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VÍDEO: Temer, no STB, é entrevistado por Silvio Santos.

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Na foto acima, Presidente Michel Temer vai ao Programa Silvio Santos, no SBT, para defender a Reforma da Previdência.

Veja o vídeo a partir de 4:40.



Continuando seu esforço para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, em entrevista gravada e exibida pelo Programa Silvio Santos, no SBT, que a mudança nas aposentadorias “não prejudica os mais pobres”. “Só quem ganha 15, 30, 40.000 reais que vai ter alguma consequência”, disse o presidente, que enfatizou o período de adaptação, que só deve estabelecer a idade mínima de 65 anos daqui a duas décadas

Ao longo de cerca de vinte minutos de participação de Temer, Silvio Santos e o peemedebista se alternaram em defesas enfáticas da Reforma. O dono do SBT ressaltou a argumentação do governo de que, se a proposta apresentada à Câmara não for aprovada, “em dois ou três anos” o governo poderá não conseguir mais arcar com a folha de pagamento.

“Nós não podemos mexer no dinheiro da Previdência. Se nós não aprovarmos a Reforma, e isso não é piada, daqui dois ou três anos o governo não terá mais dinheiro para pagar as aposentadorias”. Temer citou os casos de países europeus, como Grécia e Portugal, e disse que a reforma pode ameaçar “30 ou 40% dos vencimentos dos funcionários públicos”.

Silvio Santos comparou a presença do presidente em seu programa a outros momentos “históricos”, como o confisco das poupanças no governo Collor e a Unidade Real de Valor (URV), medida inicial do Plano Real nos anos 1990. Dizendo que Temer “foi obrigado a ser presidente” após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o apresentador o questionou sobre a expectativa para a atuação dos deputados durante a votação.

O presidente disse que “hoje há uma compreensão na sociedade” para a importância da reforma e que “os deputados têm consciência disso e pensam no país”. Temer disse que espera que “as colegas de trabalho”, como o dono do SBT chama as mulheres que comparecem ao seu programa, ajudem a “sensibilizar” os parlamentares para que as mudanças na Previdência sejam aprovadas.

“Eu penso em deixar um legado histórico. Quero que as pessoas pensem no futuro que aquele presidente reformou o Brasil”, concluiu. Ele ainda fez uma piada e repetiu um gesto do apresentador, dando a Silvio Santos uma nota de 50 reais, como este faz com seu auditório.

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Nas últimas semanas, o presidente se engajou em um esforço para popularizar a reforma da Previdência e reduzir a resistência entre deputados. Neste sábado, uma entrevista com Temer foi uma das principais atrações da estreia do novo programa do apresentador Amaury Júnior na Band.

Durante a conversa, que versou sobre temas da vida pessoal do peemedebista, ele disse ter expectativa de que a reforma será aprovada pela Câmara em fevereiro e negou que possa ser candidato à reeleição nas eleições de 2018. Depois da entrevista para Silvio Santos, Temer irá a dois programas populares nesta segunda-feira: pela manhã, estará na Rádio Bandeirantes com o jornalista José Luiz Datena. À noite, volta ao SBT para participar do Programa do Ratinho.

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A bagunça no Enem dos concursos

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A bagunça no Enem dos concursos

Matheus Leitão

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Nada foi pior para a democracia brasileira nos últimos anos do que os arroubos autoritários e golpistas de Jair Bolsonaro. No entanto, isso não significa que é preciso fazer vistas grossas ou aplaudir a avacalhação promovida por setores da gestão petista no governo federal.

O Concurso Nacional Unificado (CNU), maior concurso do Brasil, é uma prova disso.

Historicamente, concursos públicos no Brasil têm como premissa básica o cumprimento rigoroso de normas. Preencher corretamente o gabarito é uma dessas regras simples, mas cruciais. No entanto, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), optou por desconsiderar essa exigência.

Um acordo anunciado na manhã desta quinta-feira, 21, permite que candidatos que não identificaram o tipo de prova no cartão-resposta sejam beneficiados.

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Essa decisão, impulsionada por uma ação do Ministério Público Federal (MPF), cria um beneficio para candidatos desatentos. Quem deixou de seguir uma orientação básica do edital agora se junta aos aprovados, desvalorizando o esforço de quem seguiu as regras. E quem foi desatento nos inúmeros concursos e vestibulares ao longo das décadas, poderá pedir uma revisão agora que as instituições brasileiras mudaram de entendimento?



Ao flexibilizar exigências elementares, o maior concurso do país deixa de ser exemplo de organização e mérito. Em vez disso, o CNU se torna um símbolo da insegurança normativa e também emite um alerta para o descompasso entre a necessidade de eficiência no serviço público e a gestão confusa de processos fundamentais.



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Investigadores avaliam que delação de Mauro Cid es…

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Investigadores avaliam que delação de Mauro Cid es...

Matheus Leitão

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O tenente-coronel Mauro Cid viverá o dia D de sua trajetória como delator nesta quinta, 19, quando será ouvido sobre omissões em relação ao novo plano golpista do bolsonarismo, incluindo a trama homicida que buscava assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Segundo investigadores do caso, uma questão que pesa é o envolvimento do general Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro e vice na chapa derrotada justamente por Lula e Alckmin nas eleições de 2022.

Na avaliação desses policiais ouvidos pela coluna, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro precisa esclarecer porque não informou detalhes da violência planejada contra Lula, Alckmin e Moraes e qual o real conhecimento do caso por Braga Netto, já que a casa do general foi usada na trama.

Mauro Cid é visto hoje por investigadores como um delator que omitiu informações, nomes e fatos em sua delação premiada. Se isso se confirmar no depoimento de logo mais, o ex-ajudantes de ordens perderá os benefícios da colaboração.





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Diretor de pesquisas de Trump participa de seminár…

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Diretor de pesquisas de Trump participa de seminár...

Nicholas Shores

O estrategista político Alexander Tarascio, do instituto de pesquisas eleitorais Cygnal, que trabalhou para a campanha vitoriosa de Donald Trump nos Estados Unidos, é uma das atrações de evento do Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), na próxima semana, em São Paulo.

Também estão confirmados no “2º Seminário do CAMP: Estratégia, Comunicação e Democracia” Mark McKinnon, que foi estrategista de George W. Bush e John McCain, e Jess O’Connell, conselheira sênior das campanhas presidenciais de Hillary Clinton e Pete Buttigieg.

O evento está marcado para 26 e 27 de novembro, no auditório da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), na Vila Mariana, na zona centro-sul da capital paulista. Vai reunir vários dos principais marqueteiros do país.

Entre os temas de destaque estão novas propostas para normas da Justiça Eleitoral e o papel dos meios de comunicação e do marketing político no fortalecimento da democracia.

Além da ESPM, o evento contará com o apoio da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) e de agências de comunicação.

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Para Bruno Hoffmann, presidente do CAMP, a importância do encontro, especialmente no período pós-eleitoral, é estimular o debate sobre o mercado. 

“O principal ponto da agenda não é discutir cases, mas refletir sobre a relevância do mercado, debater caminhos e oportunidades para desmistificar nossa atividade. Um trabalho contínuo de estímulo à profissionalização do setor e de relacionamento para estar cada vez mais próximo das instituições democráticas, em especial da Justiça Eleitoral e do Congresso Nacional”, afirmou.

Hoffmann acredita que, ao participar do processo de decisão e regulamentação, os profissionais podem contribuir para o fortalecimento da democracia. 

“Conseguimos trazer nosso olhar para que as normas estejam coerentes e justas, não apenas para nosso trabalho, mas, também, para o fortalecimento da democracia. Nossa expectativa é criar um debate enriquecedor, discutindo que tipos de regras poderiam ser modificadas, sob a ótica da comunicação”, disse.



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