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Zelenskyy quer mais armas da Alemanha – DW – 10/10/2024

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A reunião planeada de apoiantes da Ucrânia na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha, pretendia ser um símbolo poderoso. Pela primeira vez desde A invasão total da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022, os chefes de estado e de governo quiseram se reunir a convite e na presença do presidente dos EUA Joe Biden. Esta reunião estava prevista para ocorrer pouco antes do Eleição presidencial dos EUAcujo resultado poderá também ter um impacto decisivo no apoio à Ucrânia. No entanto, Biden cancelado em curto prazo devido a Furacão Milton.

Em vez disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, teve que viajar separadamente para Londres, Paris, Roma e na sexta-feira estará em Berlim.

Zelenskyy já tinha apresentado o seu “plano de vitória” em Washington e este foi recebido com pouco entusiasmo, em parte porque contém poucas novidades. De acordo com a mídia dos EUA, Zelenskyy exigiu mais uma vez mais ajuda militar e pediu permissão para disparar armas ocidentais de longo alcance contra alvos na Rússia – algo que o presidente Biden recusou novamente.

Zelenskyy encontra Biden e Harris na Casa Branca

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Chanceler alemão Olaf Scholzque gosta de caminhar em sintonia com Biden na questão do apoio à Ucrânia, disse que mesmo que Washington desse luz verde à Ucrânia sobre isto, ele próprio se recusaria a fazê-lo: “Não o faremos, e nós temos boas razões para isso”, disse Scholz.

Assim, Zelenskyy enfrenta o cepticismo dos seus aliados mais importantes. “Infelizmente, é preciso perceber”, disse o especialista em segurança Nico Lange à DW, “que estamos actualmente numa fase em que muitos dos parceiros da Ucrânia, especialmente os grandes parceiros, estão apenas a repetir o que já anunciaram. Mas nada de decisivo está a ser acrescentado. seja em termos de qualidade ou quantidade.”

Johann Wadephul é porta-voz de política externa do principal partido de oposição da Alemanha, o centro-direita Democratas Cristãos (CDU), que lidera actualmente as sondagens de opinião um ano antes das eleições gerais na Alemanha. Ele criticou Scholz por não fazer o suficiente. Ele disse à DW que vê A contínua recusa de Scholz em fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro Taurus como um erro: “Já era hora de o governo alemão finalmente entregar armas de longo alcance como o Taurus e, acima de tudo, permitir que a Ucrânia atacasse alvos militares em solo russo, de acordo com o direito internacional, a fim de poder defender-se de forma eficaz. Os parceiros esperam que a Alemanha mostre iniciativa e liderança aqui.”

Ucrânia na defensiva

A situação na zona de guerra não parece boa para a Ucrânia. Os responsáveis ​​militares ucranianos admitem que as suas forças armadas estão sob forte pressão tanto na frente oriental como na frente sul. Já não se fala de um ponto de viragem, como aconteceu há apenas algumas semanas com o avanço ucraniano sobre a região russa de Kursk. Pelo contrário: o exército ucraniano está agora na defensiva. No início de outubro, o comando do exército anunciou que havia retirado da cidade de Vuhledar no leste do país, que estava em apuros desde o início da guerra.

Mas Nico Lange tem uma visão mais otimista da situação. “A Rússia não está a atingir os seus objectivos. Embora esteja a fazer progressos no Donbass, está muito longe de tomar toda a região em 2024. A Rússia também não libertou a região de Kursk. Portanto, não seria muito difícil para a Ucrânia pressionar a Rússia.” Infelizmente, admite Lange, falta aos aliados da Ucrânia determinação e também falta um plano sobre o que querem exactamente alcançar através do seu apoio. Muitos acreditam no “mito de que a Rússia é, em última análise, infinitamente forte”, acrescentou Lange.

Zelenskyy diz que negociações não acabarão com a guerra na Ucrânia

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Partidos populistas na Alemanha querem acabar com a ajuda à Ucrânia

O cansaço da guerra e o medo de um confronto directo com a Rússia estão a espalhar-se entre os aliados ocidentais da Ucrânia. Isto também se reflecte nos resultados eleitorais em alguns países europeus.

Na Alemanha, os partidos que querem acabar com a ajuda armamentista à Ucrânia obtiveram ganhos significativos em três eleições estaduais em Setembro: a extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e o recém-fundado Aliança Sahra Wagenknecht (BSW)um partido que combina políticas económicas de esquerda com migração conservadora e iniciativas de política externa pró-Rússia.

Líderes regionais da CDU e da própria centro-esquerda de Olaf Scholz Sociais Democratas (SPD) também começaram a apelar ao governo alemão para trazer a Rússia à mesa de negociações.

Scholz parece ter mudado ligeiramente de tom em resposta: ele agora enfatiza a necessidade de explorar as possibilidades de paz. Como que para provar a sua vontade de mediar, ele tentou recentemente contactar o presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo um telefonema, mas foi aparentemente rejeitado pelo Kremlin.

Um mundo em crise: conseguirá a Europa sobreviver sem os EUA?

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A eleição presidencial dos EUA tem um enorme impacto

Contudo, ainda mais importante para a Ucrânia do que qualquer coisa que esteja a acontecer na Alemanha são as próximas eleições presidenciais nos EUA. Os EUA são de longe o mais importante apoiante militar de Kiev. O candidato do Partido Republicano, Donald Trump, disse durante a campanha eleitoral que os EUA deveriam “sair” da Ucrânia e acusou Zelenskyy de se opor a um “acordo” com Putin para acabar com a guerra. A vice-presidente Kamala Harris, por outro lado, quer manter o apoio à Ucrânia caso ela ganhe a presidência.

Não está claro o que Trump realmente faria se vencesse, diz o especialista em segurança Nico Lange, já que ele é imprevisível.

“Não se pode dizer que se Harris vencer, tudo ficará bem, porque embora a administração Biden estivesse na vanguarda do apoio à Ucrânia, também tem uma grande responsabilidade pela sua hesitação e lentidão na acção”, acrescentou Lange.

Em qualquer caso, o facto de os europeus não serem capazes – ou não quererem – organizar eles próprios uma cimeira de solidariedade com a Ucrânia após o cancelamento de Biden é por si só um mau sinal. Isso mostra o quão dependentes eles são da liderança americana nesta questão. Autoridades norte-americanas disseram que a cimeira com Biden como anfitrião em Ramstein será realizada numa data posterior. A única questão é quando. O tempo está se esgotando antes das eleições nos EUA em 5 de novembro.

Este artigo foi escrito originalmente em alemão.

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Alunos escolhem zelador da faculdade para linda homenagem; nome oficial da turma

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O desafio da gentileza, pensado por uma professora dos EUA, faz os alunos se conectarem com pessoas e fazerem o bem. - Foto: Kristina Ulmer

Os alunos da turma de engenharia elétrica de uma faculdade em Londrina fizeram uma homenagem especial para o zelador da universidade: ele foi eternizado com o nome oficial da turma. A escolha foi unânime e Manoel superou professores e outros técnicos da instituição.

Aos 68 anos, Manoel Cassiano Nascimento Filho, servidor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), recebeu o presente com muita felicidade. Durante os cinco anos de curso, o homem sempre esteve por perto dos estudantes, aconselhando cada um deles.

“Foi lindo, me emocionei quando começaram a gritar meu nome. Essas são minhas crianças, que eu criei. Hoje entraram 400 alunos e para educar esses 400, como é que faz? Eu falo que aqui não é mais escola, ‘aqui vocês tem que seguir a regra,’ então você tem que ser um paizão deles”, disse em entrevista à RPC.

Carinho e amizade

A relação entre Manoel e os alunos começou logo no primeiro ano de curso, durante a recepção de calouros.

Na brincadeira, ele se apresentava como um “professor bravo” que dava bronca em quem chegava atrasado.

Foi ali que muitos o conheceram, mas a amizade se fortaleceu nos corredores.

“Sentamos no chão esperando a troca de aula, em conversas rápidas ou durante as longas noites de estudo, Manoel sempre esteve presente”, contou um aluno.

Para muitos, o zelador se tornou a figura que ajudava a aliviar o estresse da graduação.

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Decisão unânime

Quando chegou o momento de escolher o nome da turma, os estudantes não tiveram dúvidas.

Um formulário foi enviado com os possíveis homenageados, mas foi o nome de Manoel que despontou com força.

Todos concordaram que ele era a melhor pessoa para representar a jornada deles.

Cerimônia emocionante

Na cerimônia, realizada no último dia 10 de abril, Manoel foi calorosamente aplaudido.

“Encontrar ele nos corredores, as brincadeiras, o curso pesado e maçante, sempre foi muito bom. Às vezes, tarde da noite fazendo disciplina e ele ficava até as 22h para fechar o centro brincando com a gente. Foi uma parte importante da graduação. A gente tem um carinho grande por ele.Eu gosto de pensar que é bom dar mérito para quem não está sempre no holofote”, explicou o engenheiro eletricista, Vinicius Tadashi.

Segundo os estudantes, Manoel foi muito importante para a graduação de todos. - Foto: RPC Segundo os estudantes, Manoel foi muito importante para a graduação de todos. – Foto: RPC



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Lady Gaga desce do palco e interage com fãs no ensaio em Copacabana

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A menina Clara é treinada: toda vez que aparece mulher no celular do pai ela dá um sinal. - Foto: @clara.rochaoliveira/TikTok

Lady Gaga emocionou o público ao transformar um simples ensaio em Copacabana em um verdadeiro espetáculo de carinho e conexão com os fãs brasileiros. A estrela pop chegou a descer do palco e cantar bem de perto com a multidão.

A artista, que não havia dado as caras desde que chegou ao Brasil, resolveu aparecer de forma surpreendente. Durante o ensaio, Gaga apresentou alguns dos maiores sucessos dela e não conteve as lágrimas ao ver o mar de gente, que aguardava com entusiasmo.

O momento marcante foi quando ela se aproximou e olhou nos olhos dos fãs. “Brasil, senti tanta saudade! Sei que este não é o show oficial, apenas o ensaio, mas sinto como se fosse o show de verdade. Após a próxima música, vou descansar para o show de amanhã”, disse ela.

Ensaio que virou show

Com o clássico cabelo (ou será peruca?) preto e um vestido também da mesma cor, óculos escuros, a artista se uniu aos dançarinos e músico. O ensaio durou cerca de uma hora. Em inglês, cumprimentou o público: “Boa noite, galera!”. Só isso foi o suficiente para levar a turma ao delírio.

Lady Gaga se sentou ao piano e ensaiou  “Shalow” – trilha do filme “Nasce uma Estrela”. O público não se segurou, avançou e conseguiu, neste momento derrubar parte da grade de proteção que separava o palco, segundo o G1.

Gaga ensaiou ainda:

  • “Garden of Eden”
  • “Poker Face”
  • “Perfect Celebrity”
  • “Vanish Into You”
  • “Bloody Mary”
  • “Abracadabra”
  • “Disease”
  • “Paparazzi”
  • “Alejandro”
  • “How Bad Do U Want Me”
  • “Judas”
  • “Scheiße”

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Fãs que são artistas

Fãs de Lady Gaga são do tipo que não medem sacrifícios pela diva. Vale de tudo um pouco: viajar dois dias de carona em caminhão, enfrentar sol e chuva para garantir um lugar bem pertinho do palco, e como todo mundo tem um pouco de artista, por que não fazer um showzinho à parte, de acordo com o Estado de Minas.

Aí, só o céu é o limite. Subir em árvore e dançar lá no alto, montar-se de Lady Gaga e desfilar pelas ruas de Copacabana, mas é o público LGBTQIAPN+ que realmente aumenta o coro. Defensora dos direitos dos LGBT+, a artista é uma espécie de ídolo para todos.

Há, ainda, uma suposta rivalidade com Madonna – que gosta de uma, necessariamente rejeita a outra. Rixas à parte, os fãs querem mesmo é admirar a artista o máximo de tempo o possível e, claro, ter alguns minutos de celebridade.

Espetáculo com esquema gigantesco

Para o show, marcado para começar no final da tarde, mas a diva só irá surgir por volta das 21h, foi organizado um esquema gigantesco. O palco, na praia de Copacabana, tem 1,3 metro quadrado, bem maior do que o montado para a Madonna.

Há, ainda, um telão imenso de LED de última geração, que permite acompanhar a apresentação de muito longe. A expectativa é reunir 1,6 milhão de pessoas. Mais de 5 mil agentes – entre policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais – estarão em alerta.

No local, foram dispostas 500 cabines sanitárias, com espaço para pessoas com deficiência (PCD), 78 torres de vigilância policial, 150 detectores de metal do tipo raquete, 18 câmeras com tecnologia de reconhecimento facial e grades nas ruas transversais à orla, para controle de acesso ao evento, segundo a Agência Brasil.

Lady Gaga, linda, altiva e grandiosa, a diva fez do ensaio um show e levou os fãs ao delírio. Foto: Revista Quem

Veja a passagem de som em que a diva aparece:

 

Os fãs dão um show à parte:

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Startup leva emprego a jovens da periferia; faz ponte entre talentos e empresas

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A menina Clara é treinada: toda vez que aparece mulher no celular do pai ela dá um sinal. - Foto: @clara.rochaoliveira/TikTok

A startup criada pela psicóloga, em SP, ajuda jovens da periferia a conseguir emprego. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma startup de São Paulo promove uma verdadeira revolução no mercado de trabalho do país: “O Trampo é Seu” leva oportunidades de emprego para jovens da periferia. Veja como funciona!

A iniciativa nasceu da inquietação da psicóloga Sandra Gioffi, que não se conformava com a ausência de diversidade nas seleções que acompanhava como especialista em recursos humanos.

Ao todo, a companhia já impactou mais de mil pessoas desde que foi criada, em 2021, com aproximadamente 600 contratações realizadas. “Não era admissível para mim ouvir que simplesmente “não existia” um profissional negro, por exemplo, para ocupar determinado cargo. Esses talentos existem, simplesmente não estamos buscando no lugar certo”, contou Sandra em entrevista à CNN.

Incômodo na profissão

Sandra percebeu que, mesmo com currículos fortes, muitos candidatos seguiam fora dos processos seletivos.

Para ela, não faltam talentos no país.

“Entendemos que muitos candidatos, muitas vezes, não possuem os recursos para ir até essa busca de emprego. O emprego deve vir até ele”, explicou.

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Outro lado

Assim, Sandra passou a olhar para o lado de fora do sistema. Com isso, nasceu a plataforma “O Trampo é Seu”.

Em vez de esperar os currículos chegarem, a equipe da startup atua em campo, procurando perfis em ONGs, abrigos coletivos e movimentos sociais.

“Muitos talentos estão escondidos em lugares que processos convencionais de recrutamento são incapazes de ver. A plataforma aposta na busca desses talentos, mostrando que com oportunidade e apoio, é possível chegar ainda mais longe.”

Mudança de vida

Os resultados vão além de números em contratações. Cada jovem que consegue um emprego, representa para a empresa uma história de superação.

“Muito além dos números, olhamos para a mudança de vida que cada uma dessas pessoas teve. É gratificante perceber que um graduado pode agora estar ocupando posições que sempre sonhou, em sua área”, contou.

Diversidade nas empresas

Sandra também ajuda empresas a evoluírem, tornando-as em um ambiente mais diverso.

Trabalhando com as diretrizes ESG (ambiental, social e governança), a ideia é mostrar que times diversos não são apenas mais justos, mas também mais criativos, fortes e humanos.

Para os próximos anos, a meta do grupo é colocar mais de 1,5 mil pessoas no mercado.

“Nosso sonho é fazer com que todos possam furar essa bolha, ajudando profissionais a trabalhar com o que sonham”, finalizou.

Sandra está mudando a forma como o mercado de trabalho contrata pessoas no Brasil. - Foto: Sandra Gioffi

Sandra está mudando a forma como o mercado de trabalho contrata pessoas no Brasil. – Foto: Sandra Gioffi



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