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No Contexto: O que Trump disse sobre Cheney enfrentando um pelotão de fuzilamento | Notícias das Eleições de 2024 nos EUA

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Com interpretações generalizadas das observações de Trump, revisamos os seus comentários no seu contexto original. Então, o que ele disse – e o que ele provavelmente quis dizer?

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O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, chamou a ex-legisladora republicana dos EUA, Liz Cheney, de “falcão de guerra radical” e disse que ela deveria ver como é enfrentar armas “apontadas para seu rosto”.

Trump fez os comentários ao ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson, em um evento de campanha em 31 de outubro em Glendale, Arizona. Carlson perguntou a Trump se era “estranho” para ele ver Cheney, filha do ex-vice-presidente republicano Dick Cheney, fazendo campanha contra ele. Liz Cheney apoiou abertamente Kamala Harris, a candidata presidencial democrata, e seu pai também disse que votaria em Harris.

Com interpretações generalizadas das observações de Trump, revisamos os seus comentários no seu contexto original. Então, o que ele disse – e o que ele provavelmente quis dizer?

A resposta de Trump à pergunta de Carlson durou vários minutos e cobriu seus sentimentos em relação ao ex-presidente George W. Bush e Dick Cheney; o perdão de Lewis “Scooter” Libby, ex-assessor de Dick Cheney; e o Comitê Seleto da Câmara dos EUA que investigou o Ataque de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos EUA.

Os comentários de Trump sobre Liz Cheney e um pelotão de fuzilamento chamou a maior atenção do público.

Quando questionado sobre a campanha de Liz Cheney para Harris, Trump disse: “Bem, acho que isso machuca muito Kamala. Na verdade. Olha, (Cheney é) uma pessoa perturbada. A razão pela qual ela não gosta de mim é que ela queria ficar no Iraque.”

Trump abordou muitos outros tópicos e depois disse: “Não quero ir para a guerra. (Liz Cheney) queria ir, ela queria ficar na Síria. Eu tirei (as tropas). Ela queria ficar no Iraque. Eu os tirei. Quer dizer, se dependesse dela, estaríamos em 50 países diferentes. E você sabe, número um, é muito perigoso. Número dois, muitas pessoas morrem. E número três, quero dizer, é muito, muito caro.”

O candidato presidencial republicano Donald Trump participa de um bate-papo ao lado de Tucker Carlson no ‘Tucker Carlson Live on Tour’ na Desert Diamond Arena em Glendale, Arizona, em 31 de outubro de 2024 (Brendan McDermid/Reuters)

Mais tarde, Trump acrescentou: “Não culpo (Dick Cheney) por ter ficado com a filha, mas a filha dele é uma pessoa muito burra, muito burra. Ela é um falcão de guerra radical. Vamos colocá-la com um rifle ali parada com nove canos atirando nela, ok? Vamos ver como ela se sente sobre isso. Você sabe, quando as armas estão apontadas para o rosto dela.

Liz Cheney respondeu em 1º de novembro no X: “É assim que os ditadores destroem as nações livres. Eles ameaçam de morte aqueles que falam contra eles. Não podemos confiar o nosso país e a nossa liberdade a um homem mesquinho, vingativo, cruel e instável que quer ser um tirano.” Sua postagem incluía as hashtags #Womenwillnotbesilenced e #VoteKamala.

Algumas pessoas, incluindo o ex-candidato presidencial republicano e representante de Illinois Joe Walsh, um crítico de Trump, disseram que o ponto principal de Trump era sobre a posição de Liz Cheney em relação à guerra.

A campanha de Trump defendeu seus comentários, publicando várias declarações:

  • A porta-voz da campanha, Karoline Leavitt, escreveu em 1º de novembro no X: “Para todos os repórteres de FAKE NEWS que interpretaram as palavras do presidente Trump fora do contexto: o presidente Trump estava explicando CLARAMENTE que fomentadores de guerra como Liz Cheney são muito rápidos para iniciar guerras e enviar outros americanos para combatê-las, em vez de do que entrar em combate sozinhos.
  • Numa declaração à imprensa de 1 de Novembro, a campanha de Trump escreveu: “A imprensa tem coberto vergonhosamente estas observações, dizendo que o Presidente Trump sugeriu que Liz Cheney deveria ser colocada à frente de um ‘pelotão de fuzilamento’. Esses repórteres são maliciosos ou burros? O presidente Trump estava descrevendo claramente uma zona de combate”.
  • Em outra declaração à imprensa de 1º de novembro, a campanha escreveu: “Em nenhum lugar o presidente Trump sugeriu que War Hawk Liz Cheney fosse colocada na frente de um ‘pelotão de fuzilamento’, fosse ‘executada’ ou ‘fuzilada’ – ele estava defendendo o ponto que os War Hawks são rápidos em iniciar intermináveis ​​guerras estrangeiras e enviar outros americanos para lutar, sem levar em conta o custo humano.”

Em 2002, Dick Cheney defendeu a administração de George W. Bush a favor de uma acção militar preventiva contra o Iraque com base em alegações sobre armas de destruição maciça. Em 2007 o Institute for Defense Analyses um ramo de pesquisa sem fins lucrativos do Comando das Forças Conjuntas do Pentágono concluiu uma avaliação da lógica da administração Bush, baseando as suas conclusões em mais de meio milhão de documentos iraquianos capturados. Esse estudo “não encontrou nenhuma ‘prova incontestável’ (ou seja, ligação direta) entre o Iraque de Saddam e a Al-Qaeda”.

Quando Liz Cheney representou Wyoming como republicana no Congresso, ela apoiou a agenda legislativa de Trump enquanto ele era presidente, mas rompeu com ele após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Ela rejeitou as falsas alegações de Trump de uma eleição fraudulenta em 2020 e o culpou por incitar o motim no Capitólio.

Cheney serviu no Comitê selecionado da Câmara dos EUA em 6 de janeiro que realizou audiências públicas sobre o motim. Ela perdeu a candidatura à reeleição em 2022.



Leia Mais: Aljazeera

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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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Médicos brasileiros fizeram a cirurgia na barriga da mãe. Retiraram o útero e operaram o bebê que iria nascer com malformação na medula. - Foto: TV Globo/Reprodução

Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.

Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.

“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.

Como funciona

As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.

A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.

A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.

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Reaprender a caminhar

As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.

“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.

Osteointegração no Brasil

Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.

No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!

A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.

Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.

O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar

Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:



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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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O brasileiro Jedimar de Oliveira, de 37 anos, do RS, é o primeiro a receber este implante de próteses nas duas pernas amputadas, e volta a andar após oito meses.- Foto: @j3dmar

Monique de Carvalho

18 / 04 / 2025 às 09 : 56

A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas

Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!

O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.

Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!

As campeãs do sabor

O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.

O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.

Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!

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Coxinha brasileira representa no ranking

O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.

A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!

Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas

  • Karantika – Argélia
  • Guotie – China
  • Siomay – Indonésia
  • Quesabirria – México
  • Parotta – Índia
  • Kulcha de Amritsari – Índia
  • Ohn no khao swè – Mianmar
  • Tacos – México
  • Shawarma – Líbano
  • Bánh mì – Vietnã

TasteAtlas

A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.

O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.

Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria - Foto: TesteAtlas

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China - Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia - Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México - Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia - Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas



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Médicos retiram bebê da barriga da mãe para cirurgia de malformação da criança. Deu certo

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A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. - Foto: TesteAtlas

Uma verdadeira operação de esperança, feita antes mesmo do nascimento. Foi isso que médicos realizaram com a cirurgia no bebê Nathan, ainda dentro da barriga da mãe, para corrigir uma malformação grave na medula. O procedimento, que parece coisa de filme de ficção científica, aconteceu no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, e foi feito pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.

Tudo começou quando a operadora de caixa Tainá de Andrade, mãe de Nathan, recebeu um diagnóstico difícil ainda na gestação: seu bebê tinha mielomeningocele, uma má formação que afeta o fechamento da medula espinhal. Isso também causava a síndrome de Chiari tipo 2, que faz o cerebelo — parte do cérebro responsável pelo equilíbrio e pelos movimentos — descer para o canal da medula.

Com os riscos envolvidos, os médicos tomaram uma decisão ousada e cheia de técnica: realizar uma neurocirurgia fetal para corrigir o problema antes mesmo do nascimento, dando a Nathan uma chance muito maior de se desenvolver com qualidade de vida.

Como foi a cirurgia

A operação foi feita por uma equipe da Maternidade Escola da UFRJ, em parceria com os neurocirurgiões do Instituto do Cérebro. O procedimento exigiu uma preparação minuciosa e muito cuidado.

Durante a cirurgia, os obstetras abriram o abdômen de Tainá e expuseram o útero, que foi cuidadosamente retirado e mantido fora do corpo da mãe. Depois, fizeram um corte de 3,5 cm no útero para permitir o acesso ao bebê.

Com o feto parcialmente exposto, os neurocirurgiões reconstruíram as camadas que protegem a medula: membrana, músculo e pele. Essa reconstrução evita que o líquido da medula fique vazando, o que permite que o cerebelo retorne para o lugar certo.

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Futuro do bebê

O procedimento, apesar de extremamente delicado, foi um sucesso.

A cirurgia ajudou a impedir que o problema na medula piorasse e pode garantir que Nathan tenha uma vida mais independente no futuro.

Segundo a neurocirurgiã pediátrica Maria Anna Brandão, a cirurgia melhora a função motora e, com isso, a autoestima e a autonomia da criança.

“Você pode tirar ela de uma cadeira de rodas para que uma criança que fique em pé”, disse ao Fantástico.

Médicos fizeram a cirurgia retirando útero de gestante para operar bebê com malformação e que ainda não nasceu — Foto: TV Globo/Reprodução Médicos fizeram a cirurgia na barriga da mãe, retiraram o útero e operaram o bebê com malformação na medula. Deu certo! – Foto: TV Globo/Reprodução



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