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Virtual 1º secretário da Aleac vê Ney Amorim “habilidoso articulador político” para o Governo Gladson

Quando deixar a Presidência da Assembléia Legislativa, na próxima sexta-feira (1), Ney Amorim pode ser a bola da vez para assumir a Articulação Política do Governo Gladson Cameli.

O ainda deputado contribui como um espécie de cicerone de luxo ao cunhado do governador, deputado Nicolau Júnior (PP), virtual presidente da Casa, apresentando-lhe a funcionalidade do parlamento e preparando-o para o jogo político na nova legislatura.



Esta possibilidade, embora expresse a vontade de alguns aliados governistas, ainda é tratada como pouco provável, como esclarece o porta voz

Rogério Venceslau: “Como ele ficará sem mandato em breve é natural que as pessoas do grupo dele estejam em busca de abrigo ou façam especulações, mais dentro do governo esse assunto (nomeação para a Articulação Política) não foi tratado”.
Amorim deixa a Aleac sem rejeições.

Aliás, analisam alguns líderes partidários, foi o único dirigente da Aleac a congregar em torno de si um misto de admiração e respeito dos 23 parlamentares.
“É habilidoso e tem idéias além do seu tempo.

Me parece ser uma boa escolha. O Ney é jovem, um articulador político vitorioso, bom orador, discreto e extremamente útil na administração pública.

Ele deixa a Casa com um nível de aceitação que eu, particularmente, acho difícil ser alcançado”, opinou o deputado Luiz Gonzada, do PSDB, que deve assumir a Primeira Secretaria para o quadriênio 2019-2022.

A Articulação Política é o cargo de maior importância estratégia para ajudar na governabilidade e abrir caminho à aprovação de projetos de interesses do governo.

Ao cargo, outro candidato forte foi sondado: Vagner Sales, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, amigo pessoal do governador, marido de uma deputada eleita (Antônia Sales) e pai de uma deputada federal reeleita (Jéssica Sales).

A possível nomeação de Vagner Sales acalmaria o MDB, ainda aturdido com a quebra do acordo que lhe daria o cargo mais importante do parlamento.

Mas ele, o “Leão do Juruá”, de temperamento nada amistoso, não estaria com paciência para “apagar fogo”, tampouco lidar com pautas trabalhistas em discussões quase sempre efervescentes com sindicalistas. Se acha acima de tudo isso…

ACJornal

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