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‘Via Putin’ liga regiões anexadas pela Rússia na Ucrânia – 18/11/2024 – Mundo

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Igor Gielow
A Rússia é um país que adora batizar edifícios públicos e redes de metrô, mas não estradas. Se o fizesse, ao estilo brasileiro, a rodovia M-14 e sua continuação até a Crimeia poderia ganhar a alcunha de “via Putin”.
Os 340 km ligam a fronteira internacionalmente reconhecida da Ucrânia com a Rússia até Guenitchek, capital da administração do Kremlin dos 60% da província de Kherson que controla, são parte central do esforço de integração de Moscou na região.
As estradas já existiam, mas estavam em condições apenas razoáveis, segundo moradores. Agora, o trecho principal, os 285 km entre Mariupol e a cidadezinha na margem do mar de Azov, está sendo duplicado e recebeu melhorias.
Não é apenas um cartão de visitas para quem é chamado de ocupante por Kiev, e sim uma rota vital de transporte de suprimentos da Rússia continental para a península anexada em 2014.
A via usual, a ponte inaugurada por Putin em 2018, tornou-se excessivamente visada, embora ainda tenha papel importante por ter linha férrea. Um segundo ramal ferroviário está em construção sob um certo segredo, para evitar ataques da Ucrânia contra seus segmentos, mas estima-se que terá cerca de 300 km e estará pronto em breve.
Enquanto isso, a “via Putin” dá conta do tráfego pesado de veículos militares entre carros chineses elétricos e antigos Lada soviéticos, a mistura que vai se tornando mais obsoleta à medida que se avança a oeste, rumo a Kherson pelas regiões de Donetsk e Zaporíjia.
No geral, é uma estrada como qualquer outra, com postos e áreas de descanso para caminhoneiros. O litro da gasolina de 95 octanas custa o mesmo do que em Rostov, a região russa vizinha —entre R$ 3,5 e R$ 4,5.
É uma rota muito vigiada. No dia que passou por lá, no fim de outubro, a reportagem contou 13 pontos de checagem militar na rota Mariupol-Guenitchek.
De lá para a Crimeia, mais dois em 40 km, não há tanta presença ostensiva, apesar de a guerra estar à volta na forma de comboios, helicópteros militares e o risco constante de ataques com mísseis e drones.
Há outra impressão que chama a atenção, no caso na comparação possível. Quando a Folha visitou a Crimeia em 2019, era visível o esmero no trato das estradas e da infraestrutura. Os 130 km que unem o postos de controle da divisa com Kherson à capital, Simferopol, são marcados por uma buraqueira notável.
Parte disso se explica pelo tempo: antes da invasão da Ucrânia em 2022, a anexação da Crimeia era criticada como ilegal pela ONU, mas tomada como fato consumado no mundo —tanto que Putin sediou a Copa de 2018 criticado, mas com pompas.
Com isso, o dinheiro inicialmente aplicado lá agora se direciona para o que a elite russa chama de “novos territórios”, as quatro regiões anexadas em 30 de setembro de 2022, das quais Moscou contra cerca de 70%.
Nelas, desde 2023 a dotação orçamentária é equivalente a R$ 60 bilhões, segundo dados públicos, embora não haja uma discriminação total —presume-se que boa parte dos ditos gastos secretos sejam para infraestrutura de defesa, consolidando a presença russa na região.
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Família adota cachorrinha abandonada na rua por mulher de moto; tentou alcançar tutora

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18 de abril de 2025
O amor para combater a maldade. A cachorrinha que foi abandonada numa rua deserta pela ex-tutora, pilotando uma moto, é adotada justamente pela família que a encontrou e resgatou. Os nomes desses verdadeiros seres humanos não foram divulgados.
Em Barra Velha, SC, as imagens de uma mulher, pilotando uma moto, e abandonando a cadelinha, causaram indignação. A maltês, de 15 anos, foi cuidada por veterinários e técnicos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) depois de ser encontrada.
De acordo com a Fundema, a família que achou a cachorrinha, que ganhou o nome de Julie, demonstrou interesse em adotá-la. Como ela foi muito bem tratada por eles, o processo será rápido.
Amor à primeira vista
Julie foi encontrada perdida no meio de uma rua deserta. Mas as imagens mostraram que a pequena tentou alcançar a ex-tutora, correndo em vão atrás da moto.
A família que encontrou a cachorrinha foi autorizada a adotar a dog. A Fundema apenas prepara a formalização do trâmite burocrático.
De acordo com a fundação, o motivo é que as pessoas que salvaram o pet demonstraram “muito carinho e amor” por ela.
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Cuidados veterinários
O presidente da Fundema, Kaiann Barentin, disse que a cachorrinha está saudável e não tem, aparentemente, nenhuma alteração. Segundo ele, a doguinha foi cuidadosamente examinada e passa bem.
Por cautela, Julie será submetida a mais exames de saúde para verificar o estado geral dela.
É importante porque se trata de um animal de 15 anos que estava sob a guarda de uma pessoa que a abandonou.
Ex-tutora alega problemas mentais
A tutora, única suspeita de abandonar Julie na estrada, alegou surto psicótico e desorientação no momento do ato.
Pela lei pena brasileira, pessoas diagnosticadas com transtornos de ordem mental não podem ser punidas, como as demais.
Porém, a Fundema instaurou procedimento administrativo para aplicação de multa contra a mulher.
Já a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o crime de maus-tratos, segundo o Boa Notícia Brasil.
Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, abandonada pela ex-tutora na rua, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. – Foto: Fundema
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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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18 de abril de 2025
Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.
Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.
“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.
Como funciona
As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.
A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.
A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.
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Reaprender a caminhar
As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.
A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.
“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.
Osteointegração no Brasil
Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.
No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!
A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.
Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.
O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar
Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:
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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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18 de abril de 2025
Monique de Carvalho
18 / 04 / 2025 às 09 : 56
A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas
Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!
O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.
Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!
As campeãs do sabor
O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.
O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.
Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!
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Coxinha brasileira representa no ranking
O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.
A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!
Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas
- Karantika – Argélia
- Guotie – China
- Siomay – Indonésia
- Quesabirria – México
- Parotta – Índia
- Kulcha de Amritsari – Índia
- Ohn no khao swè – Mianmar
- Tacos – México
- Shawarma – Líbano
- Bánh mì – Vietnã
TasteAtlas
A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.
O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.
Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas
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