POLÍTICA
Indicados de Lula ao BC respondem a senadores sobr…

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4 meses atrásem
Nicholas Shores
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou três indicações do presidente Lula para a diretoria do Banco Central depois de submetê-las a sabatina no colegiado. Os nomes devem passar pelo crivo do plenário da Casa ainda nesta terça-feira.
Veja, abaixo, os indicados e os placares de votação:
- Nilton José David, indicado para a vaga de Gabriel Galípolo como diretor de Política Monetária – aprovado por 22 votos a 5;
- Izabela Correa, indicada para a vaga de Carolina de Assis Barros como diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta – aprovada por 24 votos a 3;
- Gilneu Vivan, indicado para a vaga de Otávio Damaso como diretor de Regulação – aprovado por 23 votos a 4.
Entre os temas mais repetidos nas perguntas aos indicados estiveram a alta do dólar, hoje na casa dos 6 reais, e a gestão das contas públicas pelo governo Lula.
“A gente foi de 5 (reais) para seis (reais) no câmbio, que são 20%, eu chutaria que metade disso se deveu não ao real, mas, sim, à apreciação do dólar contra o planeta, não é? Porque uma economia do dólar hoje está pujante, está crescente”, comentou Nilton José.
O indicado ao cargo de diretor de Política Monetária também respondeu sobre o suposto risco de o Brasil entrar em um cenário de dominância fiscal – quando o Banco Central perde eficácia no controle da inflação diante da deterioração das contas públicas do governo central.
“Tenho convicção de que não estamos próximos da dominância fiscal – não estamos. Não enxergo nada objetivo e claro que me indique isso. Essa é a minha opinião. Imagino que o Banco Central se debruça sobre isso, mas eu imagino que não deva ser muito diferente”, afirmou.
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Robson Bonin
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Relator da proposta do governo Lula que isenta de Imposto de Renda quem ganha até 5.000 reais, Arthur Lira tirou o feriado da Páscoa para estudar o texto.
O ex-presidente da Câmara quer dominar o assunto para debater com os técnicos de igual para igual.
O projeto, a maior aposta de Lula para recuperar popularidade neste mandato, foi enviado ao Parlamento em março.
Presidente da Câmara, Hugo Motta já anunciou que o texto do governo será modificado pelos deputados. O PP de Lira inclusive já prepara uma proposta a ser discutida no colegiado que analisará a matéria.
Depois de passar pelas comissões e pelo plenário da Câmara, a matéria, se aprovada, será enviada ao Senado. O governo acredita que a nova regra esteja em vigor já no próximo ano.
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POLÍTICA
Greve de fome de Glauber expõe maior problema da e…

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18 horas atrásem
18 de abril de 2025
Matheus Leitão
O fim da greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) expõe a falta de agenda da esquerda brasileira. Deputado sério e atuante, Glauber acertou ao bater pesado em Arthur Lira (PP-AL) e no orçamento secreto. Mas errou ao escorraçar a chutes um provocador desqualificado e mal-intencionado, teleguiado pelo MBL — um dos grupos de baixo nível que surgiram na cena política nos últimos anos. A perda do mandato, no entanto, seria desproporcional ao ocorrido, mas não totalmente errado se todas as violências ocorridas no parlamento tivessem sido levadas a sério.
A greve de fome, por sua vez, é um tipo muito grave de protesto, que foi usado em momentos críticos da história nacional, como na ditadura militar. A realidade, no entanto, é que a greve de Glauber teve como motivo principal salvar apenas seu próprio mandato. Ele vinculou a tentativa de cassação a uma represália por ter atuado contra o orçamento secreto. Certamente uma coisa está, em parte, relacionada à outra, mas o motivo maior era não ser cassado. Além disso, não colou na sociedade a narrativa de que o orçamento secreto é um problema de primeira ordem para o dia a dia do brasileiro, apesar de, sim, ser.
As pessoas ainda estão mais preocupadas, com razão, com necessidades de urgência imediata, como a alta dos alimentos, a falta de empregos de qualidade e, para milhões de brasileiros, a fome. Entendeu, Glauber? A falta de dignidade de poder comer e ter acesso aos serviços básicos, como saúde, educação, se soma à crise de segurança. O país vive, há muito tempo, uma verdadeira epidemia de homicídios.
Glauber encerrou o protesto por ter considerado uma frase do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como um sinal de que haverá acordo para seu mandato ser preservado, algo incerto neste momento.
Ou seja: não acabou o orçamento secreto, nem a fome, nem a falta de alimentos na mesa do povo. No máximo, houve um acordão para preservar por um tempo o mandato de Glauber — que, como já afirmei, faz um trabalho sério na Câmara.
O deputado, após encerrar o protesto, declarou: “Estou suspendendo essa greve de fome, mas não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto. Não estamos suspendendo a luta contra o poder oligárquico, contra a responsabilização dos assassinos de Marielle, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos golpistas de plantão, não estamos suspendendo o conjunto das nossas lutas.”
Todas as pautas citadas por ele são fundamentais. Mas nenhuma delas tem a ver com safanão que Glauber deu em um eleitor contrário a ele e ligado à odiosa extrema direita.
Tudo somado, a greve de Glauber foi mais uma mostra da falta de conexão entre a esquerda e as necessidades da população brasileira. A continuar assim, podemos esperar mais uma vez, em 2026, uma vitória da direita, que — apesar de golpista e sem projeto para o país (para não falar corrupta) — tem sabido explorar os medos do dia a dia do Brasil para ganhar votos. Cabe à esquerda se requalificar e fazer propostas atreladas ao que o brasileiro realmente precisa, para atrair os democratas de outras tendências políticas mas que compartilhem o mesmo repúdio ao golpe de Estado tentado no Brasil.
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POLÍTICA
A garantia de Motta e Alcolumbre a ministros do ST…

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18 horas atrásem
18 de abril de 2025
Robson Bonin
Apesar de todo o barulho bolsonarista em torno do pedido de urgência para votação da anistia aos golpistas de 8 de janeiro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, garantiram a ministros do STF, há algumas semanas, que o tema não avançará no Congresso tão cedo.
“É o que segue valendo”, diz um ministro da Corte.
A ala bolsonarista pressiona Motta a pautar a matéria, por entender que tem maioria para aprovar o requerimento, mas considera que toda a discussão gerada nesta Semana Santa sobre o tema já “cumpriu” o objetivo de manter o tema em evidência.
Motta, como se sabe, chegou a usar as redes para criticar as discussões do requerimento neste período de recesso branco, sem que os líderes tenham se reunido para decidir sobre o tema.
A matéria foi apresentada pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante. Entrevistado no programa Ponto de Vista, o líder do partido de Jair Bolsonaro cobrou publicamente o compromisso de Motta com a matéria. “Se (Motta) não pautar, além da deselegância política, acaba sendo um gesto de distanciamento daqueles que foram os primeiros aliados dele”, disse Cavalcante.
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