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Vídeos da delação de Mauro Cid desmontam uma acusa…

Confissão expõe Bolsonaro em lavagem de dinheiro n...

Matheus Leitão

A divulgação dos vídeos da delação de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro que abriu o bico para a Justiça, desmonta, de uma vez por todas, acusação contínua da oposição: a de que o tenente-coronel foi coagido, pressionado pela Polícia Federal ou Alexandre de Moraes, a colaborar.

Mauro Cid reitera em quase todos os vídeos que fez as afirmações de forma “espontânea e voluntária”. Aliás, o ambiente das audiências é de cordialidade, sem qualquer tipo de pressão.

Em um dos vídeos, Mauro Cid verbaliza isso de forma muito clara, sem ser questionado pelo juiz auxiliar do ministro do Supremo Tribunal Federal. “Até reafirmo [que não houve] pressão de nada, nem da Polícia Federal, nem do judiciário. Foi uma decisão pessoal minha [de fazer a delação premiada]”.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, uma das pessoas mais próximas ao líder da extrema-direita em seus quatro anos de mandato, aparece sempre acompanhado por advogados.

As audiências têm a presença de membros do Ministério Público Federal, como o próprio Procurador-Geral da República Paulo Gonet.

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Uma das coisas essenciais para uma delação premiada não ser anulada é a comprovação de que as declarações do colaborador – sobre todos os crimes – não foram orientadas pela PF, o Ministério Público ou o juiz do caso.

Nesse aspecto, a delação de Mauro Cid é exemplar. A oposição e os defensores de Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno, entre outros, terão de parar com o chororô e construir outra narrativa. Não estamos diante de outra Lava Jato.



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