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O líder supremo do Irã diz que os militares deveriam decidir como responder ao ataque israelense | Irã

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Patrick Wintour Diplomatic editor

Oficiais militares iranianos deveriam decidir como responder ao ataque israelense de sexta-feira à noite ao Irã, mas o evento não deveria ser minimizado nem exagerado, disse no domingo o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em sua primeira resposta ao ataque.

Um debate foi iniciado dentro Irã sobre se o ataque israelita, mais limitado do que alguns previram, justifica uma resposta militar e se o país será visto como fraco se não fizer nada.

“O mal cometido pelo regime sionista (Israel) há duas noites não deve ser subestimado nem exagerado”, disse Khamenei.

Khamenei disse que o poder do Irão deve ser demonstrado a Israel, acrescentando: “Cabe às autoridades determinar como transmitir o poder e a vontade do povo iraniano ao regime israelita e tomar medidas que sirvam os interesses desta nação e país. ”

As suas observações sugerem que não existe uma resposta militar imediata planeada, enquanto o Irão pondera as suas opções.

Teerã minimizou no sábado o ataque aéreo noturno de Israel contra alvos militares iranianos, dizendo que causou danos limitados, e o O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu a suspensão da escalada entre receios de uma guerra total no Médio Oriente.

De acordo com autoridades anônimas citado no New York Times, O ataque de Israel destruiu sistemas de defesa aérea criados para proteger várias refinarias críticas de petróleo e petroquímicas e um grande campo de gás. De acordo com o relatório, as defesas aéreas atacadas incluíram as do complexo petroquímico de Bandar Imam Khomeini e o porto vizinho de Bandar Imam Khomeini.

Na sua primeira resposta, o presidente eleito do Irão, Masoud Pezeshkian, lamentou a perda de quatro soldados iranianos mortos no ataque israelita. Num comunicado, acrescentou: “Os inimigos do Irão devem saber que estas pessoas corajosas estão destemidamente em defesa da sua terra e responderão a qualquer estupidez com tato e inteligência”.

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e actual conselheiro estratégico do governo, Javad Zarif, também não fez qualquer ameaça directa de retaliação, dizendo, em vez disso, numa longa declaração: “O Ocidente deveria afastar-se do seu paradigma ultrapassado e perigoso. Deve condenar os recentes actos de agressão de Israel e juntar-se ao Irão nos esforços para acabar com o apartheid, o genocídio e a violência na Palestina e em Gaza, e no Líbano. É essencial reconhecer a determinação confiante do Irão em prol da paz; esta oportunidade única não deve ser desperdiçada.”

A missão do Irão junto da ONU em Nova Iorque, frequentemente utilizada como meio de comunicação de mensagens mediáticas ao Ocidente, acusou os EUA de serem cúmplices no ataque desde que aviões de guerra israelitas atacaram o Irão a partir do espaço aéreo iraquiano: “O espaço aéreo iraquiano está sob ocupação, comando e controle dos militares dos EUA. Conclusão: a cumplicidade dos EUA neste crime é certa.”

A missão também escreveu ao conselho de segurança da ONU para acusar Israel de violação da soberania iraniana.

Abbas Araghchi, ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, acrescentou: “Parece que a verdade foi completamente provada: sem a América, Israel não tem necessariamente qualquer poder na região, não apenas na operação que realizou contra o Irão, mas em todas as operações que realizou. fez em Gaza, no Líbano e em outros lugares, acreditamos que a América foi cúmplice em todos estes casos.”

Ele destacou a reação dos países da região ao ataque israelense. “Desde ontem (sábado) até agora, recebemos regularmente mensagens de diferentes países, as declarações que emitiram, o nível de condenação de diferentes países tanto da região. É realmente notável que tenha acontecido a este nível internacional.”

O Irão tem de pesar os prováveis ​​danos diplomáticos na melhoria das relações com os seus parceiros árabes decorrentes da montagem de um novo ataque, o impacto na economia em dificuldades do país e a probabilidade de um novo ataque israelita causar consideravelmente mais danos do que o exercício de abrandamento de sexta-feira.

O apoio público à dispendiosa política externa do Irão é frágil, mostra a última sondagem realizada pelo Instituto do Médio Oriente.



Leia Mais: The Guardian

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Método inspirador de professora incentiva alunos com deficiência a lerem com prazer; vídeo

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No estudo, publicado na revista científica Icarus, o cientista brasileiro Rafael Ribeiro de Sousa, em colaboração com cientistas dos EUA e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas. - Foto: Unesp

Com o quadro repleto de palavras e doces ao lado delas, essa professora de Goiás criou um método de leitura inspirador para incentivar alunos com deficiência: quem lê corretamente a palavra indicada ganha o doce correspondente. Eles aprendem e se divertem ao mesmo tempo.

A cena, compartilhada pela psicopedagoga Gisele, de Goiás, já foi vista por mais de 200 mil pessoas, desde que foi postada, em fevereiro. O método criativo e com muito afeto é simples e deu super certo.

“Escolhe uma palavra pra você ler”, pede ela a um dos alunos da turma. “C-O-P-O”, responde o garoto. Com a resposta certa, ele pega o doce colado ao lado da palavra, no quadro, e sai feliz da vida. Esse é o poder do conhecimento, né?

Incentivar a leitura

Segundo a professora e psicopedagoga, o método não é sobre doces, é algo maior.

“A proposta dessa atividade é incentivar o gosto pela leitura. Os alunos leem e ganham um brinde. Eles amam essas atividades”, disse.

E o resultado é incrível. Todos que foram ao quadro conseguiram acertar as respectivas palavras. Um dos mais animados era Lucas, que queria acertar tudo! Depois de acertar uma delas, o jovem chegou até a fazer uma dancinha. O conhecimento abre portas!

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Atividade para Páscoa

Para esta Páscoa, Gisele preparou uma aula especial para os estudantes.

No quadro ela projetou várias imagens tradicionais da data como a uva, o pão, o sino e a cruz.

Os jovens tinham que pegar, em uma mesa em frente ao quadro, as palavras escritas em um papel e colá-las no quadro.

“André, procure onde está a palavra pão e cola lá no quadro”, pede a professora.

Quando André acerta, ela comemora. “Isso, parabéns Dedé!”.

Inclusão de verdade

Para os seguidores da professora, isso é inclusão de verdade.

“Se todas as escolas fizessem a inclusão de verdade as crianças com necessidade especiais teriam oportunidade na vida”, disse uma seguidora da professora.

Outro destacou o significado do trabalho de Gisele:

“Trabalhar com essas pessoas tem que ter muito amor e carinho, eles são pessoas maravilhosas.”

Veja a professora e seu método de leitura para alunos com deficiência:



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Cientista brasileiro pode ter descoberto nono planeta do sistema solar

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A professora Gisele, de Goiás, criou um método incrível para incentivar a leitura de alunos com deficiência. Quem acerta ganha um doce. - Foto: @cantinhodainclusao/Instagram

Uma pesquisa conduzida por um cientista brasileiro reacendeu a esperança de confirmar a existência do misterioso nono planeta. Rafael Ribeiro de Sousa, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Guaratinguetá, utilizou simulações que reproduziram a história do Sistema Solar ao longo de 4,5 bilhões de anos para a descoberta.

Com isso, a equipe chegou ao resultado de que a presença do Planeta 9 faz sentido e ajuda a explicar a forma e o comportamento das regiões onde nascem os cometas. “Descobrimos que houve um match, uma coincidência. Nossas simulações foram consistentes com as observações das órbitas dos cometas”, disse ele em entrevista à Universidade.

No estudo, publicado na revista científica Icarus, Rafael, em colaboração com cientistas dos Estados Unidos e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas.

Enigma do 9

A ideia de um nono planeta surgiu ainda no século 19. Na época, astrônomos queriam entender perturbações nas órbitas de Urano e Netuno.

Com a descoberta de Plutão em 1930, cientistas acharam que o mistério havia sido resolvido. Mas, logo ficou claro que o planeta era pequeno demais para causar grande influência gravitacional.

Desde então, os cientistas voltaram a pensar na existência de um planeta muito maior, localizado em uma órbita de 600 vezes mais distante do que a Terra em relação ao Sol.

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A novidade

A pesquisa da Unesp focou no comportamento dos cometas que saem da região do Cinturão de Kuiper e da Nuvem de Oort.

Ao simular o Sistema Solar com a presença do Planeta 9, Rafael observou como o astro afetaria as órbitas dos cometas.

O modelo bateu com a realidade: as simulações produziram com precisão a órbita de quatro cometas reais, todas com mais de 10 km de diâmetro e trajetória definidas.

Quase lá

O Planeta 9, segundo estudos, seria escuro, gelado e bem distante. O fato dele refletir pouca luz acaba o tornando invisível aos telescópios atuais.

A notícia boa é que a simulação indicou características mais específicas, como a massa (7,5 vezes a da Terra) e a região exata onde ele pode estar.

O próximo passo é estudar os cometas de longo período, que levam milhares de anos para completar uma volta ao Sol.

Um grande aliado na busca vai ser o novo Observatório Vera Rubin, no Chile.

O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. - Foto: Unesp O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. – Foto: Unesp



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Paul Watson: Interpol suspende Alerta Vermelho contra ativista de baleias após pressão

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O empresário Tonny Robbins, dos EUA, lançou um desafio mundial para doar 100 bilhões de refeições para quem sente fome. Já conseguiu 30 bilhões. Veja como. - Foto:100billionmeals.org

Após intensa luta, o ativista Paul Watson teve o Alerta Vermelho, emitido pelo Japão, suspenso da lista da Interpol. Sim, ele está livre! Essa é uma vitória do meio-ambiente e em defesa das baleias, que ele tenta proteger há anos.

Paul é fundador da organização Sea Shepherd, reconhecida mundialmente por lutar pela preservação dos oceanos e da vida marinha. A decisão da Interpol foi publicada no dia 8 de abril e representa uma reviravolta. Até pouco tempo, Paul estava preso na Groenlândia e ameaçava ser extraditado.

Com a suspensão do alerta, o ativista volta a ter liberdade de circulação e já tem palestra confirmada na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos, em junho, na França. “A suspensão é uma mensagem clara: a justiça internacional não deve ser usada como ferramenta política contra defensores do meio ambiente”, disse Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil.

Liberdade chegou

Após a emissão do mandado japonês, Watson foi preso em julho do ano passado. Aqui no Brasil, artistas fizeram campanha pela libertação de Watson, como mostrou o Só Notícia Boa.

Em dezembro, depois de cinco meses preso, foi libertado quando a Dinamarca recusou a extradição ao apontar falhas no pedido dos asiáticos. A suspensão do Alerta não foi à toa.

A Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol apontou várias Inconsciências, entre elas a desproporcionalidade das acusações e o risco à integridade física de Paul. A decisão também reconheceu que o caso tem contornos políticos, o que contraria as regras da Instituição internacional.

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Mobilização internacional

A campanha pela libertação de Paul Watson contou com grande participação da Sea Shepherd Brasil e ganhou força nas redes sociais e imprensa.

Na época, o Palácio do Planalto se envolveu e o presidente Lula (PT) enviou uma carta oficial à primeira-ministra da Dinamarca pedindo que a extradição fosse negada.

A resposta do governo dinamarquês veio. Paul foi libertado pouco antes da audiência final que decidiria o destino dele.

Símbolo da luta

Paul não é apenas um ativista. O homem já se tornou um símbolo quando se trata da defesa do meio-ambiente.

Fundador da Sea, o canadense se tornou referência na luta contra a caça ilegal de baleias e outras práticas que ameaçam os ecossistemas marinhos.

Justiça feita!

Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia. - Foto: Sea Shepherd Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia e libertado em dezembro do ano passado, mas estava na lista da Interpol. – Foto: Sea Shepherd



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