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Governo do Acre amplia estratégias de combate à sífilis e reduz casos em bebês

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Luana Lima
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado Saúde (Sesacre), reforça nesta semana as estratégias de combate à sífilis e amplia o acesso ao diagnóstico e tratamento da doença nas redes de atenção à saúde. As ações visam garantir que as gestantes sejam acompanhadas desde o início da gravidez, o que tem resultado na redução dos casos de sífilis congênita em bebês. O compromisso contínuo da Sesacre se reflete na queda do número de casos da doença em crianças, contribuindo para a meta de eliminação da transmissão vertical (de mãe para filho) até 2030.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) durante o Seminário Integrado da Sífilis, realizado em Brasília, confirmam essa evolução. Em 2023, o número de casos de sífilis congênita no Acre caiu de 96, registrados em 2022, para 82. No cenário nacional, a redução foi ainda mais significativa, com 1.511 casos a menos de sífilis em bebês menores de um ano em relação ao ano anterior, refletindo uma diminuição de 71% nos casos de transmissão devido ao diagnóstico precoce em gestantes.

“Estamos fortalecendo as ações de combate à sífilis, garantindo mais acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce nas redes de saúde. Nosso compromisso é intensificar as medidas para alcançar a meta de eliminação da transmissão vertical da doença até 2030”, afirmou o secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal.

Além disso, o chefe do Núcleo Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Sesacre, Josadaqe Beserra, destacou a importância da reativação do comitê de investigação e eliminação da transmissão vertical. “A reativação do comitê foi primordial nesse processo. Nossa previsão é reativar comitês de investigação em nível municipal e regional nas três regionais de saúde do estado. Hoje contamos apenas com o comitê estadual, mas já observamos o impacto positivo que ele gerou”, explicou.

A estratégia adotada pelo governo estadual está em consonância com o esforço nacional para eliminar a sífilis congênita como problema de saúde pública até 2030. Além do acompanhamento das gestantes durante o pré-natal, a Sesacre tem reforçado a oferta de testes rápidos e o acesso à penicilina, fundamental para o tratamento da sífilis adquirida, gestacional e congênita.
O MS destacou que, em 2023, foram registrados no país 242.826 casos de sífilis adquirida, 86.111 casos de sífilis em gestantes e 25.002 casos de sífilis congênita, além de 196 óbitos por sífilis congênita. A disponibilização de testes rápidos e a adoção de políticas integradas entre governo, municípios e sociedade têm sido fundamentais para enfrentar essa realidade, com mais de 7,6 milhões de testes distribuídos em 2024.
A Sesacre segue intensificando suas ações, garantindo que as gestantes no Acre recebam o acompanhamento necessário para proteger seus bebês e contribuindo para que o estado se aproxime cada vez mais da eliminação da sífilis congênita.
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Ufac entrega instrumentos ao curso de licenciatura em Música — Universidade Federal do Acre

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10 de abril de 2025
A Ufac realizou a entrega de instrumentos musicais ao curso de licenciatura em Música, os quais foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar da deputada federal Socorro Neri (PP-AC), que destinou R$ 4 milhões à instituição em 2024. Parte desse valor, R$ 334 mil, foi utilizada para fortalecer os laboratórios de música e as atividades de ensino, pesquisa e extensão da área. A solenidade de entrega ocorreu nesta quinta-feira, 10, no bloco de Artes Cênicas e Música, campus-sede.
Os instrumentos, como saxofones, flautas, clarinetes, violinos e violas, vão atender aos laboratórios de voz e teclas, de musicologia, de tecnologia musical e de performance. A reitora Guida Aquino ressaltou a importância da iniciativa. “A gestão da Ufac tem se pautado pela transparência na execução das emendas e pelo reconhecimento a quem nos apoia. Nossa gratidão à deputada Socorro, que tem sido uma parceira da universidade.”
O coordenador do curso, Romualdo Medeiros, agradeceu à administração superior e destacou que os novos equipamentos vão permitir a criação de grupos instrumentais e orquestras. “O curso de Música precisa de música. E para ter música é preciso ter instrumentos, que vão permitir que os alunos desenvolvam melhor suas habilidades. São instrumentos muito bons, que fazem diferença.”
Socorro Neri contou que passou “bons anos” na Ufac, onde atuou como professora e exerceu funções administrativas antes de iniciar a trajetória na política. “A Ufac faz parte da minha história e seguirá sendo prioridade no nosso mandato. Educação, ciência e cultura são pilares para o desenvolvimento do Acre.”
Ao comentar a aplicação dos recursos, ela ressaltou a importância da transparência na gestão pública. “É recurso público, recolhido de impostos nossos. Portanto, tem que ter transparência sempre, desde a destinação até a entrega. E a entrega feita dessa forma, como está sendo hoje aqui, é um exemplo de transparência.”
Para o professor e regente do Coral da Ufac, Domingos Bueno da Silva, a chegada dos instrumentos marca um novo momento para o curso. “Não existe música teórica, existe o estudo sobre a música, mas fazer música se aprende fazendo e não se aprende a fazer sem ter instrumentos”, afirmou.
Recursos
Além dos instrumentos entregues ao curso de Música, os recursos destinados pela deputada Socorro Neri à Ufac em 2024 contemplaram outras ações estratégicas. Do total de R$ 4 milhões em emendas parlamentares, R$ 1 milhão foi aplicado em custeio, com destaque para a implantação do curso de Economia em Assis Brasil e a execução de atividades da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.
Os demais R$ 3 milhões foram destinados a investimentos, como a modernização da estrutura da Reitoria e pró-reitorias, além da aquisição dos equipamentos musicais. A deputada anunciou nova emenda de R$ 10 milhões para 2025.
Também participaram da solenidade a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli Roca; e o presidente do Centro Acadêmico de Música, Lucas Santos.
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Oficina participativa no PZ aborda uso sustentável da terra no AC — Universidade Federal do Acre

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10 de abril de 2025
O projeto Prodigy, com apoio do mestrado em Ciência Florestal, da Ufac, realizaram a oficina participativa Futuro do Uso Sustentável da Terra, nessa quarta-feira, 9, no Parque Zoobotânico (PZ), campus-sede.
A proposta da oficina é construir, de forma colaborativa, visões para o futuro do uso do solo no Acre, considerando três eixos principais: floresta, agricultura e pecuária. De acordo com Axel Dürrnagel, membro da organização, a iniciativa busca reunir diversas perspectivas para pensar soluções conjuntas e alinhadas com os desafios ambientais e sociais da região.
“Vamos trabalhar em três grupos, discutindo o uso do solo com foco na floresta, na agricultura e na pecuária”, disse Dürrnagel. “Queremos juntar as perspectivas de muitas pessoas que participam e trabalham com o uso do solo para ver como ele pode se tornar mais sustentável no futuro.”
(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)
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Defesa Agropecuária e Florestal realiza ações de bloqueio de foco de raiva na regional Tarauacá-Envira

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10 de abril de 2025
Fabiana Matos
A partir do recebimento de diagnóstico laboratorial que constatou a ocorrência de casos de raiva em Tarauacá, uma força-tarefa do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e da Secretaria de Saúde de Tarauacá desenvolveu, de janeiro a abril, ações de educação em saúde e vacinação contra a doença em herbívoros (animais que se alimentam de vegetais) na região de foco e periférica, compreendendo as áreas ribeirinhas e centrais dos rios Tarauacá e Muru, assim como parte da área urbana do município, para evitar a transmissão para humanos.
O Idaf efetuou vacinação em bovinos e equinos, vistorias nas propriedades localizadas na área crítica, abertura de cadastro, inspeção clínica (pata e boca), educação sanitária, georreferenciamento e aplicação de multa por inadimplência, além de vigilância ativa em aves, suínos e caprinos.
Na ação, também foram vacinados cerca de 180 cães e 14 gatos. Além disso, foi realizada na propriedade-foco a captura de morcegos hematófagos, transmissores da doença, com o propósito de equilibrar harmonicamente a colônia da espécie, evitando o desequilíbrio ecológico e prevenindo novos casos.
As ações fazem parte do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH) e têm como objetivo conscientizar a população sobre os riscos da doença e prevenir moradores e trabalhadores rurais expostos ao vírus, devido ao manejo de animais como bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos, além de orientar os produtores a vacinar seus animais, como única forma de combater a doença.

Segundo dados do Idaf, entre 2024 e 2025 foram registrados 30 casos de raiva em herbívoros na zona periurbana e 50 na zona rural, o que representa um aumento significativo da incidência. A doença não tem tratamento, sendo invariavelmente fatal uma vez que os sinais clínicos se iniciam.
A médica veterinária do Idaf e coordenadora PECRH, Maria do Carmo Portela, explica que “a raiva, sendo uma doença que leva ao óbito tanto animais quanto humanos, exige uma vigilância ativa e um controle efetivo. É por isso que o Idaf se empenha no controle da doença, a fim de evitar a morte de animais e humanos, além das perdas econômicas dos produtores rurais”.
Segundo a coordenadora de Zoonoses de Tarauacá, Airlane Maria Fontineles, assim que a prefeitura foi notificada sobre a ocorrência da doença na região, buscou o Idaf para as ações de controle: “O trabalho da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem como objetivo prevenir a ocorrência da doença e proteger a saúde da população, reafirmando seu compromisso com a saúde pública e o bem-estar dos animais, além de reduzir o risco de transmissão da raiva no município”.

Para o produtor rural Antônio Fernandes, morador do Seringal Transual, a ação por parte dos órgãos demonstra o comprometimento do Estado com a população de Tarauacá. “Quero agradecer o apoio do Idaf em explicar para os produtores os cuidados que devemos ter. É importante esse trabalho de vir até o local e entender nossas necessidades e o impacto que a doença pode causar em nossa propriedade”, avaliou.
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