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Julgamento do golpe: por que as defesas apostaram…

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Julgamento do golpe: por que as defesas apostaram...

Matheus Leitão

Com exceção do advogado Celso Vilardi, de Jair Bolsonaro, todos os outros defensores do “núcleo crucial” da trama golpista tentaram salvar seus clientes, mas não derrubar a acusação de que houve uma tentativa de golpe.

O advogado de Alexandre Ramagem, Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, errou ao atribuir a Abin a segurnaça das urnas, tomou um pito da ministra Cármen Lúcia, mas não refutou a tentava de golpe em sua fala.

Demóstenes Torres, advogado do Almir Garnier, quis mostrar que o almirante manteve a mesma postura, em determinados momentos, que os outros comandantes das Forças Armadas – apontados como essenciais para a manutenção do estado democrático de direito.

O advogado Eumar Novacki, de Anderson Torres, também refutou questões pontais da acusação contra seu cliente, defendendo que o ex-ministro da Justiça participou de live sobre com Bolsonaro sobre as urnas, mas falando muito pouco – se limitando a ler nos quatro minutos finais um relatório de peritos federais. Nada sobre a tentativa de golpe em si.

O advogado Cezar Bittenourt, de Mauro Cid, não usou os quinze minutos, falou brevemente, destacando o que ele chama de “grandeza“ do seu cliente que está à serviço da Justiça.

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Os outros advogados dos envolvidos seguiram a mesma linha de que há falta de provas e falhas no processo, mostrando que, ao menos neste momento do recebimento da denúncia, as defesas adotaram a linha do cada um por si.

Isso é muito importante porque pode dar força declaratória aos ministros da primeira turma do STF nesta terça, 25, a tarde, quando os magistrados deverão, por unanimidade, aceitar a denúncia contra Bolsonaro, Ramagem, Torres, Garnier, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto.



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POLÍTICA

Guerra comercial: Brasileiros divididos sobre reaç…

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Guerra comercial: Brasileiros divididos sobre reaç...

José Casado

Os brasileiros, por enquanto, não acreditam que o tarifaço de Donald Trump sobre as importações dos Estados Unidos tenha um alto impacto na economia nacional. Somente 7% acham que haverá muito dano. É o que mostra pesquisa realizada da Atlas Intel com a Bloomberg com 4.569 entrevistas no país.

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(./VEJA)

As opiniões estão claramente divididas sobre como o país deve reagir. Quase metade (49,5%) acha que o governo deve retaliar  impondo tarifas mais altas e barreiras à entrada de produtos americanos no mercado brasileiro. Parte expressiva (44,9%) discorda. Não há consenso, também, sobre os prováveis efeitos colaterais da decisão econômica americana sobre a inflação brasileira (44,7% a 32,7%).

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(./VEJA)

Mexicanos, argentinos e colombianos interpretam de maneira diferente. Preveem graves danos às economias nacionais caso seus países sejam alcançados pela nova política comercial dos Estados Unidos. Os chilenos são um pouco mais otimistas, mas bem menos que os brasileiros.



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POLÍTICA

Quaest: Desaprovação do governo dispara e 56% dize…

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Quaest: Desaprovação do governo dispara e 56% dize...

Ricardo Chapola

Lula sempre se gabou de ter tino político e de ter construído fama de captar como poucos o sentimento popular. Foi assim que sobreviveu a crises políticas nos dois primeiros mandatos e era assim que, após bater Jair Bolsonaro nas urnas, imaginava tocar a atual administração à frente do Palácio do Planalto. Mesmo após anunciar uma guinada na comunicação do governo e fazer acenos ao eleitorado – a promessa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais é apenas o exemplo mais recente – a desaprovação do governo disparou e atingiu 56% em março. Termômetro para o ânimo do eleitorado a menos de dois anos para a próxima eleição presidencial, a economia piorou também para 56% dos brasileiros, o que equivale a 17 pontos porcentuais a mais do que em janeiro. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 2.

Na região Nordeste, reduto histórico do petista, a desaprovação ao governo cresce a passos largos. Eram 37% os que rejeitavam a administração do presidente em janeiro contra 46% agora. No Sul, onde o eleitorado se identifica predominantemente com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a desaprovação ao governo atingiu em março 60% ante apenas 37% dos que aprovam. Lula, que desde o início do terceiro mandato tenta se aproximar do segmento evangélico, tem o governo rejeitado por 67% dos entrevistados que se declaram desta religião – somente 29% deles aprovam sua administração.

Em um país cindido pela polarização, como era de se esperar, 92% dos entrevistados que disseram ter votado em Bolsonaro no segundo turno da corrida presidencial de 2022 desaprovam o governo. É sintomático, porém, que entre os eleitores do petista no turno suplementar a desaprovação tenha subido nove pontos porcentuais desde janeiro. A avaliação do governo Lula, informa a Genial/Quaest, é negativa para 41%. Outros 29% classificaram a gestão como regular e 27% como positiva. Para 53%, o terceiro mandato de Lula está pior do que os dois anteriores – alta de oito pontos porcentuais desde janeiro – enquanto somente 20% o consideram melhor do que as outras duas vezes em que o petista comandou o país. Em janeiro, eram 32%.

Pela primeira vez os eleitores entrevistados pela Quaest concluíram que o governo Lula está pior do que o do antecessor Jair Bolsonaro. São 43% os que o classificam desta maneira, enquanto 39% o consideram melhor e 15% igual. Para expressivos 81%, Lula deve fazer um governo diferente nos próximos dois anos. Completam a lista de más notícias para o governo a avaliação de que para 71% dos entrevistados o presidente não tem conseguido cumprir as promessas de campanha e a constatação de que 56% acham que o Brasil está indo na direção errada.

A carestia dos alimentos, preocupação primeira do Executivo para tentar recuperar a popularidade, e a busca por emprego também foram medidos no levantamento da Quaest. No primeiro caso, 88% dizem que o preço subiu no último mês, ao passo que 53% dizem que está mais difícil conseguir trabalho hoje do que um ano atrás. Para 81% dos entrevistados, o poder de compra dos brasileiros é menor do que há um ano, alta de 13 pontos porcentuais frente a dezembro de 2024.

A Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois percentuais, e o nível de confiança do levantamento é de 95%.



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POLÍTICA

CCJ do Senado analisa novo Código Eleitoral, com q…

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CCJ do Senado analisa novo Código Eleitoral, com q...

Nicholas Shores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar nesta quarta-feira o novo Código Eleitoral, que, no relatório de Marcelo Castro (MDB-PI), aparece com quase 900 artigos.

O projeto de lei complementar visa unificar e substituir:

  • o atual Código Eleitoral;
  • a Lei 6.091 de 1974, sobre o transporte gratuito de eleitores em zonas rurais;
  • a Lei da Inelegibilidade;
  • a Lei dos Partidos Políticos;
  • a Lei das Eleições; a
  • a Lei 9.709 de 1998, sobre plebiscito, referendo e iniciativa popular;
  • e a Lei 14.192 de 2021, sobre o combate à violência política contra a mulher.

Em um acordo político costurado no Senado, Castro incorporou a seu parecer trechos do projeto de lei que dilui prazos de punições da Lei da Ficha Limpa.

Um deles determina que nenhuma condenação de inelegibilidade poderá exceder oito anos de duração.

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Além disso, o senador emedebista também propõe a regulação da “auditoria informática eleitoral” dos códigos-fonte, softwares e dos sistemas eletrônicos de votação, apuração e totalização dos votos.

Segundo Castro, o tema ganhou a “maior relevância em face do recente debate político-institucional que envolveu a auditabilidade das urnas eletrônicas e a rejeição, em agosto de 2021, pela Câmara dos Deputados, da chamada ‘PEC do voto impresso’”.

O projeto estabelece como entidades fiscalizadoras:

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  • os partidos políticos, federações e coligações;
  • o Ministério Público;
  • o Congresso Nacional;
  • a Ordem dos Advogados do Brasil;
  • e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Também determina que os departamentos de tecnologia da informática de universidades e as entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, “com notória atuação e objeto estatutário relacionado à defesa da democracia, à fiscalização, à transparência eleitoral e da gestão pública, ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia” que quiserem atuar nessa fiscalização deverão se credenciar junto ao TSE.



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