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Zelenskyy acusa Coreia do Norte de enviar soldados para ajudar a Rússia na guerra | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia
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2 meses atrásem
O presidente da Ucrânia diz que o seu país e os seus aliados precisam de evoluir a sua resposta à luz do aprofundamento da aliança da Rússia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, acusou a Coreia do Norte de enviar não apenas armas, mas também soldados para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
“Vemos uma aliança crescente entre a Rússia e regimes como a Coreia do Norte”, disse Zelenskyy no seu discurso em vídeo no domingo à noite. “Não se trata mais apenas de transferência de armas. Na verdade, trata-se de transferir pessoas da Coreia do Norte para as forças militares de ocupação.”
Ele disse que a Ucrânia e os seus aliados precisam evoluir a sua resposta à luz do aprofundamento das alianças da Rússia e reiterou o seu apelo a um maior apoio militar para evitar uma guerra maior.
“A linha de frente precisa de mais apoio”, disse ele. “Quando falamos em dar à Ucrânia maiores capacidades de longo alcance e fornecimentos mais decisivos para as nossas forças, não se trata apenas de uma lista de equipamento militar. Trata-se de aumentar a pressão sobre o agressor – uma pressão que será mais forte do que aquela que a Rússia consegue suportar. E trata-se de prevenir uma guerra ainda maior.”
Os apelos de Zelenskyy aos aliados da Ucrânia para que lhe permitissem utilizar mísseis de longo alcance para atacar alvos militares no interior da Rússia e reduzir a sua capacidade de guerra falharam até agora.
Ele disse que continuaria tentando garantir essa aprovação.
“A verdadeira paz só pode ser alcançada através da força e toda a próxima semana será dedicada a trabalhar com os nossos parceiros em prol dessa força, em prol da verdadeira paz”, disse ele.
Os líderes ocidentais deveriam reunir-se sobre o assunto na Alemanha na semana passada, mas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, atrasou a sua viagem quando o furacão Milton atingiu a Florida.
Espera-se agora que ele viaje para a Alemanha esta semana, com a guerra na Ucrânia no topo da agenda.
O Ministro da Defesa Nacional da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, disse na semana passada que havia uma “grande possibilidade” de a Coreia do Norte enviar soldados para ajudar a Rússia no campo de batalha na Ucrânia.
Ele também disse que era “altamente provável”que os relatos de que oficiais norte-coreanos foram mortos num ataque ucraniano ao território ocupado pela Rússia eram verdadeiros.
A Rússia rejeitou os comentários como “notícias falsas”.
As relações entre a Coreia do Norte e a Rússia aprofundaram-se desde que Moscovo lançou a invasão em grande escala da Ucrânia em Fevereiro de 2022.
O líder norte-coreano Kim Jong Un fez uma rara visita fora do seu país em Setembro de 2023, viajando de comboio para o leste da Rússia, onde manteve conversações com o presidente Vladimir Putin e visitou bases militares e fábricas de armas.
Enquanto isso, Putin viajou para Pyongyang em junho, em sua primeira visita ao país em 24 anos, com Kim prometendo seu “total apoio e solidariedade”para a guerra da Rússia na Ucrânia.
Os EUA, a Coreia do Sul e a Ucrânia acusaram a Coreia do Norte de enviar armas à Rússia para uso na guerra.
Em abril, monitores de sanções das Nações Unidas disseram detritos de um míssil que atingiu Kharkiv em 2 de janeiro foi proveniente de um míssil balístico norte-coreano da série Hwasong-11.
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Datafolha: C&A se destaca em inclusão em estudo FGV/Folha – 15/12/2024 – Diversidade nas Empresas
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19 minutos atrásem
15 de dezembro de 2024 Vitória Macedo
A C&A foi considerada a empresa que mais se destaca em diversidade, igualdade e inclusão, segundo pesquisa estimulada realizada pelo Datafolha com base nos dados do levantamento Diversidade nas Empresas, feito pelo Centro de Estudos em Finanças da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com a Folha.
Utilizando como base as dez empresas com mais de 5.000 funcionários, projeção nacional e melhor posicionadas no estudo FGV/Folha, o instituto questionou trabalhadores de diversas regiões do país quais dessas companhias se destacavam em diversidade, igualdade e inclusão. A varejista de moda concentrou 22% das menções.
Além da C&A, entre as opções estavam a Petrobrás (13%), o Banco do Brasil (11%), a Renner (11%), a Vivo (10%), a Tim (5%), a Oi (2%), a Pague Menos (2%), a construtora MRV (1%) e a Cielo (1%). Cerca de 22% dos entrevistados não souberam responder.
O levantamento, conduzido entre os dias 15 e 25 de setembro, entrevistou 1.013 pessoas por meio de um painel online, abrangendo moradores de regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Goiânia e Brasília. A amostra incluiu maiores de 18 anos empregados em cargos administrativos ou superiores, em empresas brasileiras com pelo menos 50 funcionários. A margem de erro é de três pontos percentuais.
A importância da diversidade e inclusão no ambiente corporativo se tornou uma preocupação. De acordo com o relatório Workpulse 2024, baseado em estudos globais da Randstad —empresa holandesa de recrutamento e soluções de RH—, 8% dos líderes de recursos humanos ampliaram iniciativas relacionadas à diversidade e inclusão. Além disso, 44% da geração Z e dos millennials afirmam que não trabalhariam em empresas sem políticas sólidas nessa área.
Na pesquisa Datafolha, 67% dos entrevistados destacaram a importância de um ambiente com diversidade etária, enquanto 66% valorizam a diversidade étnico-racial. Metade considera fundamental a inclusão de diversidade de orientação sexual no trabalho.
“Sem investir em uma política genuína de diversidade, equidade e inclusão, eu, como empresa, estarei limitado na atração e retenção de talentos”, diz Diogo Forghieri, diretor de Negócios da Randstad Enterprise e Randstad Professional. Ele destaca que empresas que integram essas políticas às suas estratégias crescem em seus segmentos. “Além do cunho social demográfico, é algo estratégico para competir entre os seus segmentos e prosperar enquanto um negócio.”
Para 81% dos funcionários entrevistados pelo Datafolha, a adoção de políticas de diversidade na contratação e a promoção de igualdade no ambiente de trabalho são fatores considerados positivos para as empresas.
Forghieri ressalta que as empresas devem realizar ações que tornem os espaços mais equitativos, respeitando as diferentes origens, condições físicas e socioeconômicas. “A barreira da inclusão já é, por si só, algo difícil de romper, porque esbarra em questões culturais e históricas”, afirma.
O diretor de negócios destaca a importância da intencionalidade na contratação e promoção de funcionários. “Temos parâmetros de requisitos das vagas que exigem informações e conhecimentos específicos. Ou seja, intencionalidade é incluir e capacitar, é incluir e prover conhecimento.”
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O Datafolha mostrou que a maioria das empresas em que os entrevistados atuam não promoveu nenhum tipo de curso ou treinamento sobre igualdade e diversidade nos últimos 12 meses. Segundo a pesquisa, 53% dos participantes informaram que não houve treinamento sobre igualdade racial; 55% declararam a ausência de treinamentos sobre diversidade de gênero; e 57% relataram que não ocorreram capacitações sobre diversidade de orientação sexual.
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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 16 milhões
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15 de dezembro de 2024 Agência Brasil
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.808 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (14). O prêmio para o próximo concurso, na terça-feira (17), será de R$ 16 milhões.
Foram sorteadas as dezenas 10 – 24 – 33 – 35 – 41 – 46.
A quina teve 60 apostadores ganhadores e cada um vai receber R$ 42.563,82. Os 3.408 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.070,51.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
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Science elege medicamento injetável contra HIV como a descoberta científica de 2024
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21 minutos atrásem
15 de dezembro de 2024Science elege medicamento injetável contra HIV como a descoberta científica de 2024
A prestigiada revista Science, elegeu o Lenacapavir, um medicamento injetável de longa duração contra o HIV, como a maior descoberta científica de 2024. A droga tem eficácia de até 100% na prevenção de novas infecções.
O remédio funciona a partir de uma injeção a cada seis meses, suficiente para blindar pacientes contra o vírus. Em testes realizados na África, América do Sul, Ásia e Estados Unidos, os resultados foram os mesmos.
Diferentemente dos métodos tradicionais de profilaxia pré-exposição (PrEP), que exigem comprimidos diários ou injeções a cada dois meses, o Lenacapavir é bem acessível e conveniente pela facilidade. No meio científico, o fármaco é tido como uma grande esperança para reduzir drasticamente os índices globais da doença.
Lista Science
Todo ano, a lista da Science traz as melhores descobertas científicas do ano.
Em 2024, além do Lenacapavir, estão presentes o estudo de células imunes em doenças autoimunes, a descoberta de pesticidas baseados em RNA para o campo, uma nova organela evolutiva, entre outros.
Clique aqui para ver a lista completa!
Como funciona
O Lenacapavir age diretamente na proteína capsídeo do HIV, responsável pela replicação do vírus.
Além de impedir que o material genético infectado se integre às células humanas, o remédio pode bloquear a formação de novas partículas virais.
Desde 2021, a droga já era usada como tratamento para pacientes infectados. Recentemente, ganhou uma nova fórmula para funcionar de maneira preventiva.
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Testes impressionantes
Um grande teste de eficácia em adolescentes e mulheres jovens africanos, em junho, mostrou que o Lenacapavir reduziu as infecções por HIV a zero. Sim, eficácia de 100%!
O estudo cego teve a participação de 5.000 mulheres cisgênero e meninas adolescente na África do Sul e Uganda.
Já em setembro, um novo teste. Em mais de 2.000 homens cisgênero, homens e mulheres transgêneros e pessoas não binárias, apenas duas infecções.
Por que revolucionário?
O medicamento é chamado de revolucionário porque resolve um dos principais obstáculos da PrEP tradicional: a adesão ao tratamento.
Enquanto pílulas diárias e injeções frequentes enfrentam muita resistência da população, o Lenacapavir chega para reduzir a necessidade de doses regulares.
Além disso, com a injeção de longa duração, fica mais fácil criar estratégias globais de prevenção e enfrentamento da doença.
Desafios para o futuro
Embora muito positiva, a aprovação regular do medicamento é esperada para 2025.
O custo ainda permanece incerto. A farmacêutica responsável, Gilead, já tem contratos para produção de versões genéricas em países de baixa renda.
Especialistas também informaram que a eficácia da droga vai depender de uma distribuição eficaz e de campanhas educativas.
Vai ciência!
A farmacêutica responsável já fechou acordos com países de baixa renda para a produção genérica da droga. – Foto: Yonhap News/AP
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