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“Vou para casa, meus pés não vão mais ficar congelados, meu filho vai tomar banho quente, graças a dois estranhos”

“Vou para casa, meus pés não vão mais ficar congelados, meu filho vai tomar banho quente, graças a dois estranhos”


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“Em setembro de 2007 voltei ao trabalho, três meses após o nascimento da minha filha. É correr, no sentido literal do termo: corro, todos os dias, entre os meus horários de trabalho, os da babá e os dos ônibus. Há muito poucos em circulação na minha cidade neste momento.

Todas as manhãs, saio com minha roupa esportiva para aproveitar as 7h10 da manhã para deixar minha filha na casa da babá, no outro extremo da rua. Marne-la-Coquette. Às 7h45, ela abre a porta, um beijo, um adeus, e eu corro para a escola onde dou aula, em Boulogne-Billancourt. Às 8h12 chego, pego meus pertences da cidade em um armário, tomo banho no ginásio para receber meus alunos na hora certa. Mantenho o tênis de corrida porque, às 16h, volto a correr.

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