rival.

Sem saber como escolher um sem melindrar o outro, os dois ficaram de fora. Agora, Argel superou a resistência que os Emirados Árabes Unidos tinham pelo fato de serem parceiros dos marroquinos no processo de paz de países sunitas com Israel, ora travado pela guerra no Oriente Médio.

Segundo negociadores, contudo, ainda há a possibilidade de o Marrocos ser reincluído na relação. Já a volta de Caracas é vista como inviável dado o veto brasileiro. Maduro ainda vai se encontrar em separado com Maduro mais tarde.

O convite, por óbvio, não implica aceitação. O governo do Cazaquistão, por exemplo, disse à agência russa Sputnik que não tem interesse em ser parceiro —sugerindo que gostaria de uma admissão como membro pleno.

O mesmo se espera da Turquia, que encaminhou o pedido de adesão em setembro. Aqui, a resistência maior foi da China, que vê no país na fronteira entre Ásia e Europa um elemento contrário à sua influência no bloco, a exemplo do que sua rival Índia já faz pontualmente.

A musculatura turca, um membro da Otan [aliança militar liderada pelos EUA] ao mesmo tempo em que seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, discutiu a construção de uma usina nuclear com tecnologia russa com Putin, acabou por deixá-la apenas com o convite de parceria —que deverá ser visto como menor.

Além disso, Xi Jinping parece ter aceitado a redução do ritmo da expansão, dada a quantidade de nós a serem desatados que a ampliação trouxe: equalização de posições anteriores do bloco, adoção de linguagem em comunicados etc.

Na Guerra Fria 2.0 pontificada por Pequim e Washington, na qual Moscou tem um assento de gala ao lado dos chineses, um Brics reforçado passou ser usado por Xi e Putin como uma ferramenta de prestígio político.

A primeira expansão privilegiou países não democráticos como a dupla principal: Irã, Emirados e Egito estão longe da ideia ocidental de regime liberal, que é adotada por Brasil, Índia e África do Sul. Por isso há um esforço do Itamaraty de evitar qualificar o grupo como político, por suas agendas divergentes.

Nesta rodada, essa posição prevaleceu, o que não quer dizer que ela seja mais do que uma acomodação pontual. Os desafios de identidade do grupo seguem à mesa, e no ano que vem será a vez do Brasil assumi a presidência do Brics e lidar com isso.





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BC vende US$ 1,6 bi em leilão de dólares à vista – 16/12/2024 – Mercado

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BC vende US$ 1,6 bi em leilão de dólares à vista - 16/12/2024 - Mercado

Nathalia Garcia

O Banco Central vendeu nesta segunda-feira (16) US$ 1,628 bilhão em leilão extraordinário de dólares à vista. A autoridade monetária fez um novo pregão em menos de uma semana para tentar conter a alta da moeda norte-americana.

Ainda nesta segunda, o BC oferecerá US$ 3 bilhões ao mercado com compromisso de recompra, no chamado leilão de linha. Nesta segunda, o dólar começou o dia em alta e, às 9h05, era cotado a R$ 6,0778.

Em comunicado, a autoridade monetária disse que foram aceitas 18 propostas entre 9h35 e 9h40 no leilão de dólares à vista e que a taxa de corte foi de 6,0400.

Na prática, esse tipo de leilão funciona como uma injeção de dólares no mercado, como forma de atenuar disfuncionalidades nas negociações e diminuir a cotação da moeda, seguindo a lei da oferta e demanda.

Na última sexta (13), o BC também fez um leilão surpresa da mesma modalidade, logo após a divisa tocar a máxima de R$ 6,077. Nove propostas foram aceitas entre 14h41 e 14h46, e US$ 845 milhões das reservas internacionais do país foram vendidos.





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BNDES financia R$ 1,1 bi para exportação de jatos pela Embraer

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BNDES financia R$ 1,1 bi para exportação de jatos pela Embraer

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer) receberá o pagamento de R$ 1,1 bilhão, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela exportação de oito jatos comerciais para a empresa norte-americana Azorra. Os aviões E190-E2 e E195-E2 serão entregues a partir deste mês e ao longo de 2025 pela fabricante localizada em São José dos Campos (SP).

O financiamento do BNDES é feito através do programa BNDES Exim Pós-Embarque, no qual o banco brasileiro antecipa parte do pagamento à empresa exportadora, em reais, assim que o produto é exportado.

O BNDES depois recebe o pagamento, parcelado e em dólares, da importadora estrangeira.

Financiamento

Esse é o terceiro financiamento do BNDES de aeronaves da família E2 à empresa Azorra, que é especializada na aquisição de aeronaves e seu arrendamento a companhias aéreas comerciais.

“Somente neste ano, o BNDES aprovou o financiamento para a exportação de 56 aeronaves da Embraer para diferentes mercados nas Américas, Europa e Ásia. Fechamos novos contratos para aviões comerciais e militares. [O banco] também está apoiando a produção do carro-voador da empresa, com fábrica no Brasil e elevada produção tecnológica. São financiamentos que comprovam a eficácia da atuação autônoma, célere e transparente [da instituição]. Na história, o BNDES já apoiou a produção de mais de 1.300 aviões da empresa”, disse o presidente do banco, Aloizio Mercadante, por meio de nota à imprensa.

 



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Idosa defende TCC em Direito aos 74 anos e comove a turma; vídeo

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Os 10 melhores vinhos tintos de até R$ 100 foram escolhidos por especialistas do Guia de Vinhos. Veja! - Foto: Freepik

Dona Maria José é exemplo de vida e garra. Aos 74 anos, a idosa defendeu o TCC (trabalho de conclusão de curso) em Direito e boa parte da turma estava presente.

A idosa, de Tucuruí, no Pará, não poupou esforços para fazer os cinco anos da faculdade de Direito, na Faculdade Gamaliel. Enfrentou a pandemia, pegou ônibus e driblou os mil problemas que surgiram.



Quando perguntaram a ela o que movia tanta determinação, Dona Maria José logo respondeu: “meu sonho”. É isso: para realizar sonhos não se mede esforços. Nas redes, parentes, amigos e professores são só elogios a ela.

A família, um grande alicerce

A sobrinha Lari Maria contou que a tia teve uma história de vida de muitos sacrifícios e dificuldades. Mas absolutamente nada a desanimava.

“Essa é minha tia que nos traz tanto orgulho e admiração. Teve uma infância extremamente humilde e uma história de vida linda. Ela simplesmente ama estudar e ver os estudos como tudo nas nossas vidas, algo que transforma – e de fato transforma”.

Segundo a sobrinha, a idosa sempre foi inspiração: “Ela sempre está incentivando a família a estudar e correr atrás dos sonhos. É uma preciosidade, uma verdadeira inspiração.”

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Elogios dos professores

O professor Milvio Ribeiro se derreteu ao falar da idosa. “O exemplo inspirador de dona Nazaré merece destaque. Durante o período da pandemia, tive a honra de ser seu professor, e sua dedicação e entusiasmo ao aprender deixaram uma marca profunda.”

Segundo o mestre, ela é exemplo para todos.

“Dona Nazaré foi uma aluna assídua, cuja determinação evidenciava que a busca pelo conhecimento não tem idade. Sua presença nas aulas reafirmava a verdade de que os sonhos permanecem vivos e, não tem idade.”

Admiração dos amigos

Nas redes, várias pessoas que conhecem a trajetória da Dona Maria José também destacam sua perseverança.

“Conheço a dona Mazé desde que eu me entendo de gente, ela é muito amiga da minha mãe e vendo ela concluindo o curso de direito aos 74 anos enche meu coração de alegria, que emoção”, disse um jovem.

Veja se ela não é pura inspiração:

Aos 74 anos, essa idosa, a Dona Maria José, de Tucuruí, no PA, defendeu seu TCC: a turma lotou e os professores fizeram mil elogios. Foto: Faculdade Gamaleal Aos 74 anos, essa idosa, a Dona Maria José, de Tucuruí, no PA, defendeu seu TCC em Direito: a turma lotou e os professores fizeram mil elogios. Foto: Faculdade Gamaliel

Veja o vídeo da Dra. Maria José, aos 74 anos, defendendo seu TCC em Direito:



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