Um ônibus desgovernado provocou um acidente com quatro veículos estacionados, derrubou uma árvore e só parou ao atingir um imóvel na manhã deste sábado (8). O acidente ocorreu na rua Jequiritiba, no Jardim Castro Alves, zona sul de São Paulo.
Segundo a SPTrans, empresa que gerencia o transporte público municipal, e a SMT (Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte), o ônibus estava estacionado em seu ponto inicial, sem passageiros, quando desceu a rua. A nota da SPTrans não diz se o motorista estava no interior do coletivo.
O veículo, da empresa Transwolff, faz parte da frota de ônibus elétricos da cidade de São Paulo —há atualmente 330 em circulação na cidade.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o coletivo passando reto em uma curva. Na sequência, ele bate em uma picape estacionada e derruba uma árvore, parando em um imóvel.
A caminhonete é empurrada para cima de um veículo também estacionado na rua, que bate em uma picape Saveiro e em um pequeno caminhão que estão na calçada de acesso a uma oficina mecânica.
De acordo com a SPTrans, o ônibus foi levado à garagem para que sejam identificadas as possíveis causas do acidente, a fim de adotar medidas para que novos casos como este sejam evitados.
A prefeitura diz que não houve vítimas, mas nas redes sociais circulam imagens de socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) atendendo uma pessoa em uma maca.
A SPTrans disse ainda que o comitê interventor da Transwolff está à disposição dos proprietários do imóvel e dos automóveis afetados.
Por causa da suspeita de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a Trasnwolff está desde o ano passado sob intervenção da SPTrans. No último dia 29 de janeiro, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que irá decretar caducidade no contrato da empresa que opera na zona sul paulista.
A UPBus também terá seu contrato rescindido pelo menos motivo. Juntas, as duas viações transportam ao menos 700 mil passageiros diariamente na capital paulista e recebem mais de R$ 800 milhões por ano de remuneração.
Em nota, a Transwolff repudiou as acusações e afirmou que “a empresa e seus dirigentes jamais mantiveram qualquer relação com atividades ilícitas”. A UPBus não comentou.