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Censo 2022: IBGE atualiza população em quatro cidades do Acre; veja lista

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Número de habitantes nas cidades acreanas foi atualizado em relação à divulgação de junho.
Capa: Mâncio Lima, interior do Acre, teve número de habitantes revisado pelo IBGE — Foto: Asscom/Prefeitura Mâncio Lima.
O IBGE atualizou nesta sexta-feira (27) a população de quatro cidades do Acre em relação à divulgação inicial do Censo, feita em junho.
O número de habitantes foi atualizado nas seguintes cidades:
- Sena Madureira – Na primeira divulgação a cidade estava com 41.349 habitantes, mas o número foi atualizado para 41.343;
- Mâncio Lima – Passou de 19.300 para 19.294;
- Senador Guiomard – Passou de 21.453 para 21.454;
- Tarauacá – De 43.464 para 43.467
Gênero
Segundo o estudo, o Censo Demográfico 2022 mostrou que no Acre há 415.332 homens (50%) e 414.686 mulheres (50%).
A população do AC é de 830.018 pessoas. Desse total:
- 67% têm entre 15 e 64 anos;
- 26,6% têm até 14 anos;
- 6,3% têm 65 anos ou mais.
Ainda de acordo com o IBGE, a idade mediana do Acre – que separa a idade mais jovem da idade mais velha da população da capital federal – é de 27 anos. No cenário nacional, o estado acreano fica em quarto lugar, atrás apenas de Roraima (26), Amapá e Amazonas (27 em ambos).
Índice de envelhecimento
O índice de envelhecimento mostra a relação de idosos com 65 anos ou mais, em relação à população de 0 a 14 anos. Segundo o IBGE, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Esse índice chegou a 23,8 em 2022 no Acre, indicando haver 23,8 idosos para cada 100 crianças.
Além disto, dois municípios acreanos estão listados entre os dez com menor índice de envelhecimento. São eles:
- Jordão (AC): 6,55 – 2º lugar
- Santa Rosa do Purus (AC): 7,68 – 3º lugar
Os mesmos municípios também aparecem entre os que há a menor idade mediana. Veja abaixo a posição e a média:
- Santa Rosa do Purus (AC): 17 – 2ºlugar
- Jordão (AC): 18 – 4º lugar
População por sexo
A razão entre sexos no Acre é igual a 100,2. Ou seja, há 100 homens para cada 100 mulheres. Quando esse indicador é um valor inferior a 100, significa que o volume de homens é inferior ao de mulheres. Neste caso, o Acre tem o mesmo quantitativo para ambos. Em Rio Branco, o número é de 93,91.
Segundo o IBGE, devido ao envelhecimento demográfico, é esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres. Isto porque elas apresentam, em média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida.
O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada pelo IBGE para fazer uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ela permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros. Veja abaixo os dados gerais:
📌 Quantos municípios receberam visita de recenseadores? Todos os 5.568 municípios brasileiros, mais dois distritos (Fernando de Noronha e Distrito Federal), num total de 5.570 localidades.
🏘️ Quantos domicílios foram visitados? Segundo o IBGE, 106,8 milhões de endereços em 8,5 milhões de quilômetros quadrados.
📝 Quantos questionários foram respondidos? 79.160.207, dos quais 88,9% com 26 quesitos e 11,1% com 77 quesitos. No total, 98,88% das entrevistas foram presenciais; o restante foi pela internet ou por telefone.
🔎 Que dados a pesquisa coletou? Além verificar exatamente qual o tamanho da população, o Censo compila dados sobre as características dos moradores (como idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade e renda) e informações sobre saneamento básico dos domicílios.
🐢 Por que o Censo 2022 atrasou? A lei prevê que a pesquisa deve ocorrer a cada dez anos. Como a edição anterior era de 2010, a nova sondagem deveria ter sido realizada novamente em 2020, mas foi suspensa por conta da pandemia. Em 2021, o Censo teve segundo adiamento, desta vez por cortes orçamentários do governo Jair Bolsonaro. Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foram liberados R$ 2,3 bilhões solicitados pelo IBGE, que iniciou trabalhos em 1º de agosto de 2022.
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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.
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