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Israel deve parar a ‘limpeza étnica’ em Gaza, disse ministro da Jordânia a Blinken | Notícias do conflito Israel-Palestina

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, diz que a guerra regional está a piorar porque o governo israelita “não ouve ninguém”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, apelou à pressão internacional para impedir Israel de realizar “limpeza étnica” em Gaza, ao reunir-se com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Londres.
Safadi disse ao seu homólogo norte-americano na sexta-feira que “a situação humanitária é realmente difícil quando olhamos para o norte de Gaza, onde vemos a limpeza étnica a acontecer, e isso tem de parar”.
Blinken parou em Londres no final de sua 11ª rodada de diplomacia no Oriente Médio, onde visitou Israel, Catar e Arábia Saudita.
O Médio Oriente “está a piorar, infelizmente, sempre que nos reunimos”, disse Safadi.
“Não por falta de tentativas, mas porque temos um governo israelense que não ouve ninguém e isso tem que parar”, disse ele.
‘Urgência real’
Blinken também prometeu na sexta-feira trabalhar com “verdadeira urgência” para uma resolução diplomática para acabar com a ofensiva de Israel no Líbano, mas disse que primeiro era fundamental chegar a um entendimento sobre o desarmamento do grupo armado libanês Hezbollah.
Pouco depois de se reunir com o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, em Londres, Blinken apelou à protecção dos civis, mas não chegou a pedir um cessar-fogo imediato.
“Temos um sentimento de verdadeira urgência em chegar a uma resolução diplomática e à plena implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, de modo que possa haver segurança real ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano”, disse Blinken aos repórteres, dizendo que estava “intensamente noivo”.
A Resolução 1701, aprovada em 2006, após uma guerra anterior entre Israel e o Hezbollah, apela ao desarmamento de grupos não estatais no Líbano – uma alusão ao Hezbollah, que efectivamente dirige as suas próprias forças armadas – e à retirada completa de Israel do país.
Blinken disse que era fundamental “obter o entendimento necessário para a plena implementação de 1701”.
“Quanto mais cedo conseguirmos fazer isso, mais cedo conseguiremos obter uma resolução”, disse ele.
Entretanto, apelou à protecção tanto dos civis como dos soldados libaneses, dos quais pelo menos 11 morreram desde que Israel lançou a sua ofensiva há um mês.
“Queremos ter certeza de que em lugares como Beirute, haja um esforço real para garantir que as pessoas fiquem ilesas e que os civis não sejam apanhados neste fogo cruzado”, disse Blinken.
Um ataque israelita matou três jornalistas no sul do Líbano na sexta-feira, disse o Ministério da Saúde do Líbano, e a agência da ONU para os refugiados alertou que os ataques aéreos israelitas numa passagem de fronteira com a Síria estavam a impedir os refugiados que tentavam fugir da guerra.
Depois de se encontrar com Blinken, Mikati acusou Israel de atacar jornalistas intencionalmente e disse que o ataque foi um “crime de guerra”.
“A nova agressão israelita contra jornalistas” estava entre os “crimes de guerra cometidos pelo inimigo israelita”, disse Najib Mikati num comunicado, acrescentando que o ataque foi “deliberado” e “visa aterrorizar os meios de comunicação para encobrir crimes e destruição”.
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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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21 minutos atrásem
18 de abril de 2025
Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.
Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.
“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.
Como funciona
As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.
A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.
A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.
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Reaprender a caminhar
As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.
A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.
“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.
Osteointegração no Brasil
Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.
No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!
A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.
Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.
O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar
Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:
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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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52 minutos atrásem
18 de abril de 2025
Monique de Carvalho
18 / 04 / 2025 às 09 : 56
A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas
Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!
O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.
Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!
As campeãs do sabor
O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.
O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.
Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!
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Coxinha brasileira representa no ranking
O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.
A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!
Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas
- Karantika – Argélia
- Guotie – China
- Siomay – Indonésia
- Quesabirria – México
- Parotta – Índia
- Kulcha de Amritsari – Índia
- Ohn no khao swè – Mianmar
- Tacos – México
- Shawarma – Líbano
- Bánh mì – Vietnã
TasteAtlas
A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.
O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.
Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas
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Médicos retiram bebê da barriga da mãe para cirurgia de malformação da criança. Deu certo

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18 de abril de 2025
Uma verdadeira operação de esperança, feita antes mesmo do nascimento. Foi isso que médicos realizaram com a cirurgia no bebê Nathan, ainda dentro da barriga da mãe, para corrigir uma malformação grave na medula. O procedimento, que parece coisa de filme de ficção científica, aconteceu no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, e foi feito pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.
Tudo começou quando a operadora de caixa Tainá de Andrade, mãe de Nathan, recebeu um diagnóstico difícil ainda na gestação: seu bebê tinha mielomeningocele, uma má formação que afeta o fechamento da medula espinhal. Isso também causava a síndrome de Chiari tipo 2, que faz o cerebelo — parte do cérebro responsável pelo equilíbrio e pelos movimentos — descer para o canal da medula.
Com os riscos envolvidos, os médicos tomaram uma decisão ousada e cheia de técnica: realizar uma neurocirurgia fetal para corrigir o problema antes mesmo do nascimento, dando a Nathan uma chance muito maior de se desenvolver com qualidade de vida.
Como foi a cirurgia
A operação foi feita por uma equipe da Maternidade Escola da UFRJ, em parceria com os neurocirurgiões do Instituto do Cérebro. O procedimento exigiu uma preparação minuciosa e muito cuidado.
Durante a cirurgia, os obstetras abriram o abdômen de Tainá e expuseram o útero, que foi cuidadosamente retirado e mantido fora do corpo da mãe. Depois, fizeram um corte de 3,5 cm no útero para permitir o acesso ao bebê.
Com o feto parcialmente exposto, os neurocirurgiões reconstruíram as camadas que protegem a medula: membrana, músculo e pele. Essa reconstrução evita que o líquido da medula fique vazando, o que permite que o cerebelo retorne para o lugar certo.
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Futuro do bebê
O procedimento, apesar de extremamente delicado, foi um sucesso.
A cirurgia ajudou a impedir que o problema na medula piorasse e pode garantir que Nathan tenha uma vida mais independente no futuro.
Segundo a neurocirurgiã pediátrica Maria Anna Brandão, a cirurgia melhora a função motora e, com isso, a autoestima e a autonomia da criança.
“Você pode tirar ela de uma cadeira de rodas para que uma criança que fique em pé”, disse ao Fantástico.
Médicos fizeram a cirurgia na barriga da mãe, retiraram o útero e operaram o bebê com malformação na medula. Deu certo! – Foto: TV Globo/Reprodução
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