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Zanin encara com Bolsonaro métodos que atacou na Lava Jato – 05/03/2025 – Poder

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Zanin encara com Bolsonaro métodos que atacou na Lava Jato - 05/03/2025 - Poder

José Marques

Atual presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), que vai analisar a denúncia e julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Cristiano Zanin foi um crítico recorrente da pressa e das circunstâncias em que foram conduzidas as ações que condenaram o presidente Lula (PT) na Operação Lava Jato.

No Supremo, a previsão também é de julgar Bolsonaro de forma acelerada, com conclusão ainda neste ano, sob a justificativa de evitar uma possível contaminação do caso no ano das eleições presidenciais de 2026.

Advogados de defesa já manifestaram a intenção de questionar prazos e os métodos adotados na tramitação do caso.

Zanin foi advogado de Lula durante a Lava Jato. O processo do tríplex de Guarujá (SP), no qual o petista foi condenado, foi o mais rápido da operação a ser concluído na primeira instância e chegar ao TRF-4 (Tribunal Regional Federalda 4ª Região), como mostrou a Folha à época.

No tribunal regional, o caso também tramitou de forma muito mais rápida do que outros processos. O TRF-4 julgou Lula de maneira célere e sem divergências, o que assegurou que o petista estivesse inelegível e preso antes das eleições de 2018.

Para facilitar a tramitação acelerada no Supremo, a ação de Bolsonaro deve ficar sob a responsabilidade da Primeira Turma, composta por Zanin e pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do processo), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Assim, ficam de fora os ministros indicados por Bolsonaro à corte, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Ambos têm divergido da maioria dos ministros em ações sobre o 8 de janeiro, votando por posições mais brandas sobre condenações e penas.

Zanin ficou conhecido nacionalmente pela defesa enfática que fez de Lula tanto no processo do tríplex quanto no do sítio de Atibaia (SP). Ele fazia insistentes queixas a respeito do que chamou de atropelos e de violação de isonomia no tratamento dado às defesas em relação àquele dado à acusação.

Procurado pela reportagem por meio da assessoria do Supremo, o ministro não se manifestou.

Os processos de Lula chegaram ao TRF-4 após sentenças dos juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt na primeira instância, em Curitiba.

Quando o julgamento do recurso de Lula no caso do tríplex foi marcado pelo TRF-4, Zanin divulgou uma nota na qual fazia uma série de críticas e dizia esperar, em forma de provocação, “que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula”.

Em 2019, após o julgamento do processo sobre o sítio de Atibaia na corte regional, Zanin afirmou em entrevista coletiva que “houve um atropelamento” e que a “fila da ordem processual acabou desprezada”.

“É um recurso que foi analisado, mais uma vez, em tempo recorde. Nós obtivemos na presidência do tribunal mostrando que no momento em que esta apelação julgada hoje ingressou neste tribunal, havia 1.941 recursos idênticos aguardando julgamento”, afirmou o advogado.

“A pergunta que tem que ser feita é: esses outros 1.941 recursos que estavam na frente da fila já foram julgados?”, questionou, citando “celeridade ímpar do julgamento”.

Mesmo antes de os processos de Lula chegarem ao tribunal, Zanin já contestava os métodos da força-tarefa do Ministério Público Federal e de magistrados.

Ele dizia que os julgamentos tramitavam em um foro indevido, a 13ª Vara Federal de Curitiba, à época comandada por Moro, que depois se tornou ministro de Bolsonaro e atualmente é senador pelo União Brasil-PR.

Em uma das tentativas de anular processos contra Lula, Zanin justificou que “se mostra percebido e conhecido pela sociedade em geral” que Lula e Moro eram vistos “como dois inimigos, dois irreconciliáveis polos que se repelem”.

“Isso está comprovado, apenas a título de exemplo, pela cobertura feita por grandes e noticiosas revistas do país.”

Ele também adotou estratégias processuais que ajudavam a tornar o processo mais lento, como por exemplo ao apresentar uma relação de 86 testemunhas em uma das ações.

À época, Moro reclamou em um despacho que o número parecia “bastante exagerado” e determinou que Lula participasse presencialmente dessas audiências com as testemunhas –decisão da qual, depois, recuou.

Zanin disse, na ocasião, que a determinação mostrava que Moro era parcial, que aquela era “uma retaliação ao fato de Lula querer se defender no processo” e que “a legislação autoriza o réu a escolher oito testemunhas por [cada] fato e foi isso que a defesa fez”.

Em 2023, Zanin foi o primeiro nome indicado para o Supremo por Lula em seu terceiro mandato. Aprovado pelo Senado, ele tomou posse na vaga que era de Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça.

Como integrante da Primeira Turma, Zanin terá que passar por situações similares àquelas que questionou na Lava Jato, desta vez como magistrado. O ministro presidirá a turma até o início do segundo semestre, quando será substituído por Flávio Dino.

Na turma, Zanin votará a respeito sobre o recebimento da denúncia e, ainda, em um eventual julgamento que possa condenar Bolsonaro. Ele também participa de votações de recursos contra decisões monocráticas do relator, Alexandre de Moraes.

Desde o início das investigações a respeito da trama golpista, advogados de defesa questionam a relatoria de Moraes e também apontam que o ministro não é isento porque um dos principais planos de golpe envolvia seu sequestro e morte.

Advogados ainda questionam o fato de Moraes ter indicado que o processo será julgado na Primeira Turma —e não no plenário, como poderia ocorrer devido à importância do caso, com o envolvimento de um ex-presidente da República.

Na última semana, a defesa de Bolsonaro já fez um pedido na tentativa de retardar a velocidade do processo. Os advogados pediram 83 dias para apresentar a defesa prévia do ex-presidente em resposta à denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Esse foi o tempo que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, levou para enviar ao STF a acusação contra Bolsonaro e outras 33 pessoas após o relatório final da Polícia Federal.

Outras questões similares podem ser levantadas no período processual, inclusive com a possibilidade de muitas testemunhas serem relacionadas pelos advogados do ex-presidente.



Leia Mais: Folha

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Fernanda Torres agradece folião que carregou boneco gigante da atriz em Olinda; “agradeço de joelhos”

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As inscrições para o concurso do STM (Superior Tribunal Militar), começam nesta sexta-feira (7). São 80 vagas e salários de até R$ 14 mil. – Foto: Agência Brasil

A atriz Fernanda Torres usou as redes sociais para agradecer ao folião que carregou o boneco gigante feito em homenagem a ela durante o Carnaval de Olinda, Pernambuco.

Protagonista de ‘Ainda Estou Aqui’, longa ganhador de “Melhor Filme Internacional”, no Oscar, Fernanda disse: “Agradeço de joelhos a honra de você ter carregado o meu andor! Sem palavras!”, postou.

Ela ainda compartilhou um vídeo gravado pelo jornalista Jorge Cosme, que mostra Wendell Gaudino, o carregador, falando sobre a emoção de levar o boneco da atriz. “Tô no limite, mas tô aqui firme e forte até o fim para poder prestigiar ela, a ganhadora do Oscar”, disse o rapaz no último dia 5.

“Agradeço aos joelhos”

Fernanda disse que ficou sem palavras ao ver as homenagens que recebeu no Carnaval de Olinda.

No clipe compartilhado pela atriz, Wendell diz que é preciso muita força para carregar os bonecos, mas que estava muito feliz e honrado em poder homenagear a atriz que brilhou no mundo inteiro com o filme Ainda Estou Aqui.

“Foi uma satisfação né, foi uma honra. […] Foi muito bem recebido, muita foto, muito vídeo. Já fui pra Globo, já fui pro SBT”, disse.

Leia mais notícia boa

“Não erra”

O vídeo compartilhado pela atriz viralizou e os internautas, mais uma vez, exaltaram a gentileza de Fernanda.

“Linda reconhecendo o trabalho do cara! O Oscar é que não levou a Fernanda Torres e não o contrário”, comentou um seguidor.

Um segundo brincou com um dos bordões da atriz.

“Você viu a Fernanda Torres? Totalmente amada pelo Brasil!”.

Já um terceiro destacou como Olinda sabe lidar com homenagens.

“Pernambuco sabe como prestar homenagem. Viva a cultura dos bonecos gigantes de Olinda. Viva Fernanda Torres, e ainda estamos aqui, felizes, Fê.”

Primeiro Oscar

‘Ainda Estou Aqui’, dirigido por Walter Salles, fez história no último dia 2 de março.

Mesmo sem vencer nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, a conquista da estatueta é um marco inédito.

O longa emocionou o mundo ao contar a forte história de Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, que foi sequestrado e morto durante a ditadura militar brasileira.

O filme é baseado na obra de mesmo nome do escritor e filho de Eunice Paiva, Marcelo Rubens Paiva.

A vida presta, sim, como sempre diz Fernanda Torres.

Veja o vídeo compartilhado pela atriz:



Leia Mais: Só Notícias Boas

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O Departamento de Educação se preparou em meio a relatos de iminentes ordem de Trump para fechá -lo – a política dos EUA ao vivo | Notícias dos EUA

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O Departamento de Educação se preparou em meio a relatos de iminentes ordem de Trump para fechá -lo - a política dos EUA ao vivo | Notícias dos EUA

Tom Ambrose

Eventos -chave

A polícia de Nova York limpou um protesto pró-palestino de estudantes da biblioteca do Barnard College após uma ameaça de bomba falsa.

O Departamento de Polícia de Nova York disse que a ameaça foi relatada no Milstein Center, no Alto Manhattan College, que serve como o centro da vida acadêmica no campus. O departamento disse que qualquer um se recusar a sair durante a evacuação estaria sujeito à prisão.

O presidente de Barnard denunciou o protesto, relata a Associated Press. Os organizadores estudantis dizem que lançaram o protesto em resposta às expulsões de ativistas estudantis e outras ações recentes tomadas pelos funcionários da escola.

NYPD compensando manifestantes pró-palestinos do Barnard College na quarta-feira à noite. Fotografia: Imagens Anadolu/Getty

Em um desenvolvimento separado, Universidade de Columbia É relatado que lançou uma enxurrada de investigações, liderada por um novo comitê disciplinar para identificar estudantes que expressaram críticas a Israel.

Em uma violação arrepiante sobre o direito de protestar e liberdade de expressão, nas últimas semanas, enviou avisos a dezenas de estudantes para atividades que vão do compartilhamento de postagens de mídia social em apoio ao povo palestino e se juntando aos chamados protestos “não autorizados”. Um ativista estudantil está sob investigação para colocar adesivos do campus, outro rosto de sanção por co-organizar uma exposição de arte fora do campus que se concentrou na ocupação de um edifício do campus na primavera passada.

Maryam Alwan, sênior da Universidade de Columbia, foi acusado de assédio, tendo uma edição do jornal estudante pedindo desinvestimento de Israel. “Parecia tão distópico ter algo de edições rigorosas, apenas para serem rotuladas de discriminatórios porque é sobre a Palestina”, disse Alwan, especialista em estudos comparativos palestinos-americanos. “Isso me fez mais querer escrever ou dizer mais nada sobre o assunto.”

A Associated Press relata que os estudantes judeus estão entre os que estão sob investigação por criticar Israel.

Departamento de aparelho de educação em meio a relatos de ordem de fechamento iminente

Olá e bem -vindo ao blog do US Politics Live. Eu sou Tom Ambrose e oferecerá a você todas as últimas linhas de notícias nas próximas horas.

Começamos com as notícias que presidente Donald Trump Espera -se nesta semana que direcione o Secretário de Educação para dissolver o Departamento de Educação dos EUA por ordem executiva, segundo relatos.

Relatos da ABC News Que fontes familiarizadas com um rascunho da ordem executiva dizem que ela instrui Linda McMahon a fechar o departamento, tomando todas as etapas disponíveis “permitidas por lei”.

A própria McMahon havia sugerido anteriormente que exigiria a aprovação do Congresso para fechar o departamento, que tem mais de 4.000 funcionários e um orçamento anual de cerca de US $ 240 bilhões.

A ABC News relata que o projeto de ordem diz: “O domínio burocrático federal sobre a educação deve terminar. As principais funções do Departamento de Educação podem e devem ser devolvidas aos estados. ”

A ordem é relatada para descrever a agência como um “experimento de controle da educação americana por meio de programas e dólares federais”.

A educação é um departamento de nível de gabinete no governo federal desde a década de 1860, com o departamento assumindo sua forma atual em 1980 após uma reorganização do falecido presidente Jimmy Carter.

A ordem de Trump deve dizer que isso “falhou com nossos filhos, nossos professores e nossas famílias”. McMahon é um ex -CEO da World Wrestling Entertainment.

Em outros desenvolvimentos:

  • O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) disse que os republicanos não podem cumprir sua própria meta de orçamento para passar TrunfoAs prioridades legislativas sem impor cortes em Medicare ou Medicaid

  • Centenas de diplomatas no Departamento de Estado e Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional USAID tem Escrito para o Secretário de EstadoAssim, Marco Rubioprotestando contra o desmantelamento da USAID, dizendo que mina a liderança e a segurança dos EUA e deixa os aspiradores de energia para a China e a Rússia preencher

  • A Suprema Corte tem confirmou a ordem de um juiz federal Aquele USAID desembolsar US $ 1,5 bilhão em pagamentos a seus parceiros, um revés nas tentativas do governo Trump de desmontar a agência

  • Presidente dos EUA Donald Trump tem temporariamente poupado montadoras de varrer Tarifas dos EUA em mercadorias de Canadá e Méxicoum dia após uma greve econômica sobre os dois maiores parceiros comerciais dos EUA provocaram avisos de aumentos e interrupções generalizados de preços

  • Um conselho federal independente ordenou o Departamento de Agricultura dos EUA para temporariamente restabelecer quase 6.000 funcionários que foram demitidos como parte dos esforços do governo Trump para reduzir o tamanho da força de trabalho federal

  • UM Audiência do Congresso projetado para criticar cidade do santuário políticas Inesperadamente mudou ontem, como um ataque planejado dos legisladores republicanos se dissolveu em uma plataforma que amplificou os argumentos dos prefeitos democratas sobre imigração e segurança urbana

  • Trump postou um ultimato novo para Hamasignorando as equipes de negociação israelense-hamas, exigindo a libertação de todos os reféns mantidos em Gaza. A Casa Branca confirmou que os EUA estão em negociações diretas com o Hamas pela primeira vez desde que o grupo foi formado, apesar de ser uma organização terrorista estrangeira designada Desde 1997

  • Os democratas do Senado introduziram uma série de resoluções condenando Rússia para a invasão de Ucrâniae ousados ​​republicanos a se oporem. Os republicanos se oporam



Leia Mais: The Guardian

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O bloqueio de Aid Gaza de Israel pode violar a lei humanitária: nações européias | Notícias de conflito de Israel-Palestina

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O bloqueio de Aid Gaza de Israel pode violar a lei humanitária: nações européias | Notícias de conflito de Israel-Palestina

O Reino Unido, a França e a Alemanha exigem que Israel defenda os termos do cessar -fogo, alertando seu bloqueio sobre o risco de ajuda que viola a lei humanitária.

O bloqueio de ajuda à faixa de Gaza anunciada por Israel na semana passada correria o risco de violar o direito internacional humanitário, disseram três ministros das Relações Exteriores da Europa em comunicado.

Em uma declaração conjunta publicada na quarta -feira, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, França e Alemanha pediram ao governo de Israel a cumprir suas obrigações internacionais e “para garantir uma prestação completa, rápida, segura e sem obstáculos de assistência humanitária à população em Gaza”.

Israel bloqueou a entrada de remessas de ajuda para Gaza no domingo, horas após a primeira fase de seu acordo de cessar -fogo com o grupo palestino Hamas expirou, elevando os temores de fome e mais dificuldades durante o mês sagrado do Ramadã Isso começou no fim de semana.

“Param de mercadorias e suprimentos que entram em Gaza, como o anunciado pelo governo de Israel correria o risco de violar a lei humanitária internacional”, disseram os três ministros.

Palestinos deslocados, vivendo em tendas improvisadas na área de Al-Mawasi, em Khan Younis, Strip Southern Gaza, recebem ajuda alimentar (Arquivo: Ashraf Amra/Anadolu)

“A ajuda humanitária nunca deve depender de um cessar -fogo ou usada como ferramenta política”, acrescentou a declaração, pedindo a todas as partes que defendam o cessar -fogo.

Separadamente, na quarta -feira, cinco membros europeus do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo o Reino Unido e a França, pediram a Israel que “imediatamente permitisse que a ajuda humanitária flua para a faixa de Gaza”, instando as partes “a encontrar um caminho a seguir para as próximas fases do Acordo de Ceasefire e Release de reféns”.

Grupos de direitos têm acusado Israel de crimes contra a humanidade e violações das leis internacionais para bloquear a ajuda em Gaza. Quase 50.000 palestinos foram mortos e 70 % dos edifícios e estradas de Gaza são danificados após 15 meses de bombardeio israelense sem parar.

O Hamas acusou Israel de renegar o cessar -fogo que encerrou a guerra de Gaza. Israel agora quer estender a primeira fase do acordo em 50 dias, em vez de entrar na segunda fase, conforme acordado originalmente. Israel deveria retirar suas forças do Corredor de Philadelphi No final da primeira fase, em 1º de março, mas se recusou a fazê -lo. Espera -se que o enviado do Oriente Médio de Trump, Steve Witkoff, visite a região nos próximos dias para terminar o impasse.

Necessidade desesperada de ajuda

Na quarta -feira, o Programa Mundial de Alimentos (PAM) disse que possui suprimentos de alimentos para o Enclave Palestino para manter as cozinhas e padarias públicas abertas por menos de duas semanas.

Hani Mahmoud, da Al Jazeera, relatando de Gaza, disse que o bloqueio de ajuda estava tendo “um enorme impacto negativo na faixa de Gaza”.

“As pessoas estão passando fome aqui … e o mercado está se esgotando”, disse ele.

“Vemos muitos dos itens que costumavam estar disponíveis e comuns, como farinha, medicina e outras necessidades básicas, agora são caros ou indisponíveis”.

Rosalia Bollen, porta-voz da agência infantil da ONU, disse que o bloco de ajuda humanitária, incluindo vacinas e ventiladores para bebês pré-termo, “terá consequências devastadoras da vida real” para crianças e seus pais.

“Se não conseguirmos atrair isso, a vacinação de rotina ficará parada”, disse ela. “As unidades neonatais não serão capazes de cuidar de bebês prematuros, então essa é uma conseqüência da vida real com a qual lidaremos muito em breve se não conseguirmos retomar os suprimentos de ajuda.”

Bollen, que está em Gaza, disse que os suprimentos existentes já foram amplamente distribuídos por todo o enclave.

“A primeira fase do cessar -fogo não foi apenas uma pausa nas hostilidades … era realmente uma tábua de salvação para as famílias aqui”, acrescentou. “O humor aqui está muito deprimido; As famílias com as quais falo estão profundamente preocupadas com o que o futuro vai manter. ”



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