A secretaria trabalha com a lógica de adaptar ao mundo digital a política de proteção a crianças e adolescentes originalmente criada para ambientes físicos, como locadoras de vídeo e DVD, que restringiam o acesso de menores a produtos sensíveis —por exemplo, filmes voltados a maiores de 18 anos.
Outra discussão é como impedir o acesso de crianças e adolescentes a apps que não são indicados para suas faixas etárias. Nas lojas virtuais disponíveis em celulares, não há restrição na hora de baixar um aplicativo, ainda que o usuário não tenha a idade mínima recomendada —no Facebook, por exemplo, é preciso ter mais de 13 anos para usar a rede social.
A secretaria também prevê lançar até dezembro um glossário desenvolvido para explicar condutas prejudiciais a crianças e adolescentes, como bullying e sextortion.
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Notícia boa para caminhoneiros e motoristas de utilitários. A redução no preço o óleo diesel para distribuidoras começa a valer a partir desta terça-feira (6) em todo o Brasil, informou a Petrobras. O valor médio do litro vendido para as distribuidoras terá uma redução de R$ 0,16 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,81 /litro, uma redução de R$ 0,14 a cada litro de diesel B”, disse a empresa em nota
Embora pequena, a quantia vai fazer diferença no bolso de quem trabalha na estrada ou no transporte de mercadorias. Agora é esperada uma queda também no valor dos alimentos, que têm preços impulsionados pelo custo do transporte rodoviário.
Motivo da queda
A queda no preço do petróleo no mercado internacional puxou o valor dos combustíveis para baixo.
A Petrobras acompanhou as variações e repassou os benefícios para as distribuidoras.
No Brasil, a maior parte dos produtos chega até os mercados por meio de caminhões.
Isso significa que o diesel tem um peso importante no custo de alimentos, materiais de construção e outros itens.
Segundo especialistas, uma queda no combustível pode ajudar a conter a inflação.
Essa é a terceira redução anunciada pela estatal em 2025. O preço do diesel já caiu R$ 1,22 por litro desde dezembro de 2022, o que representa uma queda de 27,2%, ou 34,9%, se considerada a inflação no período.
Considerando a mistura obrigatória de diesel A (86%) com biodiesel (14%), que forma o diesel B, o consumidor deve sentir um impacto de R$ 0,14 por litro.
Com isso, a parcela da Petrobras no preço final vai passar a ser de R$ 2,81 por litro.
Preço do diesel
Mas o valor que o consumidor paga na bomba não depende só da Petrobras.
Ele é composto por vários fatores. Veja alguns abaixo.
Preço do diesel A vendido pela Petrobras
Preço do biodiesel (misturado na proporção de 14%)
Impostos federais (PIS e Cofins)
Imposto estadual (ICMS)
Margens de lucro de distribuidoras e revendedores
Agora é esperar que os postos também reduzam o preço nas bombas.
Segundo a estatal, o preço pago pelo consumidor por litro deve ser, em média, R$ 2,81. – Foto: Petrobras
Há o que comemorar, sim. O Brasil melhorou no IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano. O país subiu cinco posições no ranking, passando da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas.
O relatório, divulgado nesta terça-feira (6) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresenta dados de 2023 e mostra que a pontuação do Brasil agora é de 0,786.
A melhoria no IDH é atribuída ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-19.
Em comparação às nações mais desenvolvidas
O IDH avalia a saúde, sob a expectativa entre os bebês que nascem e sobrevivem; educação, observando a média de escolaridade e a permanência na escola; e renda, a partir da média nacional bruta por pessoa.
O Brasil está acima da média global de IDH, que é de 0,739, mas ainda distante das nações com IDH muito alto, como Suíça, Noruega e Irlanda.
Na América Latina e Caribe, o país ocupa uma posição intermediária, superando países como Paraguai (IDH 0,728) e Venezuela (0,691), mas atrás de Chile (0,855) e Uruguai (0,809).
Apesar do avanço, o relatório ressalta que a educação permanece estagnada, com o tempo médio de estudo da população ainda abaixo da média dos países com IDH alto.
Dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgados nesta segunda-feira (5) mostram que três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos não sabem ler e escrever ou sabem muito pouco a ponto de não conseguir compreender pequenas frases ou identificar números de telefones ou preços.
São os chamados analfabetos funcionais. Esse grupo corresponde a 29% da população, o mesmo percentual de 2018.
Desigualdades no Brasil
O relatório do IDH também destaca as desigualdades internas no Brasil.
O IDH municipal varia significativamente entre regiões, evidenciando disparidades no acesso à saúde, educação e renda.
Essa realidade contribui para que o país ainda não figure entre os mais bem colocados do mundo, segundo o Estadão.
Os avanços na área de saúde e aumento das expectativas pós-pandemia de Covid-19 impulsionaram o Brasil na verificação do IDH. Foto: Agência Brasil
Os primeiros testes do spray de pequi, feitos na UFG, em Goiás, tiveram ótimos resultados no tratamento da osteoartrite. – Foto: UFG
Um dos frutos mais simbólicos do Cerrado pode estar prestes a virar aliado no combate à dor nas articulações. Cientistas da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um spray feito com óleo de pequi para ajudar no tratamento da osteoartrite, uma doença crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo.
O produto, desenvolvido com o uso de nanotecnologia, foi testado em mulheres entre 40 e 65 anos e mostrou resultados promissores, como redução da dor e melhora na mobilidade. A pesquisa é fruto de uma parceria entre universidades e especialistas que acreditam no potencial terapêutico do pequi aliado à ciência.
A novidade traz esperança para quem sofre com a osteoartrite, problema que, segundo estimativas, pode atingir 1 bilhão de pessoas até 2050. Ainda em fase de desenvolvimento, o spray pode se tornar uma alternativa natural, segura e eficaz para o tratar a doença.
Três universidades unidas
O ponto de partida foi na Universidade Regional do Cariri (Urca), no Ceará, onde o professor Irwin Menezes e a equipe dele estudam há anos as propriedades medicinais do óleo de pequi.
Com o tempo, a pesquisa ganhou força com a entrada de outras instituições, como a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a UFG.
Uma primeira versão do produto chegou a ser testada, mas não teve o efeito desejado. Foi aí que o Laboratório NanoSYS, da UFG, entrou em cena com uma solução inovadora: a aplicação da nanotecnologia para transformar o óleo em um spray mais eficaz.
Como funciona
A nanotecnologia permite manipular os ingredientes em escalas microscópicas, facilitando a penetração na pele e potencializando os efeitos terapêuticos. Segundo o professor Ricardo Marreto, coordenador do laboratório da UFG, essa técnica fez toda a diferença no desenvolvimento do produto.
Além de facilitar a aplicação, o novo formato reduziu o cheiro forte do pequi e eliminou a necessidade de aquecimento antes do uso, uma prática comum entre quem utiliza o óleo de forma tradicional. “A formulação penetra melhor na articulação e o efeito é mais rápido”, disse Ricardo ao site O Popular.
A combinação do spray com a fisioterapia teve resultados ainda mais positivos. Os pesquisadores acreditam que o produto pode ser uma opção acessível e segura para pessoas que enfrentam os desafios da osteoartrite no dia a dia.
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Ciência e sustentabilidade
Mais do que um ingrediente natural, o pequi é um símbolo cultural e ecológico do Cerrado. O fruto é conhecido pelo aroma peculiar e por ter muitos pequenos espinhos entre o caroço e a polpa. Só pode roer, morder, jamais.
Em janeiro de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.089, que incentiva o uso sustentável do fruto.
A nova legislação ajuda a preservar o bioma e fortalece as comunidades extrativistas.
Para os cientistas, isso é essencial: a regulamentação garante o fornecimento seguro e contínuo do óleo necessário para futuras produções do spray.
Futuro promissor
A Emater Goiás e a Embrapa Cerrados têm sido fundamentais nesse processo.
Com bancos genéticos e programas de cultivo sustentável, essas instituições garantem o acesso ao pequi de qualidade e em grande quantidade, ajudando a transformar o que era apenas uma tradição popular em um tratamento com base científica.
Se depender da dedicação dos pesquisadores e do potencial do fruto, o pequi pode se tornar um verdadeiro ouro do Cerrado — agora também nas prateleiras da saúde.
A UFG já busca parceiros da indústria para viabilizar a fabricação em larga escala.
O pequi (nome científico: Caryocar brasiliense) é um fruto típico do Cerrado. É consumido em pratos, principalmente em Goiás e no Norte de Minas. – Foto: Slowfoodbrasil
Os primeiros testes do spray de pequi trouxeram ótimos resultados no tratamento da osteoartrite. – Foto: UFG
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